terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Governadores pressionam Congresso para votar partilha do pré-sal

Após a pressão de governadores e representantes de 19 estados, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), disse hoje (28) que se houver um pacto político entre a base aliada e a oposição para limpar a pauta da Casa, trancada por várias medidas provisórias (MPs), poderá colocar em votação, na segunda semana de março, o projeto de lei que estabelece novas regras de partilha dos recursos oriundos da exploração da camada do pré-sal entre os estados.

Para possibilitar essa “janela” de votações, Maia pediu aos governadores que conversem com os parlamentares dos seus estados para acelerar a votação das medidas provisórias. “Tivemos um pedido dos governadores para que se apresse a votação dos royalties. Já havia falado que essa é a prioridade da Casa, mas para isso é preciso liberar a pauta da Câmara das medidas provisórias e construir um acordo para votação da matéria. Estamos trabalhando para que na segunda semana de março haja uma janela de votação sem medidas provisórias”, argumentou o presidente da Câmara após encontro com os governadores.

“É preciso ter um pacto de todos os partidos. O que pedi foi a ajuda dos governadores, que conversem com suas bancadas para que possamos votar as medidas provisórias esta semana e, na segunda, talvez terceira semana do mês, termos uma janela para votação dos royalties. É um movimento político que vamos tentar fazer para as próximas semanas”, acrescentou o petista.

Estiveram hoje no Congresso representando os estados não produtores de petróleo, os governadores de dez estados e três vice-governadores. Em reunião com os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Marco Maia, cobraram a votação do projeto que redistribuiu os royalties do petróleo, a mudança no índice de correção do piso nacional dos professores e a renegociação das dívidas dos estados.

O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, argumentou que os estados estão no limite dos seus orçamentos, uma vez que as despesas têm aumentado e a arrecadação caindo. Para ele, sem novas regras para pagamento das dívidas dos estados com a União será praticamente impossível administrar essa conta.

“A proposta [dos royalties aprovada pelo Senado, agora em tramitação na Câmara] contempla os estados não produtores e produtores. Se não dividir as desigualdades da Federação, continuarão aumentando”, observou o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz.

Em relação ao reajuste do piso nacional dos professores - definido em R$ 1.451,00 -, os governadores querem a adoção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) como índice de correção, em substituição ao cálculo com base no crescimento do valor mínimo por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

“Já em 2013, o reajuste dos professores vai variar de 18% a 23%. Pegue seu orçamento doméstico e veja se suportaria pagar um reajuste desses a seu empregado se o seu salário é reajustado apenas pela inflação”, comparou Puccinelli.

Fonte: Revista Tn Petróleo

Marco legal da mineração deve ser aprovado este ano

O secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Cláudio Scliar, disse hoje (28) que o novo marco regulatório do setor de mineração deve ser encaminhado “logo” ao Congresso Nacional e que a expectativa do governo é que as mudanças sejam aprovadas ainda este ano. “Estamos finalizando a discussão com a Casa Civil e com a presidenta [Dilma Rousseff], mas não posso dar uma data. Nosso trabalho está bem feito e é óbvio que vamos ter uma longa discussão no Congresso sobre cada um dos pontos do novo código”.

O tema está sendo debatido desde o início do ano passado pelo governo. Segundo Scliar, já há consenso sobre os principais pontos da proposta que pretende substituir a atual legislação, em vigor desde 1967. “É um projeto que envolve desde interesses que são grandes até interesses pequenos e médios. A mineração é muito ampla, muito diversificada em todo o país”, explicou.

O marco regulatório da mineração vai estabelecer novos critérios para a cobrança da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), que é o royalty que incide sobre o minério extraído. Também estão previstas licitações para a exploração das jazidas que, hoje, detêm apenas autorizações. Segundo o secretário, o novo código vai estabelecer que apenas pessoas jurídicas poderão explorar recursos minerais e, também, irá determinar prazos para validade das licenças de exploração.

Scliar participou de uma audiência pública da comissão especial da Câmara dos Deputados sobre exploração de recursos naturais das terras indígenas. Segundo ele, a regulamentação da mineração em terras indígenas depende da aprovação de um projeto de lei pelos deputados. “Isso significará o aproveitamento das riquezas naturais presentes nas terras indígenas, viabilizando a geração de renda e melhores condições de vida para as comunidades indígenas e o país”, defendeu.

A Constituição Federal estabelece que a pesquisa e lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser feitas com autorização do Congresso Nacional, depois de ouvidas as comunidades afetadas pela atividade. Também exige a elaboração de uma lei para regulamentar a questão. Um projeto de lei de 1996, ainda em tramitação, estabelece as regras para a exploração em áreas indígena o pagamento de royalties para os índios e para a Fundação Nacional do Índio (Funai). “Temos que ver o que é melhor para o país e que seja coerente com a Constituição”, disse o secretário.

Fonte: Revista Tn Petróleo

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Repsol Sinopec Brasil anuncia descoberta na Bacia de Campos

A Repsol Sinopec Brasil anunciou nesta segunda-feira (27) uma nova descoberta de petróleo em águas profundas da Bacia de Campos, no litoral do estado do Rio de Janeiro. No novo poço, denominado Pão de Açúcar, foram encontradas duas acumulações de hidrocarbonetos com uma altura total de 500 metros, uma das maiores conhecidas até agora no Brasil.

O poço Pão de Açúcar está localizado no Bloco BM-C-33, em lâmina d’água de 2.800 metros e, segundo as primeiras avaliações, contém um grande potencial de recursos de alta qualidade, com taxas excelentes de fluxo de petróleo. Os testes de produção deram como resultado 5.000 barris de petróleo ao dia de óleo leve e 807.349 metros cúbicos ao dia de gás.

O consórcio é operado pela Repsol Sinopec Brasil (35%), no qual participam a Statoil (35%) e a Petrobras (30%).

A Repsol e seus parceiros neste consórcio prevêem ainda trabalhos adicionais para confirmar a extensão do descobrimento. O novo poço se soma as descobertas de Seat e Gávea, todos eles neste bloco, sendo Gávea, classificado como uma das 10 maiores descobertas do mundo em 2011.

As descobertas ratificam o elevado potencial da Bacia de Campos, que poderia confirmar a existência de um grande núcleo de hidrocarbonetos similar ao existente na Bacia de Santos (SP).

Fonte: Revista Tn Petróleo

Eike comemora geração solar

"Nossa usina solar, em Tauá (CE), gerou mais de 800 MWh em apenas seis meses de operação comercial", destacou o empresário Eike Batista no twitter. A notícia foi divulgada, com exclusividade, no Caderno de Negócios, do jornal 'Diário do Nordeste', na edição da última quinta-feira, 23. O bilionário sugeriu a ampliação da planta da usina, instalada no sertão central cearense.

Em um semestre em operação, o empreendimento já produz 80% da energia a que se propôs, o que confirma que o Ceará tem diante de si uma nova fonte de energia renovável, alternativa e complementar às matrizes energéticas existentes.

Com capacidade instalada de 1 Megawatt (MW), suficiente para abastecer cerca de 1.500 famílias, a usina já produz força para acionar cerca de oito mil televisores, 11 mil fornos micro-ondas ou 12 mil ventiladores. Diante dos resultados da usina, a MPX, empresa comercializadora da energia, antecipou que a ampliação da capacidade da usina para 2 MW está em fase de engenharia de projeto.


Expansão

A expansão da usina para 2 MW, que está sendo feita através de uma parceria com a GE, prevê a instalação de mais 6.900 painéis fotovoltaicos em Tauá, totalizando 11.580 módulos solares, na segunda fase. Informações da MPX apontam que a usina tem potencial e já possuiria, inclusive, autorização da Aneel e licença da Semace para gerar até 5 MW de energia solar.

Acordo firmado com a GE prevê que a empresa forneça o pacote de equipamentos e sistemas de tecnologia fotovoltaica à ampliação do empreendimento. "Estamos satisfeitos com o desempenho da usina", afirma o diretor de Implantação e Operação da MPX, Marcus Temke.


