segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Projeto tem meta ousada de produzir 125 milhões de litros de B20

Até a Copa do Mundo de 2014, 25 milhões de litros de óleo de cozinha usados devem ser reciclados e transformados em biodiesel por meio do Bioplanet. Lançado hoje (26) no Rio de Janeiro, o Bioplanet é um dos 96 projetos de promoção do Brasil na Copa apoiados pelo governo federal. Como cada litro do óleo de cozinha gera um litro de biodiesel, a intenção é produzir, nos 15 meses que faltam para o início do Mundial, 25 milhões de litros de biodiesel. Para chegar ao combustível usado pelos veículos, o biodiesel é adicionado ao óleo diesel derivado do petróleo. Com isso, é possível produzir 125 milhões de litros de combustível B20 (diesel que tem 20% de biodiesel em sua composição). Segundo o coordenador do Bioplanet, Vinícius Puhl, o combustível que será produzido em 40 cidades, sendo 12 cidades-sede da Copa, já começará a ser comercializado. Mas há a intenção também de usar o combustível produzido pelo projeto nos ônibus que transportarão as delegações das 32 seleções nacionais. “Um litro de óleo usado contamina 25 mil litros de água. Hoje, dados da Casa Civil da Presidência da República informam que há um descarte inadequado, por 50 milhões de residências e pequenos estabelecimentos, de um volume de 1,5 bilhão de litros de óleo de cozinha. É um volume jogado no ralo da pia que vai parar nos nossos mananciais de água e no oceano”, disse Puhl. O projeto espera coletar o óleo com a ajuda de 3 milhões de estudantes de todo o Brasil, que ganharão brindes de suas escolas, de acordo com o volume de óleo arrecadado, e de catadores de material reciclável. A ideia é envolver 10 mil catadores, que poderão ganhar até R$ 1 por litro de óleo de cozinha entregue ao Bioplanet. “Existe a perspectiva de se ter um mercado, uma cadeia produtiva envolvendo a reciclagem do óleo de fritura. Mas além da questão financeira e econômica, há a questão da educação ambiental. A dona de casa que descarta o óleo na pia da cozinha não sabe o prejuízo que está causando ao meio ambiente. Além disso, o biodiesel polui menos também”, afirma o diretor de Diálogos Sociais da Secretaria-Geral da Presidência da República, Fernando Matos. O Plano de Promoção do Brasil para Copa, do governo federal, pretende usar o Mundial como vitrine para mostrar uma imagem positiva do país. Além da estratégia de comunicação feita pelo próprio governo, o plano apoia 96 iniciativas não governamentais. Fonte: Agência Brasil/Revista Tn Petróleo

Petrobras comunica indícios de hidrocarbonetos em Santos

A Petrobras notificou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a existência de indícios de petróleo no bloco S-M-623, na Bacia de Santos. Segundo o site da agência reguladora, o óleo foi encontrado durante a perfuração do poço 1BRSA1063SPS, em lâmina d’água de 1.871 metros. A notificação, feita na sexta-feira (22), indicou apenas a presença de hidrocarbonetos no poço. Ainda não é possível afirmar se o volume descoberto é comercial. A concessão de exploração do bloco S-M-623 foi arrematada pela Petrobras, em parceria com a BG e a Repsol, na sétima rodada de licitações da ANP, em 2005. Fonte: Revista Tn Petróleo

Japão planeja construir 'superplataforma flutuante' no litoral brasileiro

O governo do Japão e um consórcio de empresas japonesas planejam construir uma grande estrutura flutuante no litoral do Brasil para abrigar cerca de 200 trabalhadores de plataformas de petróleo e de gás próximas, confirmou nesta quarta-feira (20) à Agência Efe o Ministério de Transporte e Construção japonês. O Executivo e o grupo de empresas, que inclui armadores e fabricantes de maquinaria pesada, proporão o projeto a uma companhia estatal brasileira com a intenção de conseguir fechar um contrato para final de 2014 e começar a levantar a estrutura a partir de 2016. Segundo informou à Agência Efe um porta-voz do departamento japonês de Construção, a plataforma ficaria a cerca de 200 quilômetros do litoral, ao sul do país. O investimento total seria de cerca de 10 trilhões de ienes (cerca de R$ 209 bilhões) e o governo concederia cerca de 1,45 bilhões de ienes (R$ 30,37 milhões) em subsídios ao longo de três anos às empresas participantes. O consórcio, batizado J-DeEP, foi consolidado na segunda-feira (18) passada e é composto por empresas como Mitsubishi Heavy Industries, Kawasaki Heavy Industries, Mitsui Engineering & Shipbuilding, IHI e a barqueira NYK Line, segundo detalhou hoje o jornal "Yomiuri". Os empresários japoneses começaram a investigar em 1995 o desenvolvimento das chamadas "superplataformas flutuantes", setor que pode significar uma alternativa de negócio perante a queda global na demanda para a fabricação de embarcações. Projeto pioneiro Entre as "superplataformas flutuantes" que foram construídas no Japão, destacam-se a estação de armazenamento de petróleo de Shirashima, no norte da ilha de Kyushu, e a situada em frente à costa da cidade de Shizuoka para praticar a pesca de profundidade. Esta última armazenou, temporariamente, a água radioativa utilizada para esfriar os reatores da usina nuclear de Fuskushima. Se o projeto for adiante, a do Brasil seria a primeira "superplataforma" habitável. A estrutura, de cerca de 315 por 80 metros, ficaria ancorada e flutuaria entre a costa e várias plataformas petrolíferas. A ideia é que funcione como um centro logístico que potencialize a eficiência de várias explorações de petróleo simultâneas, que devem começar a operar em breve no litoral do Brasil para extrair recursos de jazidas descobertas nos últimos anos. A "superplataforma" teria instalações de geração elétrica, escritórios e alojamento para 200 pessoas - a maioria, trabalhadores das plataformas que seriam levados ao local de helicóptero. Fonte: http://www.engenhariapetroleogas.blogspot.com.br/2013/02/japao-planeja-construir-superplataforma.html

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Chevron e Transocean são liberadas de acusações

A Justiça brasileira retirou nesta quinta-feira (21) as acusações sobre Chevron e Transocean referentes ao vazamento de petróleo ocorrido no campo de Frade, na bacia de Campos, em 2011. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa de ambas as companhias. “Estamos aliviados com essa decisão do tribunal”, disse a americana Chevron, em nota. “Mas nos comprometemos a colaborar para que qualquer problema adicional seja resolvido”, acrescentou. “Nossa equipe fez tudo o que estava a seu alcance, agindo de maneira responsável, apropriada e rápida”, completou a Transocean, que operava as sondas de exploração no local. A decisão da Justiça encerra ao menos uma das partes na batalha legal envolvendo o acidente em Frade. As duas companhias chegaram a ser proibidas de continuar atuando no projeto, uma paralisação que foi de março a dezembro do ano passado. O impedimento afetou o resultado do quarto trimestre da Chevron. A resolução também ajuda a Petrobras, que controla 30% do empreendimento - 51,7% são da Chevron Brasil, que opera o campo. Em setembro, a estatal entrou com recurso na Justiça pedindo a liberação das atividades das duas empresas. Em 2011, a produção média do projeto foi de 70 mil barris de óleo equivalente por dia, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) à época. Fonte: Valor Online

