EstuPeG
Blog dos Acadêmicos e Egressos de Petróleo e Gás do Amazonas
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
Redução de novas descobertas. E o Brasil com isso?, por Armando Cavanha
Houve uma redução significativa no volume de óleo descoberto em 2016 ao redor do mundo. Os números anunciados nos balanços do ano giram na casa de 6 bilhões de barris de óleo equivalente (bboe), segundo a Rystad Energy de Oslo. Estudos indicam que o esperado anual seria de cerca de 40 bilhões de boe, como manutenção dos patamares anteriores.
Houve menos sísmica, menos perfurações, menos descobertas.
Não que haja uma relação direta destas variáveis, muito menos em causa e consequência em tempos curtos.
Mas há sim certa influência dos últimos anos menos atrativos em termos de preços do produto final produzido e isto afeta principalmente o humor de investidores, empresas de petróleo e até o supply chain de bens e serviços de óleo e gás.
Além disto, perfurar e encontrar óleo é o melhor dos mundos, mas não achar significa pelo menos ganhar conhecimento, aumentando as chances das “apostas” futuras.
No mundo foram perfurados 431 poços em 2016, cerca da terça parte do ano de 2014. No Brasil estima-se que a queda tenha sido ainda maior proporcionalmente.
As consequências
Isto certamente trará consequências pelos próximos anos, independentemente de qualquer retomada de atividade. Há um efeito defasado dos investimentos, suas descobertas e mais ainda da cadeia produtiva consequente.
A geofísica também se ressentiu desta redução de interesse, já que ela vem antes da perfuração, quando mapeia as estruturas e as oportunidades com os navios de air gun e hidrofones passeando pelos mares.
E o Brasil neste contexto?
Um tema complexo, arriscado de se analisar, ideal de ser feito por geólogos, geofísicos, mais ainda com aqueles com visão de reservatórios. Mas não há dúvidas de que estamos reduzindo nosso interesse em áreas nem tão atrativas, que no passado recente tinham grande apetite exploratório no país. E, adicionalmente, desativando com velocidade alta reservatórios mais antigos, como na Bacia de campos mais inicial, que poderiam estar sendo recuperados com as novas tecnologias e investimentos de parceiros internacionais, multiplicando a produção de óleo ainda lá existente. Toda a estrutura está pronta nestes locais, obviamente carece de estudos de viabilidade para reinvestimentos campo a campo com base na história e revisão técnica caso a caso.
Os 12 ou 15 bilhões de boe de reservas provadas do Brasil e as muitas dezenas de bboe potenciais com a chegada do pré-sal nos fazem razoavelmente bem posicionados, no que diz respeito aos números já existentes.
Apenas considerando as reservas provadas, teríamos, com um consumo de 2,5 milhões de boe/dia, mais de 10 anos de "estoque". Claro, a depender de investimentos de processos de produção, escoamento, estrutura, quase que totalmente focalizados na Petrobras, que hoje não se encontra em uma fase de caixa capaz de suportar desafios muito desconcentrados.
"Timing"
Ocorre que estamos, nós brasileiros, perdendo o "timing" da retomada.
Como provavelmente o mundo irá necessitar de grandes volumes de hidrocarboneto pelo futuro próximo, incluindo o gás, que é uma história a parte, e como não há clareza de nenhuma tecnologia substituta para breve, ter "estoques" produtivos significaria ter recursos financeiros certeiros à frente. As conquistas sociais em todo o mundo não tem muita chance de retroceder, como o consumo de energia, o bem estar conquistado, transporte, tendências de inclusão social, portanto uma demanda em processo de crescimento sobre estes “poucos” 100 milhões de boe/dia de consumo global.
Brasil exportador
Além disto, ter um “excesso” de produção em relação ao consumo para breve significaria poder exportar um pouco, quem sabe 1 milhão de boe por dia, e com um consumidor faminto e insaciável como os EUA aqui do lado. Consomem perto de 19 milhões de boe por dia, de forma crescente. Produzem metade em casa, importam muito, teríamos a chance de uma parceria de alto valor com pouco volume, mas com logística “vertical” atrativa e sem ter de passar petróleo por regiões perigosas.
