O governo está decidido a reter a maior parte dos pedidos para exploração e produção em novas jazidas até a entrada em vigor do novo Código de Mineração. Até o início do mês, havia no Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM) mais de 5 mil alvarás de pesquisa e 55 portarias de lavra pendentes de liberação. As empresas criticam a atitude do governo, ameaçam recorrer à Justiça e afirmam que a paralisação terá reflexos na economia e nas exportações.
O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, reconheceu, em entrevista ao Valor, que o governo decidiu reter a liberação de licenças. A exceção ocorre apenas para águas minerais e "agregados minerais" - produtos como areia, brita e cascalho, insumos básicos para a construção civil. O resto está praticamente parado. "Estamos, sim, segurando as autorizações. Já há um número excessivo de concessões de pesquisa e de lavra circulando por aí", disse Lobão.
Assuntos relacionados
Suspensão de licença mineral dura até novo código, diz Lobão
A retenção das autorizações tem um propósito claro. Pelo novo código, o governo passará a leiloar o direito de exploração mineral, incentivando a concorrência entre as empresas. No modelo atual não existe disputa e o direito de exploração é concedido à empresa que primeiro apresentar o pedido.
Segundo Lobão, o novo código estabelecerá um prazo para a concessão do direito de exploração, algo que hoje não existe. "O prazo de concessão será de 30 anos, podendo ser renovado por mais 20 anos, e isso valerá para todos os minérios", afirmou.
A União também fixará um limite para o início da produção. As mineradoras receberão uma licença de pesquisa com prazo de sete anos, mas não poderão renová-lo, como ocorre hoje. "A empresa terá esse prazo máximo para começar a lavra. Não poderá mais ficar empurrando isso com a barriga pelo resto da vida", disse o ministro.
Lobão confirmou que os royalties cobrados às mineradoras terão o teto da alíquota elevado para até 6%. Hoje, ele varia de 0,2% a 3%. Na média, o recolhimento fica em torno de 2%, faixa que é aplicada para minério de ferro, fertilizantes e carvão. A média deve dobrar para 4%, adiantou o ministro.
A aprovação do Código de Mineração está atrasada em relação ao cronograma original. Lobão disse que ele entrará na pauta, como prioridade, logo após ser dada uma solução para as concessões do setor elétrico. O texto deve seguir ao Congresso até dezembro, prevê.
Fonte: Valor Econômico
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Diretor da ANP espera licitações ainda neste semestre
O diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) Helder Queiroz disse na terça-feira (28) que espera que o governo federal marque ainda neste semestre a data da 11ª rodada de licitações de blocos exploratórios.
Segundo Queiroz, a ANP não tem mais tempo útil para realizar o leilão neste ano, mas se a data for definida logo há como organizá-lo para o primeiro semestre de 2013.
Em aula no Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o diretor da ANP afirmou acreditar que o leilão ainda não foi marcado pelo governo por causa da indefinição quanto à nova Lei dos Royalties, em apreciação no Congresso. Antes da votação, disse ele, o leilão não será marcado, como forma de não suscitar questionamentos judiciais.
Ansiada pelas empresas de petróleo, a 11ª rodada leiloará 174 blocos exploratórios na chamada Margem Equatorial, nas regiões Norte e Nordeste. Serão 87 blocos offshore e 87 em bacias terrestres.
Fonte: Agência Estado
Segundo Queiroz, a ANP não tem mais tempo útil para realizar o leilão neste ano, mas se a data for definida logo há como organizá-lo para o primeiro semestre de 2013.
Em aula no Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o diretor da ANP afirmou acreditar que o leilão ainda não foi marcado pelo governo por causa da indefinição quanto à nova Lei dos Royalties, em apreciação no Congresso. Antes da votação, disse ele, o leilão não será marcado, como forma de não suscitar questionamentos judiciais.
Ansiada pelas empresas de petróleo, a 11ª rodada leiloará 174 blocos exploratórios na chamada Margem Equatorial, nas regiões Norte e Nordeste. Serão 87 blocos offshore e 87 em bacias terrestres.
Fonte: Agência Estado
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Seminário Dia do Petróleo - 29 de setembro de 2012
Senhores, estamos preparando um belíssimo evento, esclarecedor e com novidades do setor de Petróleo, Gás e Mineração do Amazonas. Teremos palestras com profissionais e empresas ligadas diretamente ao setor no Amazonas. Expectativas e novidades, teremos uma feira junto ao evento, com máquinas e equipamentos e também as tecnologias utilizadas no setor.
Venha e traga seus amigos.
Em breve as informações com local e toda a programação.!!!!
Edmilson Aguiar de Souza
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Curso de Mineração será reativado em 2012
O Instituto Federal do Amazonas vai retomar o curso Técnico em Mineração, que havia sido desativado nos anos 1990. A previsão é que o processo de seleção seja realizado ainda este ano. A retomada do curso faz parte de uma parceria com a Secretaria de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos (SEMGRH). Leia mais.
De acordo com o titular da SEMGRH, Daniel Nava, a retomada do curso vai atender à procura pelas áreas de mineração e petrolíferas.
