quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

AM fecha novembro com a 3ª maior produção de petróleo e gás natural

Ranking é relacionado a produção da Petrobrás em novembro.
Produção aumentou 3%, em relação a outubro, no Brasil.

Descoberta de Urucu completou 25 anos. (Foto: Divulgação/Petrobrás)Descoberta de Urucu completou 25 anos. (Foto: Divulgação/Petrobrás
O Amazonas ocupa o terceiro lugar na lista dos estados com maior produção de petróleo e gás natural da Petrobrás do Brasil, em novembro deste ano, ficando atrás apenas dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. 116.452 mil barris de petróleo e gás foram produzidos no estado por dia. Em todo o país, a produção apresentou um crescimento de 3% em relação a outubro deste ano. Os dados foram divulgados, esta semana, pela Petrobrás.

De acordo com informações da empresa, 51.220 mil barris de petróleo e 10.371 mil metros cúbicos de gás natural foram produzidos, por dia, no estado. A quantidade de gás no município de Coari, a 421 km de Manaus, via fluvial, faz do local o maior produtor terrestre de gás natural.A descoberta do campo de Urucu completou 25 anos no mês de novembro deste ano e o gasoduto Urucu-Coari-Manaus possui capacidade atual é de 6,75 milhões de metro cúbicos, por dia, dos quais 5 milhões são destinados à geração termelétrica.
Ainda na base de Urucu, o Polo Arara produz 1,3 tonelada de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - equivalente a 115 mil botijas de 13kg - direcionados para o abastecimento do Amazonas, Pará, Rondônia, Maranhão, Tocantins, Acre, Amapá e parte do Nordeste.
HRT
Outra empresa de exploração de petróleo e gás natural que atua no estado é a HRT. No terceiro trimestre deste ano, a empresa identificou a presença de três intervalos de gás e cinco portadores de petróleo no município do Tefé, distante 631 km de Manaus, via fluvial.
Fonte: Girlane Medeiros - G1 Amazonas

Petrobras notifica nova descoberta de petróleo e gás no Amazonas

Notificação foi publicada nos últimos dias 21 e 22 no site da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)



Exploração de petróleo no Amazonas já vem sendo realizada há 50 anos
Exploração de petróleo no Amazonas já vem sendo realizada há 50 anos(Arquivo/A Crítica)
A Petrobras notificou a descoberta de indícios de gás e petróleo na parte terrestre da bacia do rio Solimões, no Amazonas.
A nova notificação foi feita nesta quarta-feira (21) e quinta-feira (22) e está disponível na Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP). Não há informações sobre o volume (lâmina d´água).
A descoberta foi feita no início desta semana, já que pelo contrato, o concessionário tem por obrigação comunicar à ANP qualquer descoberta de hidrocarboneto ou outros recursos minerais dentro da área de concessão em até 72 horas após a ocorrência.
A planilha abaixo apresenta os poços onde foi detectada a presença de hidrocarbonetos através da perfuração. Ressalta-se que a notificação indica apenas a presença de indícios de hidrocarbonetos, que pode não se constituir em uma acumulação comercial.
As notificações anteriores de identificação de gás e petróleo na bacia do Solimões que consta na planilha da ANP são dos dias 10 e 21 de outubro deste ano.
A assessoria de comunicação da Petrobrás foi procurada para prestar mais informações sobre a descoberta, incluindo o volume encontrado e a região da bacia do rio Solimões. A assessoria disse que assim que apurar os dados entraria em contato com o portal acritica.com.
Fonte: acritica.com

A HRT comunica a descoberta de hidrocarbonetos no poço 1-HRT-4-AM, Bloco SOL-T-194, na Bacia Sedimentar do Solimões

