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Operários da canadense Forbes and Manhathan, em reserva de potássio no Amazonas, a 10 km de jazida da Petrobras (Foto: Divulgação)
Está em discussão uma parceria entre a Vale e a Petrobras para a exploração de potássio em jazidas jamais exploradas no município de Nova Olinda do Norte. De responsabilidade da Potássio do Brasil, do grupo canadense Forbes and Manhathan, o projeto deverá demandar até US$ 4 bilhões para iniciar a operação, prevista para 2015/2016. As jazidas ficam na região do encontro entre os rios Madeira e Amazonas.
Atualmente, foram feitas oito perfurações na cidade e mais de US$ 20 milhões já foram investidos em pesquisa. O esforço resultou na primeira descoberta de potássio em 30 anos na região. A expectativa é produzir entre dois milhões e quatro milhões de toneladas do mineral por ano, o que representará entre 20% e 40% da produção nacional esperada para 2016.
O anúncio da descoberta de reservas com aproximadamente 1 bilhão de toneladas de potássio no interior do Amazonas foi anunciada em setembro do ano passado. O teor de potássio da descoberta é de 40%, sendo o restante de sal de cozinha que será devolvido à mina.
Somados os projetos de mineração no Amazonas e em outros estados brasileiros, hpa pelo menos US$ 7,3 bilhões em investimentos estimados para o setor no País. Grande parte desse crescimento deve-se ao avanço de empresas estrangeiras, sobretudo as canadenses, sobre jazidas brasileiras. Todos eles em regiões sem tradição mineral ou onde a atividade mineradora tinha como foco substâncias distintas das que estão sendo exploradas hoje.
No radar das multinacionais está um amplo leque de elementos, de minério de ferro a ouro, passando por minerais considerados estratégicos pelo governo, como o potássio, usado na fabricação de fertilizantes e cuja produção nacional não atende a sequer 10% do consumo.
Fonte: Portal Amazônia, com informações de O Globo
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