Segundo o secretário, atualmente, os profissionais contratados no Amazonas estão sendo importados do Rio Grande do Norte, onde o próprio governo federal mantém um curso nesta área.
A proposta é implantar o curso no município de Presidente Figueiredo onde o grupo Minsur/Mineração Taboca atua na exploração de cassiterita, minério de onde é extraído o estanho, na Mina do Pitinga.
Projetos
Segundo o reitor do Ifam, João Dias, o Instituto já está elaborando processos seletivos para oferecer também cursos técnicos nas áreas de eletrônica e mecânica para atender à solicitação da mineradora e acredita que não haverá dificuldades em formatar o curso proposto pela SEMGRH.
O reitor informou que o acordo de cooperação com a Secretaria de Mineração deverá ser executado com a participação da Fundação de Apoio ao Ensino e Pesquisa no Interior (Faepi).
Mais três outros projetos foram propostos ao Ifam pela SEMGRH, um para monitoramento da qualidade da água nos municípios da Região do Alto Solimões, como parte das ações do Plano Estadual de Recursos Hídricos; outro na formação profissional na área de óleo e gás, no município de Coari; e o terceiro relacionado à utilização de insumos agrominerais.
Neste caso, a ideia, segundo Daniel Nava, é aproveitar a experiência dos professores da antiga Escola Agrotécnica de Manaus na elaboração de um Plano Diretor para disciplinar a exploração e uso dos insumos agrominerais, como calcário e potássio (silvinita), na produção agrícola e também na atividade de pecuária.
Insumos minerais
A secretaria também firmou parceria com a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológia (Fucapi) com o objetivo de identificar junto às empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) a demanda por insumos minerais, óleo e gás, em seus processos produtivos.
“A exemplo do estanho, que é utilizado na forma de solda por algumas indústrias, todo minério é beneficiado em São Paulo, a partir da mina do Pitinga. Nossa ideia é mudar essa relação. A partir do trabalho que será feito pela Fucapi, justificaremos novos investimentos na indústria de transformação mineral, aqui no Estado, de modo que os recursos minerais existentes possam atender aos processos produtivos industriais”, explica Daniel Nava.
Fonte e imagem: Portal A Crítica
De acordo com o titular da SEMGRH, Daniel Nava, a retomada do curso vai atender à procura pelas áreas de mineração e petrolíferas.
Segundo o secretário, atualmente, os profissionais contratados no Amazonas estão sendo importados do Rio Grande do Norte, onde o próprio governo federal mantém um curso nesta área.
A proposta é implantar o curso no município de Presidente Figueiredo onde o grupo Minsur/Mineração Taboca atua na exploração de cassiterita, minério de onde é extraído o estanho, na Mina do Pitinga.
Projetos
Segundo o reitor do Ifam, João Dias, o Instituto já está elaborando processos seletivos para oferecer também cursos técnicos nas áreas de eletrônica e mecânica para atender à solicitação da mineradora e acredita que não haverá dificuldades em formatar o curso proposto pela SEMGRH.
O reitor informou que o acordo de cooperação com a Secretaria de Mineração deverá ser executado com a participação da Fundação de Apoio ao Ensino e Pesquisa no Interior (Faepi).
Mais três outros projetos foram propostos ao Ifam pela SEMGRH, um para monitoramento da qualidade da água nos municípios da Região do Alto Solimões, como parte das ações do Plano Estadual de Recursos Hídricos; outro na formação profissional na área de óleo e gás, no município de Coari; e o terceiro relacionado à utilização de insumos agrominerais.
Neste caso, a ideia, segundo Daniel Nava, é aproveitar a experiência dos professores da antiga Escola Agrotécnica de Manaus na elaboração de um Plano Diretor para disciplinar a exploração e uso dos insumos agrominerais, como calcário e potássio (silvinita), na produção agrícola e também na atividade de pecuária.
Insumos minerais
A secretaria também firmou parceria com a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológia (Fucapi) com o objetivo de identificar junto às empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) a demanda por insumos minerais, óleo e gás, em seus processos produtivos.
“A exemplo do estanho, que é utilizado na forma de solda por algumas indústrias, todo minério é beneficiado em São Paulo, a partir da mina do Pitinga. Nossa ideia é mudar essa relação. A partir do trabalho que será feito pela Fucapi, justificaremos novos investimentos na indústria de transformação mineral, aqui no Estado, de modo que os recursos minerais existentes possam atender aos processos produtivos industriais”, explica Daniel Nava.
Fonte e imagem: Portal A Crítica
Curso de Mineração será reativado em 2012
O Instituto Federal do Amazonas vai retomar o curso Técnico em Mineração, que havia sido desativado nos anos 1990. A previsão é que o processo de seleção seja realizado ainda este ano. A retomada do curso faz parte de uma parceria com a Secretaria de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos (SEMGRH). Leia mais.
De acordo com o titular da SEMGRH, Daniel Nava, a retomada do curso vai atender à procura pelas áreas de mineração e petrolíferas.
Segundo o secretário, atualmente, os profissionais contratados no Amazonas estão sendo importados do Rio Grande do Norte, onde o próprio governo federal mantém um curso nesta área.