A HRT Participações em Petróleo S.A. (a “Companhia” ou “HRT”) (BM&FBOVESPA: HRTP3, TSX-V: HRP) informa que sua subsidiária HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo Ltda. ("HRT O&G") encaminhou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, Notificação de Descoberta de óleo e gás no poço 1-HRT-4-AM. 
Com base em dados de perfilagem, indícios de amostra de calha e detectores de gás, foram constatados, na Formação Juruá, dois intervalos portadores de gás, com espessura liquida de 11,1 metros e cinco intervalos portadores de óleo, com espessura liquida de 41,2 metros, ambos, com boa porosidade.
Iniciada em agosto de 2011, a perfuração alcançou a profundidade final de 2.806 metros, atingindo o embasamento cristalino. O poço está em fase de avaliação e será, posteriormente, revestido para a realização de testes de formação, visando caracterizar o potencial de produção dos reservatórios. Este poço está localizado no Município de Coari, Estado do Amazonas e foi perfurado pela sonda TUS-116, da Tuscany. 
Fonte: HRT relacões com investidores

Gás natural caro e escasso inibe projetos no Brasil

A escassez de gás natural e os altos preços da matéria-prima disponível no país têm afugentado investimentos químicos e petroquímicos no Brasil. A Unigel, uma das maiores empresas químicas de capital nacional, deverá investir cerca de US$ 400 milhões no México em uma unidade de metacrilato (acrílico). "Essa decisão já foi tomada há alguns meses", disse ao Valor Henri Armand Slezynger, principal executivo da companhia e presidente do conselho diretor da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química).

O projeto da Unigel prevê a construção de uma fábrica com capacidade para 150 mil toneladas por ano. Essa unidade poderia ser erguida ao lado do polo químico do grupo na Bahia. Mas as discussões entre setor químico e governo ainda não amadureceram, levando a Unigel a optar por levar adiante seu projeto para o México, onde a disponibilidade da matéria-prima é abundante e os preços competitivos.

Segundo Slezynger, outras empresas do setor frearam projeto e até desativaram fábricas pela escassez da matéria-prima como fonte de energia. Ele citou o exemplo da Novelis, companhia de alumínio ligada à indiana Hindalco, que no fim do ano de 2010 anunciou a desativação da fundição de Aratu, na Bahia.

Slezynger afirmou que a Abiquim mantém constantes conversações com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) sobre preços da matéria-prima. As cotações do gás natural no Brasil estão em cerca de US$ 13 (por milhão de btu - unidade térmica britânica), enquanto nos Estados Unidos ficam abaixo de US$ 4 (por milhão de btu). "O Brasil não está competitivo. Os custos de muitas empresas estão comprometidos por conta dos altos preços pagos pela energia".

Segundo ele, a Abiquim entregou um estudo para o governo federal para melhorar a competitividade dos preços da matéria-prima no Brasil. "O consumo total de gás natural das indústrias petroquímicas é de cerca de 5% no país. Mas os preços estão impraticáveis".

Para Slezynger, o Brasil corre o risco de perder a hegemonia latino-americana na petroquímica. "Os EUA estão explorando o 'shale gas' [gás de xisto], muito competitivo, e a Argentina anunciou reservas de gás", afirmou. Muitas empresas também estão perdendo competitividade com os produtos importados, segundo o dirigente da Abiquim.

Em recente entrevista ao Valor, Carlos Fadigas, principal executivo da Braskem, petroquímica do grupo Odebrecht, disse que a escassez da matéria-prima não chega a preocupar, mas a competitividade por conta dos preços sim. A Braskem tem projetos em estudos de unidades de eteno e polietileno (PE) em países onde o gás natural é abundante, casos do México, Peru e Venezuela. No México, o projeto está mais avançado, com investimentos da ordem de US$ 3,1 bilhões, em parceria com a Idesa, para construir três fábricas de PE. No Peru, a petroquímica assinou um memorando de entendimentos com a Petroperu, no qual deverá avaliar a construção de três unidades para a mesma finalidade.

Atualmente, a nafta é a principal matriz petroquímica do Brasil. Ela é a base para a produção de 77% de todo o eteno produzido hoje no país, segundo dados da consultoria Maxiquim. O gás natural responde por 13%, com produção localizada na unidade da Braskem no Rio de Janeiro, a RioPol; e 5% de etanol - na fábrica de polietileno verde da Braskem no Rio Grande do Sul. Já o uso da nafta para a produção de propeno está mais equilibrada: 50% para a matéria-prima nas unidades da Braskem e 50% nas refinarias da Petrobras. O gás de refinaria responde pela outra metade.

