sexta-feira, 30 de setembro de 2011

HRT vai antecipar avaliação de área na Amazônia

A petroleira HRT Participações vai aproveitar as descobertas de gás e petróleo realizadas no passado pela Petrobras na Amazônia para antecipar a entrega do seu primeiro plano de avaliação ao órgão regulador brasileiro.

A empresa enviará em outubro para a Agência Nacional do Petróleo (ANP) documento que detalha o reservatório do bloco SOL-T-168, na bacia do Solimões, afirmou nesta quinta-feira o presidente da companhia, Márcio Rocha Mello.
O prazo da HRT para a entrega do plano de avaliação, exigência do governo brasileiro para que as petroleiras mantenham suas concessões, vence em meados de 2012. Muitas empresas costumam pedir -com êxito- a extensão desses prazos à agência.
A HRT realizou apenas uma descoberta no bloco, mas já conta com dados geológos suficientes para desenvolver a área porque a Petrobras já havia encontrado hidrocarbonetos em três pontos na mesma região.
"Fizemos uma descoberta (na semana passada), mas já tínhamos outras três, realizadas no passado", disse o executivo em entrevista à Reuters.
"Não vamos testar porque queremos furar oito poços este ano, vamos fechar este poço, onde descobrimos gás e óleo (na semana passada) e com isso já temos quatro descobertas e entraremos em duas ou três semanas com plano de avaliação para futuro desenvolvimento do bloco, o que nos garante a concessão por mais cinco, seis anos", acrescentou Mello.

Estratégia

A Petrobras, que detinha a concessão da área ao longo das últimas décadas, até devolvê-las à União, no final dos anos 90, realizou ali descobertas conhecidas por Gavião, Mamuriá e Carauari.
Mas não as desenvolveu, à época, porque o preço do petróleo, baixo em relação aos padrões atuais, não compensava a exploração.
"São descobertas da Petrobras, mas hoje pertencem à gente. Quando a Petrobras descobriu isso não valia nada, ela devolveu (à União), e devolveu com descobertas", explicou.
A estratégia de adquirir blocos prontos, já descobertos, na mesma linha da OGX, do empresário Eike Batista, é um dos motivos pelos quais a empresa comandada por Márcio Mello foi bem recebida por investidores, na opinião de analistas.
A empresa, que é terceira em ativos no setor, levantou 3,2 bilhões de dólares no mercado ao realizar uma oferta pública de ações (IPO), em outubro do ano passado.
O fundador da HRT afirma que a descoberta no bloco que já vai ser avaliado, comunicada ao mercado na semana passada, foi muito importante porque, além de gás, que já era esperado, encontraram também petróleo leve, de boa qualidade.
"No fim do poço encontramos óleo que abriu uma fronteira muito grande pra gente", afirmou. Foi a primeira descoberta da companhia.
A segunda descoberta da HRT, comunicada na quarta-feira (21/09/2011), no bloco SOL-T-170, foi classificada pelo executivo como excelente.
Outros dois blocos da empresa estão em fase final de perfuração - o SOL-T-169, no meio da bacia de Solimões e o SOL-T-194, a sudoeste da província de Urucu, onde a Petrobras produz gás a partir de uma das maiores reservas do país.

Sonda e dólar

"Vamos descobrir hidrocarbonetos nestes poços também. Vamos terminar de perfurá-los nos próximos 25 dias porque estamos a poucos metros da zona de interesse nos dois", disse.
Os próximos passos da empresa para cumprir a campanha exploratória prometida para este ano incluem a perfuração de mais quatro poços até dezembro nos blocos SOL-T-192, SOL-T-170, SOL-T-142 e SOL-T-169.
Em 2012, a empresa prevê perfurar 31 poços. Para 2013 e 2014 está prevista a perfuração de 39 em cada ano.
Para cumprir a robusta campanha exploratória, a petroleira assinou contrato de aquisição de quatro sondas de perfuração terrestre com uma empresa chinesa.
A compra de outras quatro unidades, do mesmo fabricante, deverá ser concluída nos próximos dez dias. Com isso, subirá para 13 o número de sondas contratadas.
O fundador da HRT afirmou que a alta recente do dólar não atrapalha os planos da empresa, pois, segundo ele, a companhia tem hedge e não está endividada. No caixa, dispõe ainda de 1,2 bilhão de reais.
A empresa também possui atividades na Namíbia, onde pretende iniciar perfurações em 2012.
Fonte:Terra / Reuters

