sexta-feira, 31 de maio de 2013

Leilão do pré-sal é antecipado para outubro

Campo leiloado será o de Libra. Arte: TN Petróleo A realização da 1ª rodada de licitação sob regime de partilha na área de petróleo do pré-sal foi antecipada para outubro. A autorização foi dada pelo Conselho Nacional de Política Energética, e o texto foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (23). A agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis havia anunciado o leilão para novembro.A área ofertada será a de Libra, localizada no pré-sal da Bacia de Santos. Com descoberta anunciada em 2010, a região situa-se a 183 km da costa do Rio de Janeiro, em lâmina d´água de 1.964 m. A expectativa é de que o campo tenha até cerca de 15 bilhões de barris de petróleo recuperáveis, segundo a ANP, em 2010.O leilão será feito sob o regime de partilha, legislação de 2010 que elevou o controle estatal sobre as reservas nas bacias de Campos e Santos. A adoção do regime de partilha da produção, em substituição ao de concessões, faz com que o estado fique com uma parcela da produção física em cada campo de petróleo.A empresa paga um bônus à União ao assinar o contrato e faz a exploração por sua conta e risco. Se achar petróleo, será remunerada em petróleo pela União por seus custos. Além disso, receberá mais uma parcela, que é seu ganho. O restante fica para a União.Nesse modelo, como a União tem a propriedade do petróleo após a produção, precisa transportá-lo e depois refiná-lo, estocá-lo ou vendê-lo; pode ainda contratar empresas para realizar isso, remunerando-as, e receber delas o dinheiro proveniente da venda.No regime de concessões as empresas ficam com todo o petróleo, mas pagam taxas que variam de acordo com o volume da produção e os preços internacionais do petróleo. Ou seja, a União leiloa o direito de explorar áreas a empresas, que pagam um valor inicial, que depende do risco que correm com a exploração.No modelo de concessão, o governo não precisa ter estruturas para transporte e venda de petróleo, por exemplo, concentrando-se apenas em fiscalizar o pagamento de impostos e outras taxas. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) anunciou a antecipação da 1ª rodada de licitação do pré-sal, que aconteceria em novembro, para a segunda semana de outubro, devido a sua grande importância, de acordo com a agência reguladora. A ANP vai ofertar o prospecto de Libra, localizado a 183 km da costa do Rio de Janeiro, em lâmina d´água de 1.964 m, no pré-sal da Bacia de Santos. A ideia da ANP é realizar o leilão em Brasília, para ter a presença da presidente Dilma Rouseff. Com bases nos dados sísmicos em 3D obtidos pela agência ainda no mês de maio, a expectativa é de que o campo tenha de 26 a 42 bilhões de barris na sua totalidade, sendo que desse valor, o volume de óleo recuperável é de 30% desse valor, ou seja, deve ser entre oito e 12 bilhões de barris. A diretora geral da ANP, Magda Chambriard, disse que esse é um campo pujante. “Libra é um prospecto muito grande e muito diferente de tudo que tínhamos até agora”, afirmou. “Em 30 anos trabalhando no setor de petróleo, nunca vi uma licitação desse tamanho. O leilão do pré-sal vai chamar a atenção do mundo todo”, completou. Para se ter ideia do tamanho do prospecto, o campo de Marlim, maior produtor do país, tem um volume recuperável de 2 bilhões de barris, isso quer dizer que Libra é no mínimo quatro vezes maior. O leilão será feito sob o regime de partilha, com a Petrobras como operadora com 30% de participação mínima e sócia de todos os campos. A adoção do regime de partilha da produção, em substituição ao de concessões, faz com que o estado fique com uma parcela da produção física em cada campo de petróleo. Os contratos de exploração e produção serão de 35 anos improrrogáveis. Com o novo modelo, a empresa paga um bônus à União ao assinar o contrato e faz a exploração por sua conta e risco. Se achar petróleo, será remunerada em petróleo pela União por seus custos. Além disso, receberá mais uma parcela, que é seu ganho. O restante fica para a União. Para a diretora da ANP, a expectativa do mercado é grande e as principais empresas do setor de óleo e gás devem participar do leilão, inclusive as aguardadas chinesas e japonesas. Ainda de acordo com Magda Chambriard, os próximos leilões do pré-sal serão feitos pelo menos de dois em dois anos, sendo assim, somente teremos novos leilões em 2015. Fonte: Revista TN Petróleo