A proposta é implantar o curso no município de Presidente Figueiredo onde o grupo Minsur/Mineração Taboca atua na exploração de cassiterita, minério de onde é extraído o estanho, na Mina do Pitinga.
Projetos
Segundo o reitor do Ifam, João Dias, o Instituto já está elaborando processos seletivos para oferecer também cursos técnicos nas áreas de eletrônica e mecânica para atender à solicitação da mineradora e acredita que não haverá dificuldades em formatar o curso proposto pela SEMGRH.
O reitor informou que o acordo de cooperação com a Secretaria de Mineração deverá ser executado com a participação da Fundação de Apoio ao Ensino e Pesquisa no Interior (Faepi).
Mais três outros projetos foram propostos ao Ifam pela SEMGRH, um para monitoramento da qualidade da água nos municípios da Região do Alto Solimões, como parte das ações do Plano Estadual de Recursos Hídricos; outro na formação profissional na área de óleo e gás, no município de Coari; e o terceiro relacionado à utilização de insumos agrominerais.
Neste caso, a ideia, segundo Daniel Nava, é aproveitar a experiência dos professores da antiga Escola Agrotécnica de Manaus na elaboração de um Plano Diretor para disciplinar a exploração e uso dos insumos agrominerais, como calcário e potássio (silvinita), na produção agrícola e também na atividade de pecuária.
Insumos minerais
A secretaria também firmou parceria com a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológia (Fucapi) com o objetivo de identificar junto às empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) a demanda por insumos minerais, óleo e gás, em seus processos produtivos.
“A exemplo do estanho, que é utilizado na forma de solda por algumas indústrias, todo minério é beneficiado em São Paulo, a partir da mina do Pitinga. Nossa ideia é mudar essa relação. A partir do trabalho que será feito pela Fucapi, justificaremos novos investimentos na indústria de transformação mineral, aqui no Estado, de modo que os recursos minerais existentes possam atender aos processos produtivos industriais”, explica Daniel Nava.
Fonte e imagem: Portal A Crítica
De acordo com o titular da SEMGRH, Daniel Nava, a retomada do curso vai atender à procura pelas áreas de mineração e petrolíferas.
Segundo o secretário, atualmente, os profissionais contratados no Amazonas estão sendo importados do Rio Grande do Norte, onde o próprio governo federal mantém um curso nesta área.
A proposta é implantar o curso no município de Presidente Figueiredo onde o grupo Minsur/Mineração Taboca atua na exploração de cassiterita, minério de onde é extraído o estanho, na Mina do Pitinga.
Projetos
Segundo o reitor do Ifam, João Dias, o Instituto já está elaborando processos seletivos para oferecer também cursos técnicos nas áreas de eletrônica e mecânica para atender à solicitação da mineradora e acredita que não haverá dificuldades em formatar o curso proposto pela SEMGRH.
O reitor informou que o acordo de cooperação com a Secretaria de Mineração deverá ser executado com a participação da Fundação de Apoio ao Ensino e Pesquisa no Interior (Faepi).
Mais três outros projetos foram propostos ao Ifam pela SEMGRH, um para monitoramento da qualidade da água nos municípios da Região do Alto Solimões, como parte das ações do Plano Estadual de Recursos Hídricos; outro na formação profissional na área de óleo e gás, no município de Coari; e o terceiro relacionado à utilização de insumos agrominerais.
Neste caso, a ideia, segundo Daniel Nava, é aproveitar a experiência dos professores da antiga Escola Agrotécnica de Manaus na elaboração de um Plano Diretor para disciplinar a exploração e uso dos insumos agrominerais, como calcário e potássio (silvinita), na produção agrícola e também na atividade de pecuária.
Insumos minerais
A secretaria também firmou parceria com a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológia (Fucapi) com o objetivo de identificar junto às empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) a demanda por insumos minerais, óleo e gás, em seus processos produtivos.
“A exemplo do estanho, que é utilizado na forma de solda por algumas indústrias, todo minério é beneficiado em São Paulo, a partir da mina do Pitinga. Nossa ideia é mudar essa relação. A partir do trabalho que será feito pela Fucapi, justificaremos novos investimentos na indústria de transformação mineral, aqui no Estado, de modo que os recursos minerais existentes possam atender aos processos produtivos industriais”, explica Daniel Nava.
Fonte e imagem: Portal A Crítica
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Potencialidades Econômicas do AM levantadas até o fim de 2012
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), espera dar por concluído até outubro deste ano o levantamento de dados a respeito das potencialidades econômicas amazonenses, quando então passará a elaborar efetivamente seu plano estratégico de desenvolvimento até 2030.
O objetivo é reduzir em parte a dependência das atividades fabris das empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM), sujeitas aos humores da economia mundial, e elevar o grau de aproveitamento dos recursos econômicos regionais, até aqui subaproveitados.
De acordo com o coordenador do grupo de trabalho responsável pela elaboração do planejamento, Luiz Almir Menezes Fonseca, em dois meses e meio, no máximo, a Seplan deve ter um quadro definido a respeito das potencialidades econômicas de cada um dos municípios amazonenses. No caso de Iranduba, por exemplo, isso implica em saber tudo sobre o polo oleiro e cerâmico. Em São Gabriel da Cachoeira, há produtos minerais.
