sábado, 22 de dezembro de 2012
Gas Energy defende adoção imediata de um plano para aumentar a oferta
A Gas Energy defendeu uma imediata intervenção no mercado de gás natural, tendo em vista os recorrentes problemas de desabastecimento e a falta de novas ofertas desta fonte energética, através da adoção de um plano emergencial composto por 10 medidas.
De acordo com a empresa o "Plano de Gás" teria como resultado um choque de oferta, ampliando o mercado dos 80 milhões de m³ /dia atuais para 200 milhões em 2020, correspondendo a 15% da matriz energética do Brasil.
“Seria, também um mercado muito mais competitivo, e sem os problemas de concentração de oferta que temos hoje, com suas consequências nocivas”, argumenta Marco Tavares, presidente do Conselho de Administração da Gas Energy.
O plano seria integrado pelas seguintes medidas:
1) Desinvestimento, pela Petrobras, dos ativos de gasodutos (pelo valor correto em parâmetros internacionais e já considerando a depreciação) e das participações nas distribuidoras de gás, o que poderia gerar recursos de US$ 15 bilhões para investimentos no pré-sal;
2) Desinvestimento, pela Petrobras, dos ativos de térmicas já instaladas, desconcentrando a oferta verticalizada no setor e permitindo a participação das empresas privadas;
3) Mudança do modelo contratual das novas térmicas, permitindo que elas possam comprar gás quase firme (100% de despacho no período seco e 70% de despacho no período úmido), com o preço sendo disputado pelos produtores de gás em leilões específicos estruturantes;
4) Imediato desenvolvimento de um Plano de Gás Não Convencional (em terra) que poderia agregar, em cinco anos, o equivalente a uma Bolívia (30 milhões de m3/dia de gás), com a vantagem de interiorizar a oferta;
5) Desenvolvimento de terminais privados de GNL nos extremos do território nacional, evitando enormes gastos em expandir a malha de gasodutos com volumes ineficientes (Norte e Sul do país);
6) Desenvolvimento imediato de um grande plano de cogeração e geração distribuída nos centros desenvolvidos, evitando custos de transmissão e distribuição e suas respectivas perdas em energia;
7) Desenvolvimento de um grande programa de uso de gás natural nos ônibus e caminhões leves nas grandes cidades, com um grande impacto ambiental favorável em relação ao diesel que importamos;
8) Utilização dos leilões estruturantes de gás natural e térmicas para incluir grandes indústrias químicas consumidoras de gás natural como matéria prima, de forma a evitar a atual concentração de investimento da Petrobras no setor;
9) Renegociação com a Bolívia, de forma a ampliar a exploração de gás naquele país e mudar a indexação atual;
10) Adaptação da Lei do Gás para a nova realidade de oferta e demanda, com alterações como liberação imediata do livre acesso aos gasodutos em mercados já desenvolvidos e obrigação de expansão em gasodutos antigos caso haja demanda do mercado.
Fonte: Revista TN Petróleo
Atlas Copco lança calculadora que mede potencial de contaminação da água por óleo
A preocupação com a contaminação do solo é crescente e, para colaborar com o planejamento e prevenção das empresas, a Atlas Copco disponibiliza uma inédita ferramenta para quantificar o impacto que o vazamento em um equipamento de energia portátil tem sobre o meio ambiente.
Apesar do mercado de construção, mineração e geotecnia estar atento ao problema, as atuais medidas ainda são paliativas, como, por exemplo: as bandejas externas de contenção podem transbordar em dias de chuva e vários outros problemas podem acontecer. É importante quantificar o tamanho do dano ambiental que um simples gerador sem chassi vedado pode causar para podermos encarar a questão em sua real perspectiva.
De acordo com o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), um litro de óleo pode contaminar um milhão de litros de água. Com base nisso, a tecnologia simula a velocidade com que uma única gota de óleo cai do gerador e demonstra o que pode acontecer.
Acesse a calculadora: www.blogar.ind.br/portateis/posts/37/
Fonte: Revista TN Petróleo
Rio vai taxar barris de petróleo produzidos no estado
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em votação realizada na quinta-feira (20), o Projeto de Lei 1.877/12, de autoria do deputado André Ceciliano (PT), que institui cobrança de taxa sobre os barris de petróleo produzidos no estado e que poderá servir de compensação financeira para o governo fluminense no caso do Congresso Nacional derrubar os vetos da presidenta Dilma Rousseff a artigos da lei dos royalties do petróleo.
O projeto parcialmente vetado pela presidenta muda as regras de distribuição de royalties do petróleo no Brasil e previa alteração nos contratos de concessão já licitados, um dos itens vetados por Dilma. Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo são os estados que concentram a maior produção de petróleo do país.
O projeto de lei institui uma taxa no valor de quatro unidades fiscais de Referência (Ufir-RJ), hoje equivalente a R$ 9, que incidiria sobre o barril de petróleo produzido no estado. De acordo com cálculos do deputado André Ceciliano, o tributo poderá render ao estado do Rio R$ 6,9 bilhões por ano. As perdas com os royalties para o estado, se os vetos forem derrubados pelo Congresso, são estimados em R$ 77 bilhões até 2020, segundo o governo do Rio de Janeiro.
O parlamentar admitiu que a cobrança da taxa seria uma alternativa para o caso de o Congresso Nacional derrubar o veto da presidenta Dilma Roussef ao projeto que altera as regras da distribuição dos royalties e participações especiais, o que implicará em perdas para os estados produtores.
“É uma taxa que visa a fiscalizar a produção. É a única forma do estado do Rio de Janeiro taxar essa atividade, já que não temos direito ao ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] do petróleo aqui produzido. Ela vem garantir uma receita de cerca de R$ 7 bilhões para o estado no ano de 2013”, explicou.
O projeto foi aprovado com uma emenda - assinada conjuntamente por Ceciliano e pelos deputados Luiz Paulo (PSDB) e Clarissa Garotinho (PR) - que embute as regras de distribuição dos recursos entre o estado e os municípios fluminenses. O projeto será encaminhado ao governador Sérgio Cabral, que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar o texto.