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Histórico do petróleo – Foco no Brasil

Histórico do petróleo – Foco no Brasil

Em agosto de 1859 o americano Edwin Laurentine Drake, perfurou o primeiro poço (21m) para a procura do petróleo, na Pensilvânia. O poço revelou-se produtor e a data passou a ser considerada a do nascimento da moderna indústria petrolífera. A produção de óleo cru nos Estados Unidos, de dois mil barris em 1859, aumentou para aproximadamente três milhões em 1863, e para dez milhões de barris em 1874.
Primeiro poço de petróleo na Pensilvânia, EUA, 1859.
A primeira guerra mundial pôs em evidência a importância estratégica do petróleo. Pela primeira vez foi usado o submarino com motor diesel, e o avião surgiu como nova arma. A transformação do petróleo em material de guerra e o uso generalizado de seus derivados – era a época em que a indústria automobilística começava a ganhar corpo – fizeram com que o controle do suprimento se tornasse questão de interesse nacional. O governo americano passou a incentivar empresas do país a operarem no exterior.
Os países que possuem maior número de poços de petróleo estão localizados no Oriente Médio, e, por sua vez, são os maiores exportadores mundiais. Os Estados Unidos da América, Rússia, Irã, Arábia Saudita, Venezuela, Kuwait, Líbia, Iraque, Nigéria e Canadá, são considerados um dos maiores produtores mundiais (com a camada Pré-Sal, o Brasil pode figurar entre os maiores produtores – veja texto Entenda o Pré-sal).
No Brasil, a primeira sondagem foi realizada em São Paulo, entre 1892-1896, por Eugênio Ferreira de Camargo, quando ele fez a primeira perfuração na profundidade de 488 metros; contudo, o poço jorrou somente água sulfurosa. O primeiro poço do Brasil foi descoberto no Lobato (periferia de Salvador) em 1939.
Oscar Cordeiro, pioneiro da exploração do petróleo no Brasil, diante do poço de Lobato, na Bahia, nos anos 30.
A matriz energética brasileira era pautada na queima de lenha que fornecia 80% da energia atá a década de 1940. Os recursos priorizados depois foram o carvão mineral e a hidreletricidade (a partir da década de 1940), o petróleo (anos 1950), grandes hidrelétricas e energia nuclear (1960 e 1970), álcool (anos 1970 e 1980) e gás natural (anos 1990).
Veja a seguir um resumo sobre o petróleo no Brasil.
  • No Governo de Getúlio Vargas (1930-1945), a Constituição de 1934 concedia a propriedade do subsolo ao estado e a de 1937 autorizava a exploração e lucros a empresas de acionistas brasileiros (em 1938 foi criado o Conselho Nacional do Petróleo – CNP).
  • No governo de Eurico Gaspar Dutra (1946-1950), a Constituição de 1946 favorece a participação do capital estrangeiro no Brasil fazendo surgir a campanha “O petróleo é nosso”, que desencadeia no monopólio estatal pela criação da Petrobras no governo getulista, em 1953.

O País ganha uma nova Constituição em 1946 e também tem início a campanha nacionalista em defesa da soberania brasileira sobre o recurso natural, com o chamamento “O Petróleo é Nosso!” (campanha de duração 1946-1953).  Na foto, Manifestação em prol do monopólio do petróleo no Brasil promovida pelo Centro de Estudos e Defesa do Petróleo e da Economia Nacional (CEDPEN). Ao fundo, painel com retrato de Artur Bernardes, presidente do Brasil entre 1922 e 1926 e pioneiro da siderurgia em Minas Gerais e sempre se bateu pela ideologia nacionalista e de defesa dos recursos naturais do Brasil.
  • Após a descoberta em 1939 (Lobato/BA) e 1941 (Candeias/BA), as perfurações prosseguiam em pequena escala, até que, em 3 de outubro de 1953, depois de uma campanha popular, o presidente Getúlio Vargas instituiu o monopólio estatal da pesquisa e lavra, refino e transporte do petróleo e seus derivados e criou a Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras.