Cidade-estado
Efeitos da crise econômica de 2008/09, prolongados com os reveses na economia europeia, estão sendo sentidos no PIM, que tem amargado queda na produtividade, ao mesmo tempo em que eleva o número de demissões. Dados do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas mostram que até o início de agosto foram realizados 14,4 mil desligamentos pelas empresas do PIM, o equivalente a 95% do acumulado nos 12 meses de 2011 (15,21 mil).
Como apenas Manaus, no Amazonas, possui um polo industrial e por seus efeitos passou a ser considerada uma cidade-Estado, Fonseca disse que uma das estratégicas é apontar programas prioritários para “desafogar” a capital e realizar a ocupação no interior.
O coordenador apontou, ainda, que recentemente outras duas tentativas de planejamento também foram elaboradas: uma em 1994 (no governo Gilberto Mestrinho), e outra em 2006, com o então governador Eduardo Braga. Mesmo não tendo sido implementados, alguns pontos desses dois planejamentos serão aproveitados no novo.
A Seplan não quer repetir o erro de elaborar um planejamento que não saia do papel, por isso tem conversado com vários órgãos que impulsionam a economia e a inovação tecnológica do Estado, como a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi) e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
Comércio exterior
O planejamento que será elaborado pela Seplan terá como um de seus eixos a preocupação com o comércio exterior, considerando as possibilidades de mercado que produtos com a marca amazônica possuem. Nesse ponto, a discussão será centrada em formas de incentivos às exportações, financiamento e garantias, bem como promoção comercial.
Dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) mostram que até julho o déficit da balança comercial amazonense era de US$ 7,33 bilhões. Em 2011, foi de US$ 11,8 bilhões. Naquele ano as nossas exportações somaram apenas US$ 914,07 milhões.
Fonte: http://acritica.uol.com.br
O objetivo é reduzir em parte a dependência das atividades fabris das empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM), sujeitas aos humores da economia mundial, e elevar o grau de aproveitamento dos recursos econômicos regionais, até aqui subaproveitados.
De acordo com o coordenador do grupo de trabalho responsável pela elaboração do planejamento, Luiz Almir Menezes Fonseca, em dois meses e meio, no máximo, a Seplan deve ter um quadro definido a respeito das potencialidades econômicas de cada um dos municípios amazonenses. No caso de Iranduba, por exemplo, isso implica em saber tudo sobre o polo oleiro e cerâmico. Em São Gabriel da Cachoeira, há produtos minerais.
Cidade-estado
Efeitos da crise econômica de 2008/09, prolongados com os reveses na economia europeia, estão sendo sentidos no PIM, que tem amargado queda na produtividade, ao mesmo tempo em que eleva o número de demissões. Dados do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas mostram que até o início de agosto foram realizados 14,4 mil desligamentos pelas empresas do PIM, o equivalente a 95% do acumulado nos 12 meses de 2011 (15,21 mil).
Como apenas Manaus, no Amazonas, possui um polo industrial e por seus efeitos passou a ser considerada uma cidade-Estado, Fonseca disse que uma das estratégicas é apontar programas prioritários para “desafogar” a capital e realizar a ocupação no interior.
O coordenador apontou, ainda, que recentemente outras duas tentativas de planejamento também foram elaboradas: uma em 1994 (no governo Gilberto Mestrinho), e outra em 2006, com o então governador Eduardo Braga. Mesmo não tendo sido implementados, alguns pontos desses dois planejamentos serão aproveitados no novo.
A Seplan não quer repetir o erro de elaborar um planejamento que não saia do papel, por isso tem conversado com vários órgãos que impulsionam a economia e a inovação tecnológica do Estado, como a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi) e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
Comércio exterior
O planejamento que será elaborado pela Seplan terá como um de seus eixos a preocupação com o comércio exterior, considerando as possibilidades de mercado que produtos com a marca amazônica possuem. Nesse ponto, a discussão será centrada em formas de incentivos às exportações, financiamento e garantias, bem como promoção comercial.
Dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) mostram que até julho o déficit da balança comercial amazonense era de US$ 7,33 bilhões. Em 2011, foi de US$ 11,8 bilhões. Naquele ano as nossas exportações somaram apenas US$ 914,07 milhões.
Fonte: http://acritica.uol.com.br
HRT descobre novamente gás em Solimões (AM)
A HRT, petrolífera brasileira, divulgou ontem (16) que fez uma descoberta de gás no campo de Juruá, na bacia do Solimões, no Amazonas. A conclusão do teste de formação foi desenvolvida no poço 1-HRT-8-AM, no município de Tefé – cerca de 575 quilômetros distante da capital Manaus. Recentemente, a petroleira descobriu gás em outros dois poços no mesmo campo (1-HRT-5-AM e 1-HRT-2-AM).
"Esta descoberta constitui mais um passo importante na avaliação do potencial gaseífero do pólo de Tefé, na bacia do Solimões", comentou o diretor presidente da HRT O&G, Milton Franke, em nota.