Segundo Slezynger, a própria Petrobras afirmou não ter volume suficiente de gás natural disponível para os próximos anos, o que gera insegura no setor.

Em novembro, o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, informou que a empresa não tem gás para disponibilizar ao mercado e que os contratos já assinados estão 100% garantidos, mas não haverá novos contratos. O argumento é que a Petrobras não sabe o gás que será injetado no pré-sal. Parte dessa matéria-prima produzida pela estatal é associada à produção de petróleo. Por isso, sem saber qual a proporção de gás que será necessária para injetar no campo produtor de petróleo, ela não tem como identificar a quantidade de gás disponível ao mercado. Ontem, a empresa informou que a produção de gás natural em seus campos no país atingiu em novembro 57,6 milhões de metros cúbicos, aumento de 4,2% em relação ao mesmo mês de 2010. Em relação a outubro, a alta foi de 1,3%.


Fonte: Revista Tn Petróleo

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Profissões de Futuro - Novo site da Petrobras


Olhem o que recibi em meu e-mail e achei muito interessante, por isso compartilho com você, tratasse de um feed da Petrobras apresentando este novo site, dedicado a orientação de quem deseja ingressar na industria do petróleo.

"Até 2015, devem surgir mais de 50 mil vagas por ano para técnicos na indústria de petróleo, gás e energia e também no segmento naval - indústria naval e estaleiros". A mensagem de abertura do siteProfissões de Futuro tem por objetivo revelar a estudantes de todo o País as oportunidades de carreira de nível técnico, oferecidas pelo setor de petróleo e gás, em um cenário que projeta nossos investimentos, entre 2011 e 2015, da ordem de US$ 224,7 bilhões.

O site é uma nova etapa do Programa Profissões de Futuro (PPF) iniciativa que, em um ano, promoveu palestras presenciais para cerca de dez mil estudantes dos níveis médio e técnico, e do último ano do Ensino Fundamental, distribuídos por escolas nos estados do Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Com o lançamento do site do Programa, o alcance das informações ganhará dimensão nacional.
A nossa ampla carteira de projetos nos próximos anos vai movimentar toda a cadeia produtiva do setor de óleo, gás e energia, da construção civil aos estaleiros, e acentuar a necessidade de profissionais com formação técnica por parte das áreas operacionais.
Se, na Petrobras, os técnicos de nível médio já representam 2/3 dos empregados, estima-se que, na cadeia de fornecedores, essa proporção seja ainda maior. Há uma demanda crescente e a oferta de profissionais precisa aumentar na mesma proporção. Esse cenário faz com que a empregabilidade das carreiras técnicas de nível médio supere as das outras categorias.
Como funciona
Estudantes e professores têm espaços próprios no site do Programa. O conteúdo inclui cenário da indústria de petróleo, gás e energia, notícias, informações sobre o mercado de profissões de nível técnico e informações úteis para a qualificação profissional, com links para o trabalho desenvolvido e as oportunidades oferecidas pelo Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), Programa de Formação de Recursos Humanos da Petrobras e o Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec). Relaciona, ainda, cursos e profissões (caldeireiro, desenhista projetista, mecânico embarcado em navio e operador de plataforma de petróleo são alguns exemplos), além de links com depoimentos de profissionais de carreiras técnicas, contando as atribuições e o dia a dia em seus respectivos ambientes de trabalho.
A concepção do programa Profissões de Futuro privilegiou o agrupamento de informações para o jovem que está se formando, ou buscando áreas de interesse. O programa foi desenvolvido com o apoio do sistema educacional - Ministério da Educação, Secretaria de Educação Tecnológica - Setec, secretarias de educação estaduais e municipais, escolas de Ensino Médio e Fundamental, escolas técnicas federais, Sistema S (Senai, Senac, Sesi) e entidades ligadas à cadeia produtiva de petróleo, gás e energia.
No espaço Mapa de Profissões contém informação de diversas profissões relacionadas a área, bem interessante para quem ainda não tem qualificação, mas deseja trabalhar no ramo. Cada uma das profissões listadas é descrita, dando uma ideia clara da atuação.
Já no espaço Mapa de Cursos são listados alguns cursos ligados a área.
Os responsáveis do site destinam um espaço para contato, no qual professores de instituições de ensino podem solicitar uma palestra do Projeto, afim de esclarecer as dúvidas dos estudantes. O projeto já percorreu diversas instituições do Sudeste e Nordeste do Brasil.
Interessante para quem ainda não se definiu. Não deixem de conferir.
Fonte de pesquisa: Blog QG do Petróleo