domingo, 26 de maio de 2013

Brasil licitará campo de pré-sal com maiores reservas de petróleo do país

RIO DE JANEIRO (AFP) - O Brasil licitará em outubro o campo de Libra, com reservas de petróleo recuperáveis de entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris, segundo novas estimativas, que se transformam na maior descoberta de petróleo na história do país, anunciou nesta quinta-feira Magda Chambriard, diretora geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP). O campo, uma área de 1.500 km² em águas ultraprofundas, conhecidas como pré-sal, tem um volume de petróleo estimado que é "absolutamente incrível" e provocou "deslumbramento" entre especialistas do petróleo brasileiros, disse Chambriard. A título de comparação, o campo de Marlim, atualmente o maior do Brasil em produção (600 mil barris diários de petróleo), tem um volume recuperável de 2 bilhões de barris e o de Roncador, de 2,5 bilhões, informou. "Libra é um campo muito grande, muito diferente do que tínhamos até agora. (...) Tenho 30 anos na indústria de petróleo e nunca vi algo parecido. Algo deste porte chamará a atenção de todo o mundo", disse a diretora da ANP. As reservas in situ do campo de Libra, situado na bacia de Santos, a cerca de 180 km da costa do Rio de Janeiro, são estimadas pela ANP entre 26 e 42 bilhões de barris. Chambriard explicou que a cifra de reservas recuperáveis, de 8 a 12 bilhões, é calculada com base "em um número razoável de 30%" de recuperação das reservas in situ. Estas estimativas, realizadas no mês de maio e que consideram dados obtidos após a perfuração de um poço na área, substituem cifras anteriores menos confiáveis. O consumo anual de petróleo no Brasil "é de cerca de 800 milhões de barris, apenas na reserva de Libra haveria petróleo para satisfazer durante 12 anos o consumo atual", disse Florival Carvalho, integrante da diretoria da ANP. A licitação anunciada pelo Brasil para outubro é a primeira de áreas no pré-sal, desde que essas jazidas gigantes de águas ultraprofundas foram descobertos em 2007. As jazidas do pré-sal, de 149 mil km², localizadas sob uma espessa camada de sal entre 5 km e 7 km abaixo do nível do mar, foram descobertas em 2007. Depois deste leilão, que seria realizado no dia 28 de novembro, mas foi antecipada para a segunda quinzena de outubro, a próxima do pré-sal acontecerá em 2015, disse Chambriard. O campo será leiloado em um só bloco, sob a nova legislação do "regime de produção compartilhado" aprovado em 2010 e que amplia o controle do Estado e seu lucro sobre as reservas do pré-sal. A Petrobras, será a única operadora e terá 30% de participação obrigatória em todas as concessões do pré-sal, segundo a lei. A ANP licita os 70% restantes, em que a Petrobras também pode ter uma participação se ganhar a licitação sozinha ou em consórcio com outras empresas. Atualmente, o Brasil extrai do pré-sal cerca de 300.000 b/d de petróleo. Para 2017, a Petrobras pretende extrair 962.500 b/d de petróleo do pré-sal, o triplo da quantia atual, e para 2020 espera que 52% de sua produção total de petróleo venha do pré-sal. A Petrobras produziu um meio de 1,98 milhão de b/d em 2012, uma cifra que busca mais que duplicar para 2020. Em meados de maio, o primeiro leilão petrolífero no Brasil em cinco anos - fora das áreas do pré-sal- obteve uma arrecadação recorde de 1,4 bilhão de dólares pela concessão de 142 blocos petrolíferos em terra e mar, localizados, sobretudo, em regiões inexploradas do norte e nordeste do país. Desses 142 blocos, 34 foram obtidos pela Petrobras. Fonte: Agência Petrobras

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Exrcursão Geológica

A Excursão Geológica é um evento da Associação dos Tecnólogos e Acadêmicos de Petróleo, Gás e Mineração do Amazonas em conjunto com a Comissão de Geodiversidade da Assembleia Legislativa do Amazonas e tem apoio do Deputado Estadual Professor Sinésio Campos, presidente da Comissão de Geodiversidade e um dos maiores defensor do desenvolvimento do Polo Mineral do Amazonas e no desenvolvimento regional sustentável, também conta com o apoio do DNPM e CPRM. O objetivo da Excursão é mostrar na prática o que os acadêmicos dos cursos de Petróleo e Gás, Engª Civil, Engª Ambiental, Geologia e outros estudam na sala de aula. Uma maneira prática de aprendizado. Já está na segunda edição e tem o patrocínio do Grupo Real Bebidas e Água Mineral Santa Cláudia. Edmilson Aguiar - Organizador do Evento

