segunda-feira, 29 de abril de 2013

HRT quer termoelétrica na Bacia do Solimões

A petroleira brasileira HRT parte para nova tentativa para aproveitar a riqueza natural da região Solimões (Amazonas) - Após ver frustrada a expectativa de encontrar petróleo nos 21 blocos adquiridos na Bacia do Solimões, na Amazônia, onde achou só gás natural, a brasileira HRT parte para nova tentativa para aproveitar a riqueza natural da região. "Se não dá para ir à montanha, vamos trazer a montanha", disse o presidente da HRT, Marcio Rocha Mello. "Nosso plano é aproveitar as características do gás natural, que é seco, mais limpo que o normal, para construir uma termoelétrica fazer a ligação com os troncos de distribuição de energia da região", afirmou. Segundo ele, o projeto está pronto. "Estamos fazendo apresentações e colhendo bons retornos." Orçado em R$ 3,6 bilhões, terá capacidade de atender toda a população da região. "É coisa de 1 milhão de mega-watts, dá para fazer uma revolução no Norte do País", afirmou. O fato de não encontrar petróleo na área foi um dos principais fatores que levaram as ações da HRT a uma desvalorização de quase 90% na comparação com o pico do valor alcançado em 2011. Como havia pouca perspectiva de aproveitamento de uma reserva de gás sem uma rede de gasodutos para distribuição aos centros consumidores, a atratividade do investimento despencou. Mello também está na expectativa de encontrar petróleo na costa da Namíbia, onde a empresa adquiriu 12 blocos de exploração. Ele participou no fim de semana do 12.° Fórum de Comandatuba - um dos principais encontros empresariais do País, no resort Transamérica Ilha de Comandatuba, em Una (BA) -, mas deixou o evento para acompanhar, da sede da HRT, no Rio, informações sobre a conclusão da perfuração do primeiro campo no país africano,a 4,6 mil metros de profundidade. "Provavelmente hoje (ontem) à noite vamos ter informações desse primeiro campo e estou otimista", disse. "Mesmo que não encontremos petróleo ali, vamos achar nos outros três campos nos quais estamos trabalhando." Ele afirmou ter relatórios apontando que a chance de encontrar petróleo para produção comercial em um desses campos é de entre 25% e 35%. "Como estamos trabalhando em quatro campos, temos tudo para ter sucesso nessa etapa." Fonte: Estadão

Participação feminina na Petrobras cresce 119%

A Petrobras recebeu o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça, na quinta-feira (25) em Brasília. O Selo é concedido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, do Governo Federal, com a chancela da ONU Mulheres e Organização Internacional do Trabalho (OIT). Desde 2003, a mão-de-obra feminina na companhia cresceu 119% e hoje representa 15,6% do efetivo total da Petrobras. Em nível gerencial, as mulheres já ocupam mais de mil cargos de liderança. A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), tem como objetivo eliminar discriminações de gênero e raça na contratação e ascensão de profissionais nas organizações públicas e privadas e inclui, a partir desta edição, a dimensão racial nas relações de trabalho. A assessora da Petrobras, Lázara Moreira dos Santos, foi quem recebeu o Selo em nome da presidente da companhia, Graça Foster. O gerente executivo de Responsabilidade Social da Petrobras, Armando Tripodi, também presente, reforçou o compromisso de estimular, respeitar e renovar ações em prol da diversidade humana. “O programa é um instrumento importante para desenvolvermos e aperfeiçoarmos os projetos dentro da companhia. Através dele podemos criar metas, planos de ações e diretrizes no sentido de utilizar políticas de valorização da mulher. Ganhar o Selo pela quarta vez é um grande motivador, uma conquista”, ressaltou Armando Tripodi. A cerimônia contou com as presenças da ministra Eleonora Menicucci (SPM), da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil), da ministra Luiza Bairros (Seppir), e de membros dos comitês das 57 empresas que conquistaram o selo. Evolução do crescimento das mulheres na companhia A distribuição de mulheres e homens empregados na Petrobras também confirma a crescente participação feminina na empresa. Do total de mulheres empregadas, 64% têm entre um e nove anos na empresa. O perfil de crescimento da participação feminina foi percebido em todas as carreiras na companhia, incluindo aquelas que a formação tem sido historicamente de predomínio masculino com as carreiras relacionadas às engenharias. Em 2003, por exemplo, para 28% de engenheiras de meio ambiente, a Petrobras tinha 72% de engenheiros. Hoje, a composição é de 37% de engenheiras e 63% de engenheiros. A elevação da participação feminina também pode ser notada entre as engenheiras de produção, de 14% em 2003 para 29% em 2012. Na área de geologia, a participação das mulheres passou de 14% para 23% no mesmo período. Em 2013, já são 9.678 mulheres em quase todos os setores da companhia. Resultados na Petrobras Além do aumento da participação de mulheres no quadro de funcionários da Petrobras, o Selo reconhece o resultado de várias ações implementadas ao longo das participações da Companhia no programa, lançado em 2006. Destacam-se a implantação de salas de apoio à amamentação, adaptação de uniformes da Petrobras à ergometria feminina, a instituição da licença maternidade de 120 dias, o reconhecimento de casais parceiros de mesmo sexo na Assistência Multidisciplinar de Saúde da Petrobras, e a realização de Fórum e de Censo de Diversidade, além de cursos de formação continuada na universidade corporativa com conteúdos de gênero e diversidade. Fonte: Agência Petrobras

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Itaipu e Embrapa investirão em tecnologias para biogás e biofertilizantes

A partir desta semana, uma parceria firmada entre a Itaipu Binacional e a Embrapa promoverá o desenvolvimento de pesquisas e ações que aumentarão a importância do biogás como fonte alternativa de energia e renda para agricultores brasileiros - elevando-o ao mesmo patamar do etanol. O convênio foi assinado pelo presidente da Embrapa, Maurício Lopes, e pelo diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, durante a cerimônia dos 40 anos da Embrapa, na quarta-feira (24), em Brasília. “É um sonho para a Itaipu colaborar com essa iniciativa, que vai ajudar o agricultor e todo o país a reduzir a emissão de gases”, disse Jorge Samek. O evento teve a presença da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, representante da presidente Dilma Rousseff na solenidade, do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade; o ministro da Ciência Tecnologia, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp; o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. Com o nome Rede Biogásfert, a parceria que inclui ainda os biofertilizantes prevê várias linhas de pesquisa para desenvolvimento de gasodutos, biodigestores, filtragem, hidrogênio e aplicação de energias térmica, elétrica e automobilística, entre outras. O projeto “Tecnologias para a produção e uso de biogás e fertilizantes a partir do tratamento de dejetos de animais no âmbito do Plano ABC [Programa Agricultura de Baixo Carbono]” prevê investimentos da ordem de R$ 7,5 milhões. Metade do valor será repassado pela Itaipu e os 50% restantes pela Embrapa. A Rede envolverá 14 unidades descentralizadas da Embrapa - Suínos e Aves, Arroz e Feijão, Solos, Agroenergia, Gado de leite, Agrobiologia, Pecuária Sudeste, Instrumentação Agropecuária, Agrossilvipastoril, Florestas, Milho e Sorgo, Agropecuária Oeste e Secretaria de Relações Internacionais. Em Itaipu, as pesquisas terão a infraestrutura do Parque Tecnológico Itaipu e do Centro Internacional de Energias Renováveis - Biogás (CIBiogás-ER). A coordenação é da Assessoria de Energias Renováveis de Itaipu. “Com esse projeto, a Embrapa entende o biogás como um produto energético da relevância do etanol, e não apenas como um subproduto”, afirmou Cícero Bley Júnior, assessor de Energias Renováveis de Itaipu. “E também estabelecemos um contato definitivo com os setores de energia”. Fonte: Revista TN Petróleo