O volume de recursos seria significativamente superior à receita atual do estado com o recolhimento dos royalties, que hoje é cerca de R$ 3,4 bilhões/ano. O parlamentar explicou que a taxa incidirá também sobre a unidade de gás extraído em solo fluminense.
Ceciliano disse que o tributo, chamado Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Petróleo e Gás (TFPG), tem como objetivo viabilizar a regulamentação do poder de polícia conferido aos estados produtores sobre as atividades citadas e que será exercido pela Secretaria de Estado de Ambiente.
Segundo o deputado, iniciativas semelhantes foram implementadas com sucesso nos estados de Minas Gerais e do Pará, “onde a maior mineradora do país questionou judicialmente a constitucionalidade da taxa, mas perdeu a contestação na Justiça”, disse, em referência à Vale.
Fonte: Agência Brasil
Congresso adia votação de vetos e do orçamento para 2013
Os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, além dos líderes partidários, decidiram na quarta-feira (19) não votar nenhuma pauta conjunta das duas Casas até o próximo ano. A decisão foi anunciada pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Segundo ele, o Congresso não votará os vetos presidenciais pendentes, nem o Orçamento Geral da União e os créditos extraordinários que estão na pauta deste ano.
“Estamos cumprindo a decisão de um ministro do Supremo Tribunal Federal [Luiz Fux], que impede o funcionamento do Congresso Nacional e do [Poder] Executivo”, disse Maia, ao sair da reunião. Ele se referia à determinação de Fux de que o Congresso só analisasse os vetos ao projeto de lei que altera a distribuição dos royalties do petróleo depois de votar, em ordem cronológica, todos os vetos presidenciais pendentes.
Desde que a liminar foi concedida, os parlamentares tentavam votar os 3.059 vetos pendentes em um único bloco para, então, chegar ao último deles que trata dos royalties. Os representantes dos estados produtores de petróleo, no entanto, não concordaram com o acordo e exigiram que os vetos fossem votados um a um, de modo a inviabilizar a votação do último item ainda este ano.
Após o impasse, os líderes chegaram à conclusão de que a decisão do ministro Fux tranca a pauta do Congresso para qualquer votação, uma vez que a Constituição determina que os vetos devem sempre ser votados prioritariamente. Por isso, decidiram que só irão retomar a agenda de votações no próximo ano, após o recesso parlamentar.
“A decisão tomada é não produzir nenhuma decisão até que seja superada a questão dos vetos”, disse Marco Maia. Para ele, “a questão ainda está inconclusa” e o assunto deve ser retomado na primeira sessão do Congresso no próximo ano, em 5 de fevereiro.
Com a decisão dos parlamentares, a votação do Orçamento Geral da União também ficou para o próximo ano. Os investimentos e o reajuste dos servidores públicos também ficarão aguardando a deliberação do Congresso.
Fonte:Revista TN Petróleo
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Mercado de óleo e gás deve se manter aquecido para executivos
Segundo análises da Fesa, empresa de recrutamento de executivos da América Latina, o setor de petróleo e gás deve ter uma demanda alta de projetos no próximo ano. Isso porque muitos contratos que ficaram retidos pelas mudanças ocorridas na Petrobras em 2012 devem ser assinados no ano que vem, movimentando toda a cadeia. Além disso, as incertezas provocadas pela crise europeia ainda prejudicam, mas não devem inibir o crescimento da indútria.
Entre os subsetores que devem ter expressivo crescimento em 2013 destacam-se as áreas offshore (apoio marítimo e construção naval), equipamentos e serviços.
“Após alguns anos sem rodadas de licitações, em 2013 teremos duas rodadas: a primeira com licitações de blocos exploratórios no pós-sal e a segunda no pré-sal, o que levará a um aquecimento de contratações pelas operadoras, principalmente de geólogos e geofísicos”, afirma Rafael Faria, diretor da Fesa Rio.
Em busca de uma profissionalização das estruturas, a área offshore precisará de executivos em todas as frentes, da parte administrativa ao corpo operacional. Para Faria, as posições recorrentes nesse mercado serão CEOs, diretores de Operação, CFOs e gerentes de Construção.
Na área de equipamentos e serviços, o setor deve ter um cenário parecido nas empresas de menor porte em consolidação.
”Com a ampliação das linhas de produtos ofertados pelas empresas de maior porte haverá um incremento de buscas por profissionais líderes de divisões de negócio, assim como por toda estrutura necessária para operacionalizar o novo business”, completa o diretor da Fesa.
Fonte: Revista TN Petróleo
Ministro do STF suspende análise sobre veto dos royalties no Congresso
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu o Congresso Nacional de analisar o veto presidencial na lei dos royalties enquanto todos os outros vetos não forem deliberados. A decisão, tomada na segunda-feira (17), é relativa a mandado de segurança ajuizado nesta semana pelo deputado Alessandro Molon (PT-RJ). Foi marcada para as 19h desta terça-feira (18) a sessão que vai analisar o veto presidencial ao projeto de lei com nova redistribuição dos recursos dos royalties do petróleo. Com a decisão de Fux, a sessão não poderá ocorrer.
Fux determinou que a Mesa Diretora do Congresso Nacional “se abstenha de deliberar acerca do veto parcial nº 38/2012 antes que se proceda à análise de todos os vetos pendentes com prazo de análise expirado até a presente data, em ordem cronológica de recebimento da respectiva comunicação, observadas as regras regimentais pertinentes”.
Ao decidir a questão, Fux ressaltou que o primeiro veto recebido pelo Congresso e não apreciado dentro do prazo impede a avaliação de todos os outros que o sucederam. Ele ainda argumenta que todos os vetos são urgentes, pois trancam a pauta legislativa. “Daí porque não há, diante da Lei Maior, vetos mais ou menos urgentes. Todos o são em igual grau”.