Fonte: Diário do Nordeste

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Estágio Queiroz Galvão Óleo e Gás

A Queiroz Galvão Óleo e Gás (QGOG) é a maior companhia privada de prestação de serviços de perfuração e produção do Brasil. Com mais de 30 anos de operações contínuas, a QGOG construiu sua reputação por sua excelência em serviços de perfuração onshore e offshore.

Estágio - Informações Gerenciais

Formação: Cursando Ciências Contábeis, Administração, Economia ou Engenharia
Inglês: Avançado
Informática: Pacote office avançado

Atribuições:

Sob supervisão:
- Auxiliará na consolidação e elaboração de demonstrações financeiras e notas explicativas,
- Auxiliará na elaboração de relatórios gerenciais e análise mensal de resultados.

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Fonte: Blog QG do Petróleo

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Senai investe R$ 3 bilhões em educação profissional até 2014

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) pretende investir R$ 3 bilhões até 2014 na expansão de sua rede de educação profissional, que oferece atualmente 3 mil cursos de aprendizagem, qualificação e aperfeiçoamento técnico nas 471 unidades fixas e 326 unidades móveis espalhadas pelo país. Metade do dinheiro sairá de empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


O diretor-geral do Senai, Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti, ex-secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia, adiantou que a maior parte do investimento será concentrada nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, em razão da nova geografia econômica do Brasil, provocada pela melhor distribuição territorial da indústria.


Exemplo disso, segundo ele, é a inversão de R$ 170 milhões que o Senai fará em Pernambuco, nos próximos três anos, em qualificação profissional para a indústria e na disseminação de inovação tecnológica. A medida foi dada na semana passada pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, ao governador do estado, Eduardo Campos.


O investimento se justifica, de acordo com o dirigente do Senai, porque muito projetos industriais estão sendo implantados em Pernambuco, principalmente nos setores automotivo, farmacoquímico, naval e de petróleo, que vão gerar mais de 30 mil empregos, e falta mão de obra especializada para atender à demanda. O objetivo do Senai, segundo ele, é apoiar a competitividade da indústria no estado.


Rafael Lucchesi disse que a carência de mão de obra qualificada é muito grande no país, além de a pouca oferta de trabalhadores formados ser mal distribuída.Isso leva o Senai a investir em educação, que “tem efeito direto na melhoria da produtividade e na promoção de novas tecnologias”. E a inovação, acrescentou, é fundamental na conquista de vantagens como a diferenciação de produtos, incorporação de funcionalidades e até mesmo a concepção de novos produtos e modelos de negócios.


Esse é o tema de um trabalho desenvolvido desde 1942, ano de criação do Senai, adiantou Lucchesi. Segundo ele, em 70 anos de atuação a instituição investiu na competitividade das 28 áreas da indústria e preparou, até o fim do ano passado, 55 milhões de profissionais.


O diretor lembrou que outro aspecto importante no desempenho do Senai é a atuação disseminada em quase metade dos 5.565 municípios do país. E essa capilaridade, acrescentou, deve aumentar, em virtude das necessidades geradas por uma economia em constante expansão e que deve investir quase US$ 650 bilhões (R$ 1,114 trilhão a preços de hoje) no período 2011-2015.

Fonte: Revista Tn Petróleo

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Despenca o valor das ações da maior empresa privada de petróleo do Amazonas

A demora para o início da produção de petróleo fez o valor das ações da HRT Oil & Gas desvalorizar 69% em um ano. O valor caiu de R$ 1.830 para R$ 567 por ação na última sexta-feira.

[ i ] A HRT Oil & Gas é a maior empresa particular de exploração, instalada na Bacia do Solimões, na região Amazônica, onde estão os 21 blocos exploratórios adquiridos em 2005.


Manaus - O preço individual das ações da HRT Oil & Gas, maior empresa particular de exploração instalada na Bacia do Solimões, desvalorizou 69% em um ano. De acordo com análise de empresa especializada em consultoria de mercado, Ágora Corretora, a desvalorização é decorrente do perfil de longo prazo das explorações.

Em 2005, a empresa adquiriu 21 blocos exploratórios, arrematados inicialmente pela companhia argentina Oil M&S em leilão realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No entanto o primeiro poço de prospecção foi perfurado apenas em abril do ano passado, quase seis anos depois.

Em fevereiro de 2011 os papéis da empresa eram cotados a R$ 1.830 por ação. Até a última sexta-feira, o valor havia caído a R$ 567, depois de chegar ao patamar de R$ 415, em janeiro deste ano. Segundo avaliação da Ágora, os resultados divulgados até o momento pela empresa não corresponderam à expectativa gerada pelo mercado durante o início das operações.

Com isso, a corretora estima que a HRT tenha amargado um prejuízo de R$ 224 milhões em 2011, com perspectiva de mais R$ 78 milhões em perdas para este ano.

Retomada da valorização
Apesar das perspectivas pessimistas, a recomendação de analistas continua sendo de compra, especialmente agora, com preços abaixo do preço-alvo, que é o valor final esperado para as ações, que chega a R$ 1.039, segundo análise da Ágora. Para a Empiricus Research, é preciso esperar pelo resultado das últimas perfurações para projetar expectativas mais realistas.

Atualmente, a companhia contabiliza quatro poços perfurados e dois em perfuração. Nos quatro iniciais foram descobertas reservas de gás, óleo e condensado. Até 2014, a HRT deve investir R$ 5 bilhões de recursos que já estão em caixa nos projetos em terra no estado do Amazonas e no mar da Namíbia, na África.

Com 55% de participação em 21 blocos localizados na Bacia do Solimões e 12 blocos na Namíbia, a empresa pretende alcançar a meta de 39 poços em fase exploratória ou em desenvolvimento até 2014.

No Amazonas, em dois poços a empresa encontrou gás (1-HRT-2 e 1-HRT-3), no terceiro foi detectado gás e óleo (1-HRT-1) e, no último (1-HRT-4), gás e condensado. Em 2012, foi iniciada a perfuração do poço 1-HRT-6-AM, no Bloco SOL-T-170, localizado no município de Tefé (a 630 Km de Manaus).

“O resultado é muito próximo da produção média de outros poços da região, o que se revelou bastante animador para a companhia”, informou em nota a assessoria de comunicação da HRT. Os poços da companhia ficam localizados a apenas alguns quilômetros do campo de Urucu, onde estão os poços explorados pela Petrobras.

Fonte:Rosana Villar . portal@d24am.com

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Transpetro abre seleção para 332 oficiais da Marinha Mercante

A Transpetro, subsidiária de logística de transporte da Petrobras, abriu nesta quinta-feira (16/02) processo seletivo para admissão imediata e formação de cadastro de reserva para 322 oficiais da Marinha Mercante. As incrições terminam no dia 16 de maio e o edital e fichas de inscrição e de embarque estão disponíveis no site da companhia (www.transpetro.com.br).

Setor com alta carência de profissionais, a Marinha Mercante tem demandado um grande número de profissionais, graças, sobretudo, ao crescimento da indústria de apoio offshore. Apenas a Transpetro irá admitir, até 2013, cerca de 1.700 marítimos. A companhia está em pleno processo de crescimento devido ao Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). O programa já encomendou 41 navios a estaleiros nacionais e outras oito embarcações estão em fase final de licitação.

Aos candidatos, os atrativos para ingressar na vida em alto-mar são muitos. A começar pela remuneração mínima de R$ 7.964,11, segundo a estatal. A Transpetro oferece ainda auxílio-creche, ensino pré-escolar, fundamental e médio, plano de saúde, participação nos lucros e resultados, seguro de vida em grupo, benefício-farmácia e plano de previdência complementar.