Conforme os dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a bacia do Solimões possui a segunda maior reserva de gás do país. Em relação à produção brasileira de óleo e gás, a mesma detém a quarta maior produção, com aproximadamente 109 mil barris de petróleo equivalente por dia (bpd).
Segundo a petrolífera, o armazenamento diagnosticado no prospecto do campo de Juruá estabeleceu capacidade entre 4,9 bilhões e 8,2 bilhões de metros cúbicos de gás recuperáveis. O potencial de vazão registrado é de até 1,5 milhão de metros cúbicos (53 milhões de pés cúbicos) de gás natural diários quando atingir sua fase de desenvolvimento.
Recuperação econômica
Na última segunda-feira (13), o presidente da HRT, Márcio Mello, afirmou, em teleconferência para acionistas, que reduzirá em 40% os custos e metas dos investimentos da empresa.
Todavia, a alta das ações da empresa detectada ontem na bolsa de valores, após a descoberta de gás em Solimões, encheu de esperança os executivos da empresa. Às 14h05 os papéis da petroleira subiam 6%, enquanto o Ibovespa operava em alta de 1,2% - a HRT não integra o índice.
Fonte: Reuters
"Esta descoberta constitui mais um passo importante na avaliação do potencial gaseífero do pólo de Tefé, na bacia do Solimões", comentou o diretor presidente da HRT O&G, Milton Franke, em nota.
Conforme os dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a bacia do Solimões possui a segunda maior reserva de gás do país. Em relação à produção brasileira de óleo e gás, a mesma detém a quarta maior produção, com aproximadamente 109 mil barris de petróleo equivalente por dia (bpd).
Segundo a petrolífera, o armazenamento diagnosticado no prospecto do campo de Juruá estabeleceu capacidade entre 4,9 bilhões e 8,2 bilhões de metros cúbicos de gás recuperáveis. O potencial de vazão registrado é de até 1,5 milhão de metros cúbicos (53 milhões de pés cúbicos) de gás natural diários quando atingir sua fase de desenvolvimento.
Recuperação econômica
Na última segunda-feira (13), o presidente da HRT, Márcio Mello, afirmou, em teleconferência para acionistas, que reduzirá em 40% os custos e metas dos investimentos da empresa.
Todavia, a alta das ações da empresa detectada ontem na bolsa de valores, após a descoberta de gás em Solimões, encheu de esperança os executivos da empresa. Às 14h05 os papéis da petroleira subiam 6%, enquanto o Ibovespa operava em alta de 1,2% - a HRT não integra o índice.
Fonte: Reuters
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
FINEP e BNDES lançam Programa de R$ 3 bilhões na área de Petróleo e Gás
Luciano Coutinho (presidente do BNDES), Maria das Graças Foster (presidente da Petrobras) e Glauco Arbix (presidente da FINEP)
O presidente Glauco Arbix anunciou que está previsto para setembro o primeiro edital de seleção de empresas interessadas em participar do Inova Petro. Lançado na segunda (13/08), o programa – parceria da FINEP com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) –, vai destinar R$ 3 bilhões para desenvolver a cadeia de fornecedores para a indústria de petróleo e gás e, com isso, melhorar o conteúdo local da indústria.
Durante o lançamento, ocorrido na sede da Petrobrás na segunda (13), Arbix destacou o diferencial da iniciativa: “o programa, que conta com todo o suporte técnico da Petrobras, representa a primeira vez que a FINEP vai combinar diferentes instrumentos de financiamento, como o crédito, Subvenção Econômica e cooperativo entre Instituições Científicas Tecnológicas (ICTs) e empresas.” Já o BNDES vai aplicar seus recursos nas formas de crédito, participação acionária e FUNTEC.
O Inova Petro tem duração prevista até o ano de 2016, oferecendo recursos para o desenvolvimento de tecnologias relacionadas às seguintes linhas temáticas: processamento de superfície – tecnologias aplicáveis no processamento que acontece em plataformas e embarcações; Instalações submarinas – tecnologias aplicáveis aos diversos equipamentos e dutos que ficam abaixo da lâmina d’água; Instalações de poços – tecnologias aplicáveis ao poço no fundo do mar.
Participaram da cerimônia de lançamento os ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do estado do Rio de Janeiro, Julio Bueno e o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Mauro Borges Lemos, dentre outras autoridades. Na ocasião, também foi assinado um memorando de entendimentos que estabelece a ação conjunta do MDIC, Petrobras e ABDI para desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais (APLs).
“O Inova Petro é uma ação que visa aprimorar o conhecimento tecnológico em um segmento onde temos vocação natural para liderança”, disse Raupp. Segundo Maria das Graças Foster, o aumento do índice de conteúdo local é hoje uma questão central para a Petrobras. “Hoje, nossa média de conteúdo local chega perto de 65%. Em refinarias, é próximo a 92%, e em gás e energia chega com folga a 90%”, afirmou.
Poderão participar do processo de seleção do Inova Petro empresas brasileiras e/ou grupos econômicos brasileiros com Receita Operacional Bruta (ROB) superior a R$ 16 milhões, individualmente ou em associação. Projetos de empresas com ROB inferior a esse limite são elegíveis somente se desenvolvidos em conjunto com outra empresa e/ou grupo econômico com ROB superior a este valor.