Nos argumentos apresentados ao STF, Molon protestou contra o regime diferenciado adotado na questão dos royalties, lembrando que há mais de 3 mil vetos pendentes de apreciação no Congresso, vários deles com o prazo expirado. “A necessidade de proteger as minorias parlamentares de eventuais abusos como esse tem sido destacada em importantes precedentes dessa egrégia Corte, muitos dos quais sequer envolviam violações tão graves e manifestas”.
A presidenta Dilma Rousseff vetou artigo do projeto, aprovado pelo Congresso, que previa a nova divisão dos royalties para os contratos de concessão já licitados. Em mensagem encaminhada ao Parlamento, a presidenta argumenta que o dispositivo violaria “frontalmente” a Constituição e, por isso, foi alvo de veto.
Fonte: Agência Brasil
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
OS Pigmeu da Indústria do Petróleo.
Quais são e como trabalham as pequenas e médias empresas que exploram petróleo no sertão do brasil em campos que não interessam mais à Petrobras.
Quando o assunto é exploração de petróleo no Brasil, a primeira imagem que vem à mente é a de imensas plataformas de aço espalhadas pela costa sudeste do país. É do mar que se retira quase a totalidade de óleo e gás natural e é no mar que a Petrobras, desde o final da década de 80, concentra grande parte de seus investimentos, principalmente no litoral do estado do Rio de Janeiro. O que poucos sabem é que 67% dos campos brasileiros ainda estão em terra firme, herança de um tempo em que os estudos sísmicos e os esforços tecnológicos apontavam para o interior do país. O volume de produção nesses campos ainda é bem modesto: são apenas 200 mil barris/dia extraídos do subsolo nacional (on-shore), ante 1,8 milhão das prospecções no mar (off-shore). Ou seja, o óleo que vem da terra responde por 10% da produção total, uma gota comparada ao que a estatal suga todos os dias no litoral.
Mas é justamente na terra que vem acontecendo uma pequena revolução, patrocinada por alguns idealistas do setor e outros tantos desbravadores dispostos a recuperar o óleo do sertão brasileiro. Desde o fim do monopólio da Petrobras, em 1997, alguns campos terrestres considerados economicamente irrelevantes pela empresa foram devolvidos à União, a maioria localizada na Bahia, no Rio Grande do Norte e em Sergipe. De posse desses campos maduros – denominação dada aos reservatórios com produção comprovada, embora pequena –, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) decidiu ofertá-los no mercado. O objetivo, desde o começo, era atrair a atenção de pequenas e médias companhias. As grandes, estrangeiras, mesmo após a abertura correram para o mar, seguindo o exemplo da Petrobras. A terra representava, portanto, um bom desafio para quem estivesse razoavelmente capitalizado e disposto a correr algum risco. O primeiro grande leilão dos campos maduros, ocorrido em 2005, durante a sétima rodada de licitações da ANP, ganhou o singelo nome de “rodadinha” e trouxe ao cenário nacional nomes como Aurizônia, Petrosynergy, Severo Villares, ENGEPET, Alvorada, Koch e pelo menos outras três dezenas de desconhecidas companhias, batizadas, a partir de então, como produtoras independentes de petróleo. Entenda por independente a empresa cujos rendimentos são obtidos exclusivamente da produção na boca do poço, sem operações de refino ou distribuição. São novatas que entraram na atividade movidas por duas razões, ao mesmo tempo distintas e complementares.
A primeira: das 29 bacias sedimentares terrestres existentes no Brasil, apenas 5% são exploradas. É o país com maior potencial para atividade on-shore. Com característica geológica semelhante à dos Estados Unidos, o Brasil perfurou, em seus 60 anos de história do petróleo, 23 mil poços terrestres. Os Estados Unidos abriram 4,5 milhões em um século e meio de extração, média de 30 mil por ano. Lá, a saga dos produtores independentes rendeu bons dividendos e chegou até o cinema, com filmes como Assim Caminha a Humanidade e, mais recentemente, Sangue Negro, exemplos de obras-primas que celebrizaram o tema. Hoje, as independentes americanas são responsáveis por 82% da produção doméstica de gás e 65% da produção de petróleo, segundo dados da IPAA (Independent Petroleum Association of America). Até a Argentina, que nem está no mapa mundial do petróleo, furou mais poços que o Brasil no ano passado. E a Rússia, segunda maior produtora do mundo, tem milhares de poços ativos que geram, em média, 60 barris/dia, uma produção semelhante à de alguns campos maduros no Brasil. A diferença, portanto, não é geológica. É numérica.
A segunda razão que faz brilhar os olhos dos independentes é o fato de que os investimentos no campo de Tupi e em outros reservatórios na camada pré-sal farão a Petrobras se concentrar cada vez mais nas explorações marítimas, abrindo espaço para que novas empresas operem suas áreas terrestres. É importante lembrar que os campos marginais devolvidos nos últimos anos não têm a mesma atratividade econômica daqueles ainda em poder da Petrobras. O futuro pode ser bem promissor. E o presente?
Abraços a Todos!
Luiz Henrique
luizhenrique_99@yahoo.com
terça-feira, 6 de novembro de 2012
O Poder das Pessoas vs Indústrias Petrolíferas
Avaaz.org - The World in Action
Caros amigos,
Em poucos dias, o parlamento da Nigéria pode aprovar uma multa de US$ 5 bilhões de dólares para a gigante poluidora Shell e dar início a uma lei que responsabilizaria empresas de petróleo pela primeira vez na história. O presidente apoia essa multa, mas a indústria petrolífera está intensamente pressionando os parlamentares a votarem contra a reforma. Nossas vozes podem pressioná-los a conseguir justiça para o povo da Nigéria. Junte-se a este chamado urgente agora!
Assine a petição
Em poucos dias, o parlamento da Nigéria pode aprovar uma multa de US$ 5 bilhões de dólares para a gigante poluidora Shell por conta de um derramamento de óleo que devastou a vida de milhões de pessoas, e aprovar uma lei para responsabilizar empresas petrolíferas por poluição e pilhagem. Esse é um momento crítico, e a menos que nos pronunciemos a respeito, as gigantes petrolíferas vão destruir essa oportunidade.