As vagas disponíveis no concurso são para 175 candidatos para 2º Oficial de Náutica, dos quais 152 para admissão imediata, e 147 candidatos para 2º Oficial de Máquinas, dos quais 128 para admissão imediata. Os candidatos precisam ter idade mínima de 18 anos e registro de aquaviário, de acordo com a Norma da Autoridade Marítima, NORMAN 13, entre outros requisitos, e passarão por prova de títulos e análise da experiência profissional embarcado, avaliação de conhecimentos específicos e qualificação biopsicossocial.

Fonte: Blog QG do Petróleo

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Onip lança novo site para atender à crescente demanda por informações do mercado

A Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) colocou no ar hoje (16) seu novo site. Com o layout mais moderno e com ferramentas para facilitar a pesquisa, o site se compromete a reunir todas as informações do segmento referentes a números, estatísticas e tendências.

Entre os serviços estão notícias internacionais relevantes para o setor, conteúdo de palestras e workshops e o acesso aos cadastros de fornecedores de bens e serviços.

A Onip atua como fórum de articulação e cooperação entre as companhias de exploração, produção, refino, processamento, transporte e distribuição de petróleo e derivados, empresas fornecedoras de bens e serviços do setor petrolífero, organismos governamentais e agências de fomento.

Site: www.onip.org.br


Fonte: Revista Tn Petróleo

Custo de refino da Petrobras será menor este ano

O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse hoje (17) que o custo de refino da estatal, este ano, será, pelo menos, 5% menor do que o registrado no ano passado. Segundo ele, o custo do ano passado foi elevado por causa da ampliação do parque de refino da estatal.

“Colocamos 14 novas unidades de processo em operação. Isso, obviamente, significa mais gente, mais manutenção. O custo deste ano deve ser, no mínimo, 5% menor. E o custo de refino nosso também pode ser comparado com o de qualquer empresa de petróleo. Estamos dentro da faixa das melhores empresas em termos de custo de refino”, disse Costa.

Ele assegurou que a Petrobras manterá a política de preços de combustíveis baseada em um horizonte de longo prazo, sem refletir as oscilações cotidianas do preço do petróleo no mercado internacional. “O mercado continuará crescendo. Comparando janeiro de 2012 com janeiro de 2011, a [o consumo de] gasolina cresceu 36%. Mas a Petrobras continuará atendendo plenamente a esse mercado”, finalizou.


Fonte: Revista Tn Petróleo

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Mais da metade da produção do AM é reinjetado por falta de mercado

O gás produzido no Amazonas - que tem a segunda maior reserva comprovada do país - é uma realidade, mas um dado chama atenção. Por falta de mercado consumidor, 61% do gás produzido é reinjetado nos poços. As informações foram divulgadas pelo diretor técnico comercial da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), Clovis Correia Júnior, durante o 1º Workshop da Indústria Petrolífera - Planejamento Estratégico, Logística e Economia.

Especialistas do governo, da Cigás, da Petrobras e da empresa HRT apontaram três saídas para vencer os obstáculos. A primeira delas seria a transformação da matriz energética do Polo Industrial do Amazonas. A segunda é o desenvolvimento de uma indústria de cerâmica branca no estado, a partir da exploração das reservas de Caulim já identificadas no Amazonas. Outra solução apontada é a criação de uma infraestrutura logística para levar o gás produzido para outros mercados consumidores.

O gerente de exploração da Petrobrás, Júlio Cesar Coelho, apontou ainda como desafios para expansão das atividades da empresa no Amazonas a necessidade de adequação da infraestrutura aeroportuária dos municípios de Coari e Carauari e a melhoria das condições do aeroporto de Anori, considerado estratégico pela empresa por sua localização, no meio do trajeto Manaus - Coari.

Segundo o titular da Secretaria de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos (SEMGRH), Daniel Nava, todos os problemas identificados e as propostas apresentadas serão incorporados ao diagnóstico do setor, que será elaborado pelo governo do Amazonas a partir do Workshop. As discussões e debates realizados também apontaram para necessidade da elaboração de indicadores econômicos do setor que possam nortear os futuros investimentos no estado.

Fonte: Revista Tn Petróleo

Bell anuncia novo helicóptero para missões de longo alcance

A empresa Bell Helicopter anunciou o primeiro helicóptero “super-médio” do mundo. O Bell 525 Relentless (Implacável),está acima da categoria média, e foi lançado em Dallas, durante a Heli-Expo. O helicóptero tem capacidade para levar dois pilotos e até 20 passageiros (dependendo da configuração), com alcance máximo de 740 km a uma velocidade de 260 km/h - o que o torna ideal para missões de longo alcance com grande carga útil, como o transporte off-shore do mercado de petróleo & gás.

O 525 será impulsionado pela confiável performance da mais recente versão do motor GE CT7-2F1, desenhada com foco no baixo consumo de combustível e menor custo de operação. Este motor apresenta o estado da arte em termos de Full Authority Digital Engine Control (FADEC), além de avançados materiais, sobretudo na seção de turbina. Para os pilotos, quatro telas touch screen de 15 polegadas transmitirão o que há de mais avançado em aviônica, graças ao Garmin G5000H. Além disso, a tripulação contará com o sistema ARC Horizon e controle de voo fly-by-wire, aumentando a segurança do voo e a capacidade de cumprir missões.

"O novo Bell 525 Relentless é o ponto alto do trabalho de pesquisa e desenvolvimento da Bell, que ouviu diversos clientes, inclusive operadores da indústria de petróleo, de modo a incorporar suas necessidades na elaboração da aeronave certa, no momento certo. O 525 certamente será uma das aeronaves a ser utilizada no transporte relacionado às atividades de exploração de óleo e gás no Brasil, sobretudo se olharmos o potencial do mercado do pré-sal”, afirma Leonardo Fiuza, diretor Comercial da TAM Executiva, representante exclusiva da empresa no Brasil.

Fonte: Revista Tn Petróleo

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Política de conteúdo local é destaque em coletiva da nova presidente

Em sua primeira entrevista coletiva no novo cargo, a nova presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, destacou a estratégia da companhia em relação à política de conteúdo local.




A presidente ressaltou que vários e importantes países produtores de petróleo têm políticas semelhantes à do Brasil e observou a importância do ganho de competitividade da indústria brasileira de bens e serviços para o segmento de petróleo e gás. “A questão da competitividade é fundamental”, disse aos jornalistas na noite desta segunda-feira (13), na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro. Foster afirmou que estará em constantes conversas com os fornecedores e que o conteúdo das negociações será, principalmente, em torno de preços e prazos.




Perguntada sobre qual seria seu foco como presidente, Graça respondeu: “Meu foco vai ser na gestão”. Ela ressaltou a importância de dar continuidade ao trabalho que vem sendo feito.




A nova presidente também falou sobre segurança operacional e reafirmou o foco da estatal na prevenção de acidentes. “As auditorias internas da Petrobras estão e serão mais rigorosas do que as inspeções de outros órgãos, agências e institutos”. Para ela, a cultura da prevenção está cada vez mais presente na fala dos gerentes e técnicos da companhia.




A presidente afirmou ainda que dará prioridade à área de Exploração e Produção. “O E&P representa mais da metade do investimento total e o resultado vem, em grande parte, dessa área”, disse.




Ela avaliou como “extremamente positivo” o crescimento do consumo de combustíveis no Brasil e destacou os investimentos da Companhia em refino. “Estamos investindo pesadíssimo em refino. São quatro novas refinarias (em construção) e o mercado precisa ser sustentável para ser ainda maior quando as novas unidades estiverem prontas”, avaliou.




Por fim, a presidente agradeceu a presença dos jornalistas e disse que gostaria de ter uma relação muito próxima e próspera com a imprensa durante a sua gestão.

Fonte: Revista Tn Petróleo

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A inversão de VALORES e a importância da engenharia

Vivemos em uma sociedade na qual são valorizados predominantemente as aparências e o glamour. Modelos, cantores, atores e atletas se sobrepõem, com seus valores, a outros valores essenciais ao progresso da condição humana e à melhoria da qualidade de vida. Mas o problema não é apenas brasileiro; é fenômeno universal, com algumas raras exceções.