No caso de associação entre empresa proponente de capital de controle nacional com outra empresa estrangeira e/ou controlada por matriz no exterior, poderá ser concedido o apoio a projetos que impliquem em efetiva transferência e absorção de competências e tecnologias pela primeira.
O ministro Fernando Pimentel destacou que a atuação coletiva dos três ministérios – MCTI, MDIC e Ministério de Minas e Energia (MME) em torno do Inova Petro acontece em um momento em que o país “apresenta índices favoráveis”. Para ele, “a cadeia de Petróleo e Gás, notadamente, a ligada ao Pré-sal, está para o Brasil como a corrida espacial já esteve para os Estados Unidos no século passado”.
Ao todo, foram oito meses de preparação, com cerca de 50 especialistas dedicados à elaboração do programa. A FINEP entrará com R$ 1,5 bi e o BNDES com a outra metade. “O Inova Petro é um esforço concentrado para a busca de desenvolvimento em novos sistemas para viabilizar a produção eficiente no pré-sal, que requer avanços significativos. A prospecção em águas profundas e a distancia maior se reveste de muitos desafios técnicos e operacionais”, afirmou o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
Paulo Sérgio Rodrigues Alonso, assessor da Petrobras para Conteúdo Local, explicou que o programa não visa apenas à área de exploração e produção de petróleo, mas também está aberto ao setor de abastecimento e de gás e energia. “Esta é a primeira vez que, numa relação de cooperação, buscamos as empresas, ou seja, os fornecedores, antes das Universidades e ICTs. É um teste de inversão consciente, as companhias irão atrás dos centros de pesquisa a partir de suas necessidades”. Segundo o vice-presidente do BNDES, João Carlos Ferraz, o programa pretende ir em busca dos desafios do setor, e não apenas enfrentá-los.
“Estamos organizando ações para identificar desafios no processamento de superfície, processamento submarino, e tecnologias de poços que não são conhecidas e podem afetar a eficiência da exploração”, destacou. Os projetos devem ser desenvolvidos integralmente no território nacional. Não são passíveis de apoio propostas de tropicalização e/ou internalização de tecnologias já desenvolvidas no exterior pelas matrizes e/ou controladoras de empresas proponentes instaladas no Brasil. O processo de seleção contará com um Comitê de Avaliação FINEP-BNDES-Petrobras, que julgará as propostas enviadas.
Detalhamento dos diferenciais do programa:
O INOVA PETRO possui algumas características que pretendem potencializar o desenvolvimento de inovações na cadeia de petróleo e gás brasileira. Destacam-se os seguintes aspectos:
* Combinação de instrumentos: a combinação de recursos não reembolsáveis com reembolsáveis irá ampliar a gama de instrumentos disponíveis para o desenvolvimento de projetos de inovação no setor de petróleo e gás, sendo portanto uma alternativa mais competitiva e vantajosa do que a operação de crédito concedida de forma habitual;
* Parceria FINEP-BNDES: embora a FINEP e BNDES apresentem instrumentos comuns (crédito e não reembolsável), as duas instituições se complementam, já que a Financiadora oferecerá a Subvenção Econômica e o BNDES os instrumentos de renda variável;
* Definição estratégica dos temas a cargo da Petrobras: diante da enorme possibilidade de temas e desafios nesse setor, a Petrobras contribuirá com a seleção dos principais temas que apresentam desafios tecnológicos e que têm um maior potencial de desenvolvimento nacional;
* Comitê de Avaliação Técnica: o Comitê de Avaliação será multidisciplinar. A Petrobras contribuirá com a análise técnica dos projetos, avaliando se a proponente terá condições de seguir com o desenvolvimento. A FINEP e o BNDES irão avaliar a consistência dos planos de negócio, bem como realizarão as análises jurídicas, de crédito e de garantias;
* Aquisições estratégicas: a Petrobras analisará os planos de negócios apresentados pelas empresas proponentes podendo garantir demanda futura para os equipamentos e serviços desenvolvidos.
* Cooperação técnica da Petrobras: um aspecto importante para o sucesso dos projetos é a etapa de acompanhamento. Para isso, a Petrobras dará apoio técnico no acompanhamento do desenvolvimento dos projetos, no sentido de mitigar os riscos técnicos do desenvolvimento;
* Chamadas múltiplas: possibilidade de existências de diversas chamadas públicas, permitindo que novos temas, considerados estratégicos do ponto de vista de inovação e de conteúdo local, entrem no programa.
Fonte: http://www.finep.gov.br/imprensa/noticia.asp?cod_noticia=2964
INSCRIÇÕES PRORROGADAS ATÉ 31/08/2012!
Os interessados em concorrer ao Prêmio Celso Furtado de Desenvolvimento Regional terão mais tempo para se inscrever. As inscrições foram prorrogadas até 31/08/2012 e os candidatos concorrerão a um total de prêmios de mais de R$200 mil reais, distribuídos em 3 categorias: “Produção do Conhecimento Acadêmico", "Práticas Exitosas de Produção e Gestão Institucional” e “Projetos Inovadores para Implantação no Território".