ANP faz inspeção de segurança em dutos

Sem alarde, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) começou a inspecionar os oleodutos e gasodutos que cruzam o país. O objetivo é verificar se as empresas proprietárias dos dutos por onde passam derivados, petróleo e gás cumpriram requisitos estipulados há dois anos pelo governo na tentativa de dar segurança às operações. Dentro da agência, há ceticismo quanto à obediência às normas do Regulamento Técnico de Dutos Terrestres para Movimentação de Petróleo, Derivados e Gás Natural (RTDT), implantado em fevereiro de 2011. A ANP quer identificar as empresas que ou ignoraram a regulamentação ou limitaram-se a adotar procedimentos que, no âmbito da agência, têm sido definidos como "maquiagem". As multas para cada tipo de inobservância encontrada podem variar de R$ 1 milhão a R$ 5 milhões. Os dutos mais vulneráveis à ação de ladrões de combustíveis são os primeiros a passar pelo crivo dos profissionais da agência reguladora. Como o "Estadão" mostrou na edição de 27 de janeiro passado, quadrilhas têm furtado combustíveis diretamente dos dutos. Ao anunciar o RTDT, a ANP avisou às companhias operadoras de dutos terrestres que o prazo para adequação às normas seria de dois anos, período recém-expirado. As vistorias vão ocorrer durante todo o ano. O Brasil tem 15 mil quilômetros de dutos em áreas chamadas de "altas consequências", como favelas, aglomerados urbanos variados e cruzamentos subterrâneos ou aéreos de estradas e rios. Essa proximidade ocorre, por exemplo, em Alphaville, região de condomínios de alto padrão em Barueri (SP), por onde passam dutos de derivados e de óleo combustível. Ocorre também em Mauá (SP), onde um duto de eteno é vizinho de uma estação ferroviária. Levantamento da ANP indica que 95% dos dutos terrestres brasileiros são da Petrobras, a maioria deles operados pela subsidiária Transpetro. Outras companhias vinculadas de alguma forma ao segmento do petróleo são donas de dutos, como Braskem, Odebrecht, Ultrafertil e as distribuidoras de gás. Uma das prioridades da ANP na fiscalização é verificar a adoção de mecanismos de segurança nos dutos, como forma de evitar vazamentos e furtos. O RTDT determina que "o transportador deve selecionar e implementar um processo de monitoramento de vazamentos do duto, compatível com o nível de complexidade operacional e o produto transportado". Cada duto deveria ter um mecanismo capaz de detectar vazamentos com rapidez. A ANP informou que as empresas já encaminharam os documentos para análise exigidos pela nova regulamentação. "Há dutos terrestres de escoamento de produção, além dos oleodutos e gasodutos", diz nota da agência. Fonte: Revista Tn Petróleo

Petrobras confirma vazamento na Bacia de Campos

A Petrobras confirma que houve um vazamento de óleo próximo à Plataforma de Pampo, na Bacia de Campos, a 113 Km da costa do Rio de Janeiro. De acordo com a petroleira, a produção foi suspensa para verificação e retomada nesta segunda-feira (18). O Sindicato dos Petroleiros do Norte-Fluminense (Sindipetro-NF) havia denunciado o vazamento no domingo (17). O derramamento foi identificado por petroleiros que estavam na plataforma no último sábado (16) e foi confirmado ao sindicato pela Gerência de Segurança e Meio Ambiente e Saúde da Petrobras. O Sindipetro-NF diz que a estatal classificou o vazamento como de "pequena proporções", estimado em 30 litros no sábado e outros 10 litros no domingo, mas determinou uma parada para avaliar a abrangência da mancha de óleo ontem. Todo vazamento em plataformas, quando considerado relevante, deve ser notificado para órgãos de controle ambiental. As empresas têm 30 dias para apresentar um relato completo, porém, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informa que não recebeu a notificação da área técnica no Rio. Leia a nota da petroleira: "A Petrobras informa que foi detectada mancha de óleo próxima à Plataforma de Pampo, na Bacia de Campos, a 113 Km da costa do Rio de Janeiro, cujo volume estimado de óleo foi de 30 litros no sábado, dia 16 de fevereiro e de outros 10 litros no domingo, dia 17. Conforme padrão operacional para esse tipo de ocorrência, a Petrobras deslocou embarcações especializadas em combate à poluição e em inspeção submarina, além de aeronaves para sobrevoar o local. Acionou, também, o Plano de Emergência Individual de Pampo e o Plano de Emergência para vazamento de óleo da Bacia de Campos. Como medida de precaução, a companhia interrompeu temporariamente a produção da Plataforma de Pampo. A mancha de óleo foi dispersada mecanicamente pelas embarcações especializadas, sem a necessidade de qualquer outro método de combate à poluição. Hoje, dia 18, não foi observada mais nenhuma mancha de óleo no mar e a produção da Plataforma de Pampo foi restabelecida. A causa do vazamento está sendo analisada e as autoridades competentes foram comunicadas." Fonte: Revista Tn Petróleo

Manobra de Fundear

A âncora não é apenas usada para fundearmos a procura de um descanso, pesqueiro e uns banhos, mas também numa emergência o que obriga a que esteja sempre em boas condições e disponível. Á seguir os passos básicos necessários para fundear em segurança que deverão estar sempre na mente de cada um no momento da manobra. Só com a prática aperfeiçoamos a técnica que um dia poderá nos salvar. 1º estudar o local – Devemos conhecer ou pela prática ou por uma carta náutica o local onde pretendemos fundear, ou seja, o tipo de fundo, altura das ondas, condições atmosféricas e do mar, a previsão da maré e se existem outras embarcações já fundeadas. Convém ter sempre uma alternativa no caso da manobra falhar ou não resultar. Deve escolher fundos de areia ou lodo e não muito altos. 2º preparar o ferro (âncora) – Um tripulante à proa com o ferro preparado para largar. Amarra sem “cocas” e convés limpo de modo que não haja impedimentos à saída. Talvez seja necessário acrescentar a bóia de arinque (marcação). 3º arriar o ferro - À ordem do comandante, quando o barco começar a andar à ré, deve descer (não atirar!) o ferro até tocar no fundo. Soltar devagar a amarra de maneira a facilitar, com o peso que o barco exerce o unhar no fundo. Normalmente larga-se três a cinco vezes de amarra em altura do fundo em condições normais, de cinco a sete vezes de amarra se houver previsão de “tempo” rijo (tempo ruim). 4º verificar a posição – Depois de amarrar o cabo num cunho é altura de verificar através de pontos de referência fixos na costa se o barco não descai. Não se esqueça de prever a eventual rotação se o vento ou maré virar. No caso de fundear num rio é natural que seja a corrente o elemento predominante, e neste caso se esta estiver sujeita a mudanças de sentido, deve-se fundear com duas âncoras. (veja a figura acima) Lançando uma à proa e outra à popa de modo a que seja feita tracção apenas numa delas, consoante a corrente, para evitar a rotação da âncora. Cada embarcação deverá usar o ferro apropriado e com as características indicadas para o tipo de casco e qualidade de fundo onde irá fundear. Uma escolha errada poderá pôr em risco o barco e a própria tripulação. A âncora deverá estar ligada a uma corrente (ou cabo com chumbo), a amarra, de comprimento nunca inferior ao da embarcação, e aquela a um cabo próprio com comprimento suficiente para os fundos onde normalmente se pensa ir fundear. De preferência deve-se usar apenas corrente mas o seu peso e preço faz com que se junte corrente com cabo. O cabo também facilita o corte no desembaraço da âncora quando esta fica presa e irremediavelmente perdida. O comprimento total deverá obedecer basicamente à seguinte regra: Em águas calmas de três a cinco vezes a altura da maré (na praia mar!) com tempo rijo de cinco a sete vezes a altura da maré. Um comprimento total de cinquenta metros parece ser o mínimo razoável. Um segundo ferro, outro tanto de corrente, e cabo pronto a ser ligado ao primário não são demais. Não será com certeza o primeiro a ter de cortar a amarra por a âncora ter ficado presa e ser impossível a sua recuperação. É aqui que entra o cabo de arinque que é preso à cruz, ou olhal próprio, e permite na maioria das vezes desengatarmos a âncora, sobretudo, em fundos desconhecidos. Na outra extremidade deste cabo prender-se-á uma bóia que assinala a sua presença. Para veleiros a corrente do segundo ferro tem outra utilidade. Em caso de previsão de relâmpagos deve-se prender à base do mastro, quando metálico, ou aos brandais, de modo a fazer uma ligação a terra e afastar a hipótese de acidentes com as descargas elétricas. Para quem já viu e “ouviu” um relâmpago a cair próximo de um veleiro, acreditem que é remédio santo! As tabelas de diversas âncoras mais comuns aqui apresentadas servem apenas como referência e os valores descritos assumem condições normais de mar e vento. Deve aconselhar-se quanto às características da âncora e amarra junto do vendedor. Fonte: http://www.ancruzeiros.pt/ancancor.htmlCopyright © A.N.C.- Associação Nacional de Cruzeiros

Como encontrar petróleo!