Getúlio Vargas assina a Lei No. 2004, que cria a Petrobras.
  • O plano de metas do governo Kubitschek (1956-1960) destinou 73% dos investimentos à energia e transportes, com um expressivo ingresso de capital estrangeiro.
  • Em 1963, no governo João Goulart (1960-1964), devido ao monopólio estatal, foi instituído que o Brasil só importaria petróleo bruto.
Manifestação em prol do monopólio do petróleo durante o comício da Central do Brasil, no Rio de Janeiro (RJ), em 13 de março de 1964.
  • Em 1963 o monopólio foi ampliado, abrangendo também as atividades de importação e exportação de petróleo e seus derivados.
  • No período militar (1964-1985) o crescimento foi pautado em investimentos estrangeiros, principalmente na extração de minerais metálicos (projetos Carajás e Trombetas no Pará).
  • Nas Constituições de 1967 e 1969 não houveram alterações sobre a participação do capital nacional/estrangeiro na exploração do subsolo.
  • Em 1969, a Petrobras descobriu o primeiro campo offshore, em Sergipe, Entretanto, foi em Campos/RJ (1974), no litoral fluminense, que a Petrobras encontrou a bacia que se tornou a maior produtora de petróleo do país.
Plataforma no Campo de Marlim, Bacia de Campos/RJ.
  • As crises do petróleo (1973 e 1979) fizeram o Brasil investir em novos projetos (Proálcool, Procarvão, contratos petrolíferos de risco e construção de grandes hidrelétricas).
Guerra do Yom Kippur (primeiro choque do petróleo)
Em 1973 a Arábia Saudita e outros países árabes suspenderam a exportação para os EUA e países da Europa, em represália ao apoio ocidental a Israel na guerra do Yom Kippur (dia do perdão judeu), causando o primeiro “choque do petróleo” e aumento de preços. Na crise, os preços quadruplicaram; alguns anos mais tarde, com a revolução iraniana, eles dobraram. A crise do petróleo marcou o fim do surto de crescimento pós-guerra e muito contribuiu para que a década de 70 fosse a pior em termos económicos desde a Grande Depressão.
  • Em 1979 a paralisação da produção iraniana (revolução islâmica) seguido pela guerra Irã-Iraque (1980-1988) causou o segundo “choque do petróleo”.
Revolução Iraniana (segundo choque do petróleo)
O aiatolá Khomeini era um líder da oposição que afirmava que o regime do xá era uma tirania. Após sua prisão e seu exílio em 1964, os protestos dos clérigos aumentou. Em resposta, Pahlevi decidiu enfrentar os religiosos com violência, prendendo e matando manifestantes. Não se sabe quantos morreram nesta campanha: o regime de Pahlevi falou em 86 mortos; os religiosos afirmaram que foram milhares. Em 1978 uma série de protestos, iniciada com um ataque à figura de Khomeini na imprensa oficial do país, criou um ciclo ascendente de violência, até que, em 12 de dezembro daquele ano, cerca de 2 milhões de pessoas inundaram as ruas de Teerã para protestar contra o xá. O exército começou a se desintegrar, à medida em que os soldados se recusaram a atirar nos manifestantes e passaram a desertar. O xá concordou em introduzir uma constituição mais moderada, porém já era tarde para isto. A maioria da população já era leal a Khomeini, e, quando ele pediu o fim completo da monarquia, o xá foi forçado a abandonar o país, a 16 de janeiro de 1979 (Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/revolucao-iraniana/revolucao-iraniana.php).
  • A Constituição de 1988 determinou que a pesquisa e a lavra de recursos minerais somente poderiam ser feitas por concessão da União.
  • Em 1995, o governo Fernando Henrique Cardoso eliminou as restrições às empresas de capital estrangeiro para explorar o subsolo brasileiro.
  • Desde o primeiro choque do petróleo, o governo brasileiro lançou o Proálcool que teve o apogeu entre 1983 a 1988 (8 milhões de m3 contra 10 milhões da gasolina).
  • O monopólio petrolífero acabou em 97, com a aprovação da lei que regulamentou a emenda e criou a ANP – Agência Nacional do Petróleo.
  • Lei 9.478/97, Art. 62. A União manterá o controle acionário da PETROBRAS com a propriedade e posse de, no mínimo, cinqüenta por cento das ações, mais uma ação, do capital votante**.
** Lei nº 9.478, de 06.08.97 que em seu artigo 63 define que “A PETROBRÁS e suas subsidiárias ficam autorizadas a formar consórcios com empresas nacionais ou estrangeiras, na condição ou não de empresa líder, objetivando expandir atividades, reunir tecnologias e ampliar investimentos aplicados à indústria do petróleo”.
A  Lei 9.491/97 altera a lei 9.478/97: “§ 2º Aplicam-se os dispositivos desta Lei, no que couber, às participações minoritárias diretas e indiretas da União no capital social de quaisquer outras sociedades e às ações excedentes à participação acionária detida pela União representativa do mínimo necessário à manutenção do controle acionário da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobrás, nos termos do artigo 62 da Lei nº 9.478, de 06.08.97”.
Fonte: http://www.dji.com.br/leis_ordinarias/1997-009478-pen/pen__061a068.htm
  • Em 1997, o Brasil atingiu a marca de 1 milhão de barris/dia e em 2006 a auto-suficiência em petróleo, com a produção de 1,8 milhão de barris/dia.
O Brasil atinge a autossuficiência sustentável na produção de petróleo, com a entrada em operação do navio-plataforma P-50 nas novas descobertas, ocorridas em águas cada vez mais profundas. Com o início das operações da FPSO (Floating Production Storage Offloading) P-50 no campo gigante de Albacora Leste (foto), no norte da Bacia de Campos (RJ), a Petrobras alcança a marca de dois milhões de barris por dia.
  • Após quase 50 anos de exclusividade, a Petrobrás criou uma infra-estrutura gigantesca para produzir e importar petróleo e transportá-lo até as refinarias. No refino, das 13 refinarias do país, apenas duas (Manguinhos/RJ e Ipiranga/RS) pertencem ao setor privado.
  • Em 2007 a Petrobras revelou a megajazida de Tupi, localizada em rochas permeáveis abaixo de uma camada de sal de até 2 km de espessura, sob o leito do oceano Atlântico, numa profundidade de até 7 mil metros (clique e saiba mais sobre o Pré-sal).
Em 2 de setembro de 2008, o navio-plataforma P-34 (foto) extraiu o primeiro óleo da camada Pré-Sal, no Campo de Jubarte, na Bacia de Campos (RJ). Em 1o. de maio de 2009, deu-se início à produção de petróleo na descoberta de Tupi, por meio do Teste de Longa Duração (TLD). Com a descoberta do Pré-Sal o Brasil se tornará exportador de petróleo a partir de 2013 (clique aqui e saiba mais).