O Brasil ainda tem tempo de fazer um bom trabalho, arrumar a casa rapidamente, com agenda fixa de bids, simplificação dos contratos, conteúdo local competitivo, Repetro desburocratizado. Porém, o mais importante, com regras duradouras, num acordo interno, que permitisse aos diversos investidores a segurança de que não iríamos mudar tudo a cada eleição presidencial vindoura.
Hora de um movimento organizado e positivo, hora de se preparar para ganhar o jogo.
Fonte: Armando Cavanha F.
Revista TN Petróelo
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Um beco sem saída: o acerto de contas
Parece que diante dos escândalos de corrupção descortinados na Petrobras pela Operação Lava-Jato, a estatal encontra-se num beco sem saída: na coletiva de imprensa em que deveriam ter sido anunciados os resultados operacionais do terceiro trimestre de 2014, mais uma vez o balanço financeiro da empresa foi atrasado em razão da necessidade do ajuste contábil do valor dos seus ativos. Sem o acerto de contas, a Petrobras está inviabilizada de captar recursos no mercado financeiro. Nessa corrida contra o tempo, a companhia tem apenas seis meses de caixa sem precisar acessar nenhum mercado de dívidas. Esse é o impacto econômico da corrupção praticada dentro da empresa.
Apesar das investigações ainda em curso, o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, explicou na coletiva que o levantamento de perdas está sendo feito com base nos depoimentos de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da companhia, e do doleiro Alberto Yussef, no âmbito da delação premiada. De acordo com Barbassa, "eu prefiro esperar o valor que virá do cálculo que estamos fazendo (com base nos depoimentos). Se ficar no nível que estamos esperando, não haverá mudança no nível do pagamento de dividendos".
A presidente da Petrobras, Graça Foster, anunciou a criação da diretoria de Governança e Compliance, com o objetivo de verificar a conformidade da companhia com as regras impostas por lei e dar mais transparência ao mercado. Ela também afirmou que a empresa precisará de mais tempo para divulgar os seus resultados financeiros. "Propusemos ao Conselho criar uma diretoria de Governança. Recebemos apoio unânime do Conselho. Em face das atuais denúncias da Operação Lava Jato, a companhia não está pronta para divulgar seus resultados. Essas denúncias podem impactar potencialmente suas demonstrações. No dia 8 de outubro, os depoimentos dados por Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef poderão levar a possíveis ajustes. E por isso é necessário mais tempo. Tempo também para se obter aprofundamento nas investigações dos escritórios em curso e aprimorar os controles internos" disse a presidente.
Graça também falou sobre a empresa holandesa SBM Offshore, que pagou propina para vários funcionários da Petrobras: "Ela oficializou a nós que pagou e corrompeu empregados da Petrobras. Então, não há menor chance de continuar trabalhando com essa empresa ou perimitir que ela participe de novas licitações até que tudo seja esclarecido".
Fonte: Redação TN Petróleo
sábado, 6 de setembro de 2014
ANP divulga lista de postos revendedores flagrados em fraude
A partir de hoje (2), a ANP passa a divulgar mensalmente a lista de postos revendedores de combustíveis flagrados em ações de fiscalização praticando a irregularidade conhecida como “bomba-baixa”.
Essa fraude consiste no fornecimento ao consumidor de quantidade de combustível menor do que a mostrada no visor da bomba de abastecimento.
Inadvertidamente, o consumidor paga por quantidade maior do que a efetivamente recebida no tanque de seu veículo.
A "bomba-baixa" é uma das irregularidades mais encontradas pelas forças-tarefas que vêm sendo realizadas pela ANP para fiscalizar o mercado de combustíveis de todo o Brasil.
A constatação da "bomba-baixa" é atribuição da ANP que não se confunde com a do Inmetro.