Mas não se pode esquecer que basicamente tudo o que utilizamos em nosso dia a dia - meios de transporte, tais como rodovias, ferrovias, aeroportos, edifícios residenciais, espaços para abrigar hospitais, escolas, centros culturais etc., tudo isso são projetados pela inteligência de arquitetos e engenheiros. A Engenharia, em meu entendimento, é a maior responsável pelo progresso da humanidade em todos os campos do conhecimento humano.

O futuro não depende das celebridades, muitas das quais alegram e satisfazem o nosso dia a dia, mas, sim, dos cientistas, pesquisadores em todas as áreas, tecnólogos e engenheiros que continuam a construir as
condições para um futuro melhor.


Na mesma semana em que os jornais, revistas e TVs gastaram páginas e horas para mostrar e comentar as roupas e joias usadas na entrega do Oscar, foi dado o prêmio Russ Prize - equivalente ao Nobel de Engenharia - para os engenheiros Earl Bakken e Wilson Greatbatch. Contudo, nenhum comentário apareceu na mídia a respeito disso. E essas personalidades, foram os inventores do marca-passo. Graças a elas, atualmente mais de 4 milhões de pessoas estão vivas. São instalados mais de 400 mil marcapassos
por ano no mundo.


Na inauguração das grandes obras de Engenharia costumam aparecer as autoridades eventualmente de plantão. Mas os nomes dos engenheiros e dos projetistas que as projetaram e construíram, invariavelmente são negligenciados e esquecidos. Quando muito, são divulgados nos nomes das construtoras.


Nos folhetos de venda dos imóveis e coquetéis de lançamentos aparecem os paisagistas, decoradores de interiores e imobiliárias. Mas não aparecem os nomes das empresas de Engenharia envolvidas nos projetos de estruturas, fundações e instalações. A Engenharia é encarada quase como um mal necessário.


Só somos lembrados quando ocorrem catástrofes e acidentes em obras. Nestas horas, todos querem identificar os engenheiros responsáveis. É nossa, a responsabilidade de mudar este quadro, valorizando nossa
profissão, fazendo com que as conquistas da Engenharia sejam reconhecidas e deixem de ficar em terceiro plano. Esta falta de reconhecimento e valorização tem consequências diretas nas remunerações dos serviços de Engenharia.

As imobiliárias, que não tem nenhuma responsabilidade pelas edificações,nem pelo seu desenvolvimento, recebem 6% do valor geral de vendas(VGV) enquanto todos os projetos de engenharia da obra somados representam no máximo 2% do VGV. Pior: ninguém discute os gastos com corretagem. Em compensação discutem os custos de projeto e das soluções de Engenharia. Trata-se de uma total e absoluta Inversão de Valores!

Com o crescimento da economia no Brasil, cada vez mais a nossa profissão será necessária. Com mais de 40 anos de atividade, passando por vários planos econômicos, posso afirmar que escolhi a profissão ideal. Precisamos de mais engenheiros e tecnólogos urgentemente. A valorização da profissão fará com que mais estudantes se interessem em entrar num dos campos mais desafiadores e gratificantes das atividades humanas: a Engenharia!
*Milton Golombek é presidente da Associação Brasileira de
Empresas de Projetos e Consultoria em Engenharia Geotécnica
(ABEG)

Fonte: http://luizhenriqueoilegas.blogspot.com/2012/02/inversao-de-valores-e-importancia-da.html

Petrobras interrompe operação em refinarias após vazamento de óleo

Um vazamento de petróleo ocorrido em um oleoduto no Terminal Marítimo Almirante Barroso (Tebar), da Transpetro/Petrobras em São Sebastião, no Litoral Norte, interrompeu as operações de transferência do produto para as refinarias de Cubatão e de São José dos Campos por pelo menos dois dias. O vazamento foi interno e não há registro de óleo no mar.




O acidente aconteceu na tarde de quinta-feira (9), mas somente no sábado (11) a Transpetro no Rio de Janeiro, órgão da Petrobras responsável pelo transporte de petróleo e derivados por via marítima, confirmou o vazamento publicamente.




Desde então, as operações para as refinarias foram suspensas. Segundo a estatal, foram encontrados “indícios de óleo” em uma bomba localizada em uma bacia de contenção de um dos tanques dentro do terminal. Os reparos começaram no sábado, diz a empresa por meio de nota.




Funcionários que preferem não se identificar classificaram o vazamento como “grande” e dizem que o oleoduto teria apresentado fissuras. “Diversos caminhões de sucção foram usados para retirar o óleo, mas não estavam dando conta”, afirma um funcionário.




A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) não havia sido comunicada pela empresa até a tarde de sábado, assim como a Secretaria do Meio Ambiente de São Sebastião. A reportagem não conseguiu contato com a Agência Nacional do Petróleo (ANP).




O último grande vazamento de petróleo em oleoduto registrado em São Sebastião ocorreu em 19 de fevereiro de 2004. O rompimento foi detectado no Parque Estadual da Serra do Mar, na Praia do Guaecá, a 4,5 quilômetros acima do nível do mar.




O vazamento ocorrido em 2004 durou seis horas e o petróleo atingiu três rios e a praia do Litoral Norte. O oleoduto, que atendia a Refinaria de Cubatão, apresentava sinais de fadiga. Na época, a Petrobrás não informou a quantidade de óleo vazado.







Ampliação




A Transpetro/Petrobras não informou as causas do acidente, a quantidade de petróleo vazado nem a destinação do produto recolhido.




O fato aconteceu no mesmo dia em que a empresa anunciou ao Conselho do Meio Ambiente de São Sebastião um projeto para a ampliação dos píeres de atracação de navios petroleiros no Canal de São Sebastião, obra que depende de licenciamento ambiental.




Segundo a secretaria, o licenciamento do terminal marítimo venceu em 2010.







Tebar




O Tebar é o maior terminal marítimo da América Latina e responde por algo entre 55% a 60% de todo o petróleo consumido no País. Seu parque possui dezenas de tanques que armazenam petróleo e derivados provenientes da Bacia de Campos (RJ) e do exterior.




Depois, os produtos são transferidos por meio de oleodutos para as refinarias de Cubatão, São José dos Campos, Paulínia e São Bernardo do Campo.

Fonte: Revista Tn Petróleo

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Graça Foster assumirá a presidência da Petrobras


O Conselho de Administração da Petrobras elegeu na última quinta-feira (9) Maria das Graças Silva Foster como presidente da Petrobras. A executiva substitui José Sergio Gabrielli de Azevedo, que permanece no cargo até a próxima segunda-feira (13), quando ocorrerá a cerimônia de posse.

Gabrielli está se desligando do Conselho de Administração da companhia, que elegeu Graça Foster como nova conselheira. Essa eleição, conforme dispõem a Lei das Sociedades Anônimas e o Estatuto Social da Petrobras, é válida até a próxima Assembleia Geral de Acionistas.

Maria das Graças Silva Foster trabalha há 31 anos na Petrobras, onde atua como diretora da Área de Gás e Energia e como presidente da Petrobras Gás S.A- Gaspetro, desde 2007. É graduada em Engenharia Química pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com mestrado em Engenharia Química, pós-graduação em Engenharia Nuclear pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ), e MBA em Economia pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ).

Além de diversos cargos executivos na estatal, Graças Foster já atuou como presidente da Petrobras Química S.A. (Petroquisa), e como presidente e diretora Financeira da Petrobras Distribuidora S.A. É presidente dos Conselhos de Administração da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A (TBG), e da Transportadora Associada de Gás S.A (TAG) e membro dos Conselhos da Petrobras Transporte S.A. (Transpetro), da Petrobras Biocombustível S.A. e da Braskem S.A.

Em sua carreira, ainda exerceu a função de secretária de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, de janeiro de 2003 a setembro de 2005.