Fonte: http://marcosbau.com (Blog GEOBAU)
Pesquisa: Edmilson Aguiar - Tecnólogo de Petróleo e Gás

domingo, 18 de setembro de 2011

Prospecção de petróleo ameaça biodiversidade do Amazonas, diz estudo

Washington, 12 ago (EFE).- Os projetos de prospecção petrolífera e de gás natural na região oeste da Bacia Amazônica se transformaram em uma ameaça para a biodiversidade e os povos indígenas da região, assegurou hoje um estudo publicado na internet pela revista "PLoS ONE".

Segundo a pesquisa, muito em breve essa zona, onde se encontram a maior biodiversidade e as selvas mais extensas do planeta, poderia estar coberta por plataformas petrolíferas e gasodutos.

O estudo, realizado por duas organizações americanas sem fins lucrativos e por cientistas da Universidade de Duke (Carolina do Norte), assinala que já há 180 blocos de prospecção petrolífera e de gás na região.

Esses blocos cobrem uma superfície de 688 mil quilômetros em territórios de Brasil, Colômbia, Equador e Peru.

Em uma pesquisa que durou três anos, os cientistas determinaram as atividades petrolíferas na região, e seu resultado é "uma alarmante avaliação das ameaças à biodiversidade e aos povos da região", assinala o relatório.

"Descobrimos que os blocos de gás e petróleo se sobrepõem perfeitamente com as zonas de maior biodiversidade para aves, mamíferos e anfíbios do Amazonas", segundo Clinton Jenkins, cientista da Universidade de Duke.

Ele acrescentou que "a ameaça para os anfíbios é de especial preocupação, pois já constituem o grupo de vertebrados mais ameaçado (pela extinção) no mundo todo".

O estudo manifesta que nem sequer os parques nacionais se salvam da prospecção de hidrocarbonetos, que se concentrou nas partes menos afetadas do Amazonas.