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Extração de pré-sal e produção de navios geram vagas de emprego

Tecnologia usada nesses setores cria novas oportunidades de trabalho. Especialista em tecnologia tira dúvidas sobre o tema. A tecnologia de alta complexidade criada pelos cientistas brasileiros está abrindo novas frentes de trabalho em duas áreas promissoras: exploração do pré-sal e produção de navios. Atualmente, o pré-sal produz 300 mil barris por dia e a previsão é chegar a 2,1 milhões em 2020. A produção de óleo e gás já movimenta cerca de 420 mil empregos e deve chegar aos 2,5 milhões até 2020, segundo levantamento da Organização Nacional das Indústrias de Petróleo. Só a Petrobrás deve contratar 17 mil pessoas nos próximos dois anos. A previsão é fazer dois concursos por ano para preencher cargos de nível médio, técnico e superior. As principais vagas são para engenheiros de petróleo, de equipamento, de processamento, geólogos, geofísicos, técnicos de manutenção, de estabilidade, de perfuração de poços, químicos, caldeireiros, desenhistas de tubulação, instrumentistas de sistemas. “Tem uma demanda de embarcações, de portos, aeroportos, de logística muito grande. Os projetos que vão entrar em produção demandando instalações de produção e atividades de perfuração são crescentes, uma coisa exponencialmente grande em todos os níveis”, explica Felipe Rego, gerente de engenharia de poço e produção. O pré-sal também trouxe crescimento para uma outra indústria: a náutica. Um estaleiro no Rio de Janeiro, por exemplo, dobrou o número de funcionários para dar conta do aumento de pedidos nos últimos anos. Os estaleiros empregam 62 mil trabalhadores diretos e devem gerar 40 mil vagas nos próximos três anos para soldador, montador mecânico, encanador e operador de equipamentos. “Você tem desde o operário do nível mais básico até o pós-graduado. Nós temos toda a área toda de engenharia e a ênfase grande é no nível médio técnico, que é a pessoa que além de ter a formação na escola tem que ter um tempo grande de treinamento, porque um soldador qualificado, um inspetor, um montador têm que ter uma expriência grande”, diz Alberto Machado Neto, coordenador do MBA de Petróleo e Gás da Fundação Getúlio Vargas. Em algumas regiões as vagas já estão surgindo, como em Itaguaí, no Rio de Janeiro, onde vai ficar o estaleiro da marinha e onde serão fabricados os cinco submarinos brasileiros, inclusive o de tecnologia nuclear. “Só nessa primeira fase são oito mil empregos diretos e cerca de 32 mil indiretos”, garante Gilberto Hirschfeld, coordenador geral de desenvolvimento do Programa de Submarino de Propulsão Nuclear. Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/05/extracao-de-pre-sal-e-producao-de-navios-geram-vagas-de-emprego.html

sexta-feira, 17 de maio de 2013

ANP fala da exploração do gás de xisto na Fecomercio SP

Representantes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP participam, nesta sexta-feira (17), do evento O Xisto, a Geopolítica Energética e a Sustentabilidade, a ser realizado pelo Conselho de Sustentabilidade da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O objetivo do encontro é debater as vantagens econômicas e possíveis consequências ambientais da exploração da polêmica fonte de energia. Também chamado de gás não convencional, o xisto ganhou visibilidade no país com o anúncio da realização, em outubro, do primeiro leilão de blocos do gás pela ANP. Estarão presentes no debate o superintendente de segurança operacional e meio ambiente da ANP, Hugo Manoel Marcato Affonso, e o vice-diretor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, Colombo Celso Gaeta Tassinari, além do presidente do Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP, José Goldemberg. A polêmica em torno do gás de xisto está no fato de o recurso natural ter potencial para mudar a geopolítica energética - aprofundando ou dirimindo a dependência das nações em relação a insumos não renováveis -, mas também de provocar impactos no meio ambiente, especialmente, nos lençóis freáticos. Isso por causa da técnica de exploração, chamada de fracking, que envolve a implosão de rochas e injeção de grande quantidade de água, areia e produtos químicos no subsolo. Ambientalistas alertam, inclusive, para riscos de explosão por vazamento de metano. Ao lado dos Estados Unidos, o Brasil tem uma das maiores reservas de xisto no mundo - de acordo com a ANP, as reservas em terra podem ultrapassar as do pré-sal - e investidores interessados nos leilões já anunciaram sua intenção de explorar o gás por aqui. Estados norte-americanos, mercado onde o gás já é comercializado com preço mais baixo, no entanto, até chegaram a proibir a atividade. Fonte: Ascom FecomercioSP