Petróleo e petroquímica são mais de 60% do PIB da Bahia

A Petrobras vê com bons olhos a retomada da produção baiana, uma vez que o petróleo local tem alto valor agregado, sendo excelente para o refino. Outro mercado que deve voltar a ganhar fôlego é a produção de gás. Isso porque a redução da atividade industrial, no último ano, provocou a queda do setor, uma vez que não existe um sistema de estocagem. Com a previsão de chegada de quase 550 empresas na Bahia, a tendência é que a demanda volte a subir, exigindo carga máxima de produção. “Hoje produzimos mais do que o consumo”, destaca Paulo Roberto Guimarães, superintendente de Desenvolvimento Econômico da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia. Se o desenvolvimento do parque industrial beneficiará o setor de petróleo e gás, uma nova licitação pode auxiliar ainda mais a produção. Em outubro, o governo realiza o primeiro leilão específico para exploração de gás e óleo não convencional. O mesmo que fez os Estados Unidos se tornarem independentes do gás estrangeiro. “Estamos na expectativa pelo leilão do fim do ano, que deve liberar reservas que prometem uma grande produção de gás não convencional, uma fonte de energia e de matéria-prima promissora”, salientou Guimarães. Simultaneamente, o setor receberá no fim do ano o estaleiro da Enseada do Paraguaçu, que já tem US$ 6 bilhões de encomendas e tem atraído uma série de empresas para o seu entorno. Já estão sendo desenvolvidos dois distritos industriais na região. O espaço, além de trabalhar para a indústria petrolífera baiana, também poderá atender demandas nacionais. O estaleiro deve receber máquinas de exploração do pré-sal para manutenção. Hoje, o petróleo e a petroquímica representam dois terço do PIB da Bahia. Além da recuperação do setor de petróleo e gás, a Bahia tem procurado atrair uma série de empresas de outros ramos. O secretário James Correia chegou no seminário logo após participar de um evento do setor automobilístico em São Paulo. “Vamos sair da produção de 250 mil veículos para 600 mil veículos até 2015. A indústria automobilística deve representar 12% a 14% do PIB baiano”, comentou. Com um misto de rivalidade regional e também político, o secretário fez questão de comparar o desempenho da Bahia com Pernambuco. “Saem da Bahia 24 milhões de toneladas de carga, que é o dobro de Pernambuco. Em 2015, devemos liberar 110 milhões de toneladas”, enfatizou. Para acompanhar este crescimento da economia, o governo promete melhorar a infraestrutura regional. Ampliação das rodovias, melhoria das ferrovias por meio do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), ampliação e modernização dos portos e aeroportos também estão em pauta. Além disso, uma melhoria na mobilidade de cargas dentro de Salvador, com a criação da Via Expressa e da ponte que liga a capital a Itaparica. “Vamos investir cerca de US$ 10 bilhões em infraestrutura”, afirmou Guimarães. Fonte: Revista Tn Petróleo

BP faz descoberta de petróleo em águas profundas da Bacia de Campos

A petroleira britânica BP reportou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a descoberta de petróleo em águas profundas da Bacia de Campos. O hidrocarboneto foi encontrado durante a primeira perfuração da companhia no bloco C-M-471, que faz parte da concessão do BM-C-34. O poço pioneiro é o 1-BP-8D-RJS, em lâmina d’água de 2.416,5 metros. Há cerca de um mês, a petroleira havia anunciado a possibilidade de comercialidade da descoberta feita no poço Itaipu-1A, no pré-sal da Bacia de Campos. O fluxo de óleo chegou a 5,6 mil barris/dia de petróleo. Em comunicado divulgado na época, a BP informou que os resultados dos testes geraram dados de boa conectividade entre as reservas. O Itaipu-1A fica no bloco BM-C-32, operado pela companhia britânica (40%). A Anadarko possui outros 33% e a Maersk, 26,7%. A Petrobras também comunicou à ANP nova descoberta de petróleo no campo de Albacora, na Bacia de Campos. O hidrocarboneto foi encontrado durante a perfuração do poço 3-BRSA-1123-RJS, em lâmina d’água de 542 metros. Fonte: Valor Online

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Rosneft avalia que HRT vive momento crítico

Um ano e meio depois investir US$ 1 bilhão no país para adquirir 45% da HRT O&G, petrolífera nacional que explora concessões na Amazônia, a companhia russa TNK-BP, adquirida pela Rosneft, se depara com um momento importante no Brasil. Até julho serão conhecidos os projetos que a HRT e a Petrobras, que já produz óleo e gás na região, estudam em conjunto para viabilizar as reservas de gás natural que tem na bacia do Solimões. Elas estão perto do campo de Juruá, da estatal, a 50 km de Urucu, onde começa o gasoduto da estatal até Manaus. Não por acaso, o vice-presidente sênior de exploração da TNK-BP, Chris Einchcomb, diz que o momento é crítico para o projeto amazônico da companhia. Não só para mostrar resultados para a Rosneft, que ainda precisa se familiarizar com a operação no Brasil, como também porque avalia que é o momento de definir investimentos. Os estudos em curso vão mostrar o porte dos projetos que poderão ser levados adiante e, também, se a HRT e a Petrobras serão parceiras ou não, explicou Einchcomb, um britânico que vem com regularidade ao Brasil mas tem sua base em Moscou. Até o momento, a HRT descobriu reservas certificadas de 1 trilhão de pés cúbicos (TCFs) de gás na Amazônia mas o executivo diz que há potencial para mais descobertas que poderão justificar investimentos para suprir energia para o sistema interligado nacional (SIN). Estão em análise diversas possibilidades de monetização desse gás, entre elas o uso em mini-plantas de geração elétrica, o insumo para produção de diesel ("gas to liquid") e ainda a transformação em gás natural liquefeito (GNL), o qual pode ser transportado até os centros de consumo por meio de rios. "É um momento crítico para o projeto por várias razões. Encontramos gás de qualidades, os poços são produtivos e têm fluxos elevados. Acredito que existem soluções tecnológicas disponíveis e precisamos esperar", disse Eichmcomb. Os estudos vão mostrar as sinergias com a infraestrutura da Petrobras e só então as duas empresas decidirão se vão seguir juntas ou separadas. Disso vai depender a escala dos projetos e os investimentos da HRT e da Rosneft no país nos próximos anos. "Em termos de investimentos, vai depender da escala dos projetos e se vão ser feitos em parceria. Se ficarmos juntos, a escala será maior", disse, explicando que se a Petrobras ficar, um acordo pode ser assinado até o fim deste ano. Questionado sobre as pressões de acionistas da companhia sobre o fundador Marcio Mello, a quem culpam pelo fraco resultado exploratório da HRT, Eichmcomb não vê assim. Primeiro, lembra que é sócio da empresa, que tem blocos na Amazônia sem ligação com a que explora na Namíbia. E diz que a HRT foi fundamental para a entrada da russa no Brasil. E aponta que o sucesso exploratório foi de 60% a 70%, com o prazo para perfurações de poços caindo de 150 para 60 dias com a tecnologia trazida pelos sócios. Ocorre que, diz ele, não foram encontrados reservatórios de óleo capazes de justificar uma exploração comercial, o que levou aos estudos para comercializar as descobertas de gás, cujo mercado tem dinâmica diferente do petróleo. Só quando souber a escala do projeto da Amazônia será possível dizer quanto a Rosneft ainda vai investir no país. Junto com o Golfo do México e África, Eichmcomb afirma que o Brasil é uma das cinco prioridades de investimento no mundo para qualquer grande companhia do setor. O executivo explicou que a companhia não vai participar da 11ª Rodada da Agência Nacional do Petróleo (ANP) porque não houve tempo hábil para as autorizações devido ao processo em curso de integração da TNK-BP coma Rosneft. A fusão é resultado de uma operação de US$ 56 bilhões incluindo ações. Einchcomb acha provável a participação da Rosneft no leilão de áreas no pré-sal, que serão oferecidas no formato de partilha da produção. A companhia explora o Ártico nesse modelo nos projetos Sakhalin I, II e III junto com Exxon e Shell. Além do Brasil a empresa opera na Venezuela, Vietnã, Estados Unidos, Canadá e Noruega. Fonte: Valor Econômico/ Revista Tn Petróleo