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Petrobras Distribuidora abre processo seletivo para 90 vagas e Cadastro Reserva.


A Petrobras Distribuidora realizará processo seletivo público para preenchimento de vagas e formação de cadastro de reserva. Estão previstas 90 vagas, sendo 54 para nível médio e 36 para nível superior. As inscrições devem ser feitas no site da Fundação Cesgranrio no período de 14 a 31 de dezembro de 2011. As provas serão realizadas no dia 5 de fevereiro de 2012 e a divulgação do resultado final será feita em 26 de abril de 2012.

As carreiras de nível superior são: Administração, Analista de Sistemas (ênfase em Infraestrutura, ênfase em JAVA e ênfase em Telecomunicações), Ciências Contábeis, Comunicação (Jornalismo e Relações Públicas), Direito, Economia, Engenharia (Agronômica, Ambiental, Civil, de Produção, Mecânica e Química), Marketing, Medicina, Serviço Social, Vendas a Grandes Consumidores e Vendas da Rede Automotiva. Para esses cargos, a remuneração mínima é de R$ 6.217,19.

Para nível médio, a carreira é de Técnico(a) de Administração e Controle Júnior, com remuneração mínima de R$ 2.170,84. Para os cargos de nível médio com formação técnica, as carreiras são: Técnico(a) de Contabilidade Júnior, com remuneração mínima de R$ 2.170,84; Técnico(a) de Manutenção Júnior (ênfase em Elétrica e ênfase em Mecânica), Operação Júnior, Química Júnior, Segurança Júnior e Suprimento e Logística Júnior, com remuneração mínima de R$ 2.615,86.

Os valores das inscrições são R$ 35,00 para nível médio e R$ 50,00 para nível superior. O processo seletivo terá validade de 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período.




domingo, 11 de dezembro de 2011

Minérios sob o solo do Amazonas são avaliados em R$ 4,3 trilhões

Exploração de jazidas de cassiterita, nióbio, bauxita, urânio, caulim, ouro e ferro carece de cuidados ambientais e investimentos em estrutura. O volume equivale a cem vezes o PIB.
 i ]A mineração é uma das grandes responsáveis pela vinda de recursos estrangeiros ao País.
Manaus - As jazidas minerais provadas de cassiterita, nióbio, bauxita, urânio, caulim, ouro e ferro no Amazonas valem cerca de US$ 2,4 trilhões (R$ 4,3 trilhões), com base na cotação feita pelo Instituto Brasileiro de Mineração, a preços correntes de 2008. O volume equivale a cem vezes o Produto Interno Bruto (PIB) de 2009 ou a soma de riquezas geradas no Estado, que somaram R$ 41,7 bilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No levantamento não estão incluídas as reservas de gás e óleo, uma das maiores fontes de riquezas atuais.
O mercado internacional está aquecido à procura de investimentos em bens minerais, principalmente, ferro, alumínio, nióbio, tântalo, terras raras e minerais radioativos, afirma o geólogo do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
“A mineração é uma das grandes responsáveis pela vinda de recursos estrangeiros ao País, voltados para a pesquisa dessas matérias-primas”, destaca.
As reservas atestadas pelo Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM) de nióbio em Morro de Seis Lagos, em São Gabriel da Cachoeira (a 852 quilômetros a noroeste de Manaus), por exemplo, dariam para atender à demanda mundial por 400 anos, segundo estimativa do geólogo e secretário de Estado de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos, Daniel Nava.   
As reservas de nióbio apresentaram o maior valor de riquezas, ao totalizarem US$ 1,8 trilhão, com cerca de 82 milhões de toneladas distribuídas pela mina do Pitinga, em Presidente Figueiredo (a 117 quilômetros ao norte de Manaus) e na jazida de São Gabriel da Cachoeira. A jazida é o depósito mineral inexplorado e passa a ser mina a partir da extração.
A maior parte da produção do nióbio (80%) destina-se ao preparo de ligas com o ferro utilizadas em pontes, dutos, locomotivas, entre outros, por causa da elasticidade e da alta resistência a choques.