Esse órgão é responsável pela aferição e certificação do equipamento medidor, enquanto a Agência se ocupa em identificar se a bomba está sendo operada da maneira correta, fornecendo a quantidade de combustível informada ao consumidor.
A divulgação no endereço (http://www.anp.gov.br/?id=2873) incluirá endereços dos postos revendedores, com dados retroativos a 1º de julho de 2014.
A medida se insere na estratégia da ANP de dar publicidade às ações de fiscalização e seus resultados, propiciando à sociedade, em geral, e ao consumidor, em particular, ferramenta de proteção a seus interesses.
Essa nova divulgação vem se juntar às já praticadas pela ANP para apontar revendedores e distribuidores que comercializam combustíveis em desacordo com as especificações vigentes.
Fonte: ANP
Essa fraude consiste no fornecimento ao consumidor de quantidade de combustível menor do que a mostrada no visor da bomba de abastecimento.
Inadvertidamente, o consumidor paga por quantidade maior do que a efetivamente recebida no tanque de seu veículo.
A "bomba-baixa" é uma das irregularidades mais encontradas pelas forças-tarefas que vêm sendo realizadas pela ANP para fiscalizar o mercado de combustíveis de todo o Brasil.
A constatação da "bomba-baixa" é atribuição da ANP que não se confunde com a do Inmetro.
Esse órgão é responsável pela aferição e certificação do equipamento medidor, enquanto a Agência se ocupa em identificar se a bomba está sendo operada da maneira correta, fornecendo a quantidade de combustível informada ao consumidor.
A divulgação no endereço (http://www.anp.gov.br/?id=2873) incluirá endereços dos postos revendedores, com dados retroativos a 1º de julho de 2014.
A medida se insere na estratégia da ANP de dar publicidade às ações de fiscalização e seus resultados, propiciando à sociedade, em geral, e ao consumidor, em particular, ferramenta de proteção a seus interesses.
Essa nova divulgação vem se juntar às já praticadas pela ANP para apontar revendedores e distribuidores que comercializam combustíveis em desacordo com as especificações vigentes.
Fonte: ANP
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Petrobras é condenada a pagar R$ 5 mi por barrar tecnólogos em concurso
A ação foi iniciada pelo sindicato dos tecnólogos da Bahia e proíbe que novos concursos da Petrobras adotem restrição semelhante
07/02/2014 | 13:43 | FOLHAPRESS
Enquanto o Ministério da Educação vem estimulando a formação de tecnólogos, a Petrobras - principal estatal do país - foi condenada a pagar R$ 5 milhões por barrar esses profissionais em concurso público.
Em dezembro passado, a Justiça do Trabalho definiu a quantia como indenização pelo dano moral coletivo provocado pela restrição, prevista em concurso da Liquigás, subsidiária da estatal.
No trecho do edital em que são definidos os requisitos básicos para a disputa, a empresa informa que "não serão aceitos cursos de tecnólogo ou licenciatura" -a exceção é para o cargo de profissional de tecnologia da informação. Entre os cargos de nível superior, foram ofertadas sete vagas para engenheiros.
A ação foi iniciada pelo sindicato dos tecnólogos da Bahia e proíbe ainda que novos concursos da Petrobras adotem restrição semelhante. O valor da penalidade, segundo a Justiça, deve ser depositado no Fundo de Amparo ao Trabalhador.
Na decisão, a juíza Hineuma Hage afirma que o texto do edital do concurso é "absolutamente ilegal".
"É um contrassenso absurdo o Governo Federal utilizar recursos públicos em programas de crescimento, incentivando a formação em cursos de Tecnologia e Licenciatura, e, através da sua administração indireta (...) discriminar o acesso destes profissionais", diz a juíza na decisão.
Cursos
Na última década, o número de matrículas em cursos tecnológicos cresceu mais de oito vezes, em ritmo muito maior ao aumento, no mesmo período, de matrículas no ensino superior.
