A petroleira OGX, de Eike Batista, pagou multa de R$ 200 mil à Agência Nacional do Petróleo (ANP) por ter realizado perfuração de poços e Teste de Formação Revertida no bloco S-M-314, contrato B-M-59, na Bacia de Santos, antes do Plano de Avaliação de Descoberta (PAD) ser aprovado pela diretoria da agência. A ANP negou recurso interposto pela empresa e a multa foi paga no dia 14.
A diretora-geral da agência, Magda Chambriard, explicou recentemente que a OGX, atualmente em processo de recuperação judicial, pode perder concessões caso não cumpra seus compromissos com a ANP. Entretanto, até agora, a petroleira tem cumprido rigorosamente seus compromissos com o órgão regulador.
Uma outra decisão desfavorável para a OGX saiu na reunião do último dia 6. A diretoria colegiada da agência indeferiu recurso administrativo interposto pela OGX sobre a metodologia de cálculo dos volumes de condensado não medidos no período de fevereiro a junho no Campo de Gavião Real, na Bacia do Parnaíba.
Neste caso, a empresa não concordou com a metodologia estabelecida pela agência e entrou com recurso administrativo. A diretoria colegiada da ANP conheceu o recurso, mas, no mérito, indeferiu.
A agência esclareceu ao Valor que, nesta questão, a empresa não pode entrar com recurso administrativo, somente com pedido de reconsideração, caso apresente um fato novo, e também não cabe multa. A ANP fará o cálculo das participações devidas e notificará a OGX para pagamento.
Fonte: Revista Tn Petróleo
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Poucas brasileiras investem em P&D
Somente oito companhias brasileiras fazem parte do ranking das duas mil empresas globais que mais investiram em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em 2012. Para se ter uma ideia, são 93 companhias no caso da China, 56 da Coreia, 22 da Índia e 15 da Austrália, de acordo com relatório divulgado pela União Europeia (UE).
Apenas a Vale faz parte das 100 primeiras, ficando na 98ª posição. Na verdade, 28 companhias nesse grupo de 100 registraram diminuição em investimentos em pesquisa e desenvolvimento. E entre elas, apenas três tiveram queda desses investimentos e também de vendas líquidas em mais de 10% no ano passado: A Vale, a japonesa Renesas e a finlandesa Nokia.
No entanto, a mineradora brasileira está no ranking das 14, entre as 100 principais, que alcançaram melhor desempenho econômico nos últimos dez anos. Ou seja, essas companhias aumentaram simultaneamente investimentos em pesquisa e desenvolvimento e vendas líquidas em mais de 200% desde 2004 e tiveram lucros operacionais no ano passado.
O relatório da União Europeia sobre investimentos em pesquisa e desenvolvimento tem como base os projetos financiados pela própria empresa. Ele exclui iniciativas sob contratos para clientes como governos e outras empresas e em projetos de joint ventures para melhorar o conhecimento científico e desenvolver novos produtos.
Pela primeira vez desde 2004, uma companhia europeia, a montadora Volkswagen, é a maior investidora privada em pesquisa e desenvolvimento, mostra o relatório '2013 EU Industrial R&D Investment Scoreboard'. A empresa investiu € 9,5 bilhões em 2012 nesse segmento.
A segunda foi a Samsung Electronics, da Coreia do Sul, com investimento de € 8,3 bilhões. Outras companhias no "top 10" são as americanas Microsoft, Intel, Merck, Johnson & Johnson e Pfizer, alem das suíças Roche e Novartis e a japonesa Toyota.
As companhias europeias, porém, continuam atrás nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento comparado a empresas dos EUA. Os investimentos das europeias cresceu 6,2% no período, comparado a 8,2% no caso das americanas.
A maioria das "top 100" que mais investiram em P&D são do setor automotivo, seguidas do setor de tecnologia da informação, globalmente.
Segundo o relatório, a colocação da Vale em 98ª posição em 2012 deve-se a investimentos de € 1,120 bilhão. A queda foi de 11,7% em um ano, mas teve alta de 9,4% em três anos.
A Petrobras aparece em 118ª posição, com investimentos de € 936,4 milhoes, numa queda de 9,2% em um ano, mas alta acumulada de 26,7% em três anos.
A Embraer fica em 391ª posição globalmente, com investimento de € 217,2 milhões, numa alta de 38,7% em um ano e acumulado de 30,7% em três anos.
A Totvs, empresa de software, vem depois na 992ª posição com investimento de € 64,7 milhoes. A CPFL Energia fica em 1030º lugar com € 61,2 milhoes. A WEG ocupa o ranking 1.118, com € 53,8 milhoes de investimentos em P&D. A Braskem fica em 1391ª posição, com € 39,4 milhoes. A última brasileira é a Itautec em 1.8341ª posição com € 25,7 milhoes.
Fonte: Valor Econômico
Apenas a Vale faz parte das 100 primeiras, ficando na 98ª posição. Na verdade, 28 companhias nesse grupo de 100 registraram diminuição em investimentos em pesquisa e desenvolvimento. E entre elas, apenas três tiveram queda desses investimentos e também de vendas líquidas em mais de 10% no ano passado: A Vale, a japonesa Renesas e a finlandesa Nokia.