Antigamente, o óleo era coletado na superfície. No século 19, eram perfurados poços de algumas dezenas de metros de profundidade. Hoje, os poços atingem vários milhares de metros. Desde os tempos antigos, na Mesopotâmia, o óleo que exudava para a superfície era coletado para uso medicinal e também usado como combustível para iluminação e impermeabilização de barcos. Depois de termos extraído óleo de reservatórios acessíveis por 150 anos, hoje está cada vez mais difícil encontrar rochas impregnadas por hidrocarbonetos. Os exploracionistas atuais precisam olhar centenas e até milhares de metros abaixo do solo. Mapa Martelo Ácidos Lupa Livro de registros (Logbook) A tarefa do geólogo é observar, explorar e meticulosamente registrar todas as pistas da possível presença de hidrocarbonetos abaixo do solo. Geólogos são pessoas de ação e naturalistas. Eles examinam rochas e levam amostras para comprovar sua natureza e registrar a camada de onde foi retirada. Eles então procurarm reconstituir o cenário que pode ter sido desenhado há bilhões de anos. Levantamento aéreo Levantamento por satélite Combinando fotografias aéreas e de satellites as observações do geólogo servem para formular a hipótese inicial. Sim, pode haver óleo em baixo do solo e poderá valer a pena pesquisar com mais profundidade. Agora é a vez do geofísico estudar as propriedades físicas do subsolo. Diversos métodos são utilizados nessa fase e uma comparação dos resultados serve para enriquecer as conclusões dos geólogos. A Gravimetria mede o campo gravitacional e fornece alguma idéia da natureza e da profundidade das camadas, dependendo de sua densidade. A Magnetometria (técnica geralmente executada pelo ar) mede as variações do campo magnético. Ela fornece uma idéia da distribuição da profundidade de terrenos cristalinos que não apresentam nenhuma chance de conter óleo. Sinal emitido por caminhão vibrador Ondas refletidas são recebidas por geofones Dados transmitidos ao laboratório-móvel Um choque na superfície gera uma onda sonora que é refratada e refletida no subsolo. O modo como as ondas se propagam varia conforme elas passam através das diferentes camadas. Por meio de um microfone altamente sensível, conhecido como geofone, o geofísico escuta e registra o eco dessas ondas. Isócronas Mapas sísmicos 3D Os registros sísmicos do geofísico são processados por poderosos computadores. O terreno é mapeado por meio de pontos ligados em linhas isócronas no solo no qual as ondas levam exatamente o mesmo lapso de tempo para serem refletidas de volta à superfície. Esse método produz imagens bi e tri-dimensionais das camadas do subsolo e os mapas sísmicos daí resultantes contribuem para inferir se alguma camada poderá conter hidrocarbonetos. Embarcação Sísmica Hidrofones No jargão petroleiro, a exploração e a produção no mar é chamada de "offshore." Devido ao fato de ser impraticável pesquisar o terreno no fundo do mar, os métodos sísmicos são usados sistematicamente. Já que os barcos podem navegar facilmente em qualquer direção, os levantamentos sísmicos são, de fato, mais fáceis de serem realizados no mar do que em terra. O geofísico pode portanto obter mais dados offshore do que em terra e imagens tridimensionais mais precisas, uma vez que os dados tenham sido processados. Todos esses resultados são reunidos e estudados. Geólogos e geofísicos, em conjunto com engenheiros de perfuração, produção e reservatório, fornecem dados aos economistas e analistas financeiros. Pela comparação de números, parâmetros e probabilidades eles buscam uma estratégia para o desenvolvimento do reservatório, no caso de confirmação da presença dos hidrocarbonetos. Geofísico Geólogo Cada membro da equipe de exploração contribui para executar a missão. Ao se reunirem e compararem suas experiências, conhecimentos e descobertas, sua conclusão final é o resultado do esforço conjunto de uma equipe e são anunciadas resumidamente: Não: as chances de resultados são mínimas; ou... Sim: o "prospecto", isto é, esse reservatório é altamente promissor, vale apostar nele. O grupo vai “pagar para ver” e decide pela perfuração. Geólogos, geofísicos e engenheiros de reservatório concluíram que há um “prospecto” ou uma possível área de produção. Mas para descobrir se ali de fato existem hidrocarbonetos cativos na rocha, eles terão que perfurar até aquela região. É comum a perfuração ser ajustada diretamente sobre a camada mais grossa de hidrocarbonetos. Alguns campos estão posicionados a profundidades equivalentes a 12 vezes a Torre Eiffel... O posicionamento da sonda de perfuração é baseado no conhecimento existente das condições de subsolo e da topografia do terreno. Geralmente, esse ponto é situado verticalmente acima da parte mais espessa da camada do estrato que supostamente contém hidrocarbonetos. A operação de perfuração é geralmente realizada sobre condições difíceis. Um buraco inicialmente pequeno, com um diâmetro entre 20 e 50 centímetros, desce a uma profundidade entre 2.000 e 4.000 metros. Em alguns casos poderá ir além e chegar a mais de 6.000 metros. Há casos que a perfuração já atingiu a profundidade de 10 quilômetros. Hoist attachment / Ligação do Hasteamento (literal ???) Derrick (mast) /Torre de perfuração Traveling block / Bloco de viagem (literal ???) Hook /Gancho Injection head / Cabeça de injeção Mud injection column / coluna de injeção de lama Turntable driving the drilling pipes/ volante para os tubos de perfuração Winches / Guinchos Motors / Motores Mud pump / Bomba de lama Mud pit / Receptor de lama Drilling pipe / Tubo de perfuração Cement retaining the casing / Cemento para revestimento de proteção Casing / Revestimento de proteção Drill string / Coluna de perfuração Drilling tool / (broca de perfuração) A torre de perfuração é a parte visível do poço. É uma torre metálica bem alta que serve para abaixar as colunas de perfuração verticalmente no subsolo. Essa coluna, de fato, é um conjunto de tubos aparafusados uns nos outros pelas pontas. Na perfuração rotativa, esses cabos movimentam a ponta da broca de perfuração (drill-bit) e, à medida que a operação avança, elas canalizam a lama para o fundo do poço. Three-cone rock bit / Ponta da broca tri-cônica Diamond drill bit / Ponta da broca diamantada O sistema de perfuração consiste em haste, cabo de perfuração, alavanca direcional e broca de perfuração (drill-bit). A broca mais comum consiste em três cones feitos de aço extremamente resistente capaz de penetrar no interior da rocha. Quando esta é muito dura, é utilizada uma broca tipo monobloco com ponta de diamante. Mud pit / Reservatório de lama 2.Pump / Bomba Injection line / Linha de injeção Injection head / Cabeça de injeção Drilling pipes / Tubos de perfuração Descending mud (in pipes) / Lama injetada nos tubos Returning mud (in annular space) / Lama de retorno (no espaço anular) Filter / Filtro Mud return for recycling / Retorno de lama para reciclagem Uma lama especialmente formulada e preparada sob a supervisão do engenheiro de poço é injetada através da cavidade do cabo de perfuração para resfriar a broca e consolidar as paredes do poço. A lama auxilia também a prevenir que o óleo, gás ou água espirrem até a superfície. E por fim, a lama limpa o fundo do poço e carreia o resíduo de rocha resultante da perfuração pelo tubo até a superficie. O geólogo analisa estas amostras para entender a natureza das rochas e detectar sinais de hidrocarbonetos. Well casing / Revestimento de proteção do poço Cable retaining the downhole probe Downhole Probe / Sonda de poço First probe sensor / Primeiro sensor da sonda Second probe sensor / Segundo sensor de sonda Third probe sensor / Terceiro sensor de sonda Measurements obtained by the sensors / Medidas obtidas pelos sensores Quando uma certa profundidade é atingida, a equipe de exploração realiza uma série de medições conhecidas como well-logging (perfilagem de poço). Um sensor eletrônico é baixado no poço para medir as propriedades físicas das rochas poligonais. Estas medições verdadeiras podem confirmar ou não a hipótese formulada antes da perfuração e geralmente provê dados mais acurados. As laterais do poço são então consolidadas por meio de tubos de aço aparafusados uns nos outros e o revestimento de proteção é cimentado ao terreno a fim de manter os estratos separados uns dos outros. Coring tool / Ferramenta de cortar testemunho de sondagem Core sample / Testemunho de sondagemIndications concerning height of beds / Indicações referentes a altura das camadas Clues concerning type of rock / Pistas sobre o tipo de rocha Os fragmentos de rochas trazidas à superfície não fornecem informações suficientes para uma compreensão mais detalhada das rochas poligonais: é aí que os testemunhos desempenham importante papel. A broca de perfuração é substituida por uma broca oca chamada de ferramenta de cortar testemunhos, que extrai amostras cilíndricas da rocha de vários metros de comprimento. Um estudo dos testemunhos produz informações sobre a natureza da rocha, sua declividade, estrutura, permeabilidade, porosidade, fluidez, presença de fósseis, etc. Neste exemplo, um poço a cada cinco perfurados encontra óleo. A perfuração avança gradualmente, a uma velocidade de alguns metros por hora, reduzindo para um metro por hora quando tiver atingido os 3.000 metros abaixo da superfície. Obstáculos são encontrados de tempos em tempos e toda a coluna de perfuração tem que ser puxada para cima a fim de proceder a troca da ponta da broca. Um poço exploratório leva de três a seis meses para ser perfurado. Quatro de cada cinco, ou até mesmo seis de cada sete poços em áreas de fronteira exploratória, fracassam na questão da viabilidade comercial do óleo ou gás. Ás vezes, porém, a broca atinge uma rocha impregnada de hidrocarbonetos, a partir daí a equipe de perfuração intensifica a pesquisa e a perfilagem do poço para descobrir mais óleo. Dados econômicos Escolha de métodos de operação Dados geológicos A fase exploratória foi um sucesso: um reservatório foi identificado como prospecto de uma produção lucrativa. Baseado em projeções dos preços futuros de óleo e gás, o próximo passo é determinar se as vendas da produção explotada do reservatório serão suficientes para cobrir os elevados custos dos estudos, desenvolvimentos, construção e financiamento, assim como os custos de produção apropriados. Colocar o reservatório em produção requer uma decisão importante, já que o desembolso de investimentos pode representar diversas centenas de milhões, até bilhões de dólares. Imagens e conteúdo: cortesia da ELF Aquitaine (TOTAL). Tradução: Fernando Zaider Fonte:http://geofisicabrasil.com/o-que-e-geofisica/petroleo.html

