terça-feira, 25 de outubro de 2011

Província Petrolífera de Urucu completa 25 anos no Amazonas

A exploração de petróleo em Urucu completa 25 anos. A expectativa para os proximos anos é ampliar a produção de petróleo e gás no Amazonas. A Província Petrolífera de Urucu, a 650 km de Manaus, faz do Estado o segundo maior produtor de petróleo terrestre do país.

São 55 mil barris por dia, 10 milhões de metros cúbicos de gás natural. E reservas confirmadas de 808 milhões de equivalentes a barris de óleo.

No estado, há 70 postos em atividade da Petrobrás em Urucu. A Empresa conta com cinco concessões para a produção de petróleo na Bacia do Solimões e tem também o direito de pesquisar a viabilidade em outros quatro blocos próximos.

De acordo com o gerente geral da empresa no Amazonas, Luís Ferrandans, em um destes blocos já existem um poço produzindo petróleo. "Já temos um sistema de produção nesse período que completa 25 anos. Na região de Silves, na bacia do Amazonas, estamos inciando o processo de exploração em busca de novas descobertas para contruirmos um novo polo de produção", disse.


Expectativa é ampliar a produção no Estado.

A Petrobrás avalia ainda projetos para exploração de gás na região do Rio Juruá e também no Nordeste do Estado. Até 2015, a empresa espera investir três bilhões e quatrocentos milhões de dólares não só para manter, mas também para ampliar a produção no Amazonas.

A gerência no Amazonas prefere não falar sobre aumento na produção, mas os investimentos significam continuar a produzir e também a encher os cofres do Estado.

A companhia de petróleo é a maior contribuinte do Imposto sobre Circulação de Bens e Serviços no Estado. De acordo com o gerente de operações de Urucu, João Roberto Rodrigues, o valor recolhido pela exploração, transporte de gás e óleo e pela refinaria correspondem a quase 20%do arrecadado pelo Amazonas com o imposto.

Meio Ambiente
Na maior floresta do planeta, o meio ambiente é um assunto sensível. Cerca de 80 espécies de bromélias e orquídeas resgatadas de áreas desmatadas são mantidas em uma estufa. Elas são classificadas, catalogadas e um dia serão replantadas para recuperar a fauna em áreas degradadas.

Em um dos viveiros estão mais de 150 mil mudas de plantas nativas da Amazônia. Segundo o técnico ambiental da Petrobrás, Leonardo Fernandes, são 60 espécies de plantas diferentes, utilizadas para recompor a vegetação em clareiras abertas para a exploração de petróleo
Fonte: Do G1 AM

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