Finalmente a indústria de petróleo terá que pagar por destruir terras férteis e gerar violência. O presidente Goodluck Jonathan apoia a aplicação dessa multa, e senadores progressistas estão fazendo pressão por regulamentações rígidas na legislação, mas as indústrias petolíferas poderão escapar facilmente, pois sem um grande apoio internacional, os parlamentares poderão se curvar diante da pressão da indústria de petróleo.
Os políticos estão decidindo, neste exato momento, de que lado vão ficar. Assine esta petição urgente para o parlamento nigeriano multar a Shell e apoiar o projeto de lei e, em seguida, encaminhe esse email para todos. Quando chegarmos a 1 milhão de assinaturas levaremos nosso clamor global sem precedentes para a porta de entrada do parlamento da Nigéria:
http://www.avaaz.org/po/make_shell_pay_b/?bZzbDdb&v=19091
Especialistas dizem que, todos os anos, a indústria de petróleo derrama uma quantidade de petróleo equivalente a um navio Exxon Valdez no Delta do Níger, mas como isso acontece na África, há pouca atenção na mídia. Após um vazamento na unidade de exploração de petróleo da Shell em Bonga, em dezembro do ano passado, milhões de barris de petróleo foram derramados no oceano e espalhados pela região costeira altamente populosa – isso resultou em um dos maiores derramamentos de petróleo da África. A multa e o projeto de lei que vem sendo discutidos no parlamento são uma chance única para se erguer diante da indústria do petróleo.
As empresas de petróleo já lucraram US$600 bilhões de dólares nos últimos 50 anos na Nigéria, mas os habitantes nunca se beneficiaram disso. Suas terras, água potável e áreas de pesca estão arruinadas. A Shell gasta centenas de milhões de dólares por ano com forças de segurança, reprimindo protestos contra suas práticas danosas.
A indústria do petróleo é crucial para a economia, mas as empresas nunca foram responsabilizadas pela devastação causada com a perfuração. Agora, o presidente da Nigéria e alguns parlamentares corajosos se pronunciaram e podem finalmente atingir as gigantes indústrias petrolíferas com multas rígidas e compensar as vítimas. Se mostrarmos a estes parlamentares que o mundo apoia esta ideia, poderemos realmente mudar a vida de milhões de pessoas. Clique abaixo para assinar a petição urgente:
http://www.avaaz.org/po/make_shell_pay_b/?bZzbDdb&v=19091
Membros da Avaaz já se ergueram diante das grandes indústrias de petróleo em várias partes do mundo. Contra a Chevron no Equador, o derramamento de petróleo no Golfo do México, e pelo fim dos subsídios aos combustíveis fósseis na Rio+20. Vamos nos unir mais uma vez, agora pela Nigéria. Vamos garantir que os políticos enviem uma mensagem clara para as indústrias petrolíferas: seus dias de impunidade acabaram.
Com esperança e determinação,
Pascal, Patricia, Alex, Ricken, David, Rewan, e toda a equipe da Avaaz
Com a Colaboração do Geologo Garcez
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
A Clave está conduzindo o Processo Seletivo para o Programa de Estágio BG Brasil 2012. Estamos trabalhando uma oportunidade na área de Health, Safety, Security and Environment.
Estagiário (a) de HSSE
PRÉ-REQUISITOS:
•Cursar: Engenharia (s);
•Previsão de Formatura: Dezembro de 2015;
•Inglês Avançado;
•Conhecimento Avançado do Pacote Office.
CARGA HORÁRIA:
•30 horas semanais flexíveis.
ATIVIDADES:
•Gerenciamento e análise das intervenções e monitoramento das ocorrências;
•Explicar as regras do UNICAD para novos funcionários;
•Suporte na implementação de novos programas de HSSE e em treinamentos de situações reais de crise;
•Organização de sessões de treinamento de direção defensiva e avaliações ergonométricas com o médico do trabalho;
•Monitorar as atividades de qualidade de vida, organização das salas e checagem de participação;
•Suporte ao médico do trabalho e ao programa de reciclagem de lixo;
•Suporte na elaboração de relatórios em inglês.
LOCAL DE TRABALHO:
•Cidade: Centro / Rio de Janeiro.
PACOTE DE BENEFÍCIOS:
•Bolsa Auxílio R$ 1.168,00;
•Vale Refeição (R$ 31,00);
•Assistência Médica;
•Assistência Odontológica;
•Vale Transporte;
•Seguro de Vida.
www.vagas.com - vaga v631345
terça-feira, 16 de outubro de 2012
IEL abre processo seletivo para estágio na Petrobras, no Amazonas
As inscrições para o programa de estágio da Petrobras no Amazonas tiveram início neste sábado (16). Promovido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL Amazonas), o processo seletivo vai selecionar profissionais com disponibilidade para estágio até dezembro de 2013.
Os postulantes a uma das vagas devem mandar email para o seguinte endereço: petrobrasestagio@gmail.com. No assunto, o candidato precisa inserir, nesta ordem, o curso, semestre e a cidade. No corpo do texto, a pessoa deve informar nome, telefone, endereço, curso e instituição de ensino (semestre, turno e previsão de conclusão de curso), experiências. De acordo com o IEL, não é necessário o envio de currículo.
As vagas são para nível técnico nas áreas de Automação, Edificações, Eletromecânica, Eletrotécnica, Enfermagem do Trabalho, Inspeção de Equipamentos, Logística, Mecânica, Química e Segurança do Trabalho. E nível superior, nas áreas de Administração, Arquitetura, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Comunicação - Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Direito, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica, Engenharia Eletrotécnica, Engenharia de Produção, Engenharia Química, Estatística, Nutrição, Psicologia, Química, Relações Públicas, Serviço Social.