Mudanças na Diretoria Executiva

Confirmando o que havia sido dito pela imprensa anteriormente, o Conselho de Administração da estatal aprovou a criação de uma nova diretoria que cuidará da Organização, Gestão e Governança; Recursos Humanos; Segurança Meio Ambiente, Eficiência Energética e Saúde e Serviços Compartilhados. O diretor responsável ainda não foi anunciado, mas segundo declarações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o ex-presidente José Eduardo Dutra é um dos mais cotados para o cargo.

A criação dessa nova Diretoria será submetida à deliberação dos acionistas da Companhia em Assembleia Geral Extraordinária, a ser oportunamente convocada.

Quem assume a diretoria de Exploração e Produção no lugar de Guilherme Estrella é o atual gerente executivo de Exploração e Produção - pré-sal, José Miranda Formigli Filho.

Formigli é engenheiro civil, formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), pós-graduado em análise matricial de estruturas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e tem MBA em Gestão Empresarial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppead). Com experiência de 29 anos na companhia, já ocupou diversas posições gerenciais, todas relacionadas à área de E&P. Em 2008, José Formigli foi nomeado gerente executivo da área criada para o planejamento e desenvolvimento das descobertas do pré-sal, ficando responsável pela gestão de todo o programa de desenvolvimento da produção dessas áreas.

O indicado para assumir a diretoria de Gás e Energia no lugar de Graça Foster é o atual gerente executivo de Operações e Participações em Energia, José Alcides Santoro Martins. Engenheiro civil, formado pela Universidade de São Paulo (USP), o executivo é pós-graduado em Geotecnia pela PUC-Rio e pós-graduado em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Unicamp.

Com experiência de 32 anos na companhia, assumiu diversos cargos gerenciais, além de ser membro do Conselho de Administração de diversas subsidiárias da Companhia. Foi também diretor de Tecnologias do Centro de Tecnologias do Gás e Energia Renováveis (CTGAS-ER) de fevereiro de 2004 a maio de 2005 e diretor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) no período entre maio de 2005 e junho de 2006.

Fonte: Revista Tn Petróleo

Petrobras confirma a contratação de 26 sondas de perfuração

A Petrobras aprovou a contratação de 21 sondas (tipo “offline”) com a Sete Brasil, pela taxa diária média de US$ 530 mil, e a contratação de 5 sondas (tipo “dupla atividade”) com a Ocean Rig, pela taxa diária média de US$ 548 mil, ambas pelo prazo de 15 anos.

A entrega de todas as unidades, com requisitos de conteúdo local variando entre 55% e 65%, deverá ocorrer entre 48 e 90 meses, de acordo com os cronogramas estabelecidos nos contratos. A implementação do projeto considera a construção de novos estaleiros no país, além da utilização da infraestrutura já existente.

A contratação considera a possibilidade da redução das taxas diárias médias em caso de obtenção de isenção de PIS/COFINS e em função das condições definitivas de financiamentos a serem acordadas pelas empresas contratadas junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo o presidente da Sete Brasil, João Carlos Ferraz, o BNDES irá financiar 80% do conteúdo local de todas as 28 sondas que serão afretadas pela empresa, em um valor estimado em US$13,5 bilhões. A expectativa é que as taxas diárias médias possam ser reduzidas para os valores de até US$ 500 mil no contrato com a Sete Brasil e US$ 535 mil no contrato com a Ocean Rig. Esses valores podem ainda ser reduzidos, caso as partes identifiquem e acordem mecanismos para redução de custos operacionais.

As sondas serão construídas por seis estaleiros, sendo que três já estão contratados (Keppel, Jurong Aracruz, Atlântico Sul) e os outros estão em fase de negociação (Enseada do Paraguaçu, OSX e Rio Grande 2). A operação dessas sondas que serão construídas vai ser feita pelos operadores Etesco, Odebrecht, Odfjell, Petroserv, Queiroz Galvão e Seadrill. "Queremos participar dessa oportunidade gigantesca que é o pré-sal", afirmou o presidente da Sete Brasil.

A Petrobras conclui, assim, o plano de contratação de 28 sondas de perfuração marítima, a serem construídas no Brasil para atendimento do programa de perfuração de longo prazo, prioritariamente para utilização nos poços do pré-sal. Em função das condições apresentadas pelas empresas e a demanda existente para o desenvolvimento dos projetos futuros, a Petrobras optou por se beneficiar das condições negociadas e contratar cinco unidades adicionais ao originalmente planejado.

A primeira sonda deste lote de 21 da Sete Brasil tem previsão de entrega para o dia 15 de junho de 2015, e será construída no estaleiro da empresa Keppel.

Fonte: Revista Tn Petróleo

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Total vende ativos na Colômbia por US$ 1 bilhão

O grupo petrolífero Total anunciou hoje (8) a assinatura de um acordo com a chinesa Sinochem para a venda de ativos de petróleo na Colômbia, em uma sequência de operações que chega a US$ 1 bilhão. A transação envolve a filial Tepma BV, da Total, que possui operações no campo de Cusiana e participação nos oleodutos colombianos de OAM e ODC.

Em comunicado, a Total informa que sua participação em Cusiana corresponde a aproximadamente sete mil barris de óleo equivalente por dia.

A operação está sujeita à aprovação de órgãos reguladores e se segue à venda de uma fatia de 5% no oleoduto de Ocensa, para a Petrominerales, e de outros 5% para a Cepsa, em julho do ano passado. Conforme o grupo, o valor combinado das três transações gira em torno de US$ 1 bilhão.

“A venda desses ativos maduros e das posições em infraestrutura de transporte está em linha com nossa estratégia de otimização de ativos e segue operações semelhantes e recentes, como a alienação dos oleodutos de Gassled, na Noruega, e campos maduros nos Camarões” afirma em comunicado o vice-presidente de estratégia e desenvolvimento da Total para a área de produção e exploração, Olivier de Langavant. “Para a operação na Colômbia, a venda nos permitirá concentrar nosso conhecimento nos ativos de exploração com potencial mais elevado”.

A Total manterá suas operações de exploração na Colômbia por meio da participação de 50% no bloco de Niscota e de 55% no bloco de Mundo Nuevo.

Fonte: Revista Tn Petróleo

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Contratação no Setor de Petróleo e Gás deve crescer até 40% em 2012

RIO - Em alta e com déficit de mão de obra, o setor de petróleo e gás registrou aumento significativo da contratação em 2011, e a previsão é de que o número continue a subir em 2012. Pesquisa da Asap (consultoria de recrutamento e seleção de executivos de média gerência) no Rio registrou um crescimento do recrutamento de executivos do setor de mais de 50% em 2011, em relação a 2010. Para 2012, a estimativa é de que haja um aumento de 30% a 40% na efetivação de engenheiros para cargos de gestão no estado.

Para continuar, continue lendo....


- O Brasil está se preparando para explorar de fato as reservas de recursos minerais descobertas nos últimos anos. As empresas exploradoras ainda estão se estruturando, por isso a demanda por profissionais especializados crescerá em 2012 - diz Rafael Meneses, sócio-gerente da Asap no Rio. - A demanda só não aumentará proporcionalmente mais do que ocorreu em 2011 porque muitas companhias se anteciparam e efetivaram mais executivos, então, já por conta dos projetos deste ano.
Recrutadores dizem que o perfil dos profissionais de nível universitário da área é de engenheiros que tenham experiência com coordenação de pessoas e de grandes projetos, o que, segundo eles, ainda é difícil de achar. Outra grande dificuldade, informam, é encontrar esses engenheiros com um bom nível de inglês. Por incrível que possa parecer, muita gente não consegue oportunidade maior de crescimento por conta da falta de fluência no idioma.

Outra demanda que tem crescido cada vez mais no setor de petróleo e gás é por profissionais de recursos humanos especializados. Isso porque é necessário treinar os gestores e desenvolver políticas adequadas de retenção de talentos, procedimentos que devem estar bem adequados às especificidades da área.
- Os profissionais de recursos humanos em petróleo e gás estão tão valorizados que as grandes companhias do setor estão aumentando a remuneração deles e lhes oferecendo chances de passarem pelo menos um ano no exterior - conta Meneses.