terça-feira, 23 de abril de 2013

Empresa inicia prospecção de petróleo, gás e potássio no Baixo Amazonas e oeste paraense

A empresa Georadar inicia no próximo dia 20 a primeira ação de prospecção na bacia do rio Amazonas localizada em território paraense na busca por vestígios de jazidas de petróleo e gás. O grupo, de capital nacional com aporte de fundos de pensão internacionais, é prestador de serviços da Petrobrás e detém a mais avançada tecnologia em sísmica terrestre no mundo. O trabalho vai capturar registros em duas dimensões do subsolo feitos em duas regiões do estado. Na primeira, na região oeste, as prospecções acontecerão nos municípios em Belterra, Mojuí dos Campos e Santarém. A segunda etapa, que iniciará no segundo semestre e vai até o dia 30 de dezembro, compreende os municípios de Monte Alegre, Prainha e Almeirim, a leste do Rio Amazonas. O contrato de prospecção está orçado em R$ 80 milhões e prevê a geração de imagens por meio de ressonância sonora do subsolo que serão avaliadas posteriormente por técnicos da Petrobrás, indicando ou não a viabilidade da exploração comercial das jazidas, das quais há muito tempo já se tem indícios. No último dia 9, uma equipe da empresa, chefiada pelo presidente Luiz Nagata, apresentou o projeto ao Governo do Estado. Primeiramente em uma reunião no Centro Integrado de Governo (CIG), em Belém, para o secretário especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Indústria, Sidney Rosa, e para a secretária adjunta da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), Maria Amélia Enríquez, e sua equipe técnica. Posteriormente, no mesmo dia, o grupo foi até Santarém onde apresentou o projeto para uma comitiva de prefeitos, membros do governo e da sociedade civil. Entre os benefícios diretos à população do Pará com a investigação dessas jazidas, está previsto o investimento de R$ 8,5 milhões em contratação de mão de obra local e serviços especializados, além de indenizações. “Nós não entramos em nenhum território sem termos todas as licenças, sem o conhecimento dos proprietários das áreas e sem comunicar as autoridades locais. Depois de entrar e executar o serviço, o solo e a cobertura vegetal são recompostos”, informou o presidente da empresa. A secretária Maria Amélia Enríquez ressaltou a importância do projeto para o futuro do estado e frisou a necessidade de qualquer ação de exploração mineral deixar investimentos e benefícios para a população local. “Nós inauguramos uma nova etapa em relação à exploração mineral com a implantação da taxa de mineração, que não se aplica ao projeto em específico, mas que determina a vontade deste governo em assegurar que a população seja diretamente beneficiada com a exploração dos nossos recursos naturais”, disse ela. Os executivos ressaltaram a importância dos estudos anteriores e do conhecimento desenvolvido no estado pela Universidade Federal do Pará (UFPA), que é uma instituição referenciada nacionalmente na área de Geologia. E informaram que eles apontam grande probabilidade de ocorrência de petróleo e gás natural, além de outros minerais, como o potássio. Nesse sentido, o secretário especial Sidney Rosa revelou a intenção do Estado em fomentar a indústria de fertilizantes usando a matéria prima do potássio que existe na região. “Isso vem ao encontro das nossas expectativas, pois estamos dando incentivos para empresas de fertilizantes se instalarem no estado, dinamizando a produção agrícola”, comentou Rosa. Nagata confirmou o potencial e disse que a expectativa é que a produção mineral possa ser efetivada em dois ou três anos, com possibilidades de verticalizar a produção de fertilizantes em Belém, através da rede de infraestrutura logística (de transportes terrestres e fluviais) que está sendo fomentada pelo governo federal em parceria com o governo do Pará. Sísmica - O diretor de operações sísmicas da Georadar, Ricardo Savini, fez uma demonstração do sistema de prospecção chamado “Sísmica”. Ele comparou o processo a uma ultrassonografia. Através de canhões de emissão de ondas sonoras de alto impacto é possível atingir as mais profundas extensões no subsolo e obter a localização exata dessas jazidas. "Através dos ângulos de refração é possível calcular e projetar as camadas de solo que apontam os ambientes favoráveis a formação de jazidas minerais. Dessa forma, o processo gera imagens em duas dimensões que podem ser, dependendo dos primeiros indícios, processadas em três dimensões para análises mais precisas", explicou. Ainda segundo Savini, a tecnologia de prospecção avança muito com a tecnologia atual, dando resultados muito mais precisos a cada ciclo de cinco ou sete anos. A Georadar adquiriu 70% das ações de uma empresa estrangeira especializada, adquirindo, assim, a mais moderna tecnologia de sísmica do mundo, com a qual inclusive já trabalham na prospecção das jazidas do pré-sal. Fonte:http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=121212

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Indústria do petróleo leva 50 mil estrangeiros ao Brasil em três anos