Segundo o IEL, para o nível técnico o candidato deve estar cursando o último semestre do curso ou ter concluído a parte teórica do mesmo, restando apenas o estágio curricular.
Enquanto que o de nível superior deve estar cursando um dos quatro últimos semestres e ter obtido pelo menos 70% do curso concluído no sistema de créditos.
Fonte: G1
Não se preocupem, em breve estaremos com a vaga para Tecnólogos.
Edmilson Aguiar de Souza
HRT e TNK-Brasil assinam protocolo de intenções com Petrobras
Executivos assinam documento
A Petrobras, a HRT O&G e a TNK-Brasil assinaram nesta segunda-feira (15) protocolo de intenções para a monetização do gás da Bacia do Solimões (AM), onde se concentra a segunda maior reserva do país. O objetivo é integrar esforços para avaliar a viabilidade técnica, econômica, ambiental, financeira, jurídica, regulatória e tributária para a implementação da monetização do gás natural vinculado às concessões em áreas contíguas ao Campo de Juruá, visando à elaboração de um modelo de negócio denominado Projeto Solimões.A solenidade teve a participação do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, do governador do Amazonas, Omar Aziz, e dos presidentes da Petrobras, Maria das Graças Foster, da HRT, Marcio Rocha Mello, e da TNK-Brasil, Michael Morgan.O documento prevê a elaboração de um plano de trabalho, em até 30 dias, que definirá atividades e cronogramas referentes ao projeto. O protocolo tem prazo de vigência de 6 meses, podendo ser prorrogado mediante aditivo e não acarreta obrigação de firmar negócios futuros.“A união de esforços e expertise das três companhias, com o apoio do governo do estado do Amazonas e do Governo Federal, representa um passo importante para o desenvolvimento da indústria de gás natural do Brasil e consolida o avanço da HRT e da TNK-Brasil na estratégia de monetização de seus ativos na Bacia do Solimões”, comentou Marcio Rocha Mello, diretor-presidente da HRT.No mês passado, a HRT comunicou ao mercado que o teste de formação do poço 1-HRT-9, na Bacia do Solimões, indicou um potencial de produção de até 3 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia na estrutura, quando atingir sua fase de desenvolvimento. É um dos melhores poços já perfurados e testados em área terrestre do Brasil, levando-se em conta a qualidade do reservatório.A descoberta representa a abertura de uma nova área de exploração a sudoeste da Bacia do Solimões. Registre-se que Solimões produz óleo e gás há 25 anos, sendo atualmente a maior produtora de gás e a quinta de óleo condensado do Brasil.A presença da Petrobras na região é uma clara demonstração de qualidade do ativo. Segundo levantamento produzido com base em informações da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), conclui-se que a HRT dispõe de dois poços de gás terrestre de uma lista dos 10 maiores do país. A TNK-BP é a terceira maior produtora de petróleo na Rússia e está entre as 10 maiores companhias do mundo. A petrolífera investiu, através de sua subsidiária brasileira, US$ 1 bilhão na parceria com a HRT para a exploração de 21 blocos na Bacia do Solimões, por identificar nesse empreendimento uma excelente oportunidade para investir.
A Petrobras, a HRT O&G e a TNK-Brasil assinaram nesta segunda-feira (15) protocolo de intenções para a monetização do gás da Bacia do Solimões (AM), onde se concentra a segunda maior reserva do país. O objetivo é integrar esforços para avaliar a viabilidade técnica, econômica, ambiental, financeira, jurídica, regulatória e tributária para a implementação da monetização do gás natural vinculado às concessões em áreas contíguas ao Campo de Juruá, visando à elaboração de um modelo de negócio denominado Projeto Solimões.
A solenidade teve a participação do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, do governador do Amazonas, Omar Aziz, e dos presidentes da Petrobras, Maria das Graças Foster, da HRT, Marcio Rocha Mello, e da TNK-Brasil, Michael Morgan.
O documento prevê a elaboração de um plano de trabalho, em até 30 dias, que definirá atividades e cronogramas referentes ao projeto. O protocolo tem prazo de vigência de 6 meses, podendo ser prorrogado mediante aditivo e não acarreta obrigação de firmar negócios futuros.
“A união de esforços e expertise das três companhias, com o apoio do governo do estado do Amazonas e do Governo Federal, representa um passo importante para o desenvolvimento da indústria de gás natural do Brasil e consolida o avanço da HRT e da TNK-Brasil na estratégia de monetização de seus ativos na Bacia do Solimões”, comentou Marcio Rocha Mello, diretor-presidente da HRT.
No mês passado, a HRT comunicou ao mercado que o teste de formação do poço 1-HRT-9, na Bacia do Solimões, indicou um potencial de produção de até 3 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia na estrutura, quando atingir sua fase de desenvolvimento. É um dos melhores poços já perfurados e testados em área terrestre do Brasil, levando-se em conta a qualidade do reservatório.
A descoberta representa a abertura de uma nova área de exploração a sudoeste da Bacia do Solimões. Registre-se que Solimões produz óleo e gás há 25 anos, sendo atualmente a maior produtora de gás e a quinta de óleo condensado do Brasil.
A presença da Petrobras na região é uma clara demonstração de qualidade do ativo. Segundo levantamento produzido com base em informações da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), conclui-se que a HRT dispõe de dois poços de gás terrestre de uma lista dos 10 maiores do país. A TNK-BP é a terceira maior produtora de petróleo na Rússia e está entre as 10 maiores companhias do mundo. A petrolífera investiu, através de sua subsidiária brasileira, US$ 1 bilhão na parceria com a HRT para a exploração de 21 blocos na Bacia do Solimões, por identificar nesse empreendimento uma excelente oportunidade para investir.