Esses cursos, com duração em média de dois anos, têm um viés mais prático e visam suprir em curto tempo as necessidades do mercado de trabalho. Mas, assim como o bacharelado e a licenciatura, são uma graduação.
No final de 2008, a sanção de lei que criou 38 institutos federais, que oferecem esses cursos, foi um dos fatores que impulsionaram esse tipo de graduação.
Procurada, a Petrobras informou, por meio de assessoria de imprensa, que já recorreu da decisão. Questionada sobre as diferenças que identifica entre a formação de tecnólogo e demais graduados, a empresa não se manifestou.
Presidente da ANT (Associação Nacional dos Tecnólogos), Jorge Guaracy afirma que também há resistência no setor privado, principalmente em cursos tecnológicos de áreas próximas à engenharia.
Os profissionais criticam o fato de o Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) não reconhecer como atividades dos tecnólogos a supervisão e orientação técnica de obras, por exemplo.
"Um empresário não vai contratar um profissional para fazer e outro para chancelar. Ele vai contratar um engenheiro, e esse ainda vê o tecnólogo como um concorrente", diz Guaracy.
Procurado, o Confea não se manifestou.
Entraves
A falta de informação e a reserva de mercado são apontados pelos tecnólogos como os principais motivos para os entraves na atuação profissional.
"Há que se ter uma mudança cultural, o que não é fácil, para entender que os tecnólogos vieram para contribuir com as demandas tecnológicas do Brasil e não representam ameaça aos bons bacharéis", afirma Décio Moreira, diretor do sindicato dos tecnólogos de São Paulo.
Segundo o MEC, os cursos tecnológicos se diferenciam por privilegiar a prática profissional. A pasta afirma que esse profissional "não deve ter sua atuação limitada em função do diploma que possui".
"As limitações nesse âmbito resultam basicamente de normas que regulam o exercício das profissões e da atuação restritiva dos conselhos profissionais", afirmou a pasta, por meio da assessoria de imprensa.
Há sete anos, projeto de lei que regulamenta a atuação desses profissionais tramita na Câmara dos Deputados. De acordo com os congressistas, a discussão enfrenta resistência de engenheiros e farmacêuticos.
O texto chegou a ser aprovado no ano passado pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa e seria então encaminhado ao Senado. Mas um recurso obrigou a proposta a passar por votação do plenário da Câmara.
Ainda não há data para a votação ocorrer.
Fonte: FOLHAPRESS
07/02/2014 | 13:43 | FOLHAPRESS
Enquanto o Ministério da Educação vem estimulando a formação de tecnólogos, a Petrobras - principal estatal do país - foi condenada a pagar R$ 5 milhões por barrar esses profissionais em concurso público.
Em dezembro passado, a Justiça do Trabalho definiu a quantia como indenização pelo dano moral coletivo provocado pela restrição, prevista em concurso da Liquigás, subsidiária da estatal.
No trecho do edital em que são definidos os requisitos básicos para a disputa, a empresa informa que "não serão aceitos cursos de tecnólogo ou licenciatura" -a exceção é para o cargo de profissional de tecnologia da informação. Entre os cargos de nível superior, foram ofertadas sete vagas para engenheiros.
A ação foi iniciada pelo sindicato dos tecnólogos da Bahia e proíbe ainda que novos concursos da Petrobras adotem restrição semelhante. O valor da penalidade, segundo a Justiça, deve ser depositado no Fundo de Amparo ao Trabalhador.
Na decisão, a juíza Hineuma Hage afirma que o texto do edital do concurso é "absolutamente ilegal".
"É um contrassenso absurdo o Governo Federal utilizar recursos públicos em programas de crescimento, incentivando a formação em cursos de Tecnologia e Licenciatura, e, através da sua administração indireta (...) discriminar o acesso destes profissionais", diz a juíza na decisão.
Cursos
Na última década, o número de matrículas em cursos tecnológicos cresceu mais de oito vezes, em ritmo muito maior ao aumento, no mesmo período, de matrículas no ensino superior.