Vale arremata megajazida de titânio

Uma das maiores jazidas de titânio do país foi arrematada ontem pela Vale Fertilizantes, braço da mineradora Vale. O leilão ocorreu no município de Catalão, em Goiás, onde está localizada a jazida. A Vale apresentou proposta para as três áreas que tinham seus direitos minerários sob controle da Metais de Goiás S/A (Metago). Empresa pública do governo estadual, a Metago está em processo de liquidação e realizou o leilão para pagar suas dívidas. Ao todo, as três áreas leiloadas possuem cerca de 85 milhões de toneladas de titânio. Segundo o geólogo responsável pelos estudos técnicos da jazida, o especialista Wanderlino Teixeira de Carvalho, trata-se da última grande jazida de titânio do Brasil e uma das maiores do mundo. Ao vencer o leilão, a Vale garantiu praticamente o controle nacional para produção de titânio, mineral que é muito utilizado na fabricação de tintas, computadores, instrumentos musicais, bicicletas e peças de implante ósseo, entre outras utilidades. A licitação foi realizada em duas etapas. Na primeira, a Vale surpreendeu os responsáveis pela concorrência, ao apresentar uma proposta que prevê o pagamento ao governo de Goiás de uma alíquota de 8% de royalty sobre a exploração. O lance também inclui o pagamento de R$ 8 milhões para assumir o direito minerário da jazida. O edital da concorrência previa o pagamento de um percentual mínimo de 2% de royalty e um lance mínimo de R$ 4 milhões para transferência das áreas. "Esse percentual de 8% é realmente alto, bem acima da média internacional, que fica em torno de 4%. O resultado é muito positivo", disse Carvalho ao Valor. Na segunda etapa do leilão, quando foi oferecida uma terceira área com menor teor de titânio, a minerador acabou oferecendo o piso do que foi proposto para aquele lote - royalty de 2% e lance de R$ 1 milhão. Ao todo, 17 empresas chegaram a retirar o edital para avaliar a licitação, mas apenas a Vale acabou fazendo uma proposta formal pelas jazidas de titânio. Procurada, a Vale Fertilizantes não comentou o assunto até o fechamento desta edição. Hoje o Brasil é um importador de titânio. O valor das importações brasileiras em 2011, segundo informações do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), foi de US$ 580,5 milhões. Enquanto isso, as exportações totalizaram pouco mais que 10% desse valor, causando um déficit na balança comercial de titânio e derivados de US$ 515,5 milhões. Os maiores produtores mundiais são Austrália (19,4%), África do Sul (17,3%), Canadá (10,4%) e Índia (8,6%). O Brasil é o maior produtor da América Latina, com 1,1% da produção mundial de titânio em 2011. Em 2011, o Brasil importou mais de 200 mil toneladas de produtos de titânio. Os compostos químicos, basicamente pigmentos para tintas, representam cerca de 80% dessas importações. Hoje, os principais municípios produtores de titânio no Brasil são Mataraca (PB), São Francisco de Itabapoana (RJ) e Santa Bárbara de Goiás (GO). A produção brasileira de titânio concentrado cresceu 26,5% em 2011, passando de 56.259 toneladas em 2010 para 71.148 toneladas, no ano seguinte. A demanda pelo mineral no país, segundo o DNPM, tem crescido a uma média de 15% por ano. Na região de Catalão, onde já atuam a própria Vale e a mineradora britânica Anglo American, em produção de fosfato, está localizada a maior concentração de terras raras do mundo. Nas áreas da Anglo American, segundo o DNPM, há um depósito com 1,1 milhão de toneladas de fosfato que contêm cério e lantânio, dois dos 17 elementos químicos que compõe o grupo das terras raras. Hoje esse mercado é dominado pela China, que possui cerca de 50% das reservas mundiais de terras raras e que lidera a produção mundial desses elementos, com mais de 97% dos óxidos de terras raras produzidos em 2011. O Brasil gastou US$ 53,64 milhões com importação de compostos químicos e produtos manufaturados com terras raras em 2011. A expectativa é de que investimentos nessa área sejam retomados neste ano. Fonte: Valor Econômico - 20/02/2013 - André Borges

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Descoberta de Campos no Quênia