O aquecimento econômico brasileiro, com a baixa oferta de profissionais qualificados em diferentes segmentos de Norte a Sul do país aliada ao imediatismo da geração Y, surte reflexos na formação de líderes. Uma enquete feita pela Asap mostrou que 58% de 696 profissionais de petróleo e gás ouvidos não consideram seus gestores bons líderes.

- Esse número pode revelar uma falta de preparação comportamental dos atuais líderes, que assumem uma posição de gestão muito cedo e falham em alguns atributos na hora de motivar, engajar, comunicar e envolver os seus subordinados, o que é característica fundamental da liderança - explica Meneses. - As empresas do setor estão começando a mostrar preocupação em formar líderes dentro de casa, e, para isso, uma das formas encontradas é investir na retenção dos talentos e focar em contratações de profissionais alinhados com a cultura corporativa em primeiro lugar, para depois avaliar a técnica.

Cresce número de mulheres estudando para serem técnicas na área


A área técnica, no entanto, ainda é a que tem maior déficit de profissionais, porque envolve maior número de pessoas. Tanto é que, segundo a Petrobras, até 2015, vão surgir mais de 50 mil vagas por ano para técnicos na indústria de petróleo, gás e energia - além do segmento naval. Os principais nichos em que esses profissionais são necessários são os de soldagem, equipamentos pneumáticos, hidráulicos e de manutenção de máquinas.

Segundo Samuel Pinheiro, diretor do Petrocenter (escola técnica voltada para formação de mão de obra em petróleo e gás), o número de mulheres estudando na instituição aumentou de menos de 10%, em 2008, para quase 30% agora:
- As mulheres estão entrando com todo gás na área. Elas são mais cuidadosas e detalhistas, por isso são muito apreciadas para o acabamento do trabalho de soldagem, por exemplo.

Ainda segundo Pinheiro, para ser um técnico da área é necessário ser disciplinado e centrado, pois é importante seguir as regras de segurança.
- Quem é criativo demais, quer reinventar as coisas, não se adapta a este mercado. O ideal é saber seguir as regras, porque errar, neste ramo, é como um médico errando no hospital: pode ser fatal para a própria pessoa e para outros, sem falar dos danos ambientais - explica.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/emprego/contratacao-no-setor-de-petroleo-gas-deve-crescer-ate-40-em-2012-3644526#ixzz1lkxfBttL

Fonte: Blog Tecnopeg

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Petrobras anuncia nova descoberta na Bacia do Solimões

Petrobras anuncia nova descoberta na Bacia do Solimões
A Petrobras anunciou a descoberta de uma nova acumulação de petróleo e gás na Bacia do Solimões, Bloco SOL-T-171, no estado do Amazonas. A descoberta ocorreu durante a perfuração do poço 1-BRSA-961-AM, informalmente conhecido como Leste do Igarapé Chibata. Localizado no Município de Coari, a 25 km da Província Petrolífera de Urucu, o poço foi perfurado a uma profundidade final de 3.295 metros.
Os testes realizados indicaram capacidade de produção diária de 1.400 barris de óleo de boa qualidade (41º API) e 45 mil m³ de gás, na Formação Juruá.

Este é o segundo sucesso exploratório no Bloco SOL-T-171, onde já está em andamento, desde 2010, o Plano de Avaliação da Descoberta do poço 1-BRSA-769-AM, informalmente conhecido como Igarapé Chibata. Se for confirmada a viabilidade econômica das descobertas, será criado um novo polo produtor de petróleo e gás natural na Bacia do Solimões.

A Petrobras é detentora de 100% dos direitos de exploração e produção na concessão. A companhia produz, diariamente, no estado do Amazonas, 53 mil barris de óleo e 11 milhões de m³ de gás natural por dia, além de 1,3 mil ton/dia de GLP.

Fonte: Revista Tn Petróleo


Versão em Inglês

Petrobras announces new discovery in the Solimoes Basin

Petrobras announced the discovery of a new oil and gas accumulation in the Solimões Basin, Block SOL-T-171 in the state of Amazonas. The discovery occurred during the drilling of well 1-BRSA-961-AM, informally known as the Eastern Igarapé Chibata. Located in the city of Coari, 25 km from the Urucu Oil Province, the well was drilled to a final depth of 3295 meters.

The experiments indicated daily production capacity of 1,400 barrels of good quality oil (41 API) and 45 000 cubic meters of gas in Training Juruá.

This is the second successful exploration in Block SOL-T-171, which is already in progress since 2010, the Discovery Assessment Plan of well 1-BRSA-769-AM, informally known as Igarapé Chibata. If confirmed the economic viability of the findings, will be a new production hub for oil and natural gas in the Solimoes Basin.

Petrobras holds 100% of exploration and production rights in the concession. The company produces daily in the state of Amazonas, 53,000 barrels of oil and 11 million cubic meters of natural gas per day, plus 1 300 tons / day of LPG.

Source: Journal Tn Oil

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Petrobras e Weatherford assinam memorando de parceria

A Petrobras e Weatherford Indústria e Comércio Ltda. - provedora de soluções de bens e serviços no segmento de petróleo e gás - assinaram hoje (3), um memorando de entendimentos para identificar projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), ligados à atividade de exploração e produção.

De acordo com a estatal, pela necessidade de novas tecnologias para serem aplicadas no pré-sal, é necessário se associar a diversos atores que possam contribuir para o atendimento desta demanda. Além de universidades e institutos de pesquisas no Brasil e no exterior, empresas com porte e estrutura de engenharia, conhecimento e tecnologia também estão sendo identificadas.

A Weatherford atende à indústria mundial de exploração e produção com uma ampla variedade de produtos e serviços, englobando todo o ciclo de vida de um campo produtor com ênfase na construção de poços. Com mais de um século de experiência neste mercado, a empresa conta com quatro fábricas no Brasil, primando, sobretudo, pelo desenvolvimento de produtos "customizados".

Como as empresas signatárias deste memorando pretendem aprofundar sua atuação no âmbito do P&D, a Weatherford está propondo associar-se às universidades brasileiras e aportar técnicos especializados. Além disso, ela planeja implantar um Centro de Tecnologia Brasileiro, que atuará em articulação com suas facilidades de P&D no exterior.

Fonte: Revista Tn Petróleo

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Petróleo na Amazônia

Cerca de uma dezena de bacias sedimentares estão situadas na Amazônia Legal Brasileira, perfazendo quase 2/3 dessa área territorial. Três delas - bacias do Solimões, Amazonas e Paranaíba - são as mais importantes, não só pelo tamanho (juntas ocupam aproximadamente 1,5 milhão de Km²), mas principalmente pelo seu potencial.

A bacia do Solimões é a terceira bacia sedimentar em produção de óleo no Brasil, com uma reserva de 132 milhões de barris de petróleo.

No entanto, a principal vocação da Amazônia é o gás natural. O estado do Amazonas tem a segunda maior reserva brasileira de gás natural do país, com um total de 44,5 bilhões de metros cúbicos. Nas outras duas bacias também têm sido encontradas acumulações de gás.

Primeiras descobertas de petróleo na Amazônia

As primeiras descobertas de petróleo na Amazônia ocorreram em 1954, quando a Petrobras encontrou quantidades não comerciais nas cidades de Nova Olinda, Autaz Mirim e Maués, no estado do Amazonas.

Nos primórdios da Petrobras, as pesquisas foram direcionadas para a bacia do Amazonas, em detrimento da bacia do Solimões. Só em 1976 foi feito o primeiro levantamento de sísmica de reflexão na bacia do Solimões.

A partir de 1978, ano da descoberta da província gaseífera do Juruá, a pesquisa de petróleo na bacia do Solimões foi intensificada.