Eldorado
O Amazonas possui cerca de seis garimpos, duas minas e uma jazida de ouro. Os garimpos não possuem as reservas quantificadas. A reserva estimada em 25,32 toneladas corresponde às duas minas localizadas em Humaitá e Manicoré (no Rio Madeira, a sudoeste) em Apuí (a 453 quilômetros ao sul de Manaus),  no Garimpo do Gavião, e à jazida em Maués (a 276 quilômetros a leste), no Garimpo do Abacaxis.
Para uma jazida de ouro ser considerada de classe mundial, ou seja, de grande importância, ela deve ter uma reserva de cem toneladas.

As empresas estão migrando para essa região para encontrar uma mina que possa ser de classe mundial, que produza durante a vida útil cem toneladas de ouro, informa Nava. Nos garimpos, as riquezas são exploradas a céu aberto, enquanto na mina, há necessidade de máquinas para extrair o minério da rocha.

“Esse ouro que atualmente é explorado desde a década de 60, não é o ouro da rocha, mas o que vem erodido, que o rio leva. A mina está nessa região do Amazonas, em Maués e vai até o Pará”, explica o geólogo.

As principais reservas quantificadas de ouro, segundo Nava, estão no Alto Rio Negro, no noroeste e em toda a parte norte do Estado, nas terras habitadas pelos Yanomâmi.
A secretaria detectou 124 ocorrências de depósitos de ouro em áreas de preservação indígena no Alto Rio Negro. As reservas dimensionadas do Amazonas valem uma estimativa atual de US$ 1,4 bilhão, com o preço do ouro a aproximadamente US$ 55 o grama (g), segundo a Bolsa de Valores Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F Bovespa). Apenas uma jazida e duas minas foram quantificadas pelo DNPM.

Dos seis garimpos de ouro do Amazonas, três estão paralisados: Serra do Acará, em Barcelos (a 399 quilômetros a noroeste de Manaus), Cordilheira Traíras e rio Puruí, em Japurá (a 744 quilômetros a noroeste)  e Vila do Sucunduri, em Apuí (a 453 quilômetros ao sul).

Os outros três continuam em operação: Serra da Neblina, em Santa Isabel do Rio Negro (a 630 quilômetros a noroeste de Manaus) e São Gabriel da Cachoeira, além da Serra Tunuí/Caparro, também em São Gabriel e o do Rio Juma, em Novo Aripuanã e Apuí, no sul. O garimpo do Gavião (em Apuí e Manicoré) está paralisado enquanto o do rio Madeira (Humaitá e Manicoré) ainda está em operação.

Fertilizantes

As reservas de potássio das jazidas de Nova Olinda do Norte (a 135 quilômetros a sudeste) e Itacoatiara  (a 176 quilômetros a leste) somam 1,15 bilhão de toneladas, o que equivale a um volume de US$ 587,8 bilhões, com o preço de mercado a US$ 510 por toneladas, segundo relatório de 2008 do Ibram.
O minério é um dos principais insumos para fertilizantes.

O Brasil é o nono maior produtor de potássio, com produção aproximada de 383 mil toneladas, em 2008. Por ser o maior consumidor desse minério, o País importa 91% da demanda. O Canadá é líder em produção, com 11 milhões de toneladas, seguido pela Rússia.
No País só há uma mina explorada, em Sergipe, pela Vale Fertilizantes, que anunciou investimentos de US$ 1,5 bilhão em dois anos, com produção inicial estimada em 1,2 milhão de toneladas anuais.