Esses cursos, com duração em média de dois anos, têm um viés mais prático e visam suprir em curto tempo as necessidades do mercado de trabalho. Mas, assim como o bacharelado e a licenciatura, são uma graduação.
No final de 2008, a sanção de lei que criou 38 institutos federais, que oferecem esses cursos, foi um dos fatores que impulsionaram esse tipo de graduação.
Procurada, a Petrobras informou, por meio de assessoria de imprensa, que já recorreu da decisão. Questionada sobre as diferenças que identifica entre a formação de tecnólogo e demais graduados, a empresa não se manifestou.
Presidente da ANT (Associação Nacional dos Tecnólogos), Jorge Guaracy afirma que também há resistência no setor privado, principalmente em cursos tecnológicos de áreas próximas à engenharia.
Os profissionais criticam o fato de o Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) não reconhecer como atividades dos tecnólogos a supervisão e orientação técnica de obras, por exemplo.
"Um empresário não vai contratar um profissional para fazer e outro para chancelar. Ele vai contratar um engenheiro, e esse ainda vê o tecnólogo como um concorrente", diz Guaracy.
Procurado, o Confea não se manifestou.
Entraves
A falta de informação e a reserva de mercado são apontados pelos tecnólogos como os principais motivos para os entraves na atuação profissional.
"Há que se ter uma mudança cultural, o que não é fácil, para entender que os tecnólogos vieram para contribuir com as demandas tecnológicas do Brasil e não representam ameaça aos bons bacharéis", afirma Décio Moreira, diretor do sindicato dos tecnólogos de São Paulo.
Segundo o MEC, os cursos tecnológicos se diferenciam por privilegiar a prática profissional. A pasta afirma que esse profissional "não deve ter sua atuação limitada em função do diploma que possui".
"As limitações nesse âmbito resultam basicamente de normas que regulam o exercício das profissões e da atuação restritiva dos conselhos profissionais", afirmou a pasta, por meio da assessoria de imprensa.
Há sete anos, projeto de lei que regulamenta a atuação desses profissionais tramita na Câmara dos Deputados. De acordo com os congressistas, a discussão enfrenta resistência de engenheiros e farmacêuticos.
O texto chegou a ser aprovado no ano passado pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa e seria então encaminhado ao Senado. Mas um recurso obrigou a proposta a passar por votação do plenário da Câmara.
Ainda não há data para a votação ocorrer.
Fonte: FOLHAPRESS
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Saiba o que produzimos com cada barril de petróleo
Por meio da atividade de refino, o óleo bruto é transformado em uma série de derivados essenciais para o dia a dia. Cada barril de petróleo, que tem o volume aproximado de 158,98 litros, dá origem a diferentes produtos, como gasolina, diesel, lubrificantes, nafta, querosene de aviação, entre outros. O percentual de cada derivado depende do tipo de petróleo, das características das unidades de refino e das necessidades da demanda em determinado período e local. Atualmente, a média do que cada barril produz é: Diesel: 40% O óleo diesel é o principal combustível comercializado no mercado brasileiro. Sua utilização é primordial para o transporte de cargas e de passageiros, indústria, geração de energia, máquinas agrícolas e locomotivas, entre outros equipamentos. Gasolina: 18% Utilizadas em veículos leves para uso particular e também para transporte de passageiros e de cargas, as gasolinas são os combustíveis mais familiares ao público brasileiro. Saiba mais no site da Petrobras Distribuidora. Óleo Combustível: 14% Utilizados na indústria moderna para aquecimento de fornos e caldeiras, ou em motores de combustão interna para geração de calor, os óleos combustíveis subdividem-se em diversos tipos, de acordo com sua origem e características (Leia mais). Gás Liquefeito de Petróleo: 8% O “gás de cozinha”, como é conhecido popularmente o gás liquefeito de petróleo, é comercializado diretamente para as distribuidoras. Cabe a elas a venda do GLP para a rede varejista e grandes consumidores. Nafta: 8% Matéria-prima petroquímica, a nafta é decomposta e gera eteno, propeno e aromáticos, que são produtos utilizados na produção de resinas. Querosene de Aviação: 4% É o combustível usado nas aeronaves com motores a turbina, seja jato-puro, turboélices ou turbofans. Leia sobre o QAV no site da Petrobras Distribuidora. Outros: 8%
60 311 - See more at: http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2014/01/27/saiba-o-que-produzimos-com-cada-barril-de-petroleo/#sthash.fD9VDI42.dpuf
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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Fapemig e Cemig destinam R$ 30 milhões para pesquisa
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e a Companhia Energética do Estado de Minas Gerais (Cemig) lançam o 3º Edital para a seleção de projetos de pesquisa. O edital, que é fruto de uma parceria firmada em 2011 pelas duas entidades, destinará R$ 30 milhões para os projetos aprovados, visa atender as 32 demandas publicadas. O objetivo é financiar projetos de Pesquisa e Inovação Científica e Tecnológica para o desenvolvimento de tecnologias alinhadas aos interesses do setor energético e da sociedade.