Bacia de Urucu

Em outubro de 1986, o sonho de prospecção petrolífera na Amazônia tornou-se realidade com a descoberta da província do Urucu, a 600 km de Manaus.

Dois anos depois, o óleo já estava sendo escoado por balsas, através do rio Solimões, até a Refinaria Isaac Sabbá (UN-Reman), na capital do estado. Em 1998 teve início a operação do poliduto, com 285 Km de extensão, entre Urucu e Coari, cidade mais próxima da base petrolífera.

A produção de petróleo no Amazonas, em outubro de 2002, de acordo com a Unidade de Negócios da Bacia do Solimões (UN-BSOL), foi de 58.074 barris de óleo por dia, o que representa 3,8% da produção do país (1.524.953 barris/dia) no mesmo período.

O petróleo de Urucu é considerado o de melhor qualidade no país e dele são produzidos, principalmente, derivados mais nobres (de alto valor agregado) como diesel e nafta

A região Amazônica já é auto-suficiente em petróleo e parte de sua produção é exportada para outras refinarias da Petrobras, localizadas em diferentes regiões do país.

Cerca de 92% da capacidade da UN-Reman é ocupada pelo petróleo de Urucu.

Exploração de petróleo na Amazônia

A exploração de petróleo na Amazônia, como também a atividade de produção, é mais difícil que em outras áreas terrestres do Brasil.

O professor João Carlos Ribeiro da Cruz, do departamento de Geofísica da Universidade Federal do Pará (UFPA), afirma que as dificuldades operacionais estão relacionadas à localização das bacias, especialmente as do Solimões e Amazonas.

Elas estão situadas em áreas remotas e florestadas, de difícil acesso, com muitas reservas indígenas e florestais, o que causa restrições operacionais e legais.

Geologia das bacias Amazônicas

Em termos geológicos, essas bacias, classificadas como intracratônicas ou paleozóicas, são muito antigas. Suas idades são variadas, estendendo-se desde o período Ordoviciano, que integra a era Paleozóica, com 490 milhões de anos.

Por serem antigas, essas bacias contêm rochas muito duras, o que aumenta o tempo e o custo de perfuração de poços.

O estudo geofísico é prejudicado pela alta velocidade das ondas nessas rochas antigas e pela presença de rochas vulcânicas intercaladas nelas, o que reduz a qualidade sísmica e cria falsas estruturas geológicas. Sob o ponto de vista geofísico, o mapeamento das rochas-reservatório nas seções sísmicas é difícil devido a má qualidade da resposta sísmica a complexidade geológica da área.

Por causa do soterramento de material orgânico, as bacias sedimentares são associadas à presença de combustíveis fósseis, principalmente petróleo e gás natural. "Como estão situadas distantes dos grandes centros consumidores, são pouco atrativas aos investidores devido às dificuldades de transportar gás por longas distâncias. Precisam, portanto, de uma regulação específica, com redução de taxações, para compensar os riscos exploratórios e os custos operacionais elevados, e atrair novos investimentos", diz o geólogo.

A Petrobras desenvolve internamente projetos sobre as bacias do Solimões e Amazonas, envolvendo modelagem termomecânica, sistemas petrolíferos, diagênese (transformação pela qual sedimentos incoerentes se tornam sedimentos consolidados) de reservatórios e imageamento das rochas magmáticas.

A UFPA, em parceria com a Petrobras e, em alguns casos, com outras companhias de petróleo, também vem desenvolvendo estudos nesse sentido, visando aumentar o conhecimento sobre essas antigas e vastas áreas sedimentares.

Fonte: http://portalamazonia.globo.com/pscript/amazoniadeaaz/artigoAZ.php?idAz=261

Oil in the Amazon

About a dozen of sedimentary basins are located in the Brazilian Amazon region, accounting for almost 2 / 3 of land area. Three of them - the basins of the Solimões, Amazonas and Paranaíba - are the most important, not only by the size (together occupy approximately 1.5 million square kilometers), but mainly for their potential.

The basin of the Solimões sedimentary basin is the third in oil production in Brazil, with a reserve of 132 million barrels of oil.

However, the main vocation of Amazon is natural gas. The state of Amazonas is Brazil's second largest reserves of natural gas in the country with a total of 44.5 billion cubic meters. In the other two basins have also been found accumulations of gas.

First oil discoveries in the Amazon

The first discoveries of oil in the Amazon occurred in 1954, when Petrobras found no commercial quantities in the towns of Nova Olinda, and Maués Autazes Mirim, in the state of Amazonas.

In the early days of Petrobras, the surveys were directed to the Amazon basin, to the detriment of the Solimões basin. Only in 1976 was made the first survey of seismic reflection in the Solimões basin.

From 1978, the discovery of the province of Juruá gasification, the search for oil in the Solimões basin has intensified.

Basin Urucu

In October 1986, the dream of oil exploration in the Amazon became a reality with the discovery of the Urucu province, 600 km from Manaus.

Two years later, oil was being drained by ferry across the river Solimões until Refinery Isaac Sabba (UN-Reman), the state capital. In 1998 began the operation of the pipeline, 285 km long, between Urucu and Coari, city nearest the base oil.

Oil production in the Amazon in October 2002, according to the Business Unit of the Solimões Basin (UN-BSOL) was 58,074 barrels of oil per day, which represents 3.8% of the country's production ( 1,524,953 barrels / day) in the same period.

The Urucu oil is considered the best quality in the country and it is produced mainly derived noble (high value) as diesel and naphtha

The Amazon region is already self-sufficient in oil and part of its production is exported to other Petrobras refineries, located in different regions of the country.

Approximately 92% of the capacity of UN-Reman is occupied by oil Urucu.

Oil exploration in the Amazon

Oil exploration in the Amazon, as well as the production activity, it is more difficult than in other land areas of Brazil.

Professor João Carlos Ribeiro da Cruz, Department of Geophysics, Federal University of Pará (UFPA), states that the operational difficulties are related to the location of the basins, especially those of the Solimoes and Amazonas.

They are located in remote and forested areas of difficult access, with many indigenous and forest reserves, which causes operational and legal restrictions.

Geology of the Amazon basin

In geological terms, these basins are classified as Paleozoic intracratonic or are very old. Their ages are varied, extending from the Ordovician period, part of the Paleozoic era, with 490 million years.

Because they are old, these basins contain very hard rocks, which increases the time and cost of drilling wells.

The geophysical study is hampered by the high speed of the waves in these ancient rocks and the presence of intercalated volcanic rocks in them, which reduces the quality seismic and geological structures creates false. From the geophysical point of view, the mapping of the reservoir rocks in the seismic sections is difficult due to poor quality of the seismic response of complex geological area.

Because of the burial of organic matter, sedimentary basins are associated with the presence of fossil fuels, mainly oil and natural gas. "Because they are located far from major consuming centers are unattractive to investors due to the difficulties of transporting gas over long distances. They must, therefore, a specific regulation, reducing taxation to offset investment risk and high operating costs, and attract new investments, "says geologist.

Petrobras develops internal projects on the basins of the Solimões and Amazonas, involving thermomechanical modeling, petroleum systems, diagenesis (transformation by which sediments become incoherent consolidated sediments) and reservoir imaging of magmatic rocks.

The UFPA, in partnership with Petrobras, and in some cases, with other oil companies, also has been conducting studies in this direction, aiming to increase knowledge about these ancient and vast sedimentary areas.

Source: http://portalamazonia.globo.com/pscript/amazoniadeaaz/artigoAZ.php?idAz=261

Exploração do pré-sal pode ter suporte de robô cearense

A presença de petróleo no pré-sal do litoral do Ceará ainda não é certa, já que a área nunca foi levantada, entretanto, os cearenses estão trabalhando para fazer parte da exploração da camada, realizada por empresas como a Petrobras. A Universidade de Fortaleza (Unifor) vai participar como co-executora de um projeto para a construção de um robô submarino do tipo ROV (operado remotamente), o qual irá auxiliar na prevenção e contenção de impacto ambiental, operação, manutenção e apoio na exploração do pré-sal. A iniciativa é pioneira no Brasil.