Criado pelo Ministério da Integração Nacional por meio de sua Secretaria de Desenvolvimento Regional, neste ano, o prêmio homenageia o professor e economista baiano Rômulo de Almeida, por sua importante contribuição para o desenvolvimento socioeconômico, regional do Brasil.
Participe e inscreva-se!
Mais informações pelo: www.integracao.gov.br/premio
Criado pelo Ministério da Integração Nacional por meio de sua Secretaria de Desenvolvimento Regional, neste ano, o prêmio homenageia o professor e economista baiano Rômulo de Almeida, por sua importante contribuição para o desenvolvimento socioeconômico, regional do Brasil.
Participe e inscreva-se!
Mais informações pelo: www.integracao.gov.br/premio
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Amazônia terá exploração de petróleo e gás reduzida para controlar gastos
Atualizada em 10/08/2012 - 11:17h
Foto: Divulgação
A região detém a segunda maior reserva de gás do Brasil e a quarta maior produção brasileira de óleo e gás, com cerca de 109 mil BOE por dia.
A Bacia do Solimões, no Amazonas, terá aumentada a análise de dados sísmicos para conhecimento das informações e geologia da região. A HRT Participações em Petróleo S.A. é uma companhia brasileira independente de exploração e produção de petróleo e gás, que anunciou a redução das atividades de perfuração para reduzir custos com atividades exploratórias. As informações são do Valor Online.
Nesta manhã, o diretor de engenharia, perfuração e produção da HRT, Milton Frankie, afirmou que serão mantidas apenas duas sondas operacionais, focadas em poços exploratórios. Com isso, a empresa espera controlar os investimentos aplicados para o final de 2012 e para o ano de 2013. De acordo com o executivo, a empresa conta com 13 poços perfurados na região. “Jamais teremos uma campanha tão bem conhecida como tivemos lá”, explicou.
Ao longo dos últimos dois meses, a HRT e seu parceiro na bacia do Solimões, TNK-Brasil, reavaliaram a bacia e em conjunto decidiram que a campanha exploratória deve ser racionalizada. Será dada prioridade aos levantamentos sísmicos, reduzindo temporariamente a atividade de perfuração. A companhia decidiu diminuir temporariamente o número de sondas em atividade no Solimões, mantendo apenas duas sondas focadas na campanha exploratória.
A Bacia do Solimões está localizada na região Amazônica do Brasil e os blocos em concessão para o consórcio HRT e TNK-Brasil ocupam uma área de 48.507 km². Segundo o executivo, a companhia ainda vai apresentar um plano de avaliação da região à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A meta da empresa é ter definida uma estratégia par a monetização do gás natural da Bacia do Solimões até o fim de 2013. A HRT O&G é detentora de 55% de 21 blocos exploratórios na Bacia do Solimões.
De acordo com dados oficiais da ANP, a região detém a segunda maior reserva de gás do Brasil e a quarta maior produção brasileira de óleo e gás, com cerca de 109 mil BOE por dia. O óleo produzido na Bacia do Solimões é de excelente qualidade, com densidade especifi ca entre 41º e 47º API, e tem importância estratégica para o mercado brasileiro.
O poço 1-HRT-6-AM, concluído em 21 de maio de 2012, atingiu a profundidade fi nal de 3.384 metros e registrou durante a perfuração indícios de óleo e gás em dois intervalos, com espessura líquida de 4 e 8 metros, em reservatórios de idade Devoniana. Testes foram feitos nos dois intervalos, com produção de fi ltrado da lama de perfuração e óleo em um dos intervalos em quantidade não comercial. O óleo recuperado no teste foi analisado e apresentou 41o API, com características geoquímicas semelhantes ao óleo produzido no Campo de Urucu. Os dois testes revelaram intervalos de baixa permeabilidade, confi rmando, no entanto, o potencial para óleo leve no Bloco SOL-T-170.
No dia 16 de junho de 2012 foi iniciada a perfuração do poço 1-HRT-9-AM. A locação visa testar a presença de hidrocarbonetos em uma estrutura anticlinal de cerca de 20 km² de área localizada a sul do Campo de Juruá em uma possível extensão do alinhamento gaseifi co recentemente confi rmado pelo poço 1-HRT-5-AM (descoberta de gás no prospecto Sândalo). No passado, este alinhamento foi testado com sucesso por outros três poços perfurados pela Petrobras.
Fonte: Portal Amazônia
Foto: Divulgação
A região detém a segunda maior reserva de gás do Brasil e a quarta maior produção brasileira de óleo e gás, com cerca de 109 mil BOE por dia.
A Bacia do Solimões, no Amazonas, terá aumentada a análise de dados sísmicos para conhecimento das informações e geologia da região. A HRT Participações em Petróleo S.A. é uma companhia brasileira independente de exploração e produção de petróleo e gás, que anunciou a redução das atividades de perfuração para reduzir custos com atividades exploratórias. As informações são do Valor Online.