Entre esses parques o relatório menciona o Parque Nacional Yasuní, no Equador, e o Parque Nacional Madidi, na Bolívia.

Segundo Matt Finer, do grupo ecologista americano Save America's Forests, a situação "mais dinâmica" se desenvolve na região amazônica peruana.

Ali, 64 blocos de petróleo e gás natural cobrem aproximadamente 72% da região, que é de cerca de 490 mil quilômetros quadrados.

O estudo também indica que muitos dos blocos de prospecção de hidrocarbonetos ameaçam os territórios de povos indígenas que vivem totalmente isolados da civilização e são suscetíveis a doenças externas.

Segundo os cientistas, o grande perigo para a pureza do Amazonas é representado pelos novos caminhos de acesso que envolvem a prospecção petrolífera.

Essa nova estrutura viária acelera o desmatamento, a colonização, a caça excessiva e a poda ilegal em zonas que até há pouco eram muito remotas.

"A eliminação de novos caminhos de acesso petroleiro poderia reduzir de maneira significativa o impacto da maioria dos projetos", assinala Finer.

Brian Keane, do grupo Land is Life, afirma que o desenvolvimento petroleiro no Amazonas ocidental é "uma flagrante violação dos direitos dos povos indígenas na região".

Acrescenta que os acordos internacionais reconhecem que os povos indígenas têm direitos sobre suas terras, e "explicitamente proíbem entregar concessões para a exploração de recursos naturais em seus territórios sem seu consentimento ".

"Encher o tanque de gasolina em breve poderá ter conseqüências devastadoras para as selvas, seus povos e suas espécies", assinala Stuart Pimm, cientista da Universidade de Duke. EFE

Fonte: http://g1.globo.com

É muito esquisito esses estudos, o engraçado é que quando há a possibilidade dos povos indígenas e caboclos melhorarem de vida sempre tem algum ESTUDIOSO que quer dar sua contribuição para a PRESERVAÇÃO DO PLANETA. O mais intrigante é que tudo que é feito, só se leva em consideração um dos lados da situação, percebo que há um certo interesse em deixar o povo amazônico às margens de tudo. Contra esses espertalhões, vamos mostrar nossa força, mostrar que somos capazes de fazer o que eles não fizeram, produziremos petróleo, gás e mineração em terras protegidas, assim como é feito no Canadá, Região Polar, de onde se extrai diamante, etc. Somos capazes e vamos proteger nossas florestas e nosso POVO, não é um DR. que talvez só tenha passado aqui para fazer o tal estudo que vai dizer o que temos que fazer.
Edmilson Aguiar - Tecnólogo de Petróleo e Gás

Em tempo: a Companhia HRT diz que:

HRT anuncia descoberta de hidrocarbonetos no Solimões

A HRT Participações em Petróleo informou que sua subsidiária HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo encaminhou, nesta sexta-feira (16), à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), notificação de descoberta de indícios de hidrocarbonetos gasosos e líquidos em um poço perfurado na Bacia do Solimões, a 7,5 quilômetros da cidade de Carauarí, no Amazonas. O petróleo e o gás natural são exemplos de hidrocarbonetos.
O poço 1-HRT-3-AM, localizado no bloco SOL-T-168, alcançou profundidade de 2.680 metros, atingindo o embasamento cristalino. Segundo a empresa, o poço está "em fase de avaliação, tendo sido finalizados os perfis elétricos e iniciados os testes de pressão, ressonância magnética e amostragem lateral de rochas e fluidos".
"Com base nos resultados dessa avaliação, o poço será revestido para a realização de testes de formação visando caracterizar os tipos de fluido e o potencial de produção dos reservatórios", informou a HRT.
"É importante salientar que, embora não se tenha verificado, durante a perfuração do poço, a presença de óleo nas amostras de calha, a aplicação da técnica de GC-MS para análise do gás indicou a presença de hidrocarbonetos líquidos tanto na Formação Juruá quanto na Formação Uerê", diz a HRT, no fato relevante.
Esta foi a terceira perfuração anunciada pela HRT, iniciada no dia 29 de junho. A companhia possui 55% de participação em 21 blocos exploratórios na Bacia Sedimentar do Solimões, ocupando uma área de cerca de 48,5 mil quilômetros quadrados. Na área foram mapeados e certificados 52 prospectos e 11 descobertas foram classificadas como recursos contingentes. As informaçoes são do G1.