Ah! Se tivessemos esta liberdade de Exploração e preodução aqui no Brasil podferiamos empregar todos os formandos pelos proximos 10-12 anos e melhorar muito a qualidade de quem já está há anos procurando. Abraços a Todos! Luiz Henrique luizhenrique_99@yahoo.com _________________________________________________________________________________________ Nenhuma fonte comercial de petróleo havia sido descoberta no Quênia até que a Tullow Oil começou a fazer escavações nas ardentes savanas no Vale Rift, a cerca de 400 quilômetros a nordeste de Nairóbi. Em maio, a empresa afirmou que seu primeiro poço produziu resultados promissores, revelando terras com mais petróleo do que outros poços abertos na região geologicamente similar do Lago Albert, em Uganda, onde a Tullow descobriu um campo com 1,1 bilhão de barris em 2006. Se a fonte no Quênia tiver as mesmas proporções da de Uganda, a Tullow terá sido responsável pela abertura de nada menos que quatro novos campos de petróleo nos últimos seis anos. Três deles estão na África subsaariana, incluindo o gigantesco campo de Jubilee, nas águas profundas na costa de Gana. O quarto, localizado na costa da Guiana Francesa, na América do Sul, foi a recompensa de uma aposta feita no mesmo tipo de areias petrolíferas encontradas nas águas do oeste africano, e que também existem na costa da América Latina. Isso tudo é fruto de pura sorte? Os concorrentes acreditam que não. "Com base em seus registros, é preciso admitir que esses resultados são muito bons", afirmou Neil Piggott, um explorador veterano, que agora chefia as explorações da BP no Brasil. Jonathan Player/The New York Times Aidan Heavey, à direita, fundador e presidente da Tullow Oil, com o diretor de exploração, Angus McCoss na sede da empresa em Londres, na Inglaterra Com o nome de uma pequena cidade nos arredores de Dublin, a Tullow foi fundada em meados dos anos 1980 por Aidan Heavey, que era contador na empresa aérea irlandesa Aer Lingus. Ele ficou intrigado com a ideia de trabalhar nos pequenos campos de petróleo africanos, ignorados pelas grandes empresas. Ele sabia muito pouco sobre o setor, mas um amigo no Banco Mundial o ajudou a obter acesso a uma mina de gás natural no Senegal. Sob o comando de Heavey, que continua a ser o CEO, a empresa com sede em Londres se transformou em uma gigante da exploração petrolífera, com operações em mais de 20 países, um valor de mercado de US$ 22 bilhões e uma equipe de exploração com cerca de 200 geólogos e geofísicos. A Tullow planeja gastar um US$ 1 bilhão este ano com explorações e avaliações, um valor quase tão grande quanto o lucro operacional da empresa em 2011. -- A despeito da inexperiência inicial de Heavey, sua empresa obteve resultados superiores aos de boa parte de seus maiores concorrentes no que diz respeito às novas descobertas. "Isso não significa que eu seja um bom geólogo", afirmou Heavey, de 59 anos, em entrevista por telefone. "Eu simplesmente fiz o que sabia fazer de melhor e escolhi as melhores pessoas para trabalhar comigo." A produção da empresa está crescendo rapidamente, mas ainda é pequena, com um total de 78.200 barris de petróleo e equivalentes de petróleo em 2011. Os analistas colocam a Tullow na vanguarda de um grupo inovador de empresas petrolíferas que também inclui as americanas Anadarko Petroleum e Kosmos Energy. "O que é incrível a respeito da Tullow em relação às outras empresas é seu histórico extremamente consistente nas bacias fronteiriças, onde ninguém encontrou nada, transformando-as em centenas de milhões de barris", afirmou Rob West, analista da Bernstein Research, em Londres. "Seu desempenho é absolutamente incrível." A Tullow extrai petróleo de cerca de 70% das fontes que explora e avalia, uma média duas vezes maior que a do setor, segundo West. O desafio para a Tullow é que, à medida que a empresa cresce e tenta produzir petróleo – além de apenas encontrá-lo – ela encara cada vez mais problemas e custos. Por exemplo, a empresa enfrentou atrasos e precisou pagar US$ 472 milhões em impostos para Uganda, valor do qual ela ainda está recorrendo. "Eles querem ser como a Shell. Mas é difícil fazer isso com sucesso", afirmou Stuart Joyner, analista da Investec Securities, em Londres. O chefe de exploração da empresa, Angus McCoss, que veio da Royal Dutch Shell para a Tullow em 2006, afirmou que a Tullow ignorou os dogmas do setor e fez as coisas "do seu próprio jeito". A gigante petrolífera BP, por exemplo, decidiu não participar das primeiras escavações nas águas profundas de Gana, porque o tipo de geologia do local frequentemente leva a prejuízos, de acordo com Piggott, o explorador da BP. A Kosmos e a Tullow acabaram descobrindo Jubilee, um dos maiores campos da África, em 2007. Assim que os geólogos da Tullow descobrem petróleo, eles tentam pensar em outras áreas que possam ser similares. McCoss afirma que o campo de Jubilee faz parte de uma rica formação geológica que se estende por toda a costa oeste africana e que também pode ser encontrada do outro lado do Atlântico. De acordo com essa teoria, sob as águas da América Latina existe o mesmo tipo de depósito de petróleo do oeste africano, deixado lá quando o megacontinente de Pangea se separou. No final do ano passado, McCoss testou sua ideia quando a Tullow cavou um poço na costa da Guiana Francesa. Na época, a Tullow já tinha credibilidade bastante para levar duas grandes empresas europeias – a Shell e a Total – a assumirem boa parte dos custos estimados em US$ 250 milhões. Em setembro, a Tullow anunciou que havia encontrado uma grande quantidade de petróleo. McCoss afirma que o campo pode ser ainda maior que o de Jubilee, com mais de um milhão de barris de petróleo. Em julho, a Tullow anunciou uma descoberta na Costa do Marfim, confirmando a teoria de McCoss. A descoberta no Quênia aplicou a teoria de McCoss à terra firme, procurando por locais parecidos com os de outras fontes de petróleo. Depois de conseguir dinheiro para sua busca em Uganda com a venda de dois terços dos achados para a Total e a China National Offshore Oil Corporation, ou CNOOC, por US$ 2,9 bilhões, a Tullow passou a procurar petróleo em outros vales no Quênia e na Etiópia. Aproveitando-se da falta de interesse nesses países, a Tullow foi capaz de adquirir cerca de 100.000 quilômetros quadrados de território de exploração – uma área do tamanho de Indiana – por cerca de apenas US$ 23 milhões. É claro que também existem riscos. O faturamento e o valor de mercado da empresa provavelmente irão depender do preço do petróleo, que caiu fortemente nos últimos meses. A exploração de poços em águas profundas pode custar centenas de milhões de dólares e uma sequência de lances ruins pode acabar com os investimentos. Além disso, à medida que a empresa cresce, novas descobertas passarão a ter um impacto menor. A empresa também poderia encontrar dificuldades políticas em países que nunca exploraram petróleo. Atualmente, Uganda já está pressionando a Tullow, a Total e a CNOOC a construírem uma refinaria no país. Ainda assim a indústria provavelmente continuará investindo muito dinheiro na África Subsaariana, uma vez que ela é menos explorada do que outras partes do mundo e fica próxima da China e de outras economias asiáticas carentes de energia. Entre 2010 e 2011, os exploradores tiveram bons anos na região, descobrindo o equivalente a mais de 5 bilhões de barris. Este ano parece ser substancialmente melhor, com os volumes se aproximando dos 10 bilhões de barris. "A África é um lugar importantíssimo para a exploração", afirmou Martin Kelly, analista chefe da África Subsaariana na empresa de consultoria Wood Mackenzie, com sede em Edimburgo. À medida que a Tullow e outras empresas vão para áreas que desconhecem a perfuração de petróleo, uma preocupação é como isso pode atrapalhar o ambiente e a cultura locais. A Tullow, por exemplo, está trabalhando na Bacia de Turkana, no nordeste do Quênia, o local de alguns dos sítios arqueológicos mais ricos para a busca dos primeiros hominídeos do planeta. O paleoantropólogo Richard Leakey, que trabalha na área desde 1968, afirmou ter ficado preocupado quando a Tullow conseguiu as licenças. Em uma entrevista por telefone, Leakey afirmou que ainda existem cicatrizes deixadas na paisagem pelas atividades de exploração da Shell, anos atrás. Mas a atitude da Tullow é diferente, afirmou, dando crédito a Heavey. "Ele parece ser uma pessoa muito correta e com uma ótima atitude em relação às responsabilidades de uma petrolífera em uma área como essa", afirmou. Leakey afirmou que a população da região é composta por pastores nômades e que temia que o governo central utilizasse o petróleo para seus próprios objetivos, dando à população local apenas "agrados e pequenas demonstrações de boa vontade". De sua parte, Heavey afirmou que sua empresa estava aberta a formas criativas de compartilhar sua riqueza. Por exemplo, a Tullow listou suas ações na bolsa de valores de Gana. "Nós temos de garantir que seremos transparentes naquilo que fazemos, e garantir que faremos as coisas do jeito certo", afirmou Heavey. Fonte:Blog Petróleo Prático/Luiz Henrique luizhenrique_99@yahoo.com

QG do Petróleo Países que estão pagando melhor na industria do petróleo

Ganhos por ano: 1. Australia – $171,000 2. Philippines – $170,000 3. Trinidad & Tobago – $169,000 4. China – $161,000 5. Russia – $151,000 6. Denmark – $149,000 7. Indonesia – $146,000 8. Papua New Guinea – $146,000 9. South Korea – $142,000 10. Thailand – $142,000 11. Nigeria – $141,000 12. Poland – $140,000 13. Azerbaijan – $134,000 14. Vietnam – $134,000 15. Mexico – $132,000 16. Brazil – $131,000 17. Malaysia – $130,000 18. Norway – $129,000 19. Portugal – $126,000 20. Iraq – $125,000 21. United States – $124,000 Source:Forbes.com