quinta-feira, 16 de maio de 2013

HRT anuncia novo CEO para óleo e gás

HRT Participações em Petróleo S.A. nomeou Nilo Chagas de Azambuja Filho como diretor-presidente da subsidiária integral, HRT O&G Exploração e Produção de Petróleo Ltda. O executivo irá substituir Milton Romeu Franke, empossado no dia 13 de maio como diretor-presidente da companhia. Segundo a companhia, Azambuja continuará ocupando a diretoria técnica da HRT. Geólogo do Petróleo com PhD em Sedimentologia, Nilo Azambuja possui 30 anos de experiência na Petrobras, atuou como diretor do setor de Estratigrafia do Centro de Pesquisas da Petrobras/Cenpes e como gerente da Divisão de Exploração do Cenpes. "Nilo Azambuja é um dos fundadores da HRT e teve um papel significativo na implementação da estratégia da companhia. Sua nomeação ao cargo assegura a continuidade na gestão dos negócios da HRT O&G", afirma Milton Franke, diretor-presidente da HRT. Fonte: Revista TN Petróleo

Leilão da ANP traz novas perspectivas para prestadores de serviços

O sócio-diretor da consultoria BDO, Wlamir Martins, responsável pelo desenvolvimento de Novos Negócios da empresa no país, acredita que, com a arrecadação recorde obtida na 11ª Rodada de Licitações para exploração de petróleo e gás, realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) haverá uma natural “oxigenação” no mercado. “Teremos ‘novos’ players no mercado, alguns efetivamente entrantes, e com isso novas parcerias serão montadas entre operadores e fornecedores. O natural aumento da demanda de contratação de bens e serviços e a necessidade de novos investimentos em tecnologias e melhorias de processos - necessários ao volume de investimentos que será feito - vão permitir a entrada de novos fornecedores, principalmente médios e pequenos”, ressalta o executivo. Para Martins, entre os serviços que devem ser demandados inicialmente pela cadeia de fornecedores estão Auditoria, Due-diligence, Assessoria para obtenção de “funding”, Assessoria Tributária, Constituição de Empresas, Assessoria aos funcionários expatriados, Assessoria em fusões e aquisições, entre outros. “Acreditamos que o ótimo desempenho do leilão trará novas oportunidades de negócios para a BDO. Com isso, a área de petróleo e gás pode vir a representar 10% do valor do faturamento projetado nacionalmente pela empresa até 2014, cuja expectativa é chegar a R$ 100 milhões”, completa. Fonte: Revista TN Petróleo