Indústria do papel
O caulim, matéria-prima da indústria de papel, tem reservas em Manaus e Rio Preto da Eva (a 57 quilômetros a nordeste da capital) que totalizam 3,4 bilhões de toneladas. À cotação de US$ 129,5 a tonelada, a preços de 2008, as jazidas têm valor estimado em US$ 441 bilhões.
Segundo o Ibram, o Brasil é o sexto maior produtor de caulim, com aproximadamente 2,8 milhões de toneladas em 2008, cerca de 6% da produção mundial, que é de 44,7 milhões de toneladas, aproximadamente. Os Estados Unidos são os maiores produtores globais.

Pitinga

A reserva de cassiterita (minério de estanho) do Amazonas, localizada na mina do Pitinga, em Presidente Figueiredo, foi estimada em 486 mil toneladas. Com o preço de mercado em US$ 17 mil (por tonelada), definido pela London Metal Exchange (LME) em 2008, essa reserva vale cerca de US$ 8,26 bilhões.
O estanho é um dos mais antigos metais conhecidos (Era do Bronze) pois é um dos componentes do bronze. O metal é utilizado na produção de diversas outras ligas metálicas e ainda em embalagens, como latas e envolturas.

O Brasil possui a quinta maior reserva de estanho do mundo, cerca de 11% do total. As reservas estão localizadas na região Amazônica: Província Mineral do Mapuera, no Amazonas (mina do Pitinga), e na Província Estanífera de Rondônia (Bom Futuro, Santa Bárbara, Massangana e Cachoeirinha).
Pitinga tem uma importância direta na produção brasileira,  principalmente em relação ao estanho. Em 2012, deve voltar a ser responsável por 70% da produção nacional, alcançada em 2008”, afirma Nava.
A mina saiu do controle da mineradora Taboca, do grupo Paranapanema e foi adquirida pela mineradora peruana Minsur com investimentos de R$ 1,25 bilhão, até agora.

Nuclear

A mina do Pitinga também possui reservas de urânio que totalizam 144 mil toneladas o que equivale a US$ 14,9 bilhões, com preço de mercado em US$ 47 /lb (por pound), segundo o Ibram em 2008.
Os maiores consumidores de urânio são as usinas nucleares. O mineral nuclear é usado para alimentar os reatores na geração de energia elétrica, que já respondem por 18% da energia elétrica do mundo.

Alumínio

A bauxita, principal minério utilizado na fabricação de alumínio, possui jazidas em Presidente Figueiredo, Urucará e Nhamundá, somadas elas possuem uma reserva estimada de 151,8 milhões de toneladas o que corresponde a US$ 5,31 bilhões, sendo o preço de mercado estabelecido em US$ 35 a tonelada, segundo Ibram.
O Brasil é o terceiro maior produtor de minério de bauxita, com produção, em 2008, de 26,6 milhões de toneladas, o que significa 13% da produção mundial, que foi de 205 milhões de toneladas.
O mercado consumidor do minério é formado por, principalmente, refinarias de alumina, insumo base para a produção de alumínio. Para cada 4 toneladas de bauxita, são geradas duas de alumina e uma de alumínio.
Legislação ambiental exige cuidados na Amazônia
O respeito à exigente legislação ambiental para evitar danos no delicado ecossistema da Amazônia é uma das principais preocupações do setor. “Um projeto de mineração demanda muito tempo para começar a produzir, de três a seis anos em ambientes amazônicos”, explica o geólogo Gert Woeltje.
Atividade de grande impacto ao meio ambiente, a indústria da mineração tenta mudar essa característica. “O setor precisa agir em conjunto para melhorar os aspectos de sustentabilidade. Nem todos agiram com responsabilidade social e ambiental no passado”, admitiu a presidente executiva da gigante Anglo American, Cynthia Carrol, no 14ª Congresso Brasileiro de Mineração, no final de setembro. “Não se pode deixar que os poucos responsáveis manchem o que fazem os muitos responsáveis, disse a executiva.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O "Tigh Gás" da Bacia do Alto São Francisco.