O crescimento da indústria petrolífera no Brasil, aquecida com as recentes descobertas de petróleo e gás nos últimos anos, está fazendo com que o Brasil "importe" um número cada vez maior de estrangeiros com alta qualificação para trabalhar no setor. Um levantamento feito pela 'BBC Brasil' com a Coordenação Geral de Imigração (CGIg), que faz parte do Ministério do Trabalho em Emprego (MTE), mostra que 49.801 profissionais de países como a Grã-Bretanha, Estados Unidos, Noruega, Holanda e França entraram no Brasil entre 2010 e 2012 para trabalhar no setor de petróleo e gás. O número, que é o mais recente divulgado pelo MTE, coloca o setor petrolífero na liderança da emissão dos vistos para estrangeiros no país, o que representa 25% de todas as permissões de trabalho temporárias e permanentes no período, dentro de uma abrangência de 15 atividades econômicas diferentes. Em 2011, a atividade petrolífera registrou um boom com a contratação de mais de 23 mil engenheiros e técnicos da área de petróleo e gás, dado que é quase dez vezes maior ao registrado em 2006, quando apenas 2.645 profissionais de outros países entraram no Brasil para atuar em empresas do setor. Apesar de indicar uma pequena desaceleração, o ano de 2012 viu quase 17 mil permissões de trabalho sendo concedidas nas áreas ligadas ao petróleo. Para o superintendente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Paulo Buarque de Macedo Guimarães, o trabalho de estrangeiros na indústria petrolífera brasileira está diretamente ligado à falta de mão de obra brasileira qualificada para atuação no setor. "A demanda por profissionais qualificados no setor petrolífero é um assunto que nos preocupa há muito tempo", disse ele à 'BBC Brasil'. "O fato de estrangeiros estarem repondo os brasileiros nesse mercado não é bom para a economia". Guimarães afirmou ainda que "uma empresa chega a pagar, além do salário, mais de US$ 100 mil para manter um profissional estrangeiro e sua família no país. Seria muito mais competitivo contratar um profissional brasileiro, que está criticamente em falta no país". Pré-sal A entrada de estrangeiros para atuarem no setor teve um pico em 2011, quando começaram os diversos projetos da Petrobras para criar a infraestrutura para exploração do chamado pré-sal, porção do subsolo que se encontra sob uma camada salina situada alguns quilômetros abaixo do leito do mar. A assessoria da Petrobras confirmou que prevê investimentos de US$ 53,4 bilhões no pré-sal para o período entre 2011 e 2015. Somente nas áreas de cessão onerosa (áreas que o governo concedeu à Petrobras - Lei 12.276/2010) serão investidos US$ 12,4 bilhões. Com isso, a participação do pré-sal na produção brasileira de petróleo deve passar dos atuais 2% em 2011 (dado mais recente disponível) para 18% em 2015 e para 40,5% em 2020. Apesar de liderar a demanda por profissionais estrangeiros da área petrolífera, a Petrobras não contrata diretamente estes profissionais. De acordo com a legislação brasileira, que rege a estatal, não é permitida a participação de estrangeiros nos processos seletivos públicos da empresa. Somente brasileiros ou portugueses que tenham adquirido o direito de morar e viver no Brasil participam dos concursos. A Petrobras terceiriza a contratação de profissionais estrangeiros. Estes trabalham para empresas brasileiras ou estrangeiras. O engenheiro francês Guillaume Pringuay, que trabalha para a multinacional Technip, é um dos estrangeiros que está ajudando o Brasil a desenvolver a tecnologia para exploração petrolífera em bacias de grande profundidade, em parceria com a Petrobras. Entre os anos de 2009 e 2012, ele trabalhou especificamente com projetos para familiarizar engenheiros brasileiros com a tecnologia para operações em águas profundas. "Fizemos um trabalho muito grande de troca de experiências com os brasileiros. Os engenheiros no Brasil ganharam excelente experiência nos últimos anos, mas infelizmente eles ainda são poucos para a grande demanda da exploração em grande profundidade", disse Pringuay em entrevista à 'BBC Brasil'. Para ele, os desafios da prospecção de petróleo em profundidades acima de 2 mil metros ainda vai exigir que o Brasil continue trazendo profissionais estrangeiros nos próximos anos. "Ainda haverá, por algum tempo, a necessidade do Brasil trazer engenheiros do exterior para suprir a demanda da exploração de águas profundas. Já habilitamos a tecnologia para prospecção em até 2.500 metros de profundidade no Brasil, mas ainda precisamos de mais gente trabalhando nisso", explicou o engenheiro francês. Os especialistas em recursos humanos confirmam a tendência de mais contratações de estrangeiros na área petrolífera do Brasil. "Na área naval, por exemplo, vemos muitos profissionais da Filipinas e até de países nórdicos (trabalhando no Brasil)", disse a 'BBC Brasil' Agilson Valle, diretos da Talent Boutique, uma consultoria de RH especializada na busca de profissionais que queiram trabalhar na América Latina. "Começamos a ver também muitos profissionais de outros países produtores na América Latina, como Colômbia, Venezuela e México", disse ela. "Mas nesse setor os profissionais ficam por menos tempo no país ou em contratos de rotação". Fonte: Revista Tn Petróleo

CsF abre inscrições para doutorado pleno na Universidade de Manchester

O Programa Ciência sem Fronteiras está com inscrições abertas para a concessão de bolsas de doutorado pleno na Faculdade de Engenharia e Ciências Físicas da Universidade de Manchester, no Reino Unido, por meio de submissão de propostas por fluxo contínuo. As bolsas destinam-se a candidatos de nacionalidade brasileira, com desempenho e potencial acadêmico comprovados e que pretendam desenvolver seu projeto de doutorado nas áreas de Engenharias e Ciências Exatas contempladas pelo Programa Ciência sem Fronteiras. A obtenção da carta de aceite da Universidade de Manchester pelo candidato será intermediada pelo Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB). O candidato deve atender às orientações e exigências da instituição. As informações e os documentos devem ser obtidos a partir do contato com o GCUB por meio do e-mail: secretaria@grupocoimbrasil.org.br. Outras informações: www.cienciasemfronteiras.gov.br Fonte: Ascom CsF

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Definição de regras pode atrasar leilão do pré-sal

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aguarda as diretrizes do Ministério de Minas e Energia para elaborar as resoluções relativas aos leilões dos blocos exploratórios no modelo de partilha de produção e das concessões de novos gasodutos. A autarquia prevê publicar as respectivas resoluções num prazo de dez meses após a indicação do ministério, o que pode comprometer o prazo previsto para a licitação das áreas exploratórias na camada pré-sal, em 28 de novembro. A elaboração das regras dos leilões de blocos sob o regime de partilha e de novos gasodutos, no âmbito da Lei do Gás, é um dos destaques da agenda regulatória 2013/2014 da ANP, aprovada pela diretora-geral do órgão, Magda Chambriard, conforme a portaria número 81 da agência, publicada ontem no "Diário Oficial da União". O documento, publicado pela primeira vez na história da autarquia, traz uma série de ações e metas previstas para serem cumpridas pelo órgão regulador até dezembro de 2014. A agenda é dividida em oito plataformas temáticas: abastecimento, combustíveis, conteúdo local, exploração e produção, fiscalização, gás natural, qualidade e segurança operacional. Cada plataforma é subdividida por assuntos que incluem as ações a serem adotadas. Além das resoluções sobre os leilões, também estão entre os destaques da agenda os aperfeiçoamentos regulatórios para o transporte de gás natural, o fornecimento de etanol anidro e a certificação de conteúdo local. Na área de conteúdo local, a ANP prevê definir até o fim deste mês a revisão da resolução número 36/2007, que trata dos critérios e procedimentos para execução das atividades de certificação de conteúdo local. Recentemente, o diretor da agência Helder Queiroz afirmou que a autarquia estava trabalhando na revisão das metas e métricas de conteúdo local. Ainda na área de gás natural, de acordo com a agenda regulatória, a agência pretende concluir em fevereiro de 2014 a revisão da resolução número 29/2005, que estabelece os critérios para cálculo de tarifas de transporte dutoviário de gás natural. O objetivo é complementar as regras de cálculo das tarifas conforme os procedimentos incluídos na Lei do Gás. Nesse sentido, a autarquia também pretende rever até julho do próximo ano a resolução que regulamenta o uso de gasodutos mediante remuneração. A ANP também prevê concluir em outubro deste ano a revisão da resolução número 67/2011, que trata da aquisição de etanol anidro pelas distribuidoras de combustíveis. A ideia é dar previsibilidade ao fornecimento do produto e estimular a formação de estoques pelos fornecedores de etanol e distribuidores de combustíveis, para garantir o suprimento no período de entressafra. "A inclusão de determinada matéria na agenda regulatória não obriga a ANP a regulamentá-la, nem exclui a possibilidade de regulamentação de outros assuntos, mas constitui uma indicação importante dos temas que a ANP pretende tratar e sobre os quais vai consultar o mercado e a sociedade em geral", afirma a agência no documento, disponível para consulta na página da autarquia na internet. Fonte: Valor Econômico