Serão financiados projetos ligados ao desenvolvimento de alternativas de geração de energia limpa e sustentável, melhoria de processos e redução do custo e melhoria da qualidade de energia, e fazem parte das linhas de pesquisa incentivadas: Fontes Alternativas; Gestão Regulação e Mercado; Meio Ambiente; Gestão de Bacias; Manutenção do Sistema Elétrico; Medição, Perdas e Inadimplência; Novas Topologias de Linhas e Redes; Planejamento do Sistema Elétrico; Segurança e Supervisão e Controle. O edital prevê o recebimento de propostas até o dia 19 de março quando se iniciará todo o processo de análise, julgamento e priorização dos projetos a serem selecionados.
“Esperamos com esse edital termos o mesmo sucesso obtido nos outros dois anteriores. Ao longo dessa parceria foram recebidas 392 propostas de projetos, que totalizavam R$ 667 milhões. No último edital, foram selecionados 25 projetos, que estão sendo contratados nesse momento, e que totalizam aproximadamente R$29 milhões”, explicou o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fapemig, José Policarpo de Abreu.
Fruto do primeiro edital, outros 38 projetos já estão em andamento e trarão, em breve, benefícios para a sociedade em geral. “A parceria da Fapemig e da Cemig além de proporcionar, em uma última análise, a modicidade tarifária que reverte em benefício para toda a sociedade, visa, também, estabelecer e sustentar núcleos de conhecimento e de excelência em Minas Gerais que mantenham o Estado na vanguarda tecnológica”, declarou o vice-presidente da Cemig, Arlindo Porto Neto.
Parceria inovadora
O acordo entre a Fapemig e a Cemig foi firmado em janeiro de 2011, marcando o início da execução de uma parceria inovadora. A parceria prevê a destinação de R$ 150 milhões em estudos específicos, ligados ao setor elétrico, ao longo de cinco anos e busca, principalmente, o desenvolvimento de fontes alternativas renováveis e limpas, como solar, eólica e biomassa e a eficientização dos processos operacionais da Cemig que, num futuro próximo, se reverterá melhor qualidade e maior velocidade no atendimento a seus clientes.
Fonte: Revista Tn Petróleo/Governo de Minas Gerais
Serão financiados projetos ligados ao desenvolvimento de alternativas de geração de energia limpa e sustentável, melhoria de processos e redução do custo e melhoria da qualidade de energia, e fazem parte das linhas de pesquisa incentivadas: Fontes Alternativas; Gestão Regulação e Mercado; Meio Ambiente; Gestão de Bacias; Manutenção do Sistema Elétrico; Medição, Perdas e Inadimplência; Novas Topologias de Linhas e Redes; Planejamento do Sistema Elétrico; Segurança e Supervisão e Controle. O edital prevê o recebimento de propostas até o dia 19 de março quando se iniciará todo o processo de análise, julgamento e priorização dos projetos a serem selecionados.