No entanto, a mineradora brasileira está no ranking das 14, entre as 100 principais, que alcançaram melhor desempenho econômico nos últimos dez anos. Ou seja, essas companhias aumentaram simultaneamente investimentos em pesquisa e desenvolvimento e vendas líquidas em mais de 200% desde 2004 e tiveram lucros operacionais no ano passado.
O relatório da União Europeia sobre investimentos em pesquisa e desenvolvimento tem como base os projetos financiados pela própria empresa. Ele exclui iniciativas sob contratos para clientes como governos e outras empresas e em projetos de joint ventures para melhorar o conhecimento científico e desenvolver novos produtos.
Pela primeira vez desde 2004, uma companhia europeia, a montadora Volkswagen, é a maior investidora privada em pesquisa e desenvolvimento, mostra o relatório '2013 EU Industrial R&D Investment Scoreboard'. A empresa investiu € 9,5 bilhões em 2012 nesse segmento.
A segunda foi a Samsung Electronics, da Coreia do Sul, com investimento de € 8,3 bilhões. Outras companhias no "top 10" são as americanas Microsoft, Intel, Merck, Johnson & Johnson e Pfizer, alem das suíças Roche e Novartis e a japonesa Toyota.
As companhias europeias, porém, continuam atrás nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento comparado a empresas dos EUA. Os investimentos das europeias cresceu 6,2% no período, comparado a 8,2% no caso das americanas.
A maioria das "top 100" que mais investiram em P&D são do setor automotivo, seguidas do setor de tecnologia da informação, globalmente.
Segundo o relatório, a colocação da Vale em 98ª posição em 2012 deve-se a investimentos de € 1,120 bilhão. A queda foi de 11,7% em um ano, mas teve alta de 9,4% em três anos.
A Petrobras aparece em 118ª posição, com investimentos de € 936,4 milhoes, numa queda de 9,2% em um ano, mas alta acumulada de 26,7% em três anos.
A Embraer fica em 391ª posição globalmente, com investimento de € 217,2 milhões, numa alta de 38,7% em um ano e acumulado de 30,7% em três anos.
A Totvs, empresa de software, vem depois na 992ª posição com investimento de € 64,7 milhoes. A CPFL Energia fica em 1030º lugar com € 61,2 milhoes. A WEG ocupa o ranking 1.118, com € 53,8 milhoes de investimentos em P&D. A Braskem fica em 1391ª posição, com € 39,4 milhoes. A última brasileira é a Itautec em 1.8341ª posição com € 25,7 milhoes.
Fonte: Valor Econômico
sábado, 9 de novembro de 2013
Petrobras abrirá 17 mil vagas em cursos gratuitos no país
O Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), da Petrobras, vai oferecer 17 mil vagas em cursos gratuitos de qualificação, em 185 funções. Segundo o coordenador executivo do Prominp, Paulo Alonso, a oferta ainda pode ser ampliada, pois é fruto de um levantamento inicial. A seleção deverá ser aberta até março de 2014, para os estados de Rio de Janeiro, Espírito Santo, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul.
— Nós nos articulamos com grandes empregadores, como estaleiros e montadores, e fizemos um grande mapa de demandas para chegarmos a esse número. No primeiro trimestre, serão lançados os editais para essas vagas — disse.
O concurso para o Prominp conta com uma prova objetiva de Matemática, Raciocínio Lógico e Português. Geralmente, o processo seletivo é organizado pela Fundação Cesgranrio. Após a aprovação, o candidato passa por um treinamento, que dura de quatro a seis meses. Se estiver desempregado, ele recebe uma bolsa de R$ 300 (quem tem nível fundamental), R$ 600 (ensino médio) ou R$ 900 (formação superior). Após a capacitação, o profissional pode ser contratado por uma das empresas.
Desta vez, o Prominp responderá por metade dos custos de qualificação. As empresas parceiras vão arcar com o restante.
— O modelo é mais aprimorado, e temos a expectativa de que a evasão de pessoal para outras áreas seja menor — explicou Alonso, destacando que 33% dos participantes das seis edições do programa foram atuar em outras áreas.
Confira os dez cargos mais procurados pelas empresas:
Auxiliar de movimentação de cargas - auxilia o operador de movimentação de cargas no ambiente offshore (alto-mar). A atividade exige o ensino fundamental.
Armador - atua na área de construção e montagem. É preciso ter o ensino fundamental para exercer essa atividade.
Caldeireiro - esse trabalhador faz o traçado de peças em material de aço carbono, inox, cobre, alumínio, chapa de ferro etc. A atividade exige o ensino fundamental.
Encanador industrial - executa tarefas de montagem de tubulações industriais metálicas. É necessário ter o nível fundamental.
Pedreiro - executa serviços de elevação de paredes, utilizando blocos de concreto e especiais. A função é para candidatos com o ensino fundamental.
Soldador naval - atua na montagem, a partir do processo de soldagem de estruturas. Requer o ensino fundamental.
Soldador de estruturas - estuda a peça a ser soldada, verificando a melhor forma de fazer o serviço. O posto exige o ensino fundamental.
Montador de andaime - trabalha montando andaimes e fixando suas peças. Requer o nível fundamental.
Pintor industrial offshore - está habilitado a realizar trabalhos de pintura industrial em ambiente offshore (alto-mar). Exige o ensino fundamental.
Plataformista - atua no setor de manutenção e desenvolve atividades como restauração e limpeza de poços produtores de petróleo. Exige o nível médio.
Fonte: Extra
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