Fonte: Revista Tn Petróleo
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
ATAPGMA ENTREGA BRINQUEDOS NO GACC/AM
Nesta quinta feira 11, o presidente da Associação dos Tecnólogos de Petróleo, Gás e Mineração do Amazonas, Edmilson Aguiar de Souza, entregou na casa de apoio os brinquedos que foram arrecadados no Seminário Dia do Petróleo em 29 de setembro. Na ocasião, foi recebido pela Sra. Francisca que informou que o GACC/AM foi criado em 1999 na Cidade de Manaus e que atende atualmente 350 crianças e adolescentes portadores de câncer. Trabalha o fortalecimento dos vínculos familiares dessas famílias, através de direitos dentro da Política de Assistência Social dos referidos pacientes como sujeitos que têm direitos. O GACC/AM trabalha em parceria com a FCECON/AM, que encaminha seus pacientes oriundos da capital, dos municípios do interior do estado do Amazonas, de outros estados vizinhos e países como Venezuela e Guiana Inglesa. A casa de apoio está instalada provisoriamente na Rua Rita Gama Barros nº 03 Cj. Kíssia, Bairro Dom Pedro e acolhe os pacientes e seus acompanhantes, gratuitamente,pelo período necessário ao tratamento.
Segundo a D. Francisca, uma das maiores necessidades é o leite pois não é qualquer leite, apenas o Ninho Sustage e carece de outras necessidades que são de última hora. Portanto, você que quer contribuir com um sorriso de uma criança, contribua, faça uma visita a esta instituição e seja um provedor desse projeto maravilhoso. Você pode doar valores em uma das contas da instituição: Banco Itaú AG. 8128 C/C 23244-7 e Bradesco AG. 3735 C/C 5767-3
Contato: Sede Administrativa
Rua João Valério, 102 - São Geraldo - Manaus/AM CEP: 69053-358 - Fone: (92)3656-1811
E-mail: gaccam.presidencia@gmail.com.br / Site: www.gaccamzonas.or
Obs: Por conta de se tratar de pessoas que possam vir a sofrer discriminação não foi permitido fotos do local nem do recebimento dos brinquedos.
Edmilson Aguiar de Souza
Petrobras anuncia nova descoberta na Bacia de Sergipe-Alagoas
Mapa da região. Agência Petrobras
A Petrobras confirmou a ocorrência de hidrocarbonetos leves no bloco SEAL-M-426, em águas ultraprofundas, da Bacia de Sergipe-Alagoas. Esse bloco é parte da concessão BM-SEAL-11, operado pela Petrobras com 60% de participação, tendo como parceira a IBV Brasil, com 40% de participação.A descoberta ocorreu durante a perfuração do poço 1-BRSA-1083-SES (1-SES-167), informalmente conhecido como Farfan e situado em águas onde a profundidade é de 2.720 metros.Localizado a 109 km do município de Aracaju, o poço está a cerca de 21 km a sudeste da acumulação de Barra, onde foi perfurado o poço 1-BRSA-851-SES (1-SES-158 - Barra), que revelou a primeira descoberta significativa de gás em águas ultraprofundas da Bacia de Sergipe-Alagoas. Ainda nesta Bacia, a Petrobras anunciou, no dia 22/08, a conclusão da perfuração do poço de extensão de Barra, o 3-BRSA-1069-SES (3-SES-165 - Barra 1), também portador de óleo e localizado a cerca de 10 km a noroeste do poço Farfan.A descoberta de Farfan foi constatada por indícios de petróleo encontrados durante a perfuração do poço, pela análise de perfis elétricos e por amostras de fluidos recuperadas em testes a cabo.A partir da profundidade de 5.582 m foi verificada uma coluna de hidrocarbonetos de cerca de 44 m, dos quais 40 m são formados por arenitos porosos portadores de hidrocarbonetos leves.A companhia dará continuidade à perfuração do poço até a profundidade de 6.000 m e procederá as análises de rocha e fluido obtidos nesse poço, com o objetivo de apresentar o Plano de Avaliação de Descoberta para a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A Petrobras confirmou a ocorrência de hidrocarbonetos leves no bloco SEAL-M-426, em águas ultraprofundas, da Bacia de Sergipe-Alagoas. Esse bloco é parte da concessão BM-SEAL-11, operado pela Petrobras com 60% de participação, tendo como parceira a IBV Brasil, com 40% de participação.
A descoberta ocorreu durante a perfuração do poço 1-BRSA-1083-SES (1-SES-167), informalmente conhecido como Farfan e situado em águas onde a profundidade é de 2.720 metros.
Localizado a 109 km do município de Aracaju, o poço está a cerca de 21 km a sudeste da acumulação de Barra, onde foi perfurado o poço 1-BRSA-851-SES (1-SES-158 - Barra), que revelou a primeira descoberta significativa de gás em águas ultraprofundas da Bacia de Sergipe-Alagoas. Ainda nesta Bacia, a Petrobras anunciou, no dia 22/08, a conclusão da perfuração do poço de extensão de Barra, o 3-BRSA-1069-SES (3-SES-165 - Barra 1), também portador de óleo e localizado a cerca de 10 km a noroeste do poço Farfan.
A descoberta de Farfan foi constatada por indícios de petróleo encontrados durante a perfuração do poço, pela análise de perfis elétricos e por amostras de fluidos recuperadas em testes a cabo.
A partir da profundidade de 5.582 m foi verificada uma coluna de hidrocarbonetos de cerca de 44 m, dos quais 40 m são formados por arenitos porosos portadores de hidrocarbonetos leves.
A companhia dará continuidade à perfuração do poço até a profundidade de 6.000 m e procederá as análises de rocha e fluido obtidos nesse poço, com o objetivo de apresentar o Plano de Avaliação de Descoberta para a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Fonte: Agência Petrobras
ANP: áreas da 11ª rodada de licitações devem ser apresentadas em 2013
Helder Queiroz, diretor da ANP. Agência Brasil
As áreas a serem ofertadas na 11ª rodada de licitações de blocos para exploração e produção de petróleo e gás natural nas bacias sedimentares do país deverão começar a ser apresentadas às petroleiras a partir de janeiro do próximo ano e deverão contemplar, principalmente, a margem equatorial do país e o Recôncavo Baiano.