terça-feira, 14 de maio de 2013

Leilão da ANP arrecada R$2,8 bilhões

A 11a Rodada de Licitações de Blocos de exploração da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis terminou no fim da noite de hoje (14) batendo recorde de arrecadação com o bônus de assinatura alcançando R$2,8 bilhões. O valor da 9a rodada, o último recorde, tinha sido de R$2,1 bilhões. A rodada licitou as bacias de Parnaíba, Foz do Amazonas, Barreirinhas, Potiguar, Espírito Santo, Pará-Maranhão, Ceará, Pernambuco-Paraíba, Sergipe-Alagoas, Tucano e Recôncavo. Segundo a diretora geral da ANP, Magda Chambriard, o resultado alcançado superou todas as expectativas da agência, em mais de 800 milhões de reais. Para a ANP, o investimento esperado para os 142 blocos arrematados nos próximos cinco anos deve ser de R$7 bilhões. A Bacia do Foz do Amazonas foi a que teve o maior bônus e a maior quantidade de blocos ofertados. Ao todo participaram da rodada 30 grupos empresariais, sendo que 18 estrangeiros e 12 companhias brasileiras. Para João Carlo De Luca, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP), o sucesso da rodada traz um novo dinamismo para o setor de óleo e gás. Ele ressaltou ainda a agressividade de algumas companhias como Petra Energia e a OGX, de Eike Batista. Além disso, ele disse que o retorno de empresas como a Exxon foi um fato importante do dia de hoje. A diretora geral da ANP também exaltou a consolidação da OGX e da Queiroz Galvão e ainda a entrada da Total como operadora. Magda disse ainda que a 11a rodada foi uma oportunidade importante para as pequenas empresas, principalmente as que atuam em bacias terrestres. Os bilhões ofertados nos bônus de assinatura deverão ser pagos até o dia 6 de agosto, quando a ANP completa 15 anos, e quando os contratos com as empresas serão assinados. Agora, a próxima rodada da ANP será realizada no mês de outubro e o 1o leilão do pré-sal será em novembro. Fonte: Redação Revista TN Petróleo Autor: Rodrigo Miguez

Foz do Amazonas: 83 blocos sem oferta

A bacia de nova fronteira, situada na porção oeste da margem equatorial brasileira teve 97 blocos ofertados, dos quais 83 ficaram sem oferta. Segundo a ANP, a região tem potencial para descoberta de gás e óleo leve. Atualmente, existem dois blocos, em fase de exploração, sendo operados pela Petrobras. Entretanto a bacia ainda não entrou na etapa de produção. O setor SFZA-AP1, com área de cerca de 6 mil km², ofertou 9 blocos, sendo oito arrematados: FZA-M-125 - Total E&P Brasil (40%), Petrobras (30%), BP EOC (30%) – R$ 10.317.810 milhões FZA-M-127 – Total E&P Brasil (40%), Petrobras (30%), BP EOC (30%) - R$ 40 milhões FZA-M-184 – OGX – R$ 30 milhões FZA-M-57 – Total E&P Brasil (40%), Petrobras (30%), BP EOC (30%) – R$ 345 milhões FZA-M-59 – BP EOC (70%), Petrobras (30%) – R$ 44 milhões FZA-M-86 – Total E&P Brasil (40%), Petrobras (30%), BP EOC (30%) - R$ 10 milhões FZA-M-88 – Total E&P Brasil (40%), Petrobras (30%), BP EOC (30%) - R$ 214 milhões FZA-M-90 - Queiroz Galvão (35%), Pacific Brasil (30 %), Premier Oil (35%) - R$ 54 milhões Bônus total de cerca de R$ 750 milhões e investimento mínimo previsto na fase de exploração (PEM) de R$1.518.009.000 bilhão. Fonte: Revista TN Petróleo

BHP Billiton arremata sozinha bloco FZA-M-257 da Foz do Amazonas

O setor SFZA-AP2, da Foz do Amazonas, teve seis blocos oferecidos, em uma área de 2.301,66 km2, mas apenas um foi arrematado. A empresa BHP Billiton ofertou R$ 20 milhões pelo bloco FZA-M-257. O investimento mínimo previsto na fase de exploração (PEM) é de cerca de R$ 52,3 milhões. Fonte: Revista TN Petróleo