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

11ª Rodada: pacote de dados online oferece agilidade e qualidade

Empresas habilitadas para a 11ª Rodada de Licitação de Blocos Exploratórios ganham agilidade para acessar os pacotes de dados sobre os setores oferecidos no leilão promovido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis em maio próximo. Graças ao E-Bid, serviço online inédito na indústria do petróleo, lançado em 1º de fevereiro pelo Banco de Dados de Exploração e Produção (BDEP) da ANP, os participantes poderão baixar de qualquer computador os pacotes de dados para a rodada. O produto contém informações técnicas sobre poços, sísmica, gravimetria e magnetometria e demais informações de todas as bacias e setores oferecidos. Os usuários cadastrados também podem fazer download de sumários geológicos, diretrizes ambientais, estudos de Geologia & Geofísica, além de dados geoquímicos. Se nas rodadas anteriores os dados eram cedidos em inúmeras mídias como CD, DVD e fitas magnéticas, atualmente o acesso ficou mais fácil e prático. É possível fazer download não apenas de qualquer computador ligado à internet, mas é igualmente permitido por meio de tablets e aparelhos celulares. Um geólogo de qualquer parte do mundo podem fazer uma pré-visualização do que está sendo oferecido no pacote, verificar a qualidade da informação e, assim, com mais segurança e transparência, decidir se sua empresa vai participar da 11ª Rodada. O pacote de dados públicos contempla as áreas de 17 setores, num total de 267 poços, 98.786 km lineares de sísmica 2D e 8.382 km² de sísmica 3D. Além disso, o usuário recebe um login e uma senha exclusiva e pode baixar os dados quantas vezes precisar. O acesso ao pacote de dados é gratuito para quem está habilitado pela ANP para participar do leilão, mas está condicionado à comprovação do pagamento da taxa de participação e à aprovação da documentação relativa à manifestação de interesse nos termos do Pré-Edital da 11ª Rodada. Uma das vantagens do novo serviço, entretanto, é que mesmo as empresas que nunca participaram de leilões no Brasil, também conseguem ter uma visão prévia e uma ideia do volume dos dados. "Outro diferencial deste pacote é o controle total da qualidade. Todas as linhas sísmicas foram checadas, uma a uma. Além da rapidez no acesso, e da visibilidade prévia do conteúdo dos pacotes, o investidor poderá checar a qualidade dos dados e ainda ganhar tempo, já que o período de preparação para este bid é curto", salientou o geólogo Claudio Martins, coordenador do BDEP. Segundo ele, existe um considerável volume de dados para cada setor, o que dá segurança ao investidor ao saber que poderá estudar cada área em profundidade. Dados spec Na apresentação do E-Bid o interessado poderá acessar um mapa e uma tabela com a relação de empresas que oferecem dados especulativos (spec), adquiridos nas áreas a serem leiloadas. Todos os dados oferecidos nesta lista são protegidos por cláusula de confidencialidade, mas passaram pelo mesmo processo de controle de qualidade do BDEP. O pacote de dados quase completo tem aproximadamente 62 gigabytes e pode caber em um pendrive. A exceção fica por conta de duas sísmicas 3D na Foz do Amazonas, com mais de 400 gigabytes somadas, cujos dados devem ser buscados pessoalmente na sede do BDEP, no Rio de Janeiro, pois não existe ainda tecnologia suficiente de banda larga para baixar arquivos deste tamanho na internet. As abas de Ajuda e Perguntas e Respostas (FAQ), disponíveis em português e inglês, esclarecem dúvidas e orientam os usuários na utilização do serviço de forma mais eficiente. O E-Bid foi desenvolvido internamento pelo BDEP, com a colaboração do Núcleo de Informática (NIN) da ANP. Levou quase três anos para ficar pronto e terá uma vida útil bem curta, pois a interface com a internet será desativada logo após o leilão previsto para 14 e 15 de maio. Fonte: Revista Tn Petróleo

Emprego na indústria registra queda de 1,4% em 2012

O emprego na indústria brasileira registrou queda de 1,4% em 2012, com taxas negativas em 12 dos 14 locais pesquisados, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São Paulo (-2,6%) apontou o principal impacto negativo no total da indústria, seguida da Região Nordeste (-2,7%), Rio Grande do Sul (-1,9%), Santa Catarina (-1,1%), Bahia (-2,6%) e Ceará (-2,5%). Os resultados positivos vieram do Paraná (2,2%) e de Minas Gerais (0,8%). Ainda nessa comparação, o valor da folha de pagamento real cresceu 4,3%, com taxas positivas em todos os 14 locais investigados, com destaque para São Paulo (2,1%), Paraná (9,5%), Minas Gerais (6,4%), Região Norte e Centro-Oeste (7,2%), Região Nordeste (5,1%), Rio de Janeiro (5,5%), Santa Catarina (5,4%) e Rio Grande do Sul (4,1%). Na comparação com dezembro de 2011, o emprego na indústria registrou queda de 1,3%. Esse foi o 15º resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação e o mais intenso desde setembro último (-1,9%). A redução ocorreu em 13 dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo foi observado na Região Nordeste (-3,8%), seguido de São Paulo (-1,2%), Rio Grande do Sul (-4,2%) e Pernambuco (-5,7%). O Paraná (0,7%) apontou a única contribuição positiva sobre o emprego industrial do país. Ainda na comparação com dezembro de 2011, o valor da folha de pagamento real cresceu 8% em dezembro de 2012, 36º resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação. A pesquisa mostra também que o total do pessoal ocupado na indústria em dezembro mostrou variação negativa de 0,2% ante novembro passado. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de vestuário (-9,7%), calçados e couro (-7,9%), têxtil (-7,7%), outros produtos da indústria de transformação (-4,3%), meios de transporte (-2,7%), madeira (-9,2%) e metalurgia básica (-5,4%). Já a atividade de alimentos e bebidas subiu 4,9% e foi o principal resultado positivo no mês. O total do pessoal ocupado assalariado recuou em 13 dos 18 ramos pesquisados em dezembro, na comparação com novembro. A principais contribuições negativas vieram de vestuário (-8,6%), têxtil (-7,4%), calçados e couro (-5,4%), meios de transporte (-2,5%), outros produtos da indústria de transformação (-3,7%) e madeira (-7,7%). O principal impacto positivo foi observado no setor de alimentos e bebidas (3,2%). O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria caiu 2,3% em dezembro passado após avançar 7,9% em novembro. Os principais resultados negativos vieram do setor extrativo (-6%) e da indústria de transformação (-2,7%). Fonte: Agência Brasil

Emprego na indústria registra queda de 1,4% em 2012

O emprego na indústria brasileira registrou queda de 1,4% em 2012, com taxas negativas em 12 dos 14 locais pesquisados, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São Paulo (-2,6%) apontou o principal impacto negativo no total da indústria, seguida da Região Nordeste (-2,7%), Rio Grande do Sul (-1,9%), Santa Catarina (-1,1%), Bahia (-2,6%) e Ceará (-2,5%). Os resultados positivos vieram do Paraná (2,2%) e de Minas Gerais (0,8%). Ainda nessa comparação, o valor da folha de pagamento real cresceu 4,3%, com taxas positivas em todos os 14 locais investigados, com destaque para São Paulo (2,1%), Paraná (9,5%), Minas Gerais (6,4%), Região Norte e Centro-Oeste (7,2%), Região Nordeste (5,1%), Rio de Janeiro (5,5%), Santa Catarina (5,4%) e Rio Grande do Sul (4,1%). Na comparação com dezembro de 2011, o emprego na indústria registrou queda de 1,3%. Esse foi o 15º resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação e o mais intenso desde setembro último (-1,9%). A redução ocorreu em 13 dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo foi observado na Região Nordeste (-3,8%), seguido de São Paulo (-1,2%), Rio Grande do Sul (-4,2%) e Pernambuco (-5,7%). O Paraná (0,7%) apontou a única contribuição positiva sobre o emprego industrial do país. Ainda na comparação com dezembro de 2011, o valor da folha de pagamento real cresceu 8% em dezembro de 2012, 36º resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação. A pesquisa mostra também que o total do pessoal ocupado na indústria em dezembro mostrou variação negativa de 0,2% ante novembro passado. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de vestuário (-9,7%), calçados e couro (-7,9%), têxtil (-7,7%), outros produtos da indústria de transformação (-4,3%), meios de transporte (-2,7%), madeira (-9,2%) e metalurgia básica (-5,4%). Já a atividade de alimentos e bebidas subiu 4,9% e foi o principal resultado positivo no mês. O total do pessoal ocupado assalariado recuou em 13 dos 18 ramos pesquisados em dezembro, na comparação com novembro. A principais contribuições negativas vieram de vestuário (-8,6%), têxtil (-7,4%), calçados e couro (-5,4%), meios de transporte (-2,5%), outros produtos da indústria de transformação (-3,7%) e madeira (-7,7%). O principal impacto positivo foi observado no setor de alimentos e bebidas (3,2%). O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria caiu 2,3% em dezembro passado após avançar 7,9% em novembro. Os principais resultados negativos vieram do setor extrativo (-6%) e da indústria de transformação (-2,7%). Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Brasil precisa de mão de obra estrangeira qualificada para continuar crescendo