Nesta manhã, o diretor de engenharia, perfuração e produção da HRT, Milton Frankie, afirmou que serão mantidas apenas duas sondas operacionais, focadas em poços exploratórios. Com isso, a empresa espera controlar os investimentos aplicados para o final de 2012 e para o ano de 2013. De acordo com o executivo, a empresa conta com 13 poços perfurados na região. “Jamais teremos uma campanha tão bem conhecida como tivemos lá”, explicou.
Ao longo dos últimos dois meses, a HRT e seu parceiro na bacia do Solimões, TNK-Brasil, reavaliaram a bacia e em conjunto decidiram que a campanha exploratória deve ser racionalizada. Será dada prioridade aos levantamentos sísmicos, reduzindo temporariamente a atividade de perfuração. A companhia decidiu diminuir temporariamente o número de sondas em atividade no Solimões, mantendo apenas duas sondas focadas na campanha exploratória.
A Bacia do Solimões está localizada na região Amazônica do Brasil e os blocos em concessão para o consórcio HRT e TNK-Brasil ocupam uma área de 48.507 km². Segundo o executivo, a companhia ainda vai apresentar um plano de avaliação da região à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A meta da empresa é ter definida uma estratégia par a monetização do gás natural da Bacia do Solimões até o fim de 2013. A HRT O&G é detentora de 55% de 21 blocos exploratórios na Bacia do Solimões.
De acordo com dados oficiais da ANP, a região detém a segunda maior reserva de gás do Brasil e a quarta maior produção brasileira de óleo e gás, com cerca de 109 mil BOE por dia. O óleo produzido na Bacia do Solimões é de excelente qualidade, com densidade especifi ca entre 41º e 47º API, e tem importância estratégica para o mercado brasileiro.
O poço 1-HRT-6-AM, concluído em 21 de maio de 2012, atingiu a profundidade fi nal de 3.384 metros e registrou durante a perfuração indícios de óleo e gás em dois intervalos, com espessura líquida de 4 e 8 metros, em reservatórios de idade Devoniana. Testes foram feitos nos dois intervalos, com produção de fi ltrado da lama de perfuração e óleo em um dos intervalos em quantidade não comercial. O óleo recuperado no teste foi analisado e apresentou 41o API, com características geoquímicas semelhantes ao óleo produzido no Campo de Urucu. Os dois testes revelaram intervalos de baixa permeabilidade, confi rmando, no entanto, o potencial para óleo leve no Bloco SOL-T-170.
No dia 16 de junho de 2012 foi iniciada a perfuração do poço 1-HRT-9-AM. A locação visa testar a presença de hidrocarbonetos em uma estrutura anticlinal de cerca de 20 km² de área localizada a sul do Campo de Juruá em uma possível extensão do alinhamento gaseifi co recentemente confi rmado pelo poço 1-HRT-5-AM (descoberta de gás no prospecto Sândalo). No passado, este alinhamento foi testado com sucesso por outros três poços perfurados pela Petrobras.
Fonte: Portal Amazônia
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Caros Tecnólogos
Tenho caminhado sempre na busca por melhorias, temos buscado muito e também temos conquistado muitas coisas boas. Esta semana vim ao Rio de Janeiro, coração e cérebro do setor Petróleo e Gás. Conheci uma figura maravilhosa, que é de Conhecimento de muitos, diria até que todo tecnólogo que se prese já o conhece. O Victor Alves, do Blog Tecnopeg.
Pois bem, vim para o Rio para uma série de Visitas, todas relacionadas ao tema petróleo e gás e conhecer o Victor sem duvidas foi a melhor de todas as visitas. Sei que muita luta ainda há de haver mais estamos fazendo nossa parte, contribuindo para a valorização dessa mão de obra, tão importante e que o Brasil tanto carece.Quero fazer muito mais, mais é no individual que vamos conquistar nosso espaço.
Seja uma pessoa mais focada em sua formação, busque o tempo todo a melhoria. Temos um Tecnólogo que nos deixa orgulhoso, mais vamos mais longe, pare de reclamar que o curso não tem perspectiva de emprego e vamos procurar uma formação continuada. O nosso maior exemplo nós já temos e ele faz por merecer, se esforça, se renova a cada dia. O sucesso dele é fruto de muita dedicação e competência. Meus parabéns Victor Alves!
Edmilson Aguiar
Pois bem, vim para o Rio para uma série de Visitas, todas relacionadas ao tema petróleo e gás e conhecer o Victor sem duvidas foi a melhor de todas as visitas. Sei que muita luta ainda há de haver mais estamos fazendo nossa parte, contribuindo para a valorização dessa mão de obra, tão importante e que o Brasil tanto carece.Quero fazer muito mais, mais é no individual que vamos conquistar nosso espaço.
Seja uma pessoa mais focada em sua formação, busque o tempo todo a melhoria. Temos um Tecnólogo que nos deixa orgulhoso, mais vamos mais longe, pare de reclamar que o curso não tem perspectiva de emprego e vamos procurar uma formação continuada. O nosso maior exemplo nós já temos e ele faz por merecer, se esforça, se renova a cada dia. O sucesso dele é fruto de muita dedicação e competência. Meus parabéns Victor Alves!
Edmilson Aguiar
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