sábado, 11 de maio de 2013

Salário de profissionais na indústria de petróleo

Anualmente, a Michael Page lança um relatório com o comparativo dos salários de profissionais que trabalham em diversas áreas, inclusive de óleo e gás. O relatório é importante indicativo de como algumas carreiras se valorizam ou desvalorizam com o tempo. Você que sempre quis saber quanto ganha um engenheiro na indústria do petróleo, confira a lista abaixo. Júnior: até 3 anos de experiência, Pleno: 3 a 8 anos de experiência e Sênior: mais de 8 anos de experiência Business Development Manager Júnior 10.000 - 15.000 Pleno 15.000 - 25.000 Sênior 20.000 - 35.000 Country Manager (profissionais brasileiros) Prestadoras de Serviço 30.000 - 50.000 Empresas de equipamentos 30.000 - 50.000 Operadoras 45.000 - 70.000 Engenheiro de Poço (perfuração ou completação) Júnior 8.000 - 15.000 Pleno 15.000 - 25.000 Sênior 25.000 - 50.000 Engenheiro de Produção (operadora) Júnior 8.000 - 12.000 Pleno 10.000 - 20.000 Sênior 20.000 - 40.000 Engenheiro Naval Júnior 8.000 - 12.000 Pleno 12.000 - 20.000 Sênior 20.000 - 40.000 Field Engineer (LWD/MWD, Well testing, drilling, wellbore clean up) Júnior 6.500 - 12.000 Pleno 12.000 - 25.000 Sênior 25.000 - 40.000 Field Geologist (Mud logger) Júnior 6.500 - 10.000 Pleno 10.000 - 20.000 Sênior 20.000 - 40.000 Geofísico ou Geólogo Júnior 6.500 - 12.000 Pleno 12.000 - 25.000 Sênior 25.000 - 45.000 Gerente de Engenharia Júnior 15.000 - 20.000 Pleno 20.000 - 30.000 Sênior 30.000 - 50.000 Gerente de Exploração Júnior 15.000 - 20.000 Pleno 20.000 - 30.000 Sênior acima de 30.000 Petrofísico Júnior 6.500 - 12.000 Pleno 12.000 - 25.000 Sênior 25.000 - 45.000 Reservoir Engineer Júnior 8.000 - 12.000 Pleno 12.000 - 25.000 Sênior 25.000 - 50.000 Segurança, Saúde e Meio Ambiente Júnior 6.500 - 10.000 Pleno 10.000 - 20.000 Sênior 20.000 - 35.000 Subsea Engineer Júnior 8.000 - 12.000 Pleno 12.000 - 20.000 Sênior 20.000 - 35.000 Surveyor Júnior 6.500 - 12.000 Pleno 12.000 - 20.000 Sênior 20.000 - 30.000 You might also like: Fonte: Postado por Rhamany Santana Moreira - Blog QG do Petróleo

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Leilão de petróleo da ANP atrai 19 novas empresas para o Brasil

A 11ª rodada de licitações de áreas de petróleo e gás natural do governo brasileiro, prevista para ser realizada nos dias 14 e 15 de maio deste ano, atraiu 19 empresas que nunca haviam participado de leilões no país. Ao todo, 71 empresas entregaram documentação na ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) esta semana, sinalizando uma demanda reprimida provocada por um hiato de cinco anos sem leilões. As estreantes vão desde a gigante chinesa CNOOC até a Petronas, da Malásia, passando pela Chariot Oil, de Guernesei, uma pequena ilha no Canal da Mancha de propriedade britânica. O leilão será porta de entrada também para quatro empresas japonesas que nunca deram lances por blocos no país: JX Nippon Oil & Gas; Mitsubishi, Mitsui e Sumitomo. Marcado pela ANP para ser realizado no Hotel Royal Tulip (ex-Intercontinental), em São Conrado, a 11ª rodada terá ainda a participação inédita da italiana Enel; da francesa GDF Suez Energy e duas empresas sediadas nas Bermudas: Geopark e Kosmos Energy. Três estreantes são brasileiras, a Alupar; a Ouro Preto Óleo e Gás e a Sabre Internacional de Energia. A vizinha Hupecol, da Colômbia, também estará no leilão, se habilitada pela ANP, e da Tailândia virá a PTT Exploration and Production Public Company. Completando a lista, a Premier Oil, do Reino Unido. A 11ª rodada vai licitar 289 blocos em 23 setores, totalizando 155,8 mil quilômetros quadrados, distribuídos em 11 bacias sedimentares: Barreirinhas, Ceará, Espírito Santo, Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Parnaíba, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas e Tucano Sul. Dos 289 blocos, 166 estão localizados no mar, sendo 94 em águas profundas, 72 em águas rasas, e 123 em terra. Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 7 de maio de 2013