Shell investirá US$ 5 milhões no CsF

André Araujo, presidente da Shell Brasil - A Shell irá investir US$ 5 milhões - aproximadamente R$ 9,5 milhões - no financiamento de 150 bolsas de estudos para o programa Ciência Sem Fronteiras (CsF), do governo Federal. Com o objetivo de suprir a demanda brasileira por profissionais qualificados no setor de exploração e produção de petróleo e gás, as bolsas serão direcionadas a cursos de graduação e pós-graduação em diversas áreas de engenharia, geologia e geofísica.Como diferencial para sua participação no CsF, a empresa selecionará, anualmente, estudantes contemplados com bolsas financiadas pela companhia para estagiar em suas unidades nos países em que os alunos estejam fazendo seus cursos. As primeiras bolsas devem ser distribuídas no segundo semestre de 2013.“Essa iniciativa reforça o compromisso estratégico da Shell com o Brasil, assim como a nossa visão de investir em inovação e competitividade”, comenta André Araujo, presidente da Shell Brasil.“O Brasil tem muitos recursos naturais em desenvolvimento e frentes de exploração que ainda podem ser abertas em áreas como as Bacias de Campos e Santos - onde já investimos bilhões de dólares. Posso dizer que o Brasil será um player importante no cenário de óleo e gás mundial”, comentou Peter Voser, CEO Global da Shell. A Shell irá investir US$ 5 milhões - aproximadamente R$ 9,5 milhões - no financiamento de 150 bolsas de estudos para o programa Ciência Sem Fronteiras (CsF), do governo Federal. Com o objetivo de suprir a demanda brasileira por profissionais qualificados no setor de exploração e produção de petróleo e gás, as bolsas serão direcionadas a cursos de graduação e pós-graduação em diversas áreas de engenharia, geologia e geofísica. Como diferencial para sua participação no CsF, a empresa selecionará, anualmente, estudantes contemplados com bolsas financiadas pela companhia para estagiar em suas unidades nos países em que os alunos estejam fazendo seus cursos. As primeiras bolsas devem ser distribuídas no segundo semestre de 2013. “Essa iniciativa reforça o compromisso estratégico da Shell com o Brasil, assim como a nossa visão de investir em inovação e competitividade”, comenta André Araujo, presidente da Shell Brasil. “O Brasil tem muitos recursos naturais em desenvolvimento e frentes de exploração que ainda podem ser abertas em áreas como as Bacias de Campos e Santos - onde já investimos bilhões de dólares. Posso dizer que o Brasil será um player importante no cenário de óleo e gás mundial”, comentou Peter Voser, CEO Global da Shell. Fonte: Revista TN Petróleo

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Governo contempla óleo e gás em agenda estratégica para desenvolvimento

FPSO Cidade de São Paulo. Agência Petrobras - Dentre as ações estratégicas anunciadas pelo governo federal, no dia 9 deste mês, para viabilizar o desenvolvimento industrial do país, o governo contemplou a desoneração fiscal para fornecedores da cadeia de óleo e gás. A novidade foi chamada de Regime Especial de Estímulos para as Atividades de Exploração, Avaliação, Desenvolvimento e Produção de Petróleo e Gás Natural (Repeg), que prevê benefícios para o setor. O documento do governo, intitulado Agendas Estratégicas Setoriais (AES), congrega mais de 200 medidas, e é fruto do trabalho dos Conselhos de Competitividade criados há um ano pelo governo. Atualmente, parte das empresas que atuam na área de óleo e gás são beneficiadas pelo Repetro - regime aduaneiro especial que permite a importação de equipamentos sem a incidência de encargos federais. Porém, o "Estudo sobre o Ambiente Tributário no setor de Petróleo e Gás", desenvolvido pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), mostrou que a falta de programas de incentivo para o restante da cadeia causa distorções, pois não incentiva o desenvolvimento local de tecnologia. A intenção do governo é que o formato do Repeg inclua também desonerações estaduais, com a redução ou eliminação da alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Segundo o estudo do BNDES, "a quantificação das assimetrias aponta para um impacto de maior relevânciano elo do subfornecedor direto, principalmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Espíorito Santo". Royalties O documento formulado pelos Conselhos de Competitividade prevê ainda a manutenção no novo marco regulatório do petróleo a destinação de 1% dos royalties para investimentos em inovação e capacitação. Hoje, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) redistribui estes recursos para pesquisas de desenvolvimento e tecnologia. Além de garanti-los, a proposta é incluir a possibilidade de que eles sejam usados para projetos de capacitação e qualificação, além de inovação. AES As agendas estratégicas destacam as demandas prioritárias da indústria e, em sua maioria, as medidas apresentadas contemplam os setores intensivos em conhecimento e escala, como Petróleo, Gás e Naval, Complexo da Saúde, Automotivo, Indústria Aeronáutica e Espacial, Bens de Capital, Complexo Industrial da Defesa, Tecnologias da Informação e Comunicação, Energias Renováveis, entre outros. O fortalecimento das cadeias produtivas e as novas competências tecnológicas e de negócios, que fazem parte da estrutura da política industrial do governo, são pontos predominantes nas agendas. “São 600 pessoas envolvidas nesse processo”, detalhou o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Mauro Borges Lemos. Desde abril de 2012, foram 140 encontros para que os distintos setores pudessem expor soluções para os gargalos da indústria brasileira. “Essas reivindicações favorecem a competitividade desses segmentos. Estamos construindo um pacto entre o governo e o setor privado para formar medidas que sejam relevantes”, completou. Fonte: Revista Tn Petróleo