O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, Moreira Franco, afirmou nesta terça-feira (30) que, para compensar a escassez de profissionais qualificados, especialmente nas áreas técnicas, é necessário facilitar a vinda de estrangeiros gabaritados para o país. “Esse é um problema grave. Precisamos de uma sociedade aberta, amigável, para criar um ambiente de negócios favorável à meritocracia, ao empreendedorismo e à inovação visando ganhos de produtividade e inovação”, disse Moreira Franco ao ponderar que falta uma política migratória mais atraente para o estrangeiro qualificado. “Mas também precisamos ter uma sociedade mentalmente aberta e o debate sobre política migratória deve passar pelo plano político”, destacou o ministro durante o seminário Política Migratória Produção e Desenvolvimento, promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Ele destacou que, nos últimos 100 anos, o Brasil retrocedeu e parou no tempo ao dificultar a entrada de mão de obra estrangeira. Segundo ele, apenas 0,3% da população brasileira é composta por imigrantes e um terço desse total tem mais de 65 anos. Em 1900 o país chegou a ter 7,3% da população composta por imigrantes. “No passado, muito da nossa inovação tecnológica e da agricultura deveu-se a esse fluxo migratório”. Ainda segundo o ministro, o Brasil precisaria ter cinco vezes mais imigrantes para alcançar a média latino-americana, dez vezes mais para alcançar a média mundial e 50 vezes mais, para chegar aos números da América do Norte e Oceania. Além de mecanismos para diminuir a burocracia, Franco propôs também a modernização do processo de concessão de vistos e criação de tratamento diferenciado para os imigrantes interessados em trabalhar em alguns setores mais carentes de profissionais qualificados. “Sem ampliar a mão de obra qualificada, teremos grandes dificuldades de conseguir aumentar a produção e estimular a inovação”, defendeu, ao lembrar que o país não está formando profissionais na mesma velocidade em que cresce a demanda por mão de obra em determinados setores. O cônsul-geral de Portugal no Rio, Nuno Bello, salientou a necessidade de se acabar com a burocracia nas universidades e entidades de classe, responsáveis pelos processos de validação de diplomas e registros profissionais. “Tenho conversado com empresário aqui e lá em Portugal e tenho visto uma falta de diálogo dessas instituições com as estrangeiras”. Para o presidente em exercício da Firjan, Carlos Mariani Bittencourt, o novo fenômeno da imigração de mão de obra apresenta desafios cruciais que o país precisa ultrapassar. “Nos últimos dois anos, houve 64% de aumento de profissionais expatriados no Brasil, sobretudo no setor de petróleo e gás devido à descoberta do pré-sal. A entrada de estrangeiros para suprir necessidades eventuais é bem-vinda”, declarou Bittencourt, que disse ainda que o estado do Rio está sofrendo muito com a burocracia para a concessão de vistos de trabalho para estrangeiros. Fonte: Revista Tn Petróleo

Produção da Petrobras no Brasil aumentou 3,4% em dezembro

FPSO Cidade de Anchieta A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil atingiu, em dezembro de 2012, a média de 2,441 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), indicando um crescimento de 3,4% em relação a novembro do mesmo ano. Se somada a parcela produzida no exterior a produção da Petrobras atingiu a média de 2,683 milhões (boed), apresentando um aumento de 4,2% em relação a novembro.Considerando a produção exclusiva de petróleo (óleo mais LGN - Líquido de Gás Natural) no Brasil, a companhia atingiu, em dezembro, 2,032 milhões barris por dia (bpd), representando um aumento de 3,2% na comparação com novembro. A produção total operada pela Petrobras foi de 2,056 milhões bpd.Esse aumento ocorreu devido, principalmente, ao incremento da produção do FPSO Cidade de Anchieta, no campo de Baleia Azul, que no mês de dezembro produziu 77,7 mil bpd. Outro fator que contribuiu para o crescimento da produção foi o aumento da eficiência operacional na Bacia de Campos, já refletindo o efeito positivo do Proef (Programa de Aumento da Eficiência Operacional).A produção de gás natural sem liquefeito dos campos da companhia no Brasil alcançou 64,959 milhões de metros cúbicos por dia, representando um aumento de 4,5% na comparação com novembro de 2012. A produção total operada pela Petrobras foi de 71,040 milhões de metros cúbicos por dia.A maior produção de gás reflete o aumento na produção dos campos de Mexilhão, Lula e Tambaú e a entrada em operação do FPSO Cidade de Anchieta, em Baleia Azul.A produção total no exterior foi de 243 mil boed, correspondendo a um crescimento de 12% em relação ao mês anterior. Desse total, 145 mil barris diários foram de petróleo, representando um aumento de 21,8% na comparação com o mês anterior, devido à reabertura dos poços do campo de Akpo, após a parada para a manutenção da plataforma de produção, na Nigéria.A produção internacional de gás natural chegou a 16,535 milhões de metros cúbicos/dia, 0,9% acima do volume em relação a novembro, consequência do aumento de produção devido aos resultados acima do esperado nos campos de Santa Cruz I Oeste e Neuquina; pelo fim da paralisação sindical na Argentina e a maior demanda pelo gás boliviano.Produção em 2012A produção média de petróleo da Petrobras no Brasil em 2012 foi de 1,980 milhões de bpd, atingindo a meta para o ano especificada no PNG 2012-16, que era de 2,022 milhões de bpd com variação de 2% para cima ou para baixo. Segundo a companhia, esse resultado foi consequência do fechamento do campo de Frade, devido à exsudação, às paradas programadas em número superior ao estimado e aos problemas operacionais com interrupções além das previstas. A produção total operada pela Petrobras foi de 1,995 milhões de bpd.A produção de gás natural, sem liquefeito, nos campos da estatal no Brasil, foi de 59,644 milhões de metros cúbicos por dia. A produção total de gás natural operada pela Petrobras foi de 65,793 milhões de metros cúbicos/dia. Essa produção foi reflexo, principalmente, do incremento de produção no campo de Lula, da interligação de poços em Mexilhão (PMXL-1) e do início da produção do campo de Tambaú (FPSO Cidade de Santos).A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil no ano de 2012 foi de 2,355 milhões de boe/d, 0,9% abaixo do volume produzido em 2011. Se somada a parcela produzida no exterior, a produção média da Petrobras foi de 2,598 milhões boe/d, indicando uma redução de 0,8% em relação a 2011.A produção total no exterior foi de 243 mil bpd. Desse total, 146 mil bpd foram de petróleo e 16.504 mil metros cúbicos de gás natural.Para 2013, a Petrobras destaca a entrada em produção do FPSO Cidade de São Paulo, que iniciou, em janeiro, a produção do Piloto de Sapinhoá; e dos demais sistemas que também incrementarão a produção principalmente a partir do segundo semestre: FPSO Cidade de Itajaí (nos campos de Baúna-Piracaba); FPSO Cidade de Paraty (no campo de Lula); P-61 e P-63 (no campo de Papa - Terra) e P-55 (em Roncador). A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil atingiu, em dezembro de 2012, a média de 2,441 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), indicando um crescimento de 3,4% em relação a novembro do mesmo ano. Se somada a parcela produzida no exterior a produção da Petrobras atingiu a média de 2,683 milhões (boed), apresentando um aumento de 4,2% em relação a novembro. Considerando a produção exclusiva de petróleo (óleo mais LGN - Líquido de Gás Natural) no Brasil, a companhia atingiu, em dezembro, 2,032 milhões barris por dia (bpd), representando um aumento de 3,2% na comparação com novembro. A produção total operada pela Petrobras foi de 2,056 milhões bpd. Esse aumento ocorreu devido, principalmente, ao incremento da produção do FPSO Cidade de Anchieta, no campo de Baleia Azul, que no mês de dezembro produziu 77,7 mil bpd. Outro fator que contribuiu para o crescimento da produção foi o aumento da eficiência operacional na Bacia de Campos, já refletindo o efeito positivo do Proef (Programa de Aumento da Eficiência Operacional). A produção de gás natural sem liquefeito dos campos da companhia no Brasil alcançou 64,959 milhões de metros cúbicos por dia, representando um aumento de 4,5% na comparação com novembro de 2012. A produção total operada pela Petrobras foi de 71,040 milhões de metros cúbicos por dia. A maior produção de gás reflete o aumento na produção dos campos de Mexilhão, Lula e Tambaú e a entrada em operação do FPSO Cidade de Anchieta, em Baleia Azul. A produção total no exterior foi de 243 mil boed, correspondendo a um crescimento de 12% em relação ao mês anterior. Desse total, 145 mil barris diários foram de petróleo, representando um aumento de 21,8% na comparação com o mês anterior, devido à reabertura dos poços do campo de Akpo, após a parada para a manutenção da plataforma de produção, na Nigéria. A produção internacional de gás natural chegou a 16,535 milhões de metros cúbicos/dia, 0,9% acima do volume em relação a novembro, consequência do aumento de produção devido aos resultados acima do esperado nos campos de Santa Cruz I Oeste e Neuquina; pelo fim da paralisação sindical na Argentina e a maior demanda pelo gás boliviano. Produção em 2012 A produção média de petróleo da Petrobras no Brasil em 2012 foi de 1,980 milhões de bpd, atingindo a meta para o ano especificada no PNG 2012-16, que era de 2,022 milhões de bpd com variação de 2% para cima ou para baixo. Segundo a companhia, esse resultado foi consequência do fechamento do campo de Frade, devido à exsudação, às paradas programadas em número superior ao estimado e aos problemas operacionais com interrupções além das previstas. A produção total operada pela Petrobras foi de 1,995 milhões de bpd. A produção de gás natural, sem liquefeito, nos campos da estatal no Brasil, foi de 59,644 milhões de metros cúbicos por dia. A produção total de gás natural operada pela Petrobras foi de 65,793 milhões de metros cúbicos/dia. Essa produção foi reflexo, principalmente, do incremento de produção no campo de Lula, da interligação de poços em Mexilhão (PMXL-1) e do início da produção do campo de Tambaú (FPSO Cidade de Santos). A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil no ano de 2012 foi de 2,355 milhões de boe/d, 0,9% abaixo do volume produzido em 2011. Se somada a parcela produzida no exterior, a produção média da Petrobras foi de 2,598 milhões boe/d, indicando uma redução de 0,8% em relação a 2011. A produção total no exterior foi de 243 mil bpd. Desse total, 146 mil bpd foram de petróleo e 16.504 mil metros cúbicos de gás natural. Para 2013, a Petrobras destaca a entrada em produção do FPSO Cidade de São Paulo, que iniciou, em janeiro, a produção do Piloto de Sapinhoá; e dos demais sistemas que também incrementarão a produção principalmente a partir do segundo semestre: FPSO Cidade de Itajaí (nos campos de Baúna-Piracaba); FPSO Cidade de Paraty (no campo de Lula); P-61 e P-63 (no campo de Papa - Terra) e P-55 (em Roncador). Fonte: Agência Petrobras