HRT adquire 60% de participação do Campo de Polvo

A HRT Participações em Petróleo S.A., juntamente com sua subsidiária a HRT Oil & Gas Ltda, celebraram contrato de compra e venda com a BP Energy do Brasil Ltda para adquirir 60% de participação no Campo de Polvo, localizado na porção sul da Bacia de Campos. O valor do negócio é de US$135 milhões, com data de vigência em 1º de janeiro de 2013. Segundo a empresa, a maior parte do valor total vem de um empréstimo realizado com o banco Credit Suisse. Localizado 100 km a leste da cidade de Cabo Frio (RJ), o Campo de Polvo tem, atualmente, produção diária de aproximadamente 13.000 barris, com 20.3° API, por meio de três reservatórios produtores: arenitos da Formação Carapebus, idades Maastrichtiana e Turoniana, e carbonatos da Formação Macaé/Membro Quissamã, de idade Albiana. A licença cobre uma área de aproximadamente 134 km2 com vários prospectos para futuras explorações - os demais 40% do campo pertencem à Maersk. O Contrato de Compra e Venda também contempla a aquisição de 100% de participação na empresa BP Energy America LLC, proprietária de uma plataforma fixa, "Polvo A", e de uma sonda de perfuração de 3.000 HP, equipamentos necessários para a operação do campo. A plataforma "Polvo A" está interligada ao "FPSO Polvo", que tem capacidade para separação de hidrocarbonetos, tratamento da água, estocagem e transferência de óleo. A conclusão da transação de compra e venda entre HRTO&G e BP está sujeita a determinadas condições, dentre as quais a aprovação final da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Após a aprovação da agência reguladora, a HRTO&G passará a ser a operadora do campo. "A aquisição de 60% do Campo de Polvo e nossa recente qualificação como Operadora "A", pela ANP, são marcos fundamentais na implementação de nossa estratégia de diversificação do portfólio para além dos ativos de exploração. O Polvo é um excelente negócio para a HRT, visto que nossa equipe técnica inclui pessoas que participaram da descoberta e das operações do Polvo, antes mesmo da aquisição do ativo pela BP. Temos grande conhecimento do campo e acreditamos no seu potencial para exploração e desenvolvimento dessa grande área licenciada", destacou o diretor presidente da HRT, Marcio Rocha Mello. “A venda faz parte da nossa estratégia global de otimizar nosso portfólio ao mesmo tempo em que reposicionamos a companhia para o crescimento de longo prazo", afirmou o presidente regional da BP Brasil, Guillermo Quintero. Atualmente, a BP tem 14 concessões de blocos de exploração e produção no Brasil. Em 2011, a companhia adquiriu participação em dez blocos de exploração e produçao - incluindo Polvo, um campo de águas rasas - da Devon Energy, e, em 2012, adquiriu parte da concessão de quatro blocos em águas profundas da Petrobras. Recentemente a BP anunciou a realização com êxito de teste de formação no poço descobridor Itaipu-1A, na Bacia de Campos, em um dos blocos adquiridos da Devon. Fonte: Revista TN Petróleo

Schlumberger recruta alunos para estágio

Na próxima segunda-feira (7/5), a partir das 17h, a multinacional Schlumberger, empresa prestadora de serviços para companhias exploradoras de petróleo, estará realizando palestra e uma seleção de estagiários no Auditório do Centro de Tecnologia (CT). Em cartaz de divulgação do evento, uma pergunta: “Você estuda Engenharia e gostaria de ter uma carreira de sucesso inclusive com possibilidade de trabalhar no exterior?” Portanto, se você faz graduação em Engenharia Civil, Ambiental, Mecânica, Química, de Materiais, Alimentos, Produção, Produção Mecânica, Arquitetura e Urbanismo, Química Industrial, mais Engenharia Elétrica (Centro de Energias Alternativas Renováveis-CEAR), pode se submeter ao recrutamento, bastando apenas chegar ao local de posse do seu currículo e cópia do histórico escolar. Professores desses cursos também são convidados. O coordenador da palestra, professor doutor Cícero da Rocha Souto, encarece aos colegas docentes o repasse da informação aos seus alunos. Ele informa, ainda, que a Schlumberger está presente na lista das 50 empresas mais atrativas aos estudantes, ficando a frente de gigantes como Coca-Cola, Nokia, Philips e HSBC. Nessa lista ainda aparecem outras grandes corporações como a Shell ,Esso/ExxonMobil e a BP (conferir no portal www.qgdopetroleo.com). Informações mais detalhadas com o professor doutor Cícero Souto, pelos telefones (83) 9956-5172 / 3216-7698 ou ainda através do e-mail cicerosouto@ct.ufpb.br . (Ascom CT) Fonte:http://www.ct.ufpb.br/portal/index.php/sobre-o-centro-de-tecnologia/17-noticias/processos-seletivos/estagios/6-schlumberger-recruta-alunos-para-estagio-na-segunda-feira-7