sexta-feira, 26 de abril de 2013
Itaipu e Embrapa investirão em tecnologias para biogás e biofertilizantes
A partir desta semana, uma parceria firmada entre a Itaipu Binacional e a Embrapa promoverá o desenvolvimento de pesquisas e ações que aumentarão a importância do biogás como fonte alternativa de energia e renda para agricultores brasileiros - elevando-o ao mesmo patamar do etanol.
O convênio foi assinado pelo presidente da Embrapa, Maurício Lopes, e pelo diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, durante a cerimônia dos 40 anos da Embrapa, na quarta-feira (24), em Brasília. “É um sonho para a Itaipu colaborar com essa iniciativa, que vai ajudar o agricultor e todo o país a reduzir a emissão de gases”, disse Jorge Samek.
O evento teve a presença da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, representante da presidente Dilma Rousseff na solenidade, do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade; o ministro da Ciência Tecnologia, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp; o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.
Com o nome Rede Biogásfert, a parceria que inclui ainda os biofertilizantes prevê várias linhas de pesquisa para desenvolvimento de gasodutos, biodigestores, filtragem, hidrogênio e aplicação de energias térmica, elétrica e automobilística, entre outras. O projeto “Tecnologias para a produção e uso de biogás e fertilizantes a partir do tratamento de dejetos de animais no âmbito do Plano ABC [Programa Agricultura de Baixo Carbono]” prevê investimentos da ordem de R$ 7,5 milhões. Metade do valor será repassado pela Itaipu e os 50% restantes pela Embrapa.
A Rede envolverá 14 unidades descentralizadas da Embrapa - Suínos e Aves, Arroz e Feijão, Solos, Agroenergia, Gado de leite, Agrobiologia, Pecuária Sudeste, Instrumentação Agropecuária, Agrossilvipastoril, Florestas, Milho e Sorgo, Agropecuária Oeste e Secretaria de Relações Internacionais.
Em Itaipu, as pesquisas terão a infraestrutura do Parque Tecnológico Itaipu e do Centro Internacional de Energias Renováveis - Biogás (CIBiogás-ER). A coordenação é da Assessoria de Energias Renováveis de Itaipu. “Com esse projeto, a Embrapa entende o biogás como um produto energético da relevância do etanol, e não apenas como um subproduto”, afirmou Cícero Bley Júnior, assessor de Energias Renováveis de Itaipu. “E também estabelecemos um contato definitivo com os setores de energia”.
Fonte: Revista TN Petróleo
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