A informação foi dada na quarta-feira (10) pelo diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Helder Queiroz, ao participar do seminário "A Agenda da Infraestrutura do Brasil", realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro.
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) já autorizou a ANP a realizar, provavelmente em maio do próximo ano, o leilão de 174 blocos exploratórios nas bacias terrestres e marítimas do país. O diretor da ANP admitiu que a agência reguladora estará ofertando áreas com bastante atratividade para as empresas, o que deverá tornar o leilão bastante competitivo.
“Primeiro porque está parada há já algum tempo [a realização de leilões], depois tem áreas que serão ofertadas e que são consideradas bastante atrativas. A margem equatorial, por exemplo, será muito atrativa porque você tem descobertas interessantes feitas recentemente pela Petrobras na Bacia do Ceará e que tem uma analogia com a África, sobretudo mais ao Norte - onde houve descobertas nas Guianas com estruturas geológicas muito similares”, disse Queiroz.
Segundo o diretor, a indústria tem interesse nessa parte da área equatorial que estará sendo ofertada. “Você terá uma competição ferrenha”. Queiroz disse que a ANP realizará road shows e workshops para as principais empresas nacionais e estrangeiras do setor de petróleo para divulgar a rodada.
Fonte: Agência Brasil
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Maior evento de geotecnologia do mundo tem início na Alemanha
O MundoGEO está participando do Intergeo, evento internacional voltado para a indústria da geotecnologia que acontece de hoje (9/10) até a próxima quinta-feira na Alemanha. Em sua 18ª edição, o Intergeo conta com diversos eventos paralelos.
O Intergeo se tornou o maior evento mundial do setor de tecnologias geoespaciais, com mais de meio milhão de usuários no seu website, 500 empresas na exposição, 16 mil visitantes na feira, provenientes de 80 países.
Estande do MundoGEO no Intergeo
Palestrantes de renome internacional estão no Intergeo, como Cornelia Rogall-Grothe, secretária de estado do Ministério do Interior, Steven W. Berglund, presidente e CEO da Trimble, e CheeHai Teo, presidente da Federação Internacional de Geômetras (FIG).
A tecnologia de computação em nuvem (cloud) será abordada durante a apresentação do WebAtlasDE, um projeto piloto das autoridades de mapeamento regional da Alemanha. O GeoDataBarCamp também será uma oportunidade única para o debate de questões fundamentais, como por exemplo o valor dos dados livres para a sociedade.
Eventos como o de Fukushima, no Japão, levaram toda a sociedade a re-pensar a questão da energia nuclear. A própria Alemanha concordou em eliminar este tipo de fonte de energia até 2020, em troca de fontes renováveis. As tecnologias geoespaciais têm um papel fundamental nesse tipo de mudança nas políticas energéticas, sendo destaque na programação do Intergeo.
O segmento técnico da conferência terá como foco o escaneamento a laser, modelagem 3D e otimização de processos. Captura de dados integrados, processamento de grandes volumes de informação e visualização dos resultados – tudo isso em um único processo – são questões chave em muitas áreas. Por isso, sensores e softwares têm papel importante.
Eventos paralelos
O Conselho de Mapeamento Geodésico Europeu (CLGE, na sigla em inglês) está organizando a 3a Conferência Europeia de Agrimensores e seu encontro geral anual como parte das atividades do Intergeo, com o tema “Proteção da Propriedade na Europa”, um tópico importante em época de crise econômica e financeira. Membros de 35 países estarão juntos para compartilhar ideias no dia 11 de outubro, durante o Intergeo.
A primeira Conferência Nacional Inspire, organizada pelo Ministério Federal do Interior Alemão e a Sociedade Alemã de Geodésia, Geoinformação e Gestão Territorial (DVW, na sigla em alemão), será realizada como parte do Intergeo. Este evento também vai tratar de assuntos chave para a Europa, com menos foco na questão técnica e mais ênfase na dimensão política da Inspire e a infraestrutura de dados geoespaciais da Alemanha, com particular referência a dados abertos.
A Conferência de Navegação dará continuidade ao diálogo interdisciplinar sobre serviços e aplicações inovadoras em navegação. As sinergias entre localização, tecnologia da informação e dados geoespaciais são fatores chave nesta questão, com foco nas oportunidades que a navegação pode oferecer em um mundo conectado. O Ministério Federal do Transporte, Construção e Desenvolvimento Urbano Alemão está promovendo a Conferência de Navegação durante o Intergeo, em colaboração com a Bitkom, associação de indústrias de Hanover.
A sextagésima edição do Dia do Cartógrafo será mais uma vez realizada em paralelo ao Intergeo, este ano, cobrindo tópicos que vão desde o mapeamento em três dimensões, cartografia móvel e navegação, em parceria com a Sociedade de Cartografia. Estudantes da União Europeia estão convidados também pelo CLGE e DVW para o Encontro Europeu de Estudantes (ESM, na sigla em inglês), um espaço para a troca de experiências e geração de redes de contatos com possíveis empregadores.
Feira
A feira de produtos e serviços do Intergeo conta com uma variedade de setores, desde mapeamento, geoinformação, sensoriamento remoto e aerofotogrametria. Um destaque deste ano é a integração dos tablets e smartphones na cadeia de produção. Desta forma, o desenvolvimento de aplicativos vai simplificar cada vez mais e acelerar processos.
Na área de modelagem de cidades, pesquisadores estão continuamente melhorando algorítimos para modelagem automática de edificações e, em particular, para geração foto-realística de fachadas. A integração de visualizadores em 3D na web com o GIS 2D é fundamental, hoje, para a modelagem da superfície e também no subsolo urbano.
Já o laser scanner oferece uma fonte de dados que, em sua essência, já é tridimensional. Podendo ser utilizado no modo estático ou móvel, o escaneamento a laser continua a ser uma tendência no setor de geomática, para mapeamento de estradas, ferrovias, as-built, etc..