Reservas brasileiras de gás não convencional podem superar as do pré-sal

As reservas brasileiras de gás não convencional podem ser maiores do que os volumes das reservas de gás natural existentes nos campos do pré-sal da Bacia de Santos. A possibilidade foi admitida nesta segunda-feira (15) pela diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, ao falar para um grupo de empresários sobre a rodada de licitação que a agência reguladora vai realizar em outubro envolvendo apenas blocos com potencial para exploração de gás. O gás não convencional é extraído de rochas, como o xisto. Ao expor dados fornecidos pela Energy Information Administration (EIA), do Departamento de Energia do governo dos Estados Unidos, Magda levou em conta exercício que aponta para a equivalência de 30 trilhões de pés cúbico (tcf) de gás para 1.196 quilômetros cúbicos de rocha. A partir do estudo, a ANP correlacionou as estimativas levando em conta a possibilidade da existência de 64 tcf na Bacia do Parnaíba, 124 tcf na dos Parecis, 20 tcf na do Recôncavo; além de 80 tcf na Bacia do São Francisco. Cada unidade de tcf equivale a 30 bilhões de metros cúbicos de gás. A diretora-geral teve o cuidado, porém, de ressaltar que as perspectivas se baseiam apenas em estimativas preliminares, porque não há estudos detalhados sobre o assunto. “Trata-se apenas de um exercício”, disse. Com base na iniciativa da OGX, que construiu um complexo termelétrico no Maranhão para aproveitar os 3,5 milhões de metros cúbicos diários de gás natural que a empresa vem produzindo na Bacia Pará-Maranhão, a diretora-geral da ANP disse que a agência vai disponibilizar na rodada de gás as localizações das linhas de transmissão, de modo a que a experiência possa vir a ser seguida por outros produtores. “Na 12ª Rodada, a ANP vai indicar para os investidores o trajeto das linhas de transmissão existentes, de modo a que, se necessário, a experiência possa ser seguida. Essa é uma orientação da própria presidenta [Dilma Rousseff]. E nós estamos aplaudindo a iniciativa da OGX”, disse. As declarações da diretora Magda Chambriard foram dadas no Copacabana Palace, zona sul do Rio de Janeiro, em evento organizado pelo Lide-Rio – Grupo de Líderes Empresariais, com o objetivo de discutir a 11ª Rodada de Licitação e o pré-sal. Fonte: Agência Brasil

Cresce o número de empresas habilitadas para a 11ª Rodada

Na reunião da Comissão Especial de Licitação realizada na sexta-feira (12), mais seis empresas foram habilitadas para participar da 11ª Rodada de Licitações da ANP. As novas empresas são: Sonangol Guanambi Exploração e Produção de Petróleo Ltda., Hess Corporation, CNOOC International Limited, Trayectoria Oil & Gas, Petra Energia S.A. e UTC Óleo e Gás S. A. As informações foram divulgadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A 11ª Rodada será realizada nos dias 14 e 15 de maio, no Rio de Janeiro, com a oferta de 289 blocos, totalizando 155,8 mil km², distribuídos em 11 Bacias Sedimentares: Barreirinhas, Ceará, Espírito Santo, Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Parnaíba, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas e Tucano. Dos 289 blocos, 166 estão localizados no mar, sendo 94 em águas profundas, 72 em águas rasas, e 123 em terra. Confira abaixo a relação completa das empresas habilitadas até 12 de abril: 1 - OGX Petróleo e Gás S.A. 2 - Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A. 3 - Repsol Sinopec Brasil S.A. 4 - Shell Brasil Petróleo Ltda. 5 - Alvopetro S.A. Extração de Petróleo e Gás 6 - BG Energy Holdings Limited 7 - Ouro Preto Óleo e Gás S.A. 8 - Premier Oil PLC 9 - Woodside Energy Holdings (South America) PTY LTD. 10 - Murphy Exploration & Production Company 11 - BHP Billiton Petroleum PTY LTD. 12 - G3 Óleo e Gás Ltda. 13 - Gran Tierra Energy Brasil Ltda. 14 - Janeiro 1949 Extração de Petróleo Ltda. 15 - PetroRecôncavo S.A. 16 - Total E&P do Brasil Ltda. 17 - Compañia Española de Petróleos, S.A.U. - CEPSA 18 - ConocoPhillips Company 19 - Nova Petróleo S.A. - Exploração e Produção 20 - Sabre Internacional de Energia S.A. 21 - Sinochem Petróleo Brasil Ltda. 22 - Inpex Corporation 23 - JX Nippon Oil & Gas Exploration Corporation 24 - GDF Suez Energy Latin América Participações Ltda. 25 - Ecopetrol S.A. 26 - HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo Ltda. 27 - Irati Petróleo e Energia Ltda. 28 - Novo Norte Energia e Consultoria Ltda. 29 - Petronas Carigali SDN BHD 30 - EP Energy do Brasil Ltda. 31 - Petróleos de Portugal S.A. - Petrogal 32 - Maersk Oil Brasil Ltda. 33 - Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás Ltda. 34 - Exxonmobil Química Ltda. 35 - Statoil Brasil Óleo e Gás Ltda. 36 - Imetame Energia Ltda. 37 - Karoon Petróleo e Gás Ltda. 38 - PTT Exploration and Production Public Company Limited 39 - Sonangol Guanambi Exploração e Produção de Petróleo Ltda. 40 - Hess Corporation 41 - CNOOC International Limited 42 - Trayectoria Oil & Gas 43 - Petra Energia S.A. 44 - UTC Óleo e Gás S.A. Fonte: ANP

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Carta das lideranças indígenas do Amazonas sobre o PL 1610/1996 Mineração

Ilma Sra. Marta Azevedo — Presidenta da Fundação Nacional do índio Ilmo Sr. Dep. Federal Padre Tom — Presidente da Comissão Especial do PL1610/1996 da Câmara dos Deputados. Nós lideranças indígenas representativos(as) dos povos, comunidades e organizações indígenas do Estado do Amazonas recebemos os devidos informes sobre o PL 1610/1996 que tramita na Câmara através da reunião informativa promovida pela FUNAI e com esclarecimentos sobre o PL 1610/1996 proferido pelo Sr. Deputado Édio Lopes PMDB deliberamos o que segue: 1. Os povos indígenas aqui presentes declaram total apoio a proposta já construída na CNPI e amplamente discutida em nível nacional de que o avanço da discussão do tema da mineração deve ser feita num contexto mais amplo, isto é. dentro do Estatuto dos Povos Indígenas onde são tratados temas mais amplos que asseguram direitos que vão além da mineração. 2. Por ser um tema que vai interferir em grande escala na vida dos povos indígenas, as lideranças aqui reunidas entendem que é de interesse de todos a discussão do tema da mineração desde que se discuta o Estatuto dos Povos Indígenas. 3. Os povos indígenas querem uma posição clara e esclarecimentos da FUNAI em relação aos encaminhamentos do Estatuto dos Povos Indígenas ao Congresso Nacional. 4. O Estatuto dos Povos Indígenas deve ser reapresentado para o Congresso. Para isto é preciso que o movimento indígena estabeleça estratégias junto com aliados no Congresso, no governo e com outros movimentos sociais. 5. A FUNAI deve realizar reuniões para discutir estratégias para aprovação do Estatuto dos Povos Indígenas em conjunto com o Movimento Indígena, substituindo as reuniões informativas sobre o PL 1610 de Mineração. No contexto destas reuniões os temas de mineração incluindo o PL 1610 e/outros serão debatidos. Estes são os encaminhamentos deliberados sobre o tema para ciência da Presidência da FUNAI e da Presidência Comissão Especial do PL1610/1996 da Câmara dos Deputados. Manaus, 26 de Março de 2013. Marcos Alcântara Apurinã Coordenador Geral da COIAB Fonte:http://racismoambiental.net.br