“Tigh Gas”, um gas natural o qual é difícil para acessar por causa da natureza da rocha e areia ao redor do deposito. Por ser de difícil extração, muito maior que o gas de outras fontes, das empresas exploradoras é requerido um grande aporte financeiro na sua procura. Com o aumento do preço de venda e a escassez de áreas produtoras de gas dito de fonte normal, aumenta o interesse por este tipo de gas Muitas empresas multinacionais controlam significantes reservas de “Tigh Gas”, incluindo entre elas, a BP, a qual tem, também, gastos vultosos recursos para aprender mais sobre extrair este gas.

Normalmente, gas natural é inteiramente fácil de explorar. Quando um depósito é identificado, um poço pode ser furado e o gas flui naturalmente, fazendo-o de maneira simples para comprimir e manda-lo a outras localidades. Este deve-se porque o gas natural esta, normalmente, rodeados por depósitos de rocha porosa com muitos pequenos furos para o gas permear através. Algumas vezes, o gas, literalmente, empurra-se a si mesmo.

No caso de “Tigh Gas”, cercador de arenito, argila ou outras rochas não é tão permeável, parecendo mais denso no seu corte transversal. A falta de permeabilidade tranca o “Tigh Gas” no subsolo tornando a perfuração de um poço viável complicada. “Tigh Gas” é encontrado armazenado em depósitos de carvão, a fim de obtê-lo é necessário encontrar o “pote de mel”  onde grande volumes estão acessíveis e, algumas vezes, usar vários meios para criar uma pressão de vácuo no poço enquanto se suga o gas das rochas.

Historicamente, tais depósitos foram descritos como “irrecuperáveis”, entretanto, como a demanda por gas natural aumentou muito, muitas empresas têm repensado estas avaliações, forçando para ver se os depósitos de “Tigh Gas” podem ser acessados. Apesar de o “Tigh Gas” ser custoso os altos preços fazem com que seja compensador explora-los, especialmente se a composição for favorável ao tratamento, permitido às empresas extraírem valorosas frações de um único poço.

A maioria dos depósitos de “Tigh Gas” datam da era paleozoica o qual significa que estes tem, ao menos, 251 milhões de anos. A idade avançada de tais depósitos é, presumidamente, responsável por sua inacessibilidade. “Tigh Gas” é bem pressionado, em outras palavras, por causa da rocha reservatório que se tornou mais e mais densa com o passar deste tempo. Estes depósitos podem, também, estar mais profundos que os de gas normal levando a desafios adicionais. Companhias, as quais operam com “Tigh Gas”, usam uma variedade de táticas de pesquisas para identificar as fontes deste gas e tentar encontrar a melhor maneira e local para perfurar.

O gas que se informa haver em grande volume (comparado a Bolívia) na bacia do alto São Francisco é formada, em sua maioria, por este tipo de “Tigh Gas”, devido a isto poderá levar muito mais tempo para termos noticias do inicio da exploração comercial.

Estarei atento à evolução da exploração e voltarei aqui com as ultimas novidades.

Abraços a Todos!

Eng. Luiz Henrique
Consultor Senior oil & gas

Fiquei muito feliz em poder acessar tal conteúdo, há alguns dias, estava eu e o Engº Luiz Henrique em conversa sobre prospecção de petróleo em Sergipe, Pré-Sal etc, e ele me falou desse tipo de gás, logicamente que imediatamente fui buscar material, muito me impressionou a forma como é feito a prospecção  e como pode ser difícil ''a retirada'', parabéns Luiz, esse tema é muito importante, em 2007 a revista Tn Petróleo trouxe um artigo sobre o tigh gas, houve até congresso, hoje você está trazendo a tona um assunto de extrema importância, pois o gás está se valorizando cada dia mais no mercado de energia e assumindo um lugar que há muito tempo era para ter sido alcançado.

Abraços,

Edmilson Aguiar 

Fonte: QG do Petróleo

PetroCrew recruta 10 Platafomistas para multinacional de Perfuração..