“Esperamos com esse edital termos o mesmo sucesso obtido nos outros dois anteriores. Ao longo dessa parceria foram recebidas 392 propostas de projetos, que totalizavam R$ 667 milhões. No último edital, foram selecionados 25 projetos, que estão sendo contratados nesse momento, e que totalizam aproximadamente R$29 milhões”, explicou o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fapemig, José Policarpo de Abreu.
Fruto do primeiro edital, outros 38 projetos já estão em andamento e trarão, em breve, benefícios para a sociedade em geral. “A parceria da Fapemig e da Cemig além de proporcionar, em uma última análise, a modicidade tarifária que reverte em benefício para toda a sociedade, visa, também, estabelecer e sustentar núcleos de conhecimento e de excelência em Minas Gerais que mantenham o Estado na vanguarda tecnológica”, declarou o vice-presidente da Cemig, Arlindo Porto Neto.
Parceria inovadora
O acordo entre a Fapemig e a Cemig foi firmado em janeiro de 2011, marcando o início da execução de uma parceria inovadora. A parceria prevê a destinação de R$ 150 milhões em estudos específicos, ligados ao setor elétrico, ao longo de cinco anos e busca, principalmente, o desenvolvimento de fontes alternativas renováveis e limpas, como solar, eólica e biomassa e a eficientização dos processos operacionais da Cemig que, num futuro próximo, se reverterá melhor qualidade e maior velocidade no atendimento a seus clientes.
Fonte: Revista Tn Petróleo/Governo de Minas Gerais
Shell Iniciativa Empreendedora abre inscrições
Os interessados em desenvolver negócios na cadeia de óleo e gás têm uma nova oportunidade para aprimorar suas ideias e empreendimentos. O projeto Shell Iniciativa Empreendedora abre hoje (21), as inscrições para sua edição de 2014. Podem participar maiores de 20 anos residentes no Norte Fluminense ou no Sul Capixaba, localidades atendidas pelo programa. As inscrições podem ser feitas pelo site.
O programa tem como objetivo estimular a cultura de sustentabilidade e inovação e incentivar o empreendedorismo, apoiando o desenvolvimento socioeconômico das comunidades e a formação de lideranças. Para participar do programa, os interessados devem ter mais de 20 anos de idade, ensino fundamental completo e residir em uma das regiões de abrangência do projeto (Anchieta, Itapemirim, Piúma, Presidente Kennedy e Marataízes – no Espírito Santo – e Armação de Búzios, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra – no Rio de Janeiro).
Financiado pela Shell e organizado e executado pelo Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS), o Shell Iniciativa Empreendedora é inspirado no programa internacional da companhia anglo-holandesa de apoio a pequenos negócios. No Brasil, as ações do projeto capacitam e apoiam novos empreendedores direcionados à cadeia de óleo e gás no Norte Fluminense e Sul Capixaba.
Fonte: Revista Tn Petróleo/Ascom Shell
O programa tem como objetivo estimular a cultura de sustentabilidade e inovação e incentivar o empreendedorismo, apoiando o desenvolvimento socioeconômico das comunidades e a formação de lideranças. Para participar do programa, os interessados devem ter mais de 20 anos de idade, ensino fundamental completo e residir em uma das regiões de abrangência do projeto (Anchieta, Itapemirim, Piúma, Presidente Kennedy e Marataízes – no Espírito Santo – e Armação de Búzios, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra – no Rio de Janeiro).
Financiado pela Shell e organizado e executado pelo Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS), o Shell Iniciativa Empreendedora é inspirado no programa internacional da companhia anglo-holandesa de apoio a pequenos negócios. No Brasil, as ações do projeto capacitam e apoiam novos empreendedores direcionados à cadeia de óleo e gás no Norte Fluminense e Sul Capixaba.
Fonte: Revista Tn Petróleo/Ascom Shell
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