sábado, 6 de abril de 2013

Potássio do Brasil confirma projeto na Amazônia

A Potássio do Brasil, controlada pelo grupo canadense Forbes & Manhattan, banco de capital fechado que desenvolve projetos internacionais de mineração, confirmou que pretende investir US$ 2 bilhões em um projeto de exploração de potássio na Amazônia. Básico para adubos, o potássio tem poucas fontes viáveis de exploração no Brasil, que atende a mais de 90% da demanda dos produtores com importações. Assim, dezenas de empresas, a maioria de pequeno porte, realiza pesquisas no país em busca de oportunidades, principalmente em Sergipe e no Amazonas. O projeto da Potássio do Brasil está na etapa inicial e ainda terá que obter seu licenciamento ambiental, o que poderá ser uma tarefa difícil, de acordo com ambientalistas. Helio Diniz, presidente empresa, confia que o projeto não deverá ter problemas nesta frente, uma vez que a área já é desmatada e ocupada por pasto. Um relatório técnico do projeto está em elaboração e a expectativa da empresa é entrar com pedido de lavra no início de 2014. Na mesma época, deverá ser apresentada a requisição de licença ambiental prévia. A jazida é na região de Autazes, no Estado do Amazonas. As reservas de minério, segundo a empresa, contêm mais de 500 milhões de toneladas e teores acima de 30% de cloreto de potássio. A empresa contratou a alemã Ercosplan para realizar uma auditoria independente para a validação das reservas. Os resultados devem sair neste mês. As pesquisas de campo começaram em 2009. A Potássio do Brasil já investiu R$ 110 milhões, e informa que executou mais de 30 mil metros de sondagens, com 34 furos concluídos. O objetivo é que a operação comercial comece em quatro anos. Segundo a empresa, as características técnicas da jazida permitem estimar que os custos operacionais serão de US$ 85 por tonelada de minério lavrado e processado. A produção anual é prevista em 2 milhões de toneladas de cloreto de potássio. Conforme já informou o Valor, o Brasil ainda está longe de reduzir sua dependência externa de potássio. Só um projeto - o Taquari-Vassouras, da Vale, em Sergipe - está em produção em escala comercial, mas a mina que o abastece deverá chegar à exaustão nesta década. O grupo canadense Forbes & Manhattan, que controla a empresa, também é dono da companhia Belo Sun, que está à frente de um polêmico projeto de lavra de ouro na região de Altamira, a menos de 20 quilômetros da barragem de Belo Monte, usina em obras no rio Xingu (PA). Os dois projetos têm seus processos de licenciamento tocados por secretarias estaduais de meio ambiente. No Pará, o Ministério Público Federal pediu que o Ibama, órgão federal, assumisse o licenciamento da mina de ouro, dada a sua complexidade e sinergia com a hidrelétrica. Até agora, porém, o licenciamento permanece na esfera estadual. Fonte: http://www.valor.com.br/empresas/3074446/potassio-do-brasil-confirma-projeto-na-amazonia#ixzz2PfhOQKzU

Estudo mapeia competências profissionais exigidas nos próximos anos

SÃO PAULO - O realinhamento da economia, os avanços da tecnologia, a globalização dos mercados, as mudanças nas tendências demográficas, as novas necessidades dos consumidores e o aumento da competitividade estão mudando o modo de operação das empresas, em todos os setores e regiões do mundo. Tudo isso, segundo um estudo conduzido pela Oxford Economics em parceria com a consultoria Towers Watson, vem redefinindo também o fornecimento e a demanda por talentos ao redor mundo. Dessa forma, os empregadores estão em busca de novas competências em seus colaboradores, que ainda são encontradas em poucos profissionais. De um lado, 40 milhões de trabalhadores estão desempregados no mundo industrializado, segundo estimativas recentes. De outro, gestores sofrem para contratar novos profissionais alegando não encontrar as pessoas certas, com as habilidades certas, para preencher as vagas abertas. Na tentativa de entender melhor esse cenário, a Oxford Economics conduziu uma pesquisa global com 352 profissionais de recursos humanos no primeiro bimestre deste ano, ao mesmo tempo em que analisou 21 setores da economia, em 46 países. Entre outras conclusões, os pesquisadores identificaram quatro amplas áreas que necessitam de novas competências profissionais. São elas: Habilidades demandadas nos próximos cinco ou dez anos Fonte: Oxford Economics e Towers Watson Competências digitais Pensamento ágil Comunicação Operações globais Habilidades em negócios digitais Habilidade em considerar e se preparar para múltiplos cenários Cocriatividade e "brainstorming" Habilidade de administrar equipes diversas Capacidade para trabalhar de forma virtual Inovação Construção de relacionamentos (com consumidores) Entendimento de mercados internacionais Entendimento de softwares e sistemas corporativos de TI Lidar com complexidade e ambiguidade Senso de equipe (incluindo equipes virtuais) Capacidade de trabalhar em múltiplos locais no exterior Conhecimento de design digital Paradoxos de gestão, equilibrando pontos de vista opostos Colaboração Domínio de línguas estrangeiras Capacidade de usar mídias sociais e web 2.0 Habilidade de ver o cenário como um todo Comunicação oral e escrita Sensibilidade cultural As maiores demandas por esses profissionais vão acontecer na Ásia, onde a necessidade por novos trabalhadores vai crescer 22%. Outros mercados emergentes também vão sentir aumento na demanda por profissionais. Entre eles América Latina (13%), Oriente Médio e África (13%) e Leste Europeu (10%). A demanda na Europa Ocidental, por sua vez, deve crescer apenas 3,5%, segundo a pesquisa. Em algumas indústrias, como serviços, energia, viagens, transporte e ciências da vida, a demanda por profissionais deve cair na região. Futura demanda por talento Como o cenário por profissionais qualificados vai mudar nos próximos 10 anos Fonte: Oxford Economics Áreas Europa Ocid. América do Norte Ásia desenv. Leste Europeu Oriente Médio e Norte da África Am. Latina Ásia emer- gente Aumento total da demanda 3,5% 6,1% 10% 10% 12,7% 13% 22,2% Indústria -0,5% -2,4% 11,4% 2,4% 28,7% 17,1% 37,7% Indústria pesada 24,6% 1,7% 1,7% 33,2% 10,3% 17,8% 60,3% Serviços -4,4% 0,3% 51,4% 6,8% 30,1% -0,6% 40% Serviços financeiros 13,2% -8,1% 4,9% -9,9% 31,6% 48,6% 20,9% Energia -11,3% 22,7% 8,0% 8,7% 12,2% -11,9% 33% Viagem e transporte -9,3% -1,4% 36,5% 5% 14,1% 32,9% 32,6% Ciências da vida -4,1% 4,2% 8,2% 19,7% 8,6% 20,4% 16,6% Fonte: Valor Econômico