"Ele vai estar nessa profundidade, de mais de 2.000 metros abaixo da lâmina d´água, fazendo o papel que o homem não tem como executar. Será os olhos e os braços do ser humano lá embaixo. Nos procedimentos de prospecção de petróleo da camada pré-sal, por exemplo, ele vai fazer um monitoramento dessas atividades do fundo do mar, através de câmeras de vídeos", explica o coordenador do projeto Dragão do Mar pela Unifor, professor Ricardo Colares.

O equipamento, que irá atuar a uma profundidade entre dois e três mil metros, terá financiamento de R$ 7 milhões e foi aprovado no último mês de dezembro pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia. Os envolvidos no projeto esperam a assinatura do convênio e a liberação do primeiro aporte, de cerca de R$ 1,75 milhão.

Oito instituições e empresas estão participando da construção do protótipo. Além da Unifor, integram o projeto a Instituição de Tecnologia da Informação e Comunicação do Ceará (ITIC), o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer Campus Nordeste (CTI-NE), a Universidade Federal do Ceará (UFC), o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), a Universidade Federal Vale do São Francisco (Univasf), a Armtec Tecnologia em Robótica e a BWV Consultoria.


Construção

O robô será construído em fases, mas a maior parte dele será produzida nos laboratórios da própria Universidade de Fortaleza. Participarão do projeto alunos na área de Computação, para o desenvolvimento de software; Engenharia Mecânica; Engenharia de Controle e Automação e Engenharia Elétrica. "A gente tem uma experiência no desenvolvimento de robô submarino. Fizemos o Samba, para profundidades menores e, a partir desse trabalho, criamos algumas competências e fomos procurados para compor uma equipe de várias instituições visando à construção do Dragão do Mar", afirma Ricardo Colares.

Tão logo o primeiro aporte seja repassado ao projeto, os trabalhos de construção do robô serão iniciados. A previsão é de que o protótipo seja finalizado em até três anos. A partir disso, e com o domínio da tecnologia, será possível fabricá-lo em escala comercial a fim de dar suporte a demanda das petrolíferas.

A Petrobras já utiliza robôs semelhantes para dar suporte à exploração da camada pré-sal, mas são importados e têm o custo de R$ 50 milhões a cada dois anos. Com uma produção nacional desse dispositivo, esse valor poderia ser bem menor, já que só para a construção do protótipo serão empreendidos R$ 7 milhões. Comercialmente, ele sairia a um valor bem menor, que seria somado ao suporte técnico do equipamento. "A Petrobras é a maior interessada no desenvolvimento desse projeto. O pré-sal é nosso, e é ela quem está prospectando esse petróleo, e deverá ser o primeiro cliente, já que importa robôs desse tipo", destaca.

Para Ricardo Colares, esta será uma grande oportunidade de contribuir com o desenvolvimento do país. "É uma chance para por em prática os conhecimentos e o envolvimento dos alunos e no desenvolvimento de uma tecnologia nacional que vai contribuir com o país", finaliza o professor.


Fonte: Diário do Nordeste

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Câmara volta a debater royalties

A batalha dos royalties de petróleo voltará à cena junto com a retomada dos trabalhos do Congresso Nacional. Deputados dos estados não produtores preparam uma nova ofensiva para atropelar o governo e acelerar a votação de uma nova forma de divisão do dinheiro obtido com a cobrança da compensação financeira.

Um grupo de parlamentares já está coletando assinaturas dos colegas para pedir urgência na votação da proposta de divisão do dinheiro que foi aprovada pelos senadores em outubro do ano passado. Apesar da proposta não agradar a todos os representantes dos estados não produtores, a ideia é jogar diretamente para o plenário a discussão, evitando que o tema seja discutido numa comissão especial, como quer o governo. Os parlamentares do Rio de Janeiro e Espírito Santo - os maiores produtores de petróleo do país - esperam adiar a votação do tema o máximo possível. Para isso, contam com uma pauta de discussões repleta de assuntos na volta dos trabalhos do Congresso na quinta-feira (2).

A proposta aprovada pelos senadores é menos lesiva aos estados produtores do que a fórmula aprovada em 2010, batizada de emenda Ibsen Pinheiro, que foi vetada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em vez de fazer o rateio do dinheiro usando os critérios dos Fundos de Participação de Estados (FPE) e Municípios (FPM), foi criada uma reserva específica para amenizar as perdas do Rio e do Espírito Santo. Parte disso é garantido pela União, que aceitou reduzir sua fatia no bolo. Fluminenses e capixabas, porém, não aceitam a ideia e apontam erro nos cálculos de expectativa de produção.

Envolvido na articulação, o deputado Julio Cesar (PSD-PI) afirma já ter alcançado as assinaturas necessárias para pedir a urgência. É preciso o apoio de 257 deputados, a maioria absoluta da Casa. "Estimo que já tenhamos o número. Nós começamos esse movimento já no ano passado e agora é só esperar a próxima semana para fazer o protocolo".

A iniciativa visa inviabilizar a comissão especial criada pelo presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), no final do ano passado. Para estes deputados, a demora em definir o assunto joga a favor dos estados produtores. "Não acreditamos nessa tal comissão. Existe uma injustiça gritante contra a imensa maioria dos Estados que precisa ser corrigida imediatamente", diz o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), presidente da Frente Parlamentar pela Distribuição dos Royalties. Os deputados também apostam na pressão dos prefeitos para acelerar a votação.

Na bancada dos produtores, a intenção é adiar ao máximo uma definição. Cientes de que não conseguirão derrotar os adversários, os deputados do Rio e do Espírito Santo contam com um "aliado": o calendário apertado. A Câmara retoma os trabalhos com cinco Medidas Provisórias (MP) trancando a pauta e impedindo a votação de projetos de lei como o dos royalties. Outras 10 MPs trancarão a pauta até o fim de março. Além disso, a Casa terá de votar o Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos (Funpresp), a Lei Geral da Copa e o Código Florestal. O Congresso precisa decidir em 2012 também os novos critérios de distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE), uma guerra federativa ainda maior do que a dos royalties do petróleo.

Diante deste estoque de polêmicas, os parlamentares fluminenses e capixabas preferem evitar uma disputa direta que atire os royalties ao centro do debate. "Nós sabemos que toda vez que partimos para a verborragia perdemos, então estamos nos fingindo de morto", resumiu Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Fonte:Agência Estado

HRT inicia perfuração de poço na bacia do Solimões

A HRT deu início, em 29 de janeiro, à perfuração do poço 4-HRT-7D-AM, no prospecto Igarapé Maria, Bloco SOL-T-194, no município de Coari (AM), localizado na bacia do Solimões.


"A locação visa testar uma posição estrutural mais elevada em relação ao poço 1-HRT-4-AM, descobridor de gás e condensado, através de um poço direcional", diz a nota divulgada pela empresa.


O poço está sendo perfurado pela sonda Tuscany-116, com previsão de atingir a profundidade final em torno de 3.150 metros com afastamento horizontal de 1.200 metros, em relação ao poço 1-HRT-4-AM. Os objetivos principais desta perfuração são os reservatórios da Formação Juruá.


Fonte: Revista Tn Petróleo

Respeitando as solicitações versão em inglês...

HRT starts well drilling in the basin of the Solimões

HRT was initiated on January 29, the drilling of four-HRT-7D-AM, in the prospectus Igarapé Mary Block SOL-T-194 in the city of Coari (AM) located in the Solimões basin.


"The lease is intended to test a higher structural position in relation to a well-HRT-4-AM, which discovered gas and condensate through a directional well," says the statement issued by the company.


The well is being drilled by the rig Tuscany-116, scheduled to reach the final depth of around 3,150 meters with horizontal distance of 1,200 meters, compared to a well-HRT-4-AM. The main objectives of this drilling are Juruá Formation reservoirs.


Source: Journal Tn Oil