Vale deixa expirar prazo para projeto de potássio na Argentina

A mineradora Vale deixou expirar na segunda-feira (4) a data para indicar quando serão restabelecidas as operações no projeto de exploração de potássio de Rio Colorado, na Argentina, avaliado em US$ 6 bilhões. Desde 22 de dezembro o projeto está ocioso, mas nem a Vale nem a província de Mendoza, onde está o ativo, apresentaram uma atualização oficial. A Vale apenas comentou que o recesso dos trabalhadores no feriado de fim de ano está sendo estendido, enquanto a companhia “avalia mudanças na economia do projeto”. Francisco Perez, governador de Mendoza, que estipulou a data de 4 de fevereiro para a Vale submeter um novo cronograma para o projeto, viajou para Buenos Aires na segunda-feira, para um encontro com o ministro de Planejamento, segundo sua assessoria de imprensa. O jornal “Diario Los Andes”, de Mendoza, informou que o presidente-executivo da Vale, Murilo Ferreira, deve se reunir com Perez. No fim de janeiro, o governador de Mendoza disse que Rio Colorado poderia ser considerado “abandonado” e “a concessão vai expirar devido ao não cumprimento de compromissos”, se a Vale não entregar o documento. Segundo o jornal, a suspensão dos trabalhos em Rio Colorado colocou pressão financeira sobre os fornecedores e subcontratados na remota região em que a mina está localizada. As autoridades estão preocupadas também com o futuro dos 4,5 mil funcionários. Analistas do Bank of America Merrill Lynch (BofA), que elevaram a recomendação da ação da Vale de neutra para compra na semana passada, esperam que a companhia suspenda a operação em Rio Colorado devido a uma “economia muito desfavorável”. A depreciação do peso argentino nos últimos anos elevou os custos “entre 40% e 50%, pelo menos”, afirmam o banco em relatório. Os executivos da Vale evitam comentar o assunto. Em uma apresentação para investidores e analistas, Luciano Siani, diretor financeiro, preferiu não comentar o projeto. Em resposta a uma pergunta sobre as implicações da suspensão das operações em Rio Colorado, Siani disse que a Vale tem a “obrigação de avaliar no que já investiu, mas também de olhar as perspectivas adiante”. “Nós também não temos problemas hoje em retirar de nosso balanço ativos que não oferecem a geração de caixa compatível com o que investimos”, acrescentou Siani. Fonte: Valor Online

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Estágio Engenharia de Petróleo ANP

Se Você. TEM Interesse los Estagiar nd Agência Que regula o Setor petrolífero brasileiro e ESTA cursando graduação (5 º PERÍODO OU superior) em Engenharia de Produção OU Engenharia de Petróleo Envie Seu CV acompanhado de UMA breve carta de Apresentação apontando OS principais Motivos pelos cais Quais d'Orsay o Candidato desen servi selecionado RESULTADOS E OS QUE o MESMO Espera alcançar nenhuma Estágio parágrafo bfalmeida@anp.gov.br . Requisitos: A Partir do 5 º Periodo, Conhecimento de Excel, Interesse los Aprender Atividades: Desenvolvimento de atividades relacionadas com a regulação do Setor petrolífero brasileiro; Acompanhamento Das atividades desempenhadas pelas Empresas do Setor petrolífero não Contexto das atividades reguladas POR ESTA Agência. Valor Bolsa: R $ 364,00 / 4h R $ 520,00 / 6h Vale Transporte: R $ 6,00 / dia de Estágio Local: Rio de Janeiro Site: www.anp.gov.br Fonte: Blog QG do Petróleo

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

ANDL ganha licitação para aquisição de dados 2D no Parecis

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou a empresa ANDL Serviços Geofísicos - com sede em Mossoró - RN - a realizar aquisição e processamento de dados sísmicos de reflexão 2D, na Bacia do Parecis.Os dados do levantamento serão classificados como dados de fomento, sendo assim públicos. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última quarta-feira (30), e tem validade de 24 meses. A empresa aguarda ainda a publicação da autorização da ANP para a aquisição de dados 2D na Bacia do Paraná (no estado do Mato Grosso do Sul), para a qual a ANDL também venceu a licitação e já está aceita e habilitada. Fonte: Revista Tn Petróleo

ANP monitora aumento no preço da gasolina

Apesar de os preços dos combustíveis não serem regulados pelo governo, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) monitora o mercado para identificar possíveis cobranças de preços abusivos ou formação de carteis. A agência acompanha os preços dos combustíveis semanalmente por meio de uma pesquisa que é divulgada no site da ANP. Além de contribuir para que os consumidores busquem as melhores opções de compra, a pesquisa permite a identificação de mercados com indícios de infração à ordem econômica. Se forem identificadas irregularidades, as informações são enviadas ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e à Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça. A ANP esclarece que não regula os preços de combustíveis, pois, de acordo com a legislação brasileira, desde 2002 vigora o regime de liberdade de preços para os combustíveis. “Não há qualquer tipo de tabelamento de preços, nem fixação de valores máximos e mínimos ou exigência de autorização oficial prévia para reajustes de preços em qualquer etapa da comercialização”, informa a ANP. Na última terça-feira (26), a Petrobras anunciou um aumento de 6,6% da gasolina nas refinarias, mas, segundo estimativas do governo, o preço deverá subir cerca de 4%, o que já foi verificado em alguns postos de Brasília. Na quarta-feira (30), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, garantiu que o governo vai fiscalizar os postos de combustíveis para evitar aumentos abusivos no preço da gasolina. “O governo vai fiscalizar rigorosamente com a Agência Nacional do Petróleo. O mercado é livre, mas não deve exceder o limite do razoável”. Fonte: Revista Tn Petróleo