segunda-feira, 23 de maio de 2011

Mineração, Petróleo e Gás


Tecnológico

Esse tecnólogo trabalha na exploração, na produção e na comercialização de petróleo, minérios e gás natural. Atua em petroleiros, refinarias, plataformas, mineradoras e no setor de serviços. Pode fazer consultoria jurídica e ambiental ou elaborar e realizar pesquisas de preços de matérias-primas no mercado internacional. Para isso, é fundamental que conheça a legislação internacional que regula as atividades ligadas ao petróleo e a seus derivados e ter fluência em inglês. Também gerencia situações de emergência e atua no controle de acidentes de trabalho e ambientais.

O mercado de trabalho

Com o início das operações do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), previsto para 2012, deverão ser criados mais de 212 mil empregos diretos e indiretos relacionados ao petróleo. "O mercado também está aquecido em razão da descoberta de petróleo na faixa do pré-sal", afirma o professor Sérgio Paulo de Melo Bendelá, coordenador do curso da UGF, no Rio de Janeiro. O pré-sal é uma área marinha de 800 quilômetros de extensão que vai do Espírito Santo a Santa Catarina. O profissional costuma trabalhar em conjunto com engenheiros de petróleo e gás, geólogos e geofísicos. Embora a Petrobras ainda não abra concurso para o tecnólogo, ele encontra muitas oportunidades em empresas que prestam serviços para a estatal. Mas atenção: os empregadores exigem fluência em inglês e constante aprimoramento, já que a tecnologia e a aparelhagem do setor evoluem rapidamente. Segundo o professor Bendelá, as principais ofertas de trabalho estão nas cidades de Macaé e Campos, no Rio de Janeiro, e Santos, em São Paulo. Mas há oportunidade de trabalho nos estados do Rio Grande do Norte, da Bahia, do Espírito Santo e no Amazonas. O profissional é contratado para trabalhar na exploração e na produção de petróleo e gás, em setores relacionados à gestão do negócio e também na manutenção e no gerenciamento de equipamentos. Empresas prestadoras de serviços ou que fabricam equipamentos para o setor também empregam o tecnólogo para as áreas operacionais e de manutenção. "O mercado está muito aquecido e faltam profissionais. As perspectivas são boas principalmente nas áreas de exploração e produção, embora também haja procura pelo setor de refino de petróleo", diz Bendelá. A já anunciada intenção das empresas Halliburton, Baker e Schlumberger, todas do setor petrolífero, de abrir centros de pesquisa no Rio de Janeiro também aquece o mercado para esse tecnólogo. Como o mercado é bastante concorrido, na hora de disputar uma vaga de trabalho levam vantagem os candidatos que tenham no currículo cursos de especialização nas áreas de logística e meio ambiente, com enfoque em petróleo. Profissionais com ênfase em mineração atuam juntamente com o engenheiro de minas em toda a cadeia produtiva do setor, como pesquisa, lavra e beneficiamento, venda de equipamentos, supervisão de projetos, perfuração e logística. Os grandes projetos de mineração localizam-se em Minas Gerais, Tocantins, Goiás, Pará e Bahia e são tocados por empresas como a Vale e a Votorantim. 

Salário inicial: R$ 2.550,00 (6 horas diárias; fonte: Confea/Crea).

O curso

Você estuda matemática, física, química, geologia, prospecção, fontes alternativas de energia e técnicas de exploração e refino do petróleo. Constam ainda do currículo armazenamento e transporte, gestão ambiental e logística. Além dessas disciplinas, diretamente ligadas às atividades de exploração, produção e distribuição do petróleo e gás natural, o curso dá uma base também a quem deseja atuar na administração e no planejamento do negócio, com noções sobre empreendedorismo, direito do petróleo, gerência e avaliação de projetos, economia e contabilidade. 

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