A PetroCrew recruta para seu Cliente, Multinacional no segmento de perfuração:

                                               PLATAFORMISTA

Requisitos:
* Ensino médio ou curso técnico concluído;
* Curso de Controle de Poço introdutório ou superior;
* Curso de movimentação de carga (opcional);
* Comprovar experiência em carteira em unidades de perfuração e/ou produção marítima e/ou terrestre.

A Empresa oferece ótimo salário + todos os benefícios.


Os profissionais interessados devem seguir as instruções abaixo com muita atenção:

  • Enviar o Curriculum em Formato Word em Português e em Inglês;
  • Colocar no campo ASSUNTO o nome da função que está se candidatando;
  • Informar sua pretensão salarial e disponibilidade para entrevista e início das atividades;
  • Aguardar contato via telefone ou e-mail.
Fonte: Blog Tecnopeg


E-mail para envio de Curriculum: contato@petrocrew.com.br

Caixa vai financiar projetos de geração de crédito de carbono

A Caixa Econômica Federal assinou ontem (5) um acordo de compra e venda de créditos de carbono com o Banco Mundial. Com o acordo, a Caixa poderá oferecer financiamento para implantação de aterros sanitários, tendo como garantia os créditos de carbono que serão gerados com a redução de emissões de gases de efeito estufa.

A Caixa também acertou com o Banco Mundial um empréstimo de US$ 50 milhões para investimentos em projetos de resíduos sólidos urbanos e financiamento de carbono.

Os créditos de carbono são certificados emitidos para uma pessoa ou empresa que diminuiu a sua emissão de gases de efeito estufa. Os créditos são obtidos com projetos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que têm metodologia definida pela Organização das Nações Unidas. Cada tonelada de dióxido de carbono que deixa de ser emitida corresponde a um crédito de carbono. O crédito pode ser negociado no mercado internacional.

Fonte: Revista Tn Petróleo

Deputados do RJ e ES acionam Supremo contra projeto dos royalties

Deputados federais do Rio de Janeiro e do Espírito Santo entraram com dois mandados de segurança ontem (5) no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir a tramitação do projeto de lei do novo regime de partilha dos royalties da exploração do petróleo. Eles dizem que o projeto vai contra a Constituição por ampliar aos entes não produtores a possibilidade de participação no rateio de verbas obtidas com a atividade.

Para os parlamentares, o texto constitucional é claro ao determinar que os territórios produtores têm exclusividade na compensação financeira e participação das receitas obtidas com a atividade. Os deputados também defendem que a proposta fere o modelo federativo brasileiro, pois uma eventual mudança na forma de rateio das participações levará a uma grave crise entre os estados produtores e os não produtores.

Devido à iminência da votação do projeto na Câmara dos Deputados, depois de já ter passado pelo Senado, os parlamentares pediram urgência nas decisões judiciais para evitar maiores danos. Os relatores dos processos são os ministros Luiz Fux e Ricardo Lewandowski.

Fonte: Revista Tn Petróleo

domingo, 4 de dezembro de 2011

Download TECNOPEG - Relatórios Finais da Investigação do desastre no Golfo do México.


Posted: 23 Nov 2011 07:05 PM PST
Boa Noite Tecnopeguianos,

Continuando a linha investigativa de hoje, no qual comecei publicando os Relatórios Ambientais do Campo de Frade, agora estarei publicando 2 Relatórios sobre Investigação do desastre que ocorreu em 20 de abril do ano passado com a Deepwater Horizon da Transocean que estava perfurando o poço de Macondo para a BP. 

Um relatório foi publicado pelo Deepwater Horizon Study Group (DHSG) e o outro pelo The Bureau of Ocean Energy Management, Regulation and Enforcement (BOEMRE), com 124 e 212 páginas respectivamente. Ambos trazem uma análise completa do acidente, desde suas causas até as lições aprendidas do mesmo. No ponto de vista técnico, também é uma excelente fonte de aprendizado, pois os relatórios mostram imagens e detalhes dos equipamentos usados, os respectivos programas de cimentação, revestimento, enfim, da perfuração do poço e tudo mais que esteve envolvido no mesmo.

Confira a seguir.


Final Report Macondo Well Blowout - BOEMRE

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