A hora e a vez do continente africano

Na última semana de março, o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Glauco Arbix, participou da VI Conferência de Ministros de Finanças, Economia e Planejamento da África, realizada em Abidjan, Costa do Marfim. O evento foi organizado pela Comissão Econômica das Nações Unidas para a África (Uneca), e tratou da “Industrialização para uma África Emergente”. O tema não poderia ser mais apropriado. Hoje, dos 10 países que mais crescem no mundo, sete são da África. O continente que, durante muitos anos, foi sinônimo apenas de atraso e fome, entrou de cabeça na rota da inovação e da industrialização. Ao todo, participaram da conferência 44 países africanos, cujos representantes, em sua ampla maioria, eram ministros da Economia ou do Planejamento. Estiveram presentes ainda 22 presidentes de Bancos Centrais da África. A Finep foi a única instituição externa convidada para falar do seu modelo de atuação. “Podemos dizer que foi uma participação histórica da instituição em um momento de virada da economia africana. Além do petróleo, a descoberta de outros recursos, como o gás natural, bem como novas jazidas de minério, mostram um grande potencial de crescimento”, afirma Glauco Arbix, cuja palestra teve por tema "Brasil: Construção Institucional para o Desenvolvimento Baseado em Inovação”. De acordo com Arbix, Angola cresce hoje 20% ao ano. Já a anfitriã do evento, a Costa do Marfim, cresce 10% ano. Glauco explica que este crescimento está intimamente ligado ao amadurecimento institucional dos países. “Eles buscam trabalhar um modelo de industrialização baseada em commodities, que, certamente, vai fazer decolar a economia do continente”. O encontro serviu de preparação para a V Cúpula dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), ocorrida logo em seguida em Durban, na África do Sul. “O governo e o povo brasileiro têm noção da importância do continente africano na formação do povo brasileiro”, afirmou Dilma, na ocasião. A presidenta lembrou ainda que a África vem “desafiando os céticos”, pois tem construído condições para a estabilidade. A Uneca Criada em 1958, a Uneca é uma das cinco comissões regionais sob a direção da ONU. Como braço regional da organização na África, apoia o desenvolvimento econômico e social dos seus 53 países membros, fomenta a integração regional e promove a cooperação internacional para o desenvolvimento africano. Fonte: Finep

Cursos profissionalizantes são opção para quem busca experiência

Segundo recente estudo divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), “Perspectivas Estruturais do Mercado de Trabalho na Indústria Brasileira - 2020", a área de petróleo e gás é a primeira do ranking entre as profissões mais promissoras do país. Para se ter uma idéia da dimensão de oportunidades deste setor em expansão, apenas a camada do pré-sal será responsável por dobrar o volume de produção de óleo e gás no Brasil até 2020. Atento a esta demanda, Rogério Gabriel, presidente do Grupo Prepara, reforça a importância da experiência que estes profissionais devem ter, especialmente aqueles ligados a mão-de-obra operacional. “O funcionário que lida com o manuseio de máquinas e produtos químicos não necessariamente precisa ser graduado, mas a exigência de seu conhecimento técnico é enorme, já que ele será responsável por acompanhar todo o processo químico nas grandes companhias”, afirma. Como opção a graduação, o interessado em ingressar e se aperfeiçoar na área pode optar por cursos profissionalizantes, que garantem em pouco tempo, e com um investimento mais acessível, uma formação de qualidade capaz de atender a exigência do mercado de trabalho. Nestes cursos é possível aprender sobre perfuração onshore e offshore, sondagem, extração, refino e processamento, legislação da ANP, pré-sal, plataformas de petróleo e seu funcionamento, sondas e brocas de perfuração, tratamento do fluído, segurança da plataforma, sistemas de gestão de qualidade e gestão ambiental, segurança no trabalho e legislação, transporte e distribuição do gás, entre outros módulos. Ainda de acordo com o empresário, os empregos no setor de petróleo e gás estão praticamente em todos os estados do Brasil, mas principalmente próximo aos pontos de extração, refino, armazenagem e transporte. “Podemos destacar os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Amazonas, Bahia, Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará, Paraná e Pernambuco como principais empregadores deste segmento”. Reafirmando a previsão do estudo da FGV, o Instituto Jones dos Santos Neves, Espírito Santo, em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes), constatou ainda que estão previstos mais de 20 mil postos de trabalho para o setor até 2016. Fonte: Revista Tn Petróleo

Nova rodada de licitações atrai 71 empresas

Encerrado o prazo para entrega de documentos de qualificação para a 11ª Rodada de Licitações da ANP, 71 empresas, oriundas de 18 países e 3 territórios ultramarinos, submeteram documentação à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Entre as brasileiras estão OGX, Novo Norte Energia, Alupar e Queiroz Galvão Exploração e Produção. A 11ª. Rodada vai licitar 289 blocos em 23 setores, totalizando 155,8 mil km², distribuídos em 11 bacias sedimentares - Barreirinhas, Ceará, Espírito Santo, Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Parnaíba, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas e Tucano Sul. Dos total de blocos, 166 estão localizados no mar, sendo 94 em águas profundas, 72 em águas rasas, e 123 em terra. A 11ª Rodada será realizada nos dias 14 e 15 de maio, no Rio de Janeiro. O objetivo deste leilão é promover o conhecimento das bacias sedimentares, desenvolver a pequena indústria petrolífera e fixar empresas nacionais e estrangeiras no país, dando continuidade à demanda por bens e serviços locais, à geração de empregos e à distribuição de renda. Para alcançar esses objetivos, a ANP mantém a aplicação de regras de conteúdo local, que possibilitam o fortalecimento de fornecedores nacionais de bens e serviços. A oferta de áreas em diversos estados brasileiros contribuirá para a redução das desigualdades a partir da descentralização da produção de petróleo e gás no país, incentivando o crescimento da indústria petrolífera em regiões em que este segmento é inexistente ou incipiente. A distribuição das empresas por localização foi a seguinte: Brasil - 19 Estados Unidos - 8 Reino Unido - 6 Canadá - 5 Japão - 5 Austrália - 3 Ilhas Cayman - 3 Colômbia - 3 Bermudas - 2 República Popular da China - 2 Espanha - 2 França - 2 Noruega - 2 Panamá - 2 Angola - 1 Dinamarca - 1 Guernesei - 1 Itália - 1 Malásia - 1 Portugal - 1 Tailândia - 1 Fonte: Revista Tn Petróleo

Câmara aprova regulamentação da profissão de tecnólogo

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou hoje proposta que regulamenta o exercício da profissão de tecnólogo, que será privativa dos diplomados em cursos superiores de tecnologia reconhecidos oficialmente. A medida está prevista no Projeto de Lei 2245/07, do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). A relatora, deputada Fátima Bezerra (PT-RN), defendeu a aprovação da proposta. O texto já havia sido aprovado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Educação. Como ele tramita de forma conclusiva, será enviado ao Senado, a menos que haja recurso para análise pelo plenário da Câmara. Qualificação Reginaldo Lopes acredita que a proposta deverá estimular a qualificação dos profissionais no País. “O Brasil vive um apagão de mão de obra. A maior parte dos países desenvolvidos tem até 60% de seus estudantes em cursos técnicos profissionalizantes. Com a regulamentação, damos cidadania a milhões de brasileiros que investiram tempo em cursos de tecnologia e não tiveram suas profissões reconhecidas”, argumentou. Pela proposta, entre as atividades dos tecnólogos estão: análise dados técnicos, desenvolver estudos, orientar e analisar projetos; supervisão e fiscalização dos serviços técnicos dentro das suas áreas de competência contempladas no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do MEC; consultoria, assessoria, auditoria e perícias; ensino, pesquisa, análise, experimentação e ensaio; condução de equipes de instalação, montagem, operação, reparo e manutenção de equipamentos. De acordo com o PL 2245/07, os tecnólogos deverão solicitar o registro nas ordens ou nos conselhos de fiscalização profissional de acordo com a sua área de atuação. Reportagem – Carolina Pompeu Edição – Patricia Roedel