Uma tendência no Intergeo do ano passado, os Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) chegam em 2012 com toda a força, com mais de 15 diferentes modelos na feira, um aumento significativo em pouco tempo. Além disso, a feira cresceu 5% em número de expositores em relação a 2011.
Este ano, a comunidade de software aberto tem seu próprio estande no Intergeo, com aproximadamente 10 companhias e projetos, como o OpenStreetMap, MapGuide, Mapbender, QuantumGIS e outros, sob a coordenação da FossGIS.
Premiação
Este ano, o Intergeo vai realizar a primeira edição do Prêmio de Inovação Wichmann, com o objetivo de encontrar os melhores produtos exibidos este ano na feira, em termos de “nível de inovação”, “usabilidade” e “relevância prática”. Uma equipe independente de juízes, formada por especialistas em geotecnologias, vai compilar uma lista de 10 produtos entre todos os apresentados na exibição, e os visitantes do Intergeo poderão escolher os vencedores. A cerimônia de premiação será realizada no último dia do evento.
Fonte: http://mundogeo.com/blog/2012/10/09/maior-evento-de-geotecnologia-do-mundo-tem-inicio-na-alemanha/
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
CCEE abre programa de estágio com foco em formação ampla
CCEE abre programa de estágio com foco em formação amplaInscrições podem ser feitas até o dia 15 de outubro São Paulo, 5 de outubro de 2012 – A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE – abriu inscrições para o programa de estágio 2013, promovido em parceria com a Cia de Talentos. A iniciativa traz características inovadoras com o objetivo de formar profissionais versáteis, com uma ampla visão do mercado de energia. Podem se cadastrar estudantes com previsão de conclusão do curso superior entre julho e dezembro de 2014. Serão aceitos candidatos com graduação em diversas áreas, desde Administração e Engenharias até Ciências Contábeis e Psicologia, entre outras. As inscrições podem ser feitas até o dia 15/10 pelo link http://www.ciadetalentos.com.br/estagioccee/. “A ideia é formar estagiários que tenham uma visão mais ampla sobre a atuação da CCEE no setor elétrico. Dessa forma, eles vão circular entre três áreas de negócios, pelo menos. Por isso abrimos vagas para um bom número de cursos, para atender todas essas áreas”, explica a gerente de Desenvolvimento de Pessoas & Organização, Patricia Moreira. As inscrições vão até 15 de outubro. Os selecionados começarão a estagiar em 2013, com carga de quatro horas por dia. O período é menor do que as seis horas tradicionais, mas quem ocupar a vaga terá de entregar ao final do estágio um relatório sobre a experiência, incluindo sugestões de melhorias nos processos. Patricia ainda ressalta que a CCEE tem histórico na efetivação de estagiários, com muitos exemplos de colaboradores que começaram assim. “A troca entre esses talentos e os profissionais com mais experiência é muito boa e contribui para a empresa”. Requisitos para inscrições:- Ter previsão de conclusão de curso superior entre julho e dezembro de 2014;- Ter disponibilidade de 4 horas diárias para estagiar;- Bons conhecimentos do pacote Office. Áreas de graduação aceitas:Cursos: Administração, Administração (Análise de Sistemas, Comércio Exterior, Estratégica, Finanças, Gestão de Projetos, Mercadológica, Negócios, Produção, Recursos Humanos, Sistemas de Informação), Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Ciências Econômicas, Engenharia da Computação, Engenharia de Sistemas, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Estatística, Informática, Pedagogia, Psicologia, Sistemas da Informação, Tecnologia da Informação e Comunicação.
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE – abriu inscrições para o programa de estágio 2013, promovido em parceria com a Cia de Talentos. A iniciativa traz características inovadoras com o objetivo de formar profissionais versáteis, com uma ampla visão do mercado de energia.
Podem se cadastrar estudantes com previsão de conclusão do curso superior entre julho e dezembro de 2014. Serão aceitos candidatos com graduação em diversas áreas, desde Administração e Engenharias até Ciências Contábeis e Psicologia, entre outras. As inscrições podem ser feitas até o dia 15/10 pelo link http://www.ciadetalentos.com.br/estagioccee/.
“A ideia é formar estagiários que tenham uma visão mais ampla sobre a atuação da CCEE no setor elétrico. Dessa forma, eles vão circular entre três áreas de negócios, pelo menos. Por isso abrimos vagas para um bom número de cursos, para atender todas essas áreas”, explica a gerente de Desenvolvimento de Pessoas & Organização, Patricia Moreira.
As inscrições vão até 15 de outubro. Os selecionados começarão a estagiar em 2013, com carga de quatro horas por dia. O período é menor do que as seis horas tradicionais, mas quem ocupar a vaga terá de entregar ao final do estágio um relatório sobre a experiência, incluindo sugestões de melhorias nos processos.
Patricia ainda ressalta que a CCEE tem histórico na efetivação de estagiários, com muitos exemplos de colaboradores que começaram assim. “A troca entre esses talentos e os profissionais com mais experiência é muito boa e contribui para a empresa”.
Fonte: Redação Revista TN Petróleo
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Young Talents Program da Statoil Brasil
Estão abertas as inscrições para o Programa Statoil Young Talents!
Se você busca uma oportunidade sólida de aprendizado e desenvolvimento, não deixe de participar!
Poderão se inscrever jovens recém-formados ou que estão no último ano de formação (de Março/12 a Março/13) dos cursos de mestrado ou graduação em Engenharia de Petróleo, Engenharia de Perfuração, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica, Engenharia Naval, Geologia e Geofísica.
Pré-requisitos:
- Máximo de quatro anos de experiência profissional (incluindo estágios);
- Inglês Fluente
- Mobilidade (disponibilidade para viagens e períodos de intercâmbio profissional em qualquer localidade do mundo);
Oferecemos:
- Salários competitivos;
- Pacote atrativo de benefícios;
Inscreva-se já através do site: www.statoil.com/en/careers
As inscrições estarão abertas até: 08/10/2012
Quem Somos
A Statoil é uma empresa de energia focada principalmente em atividades upstream de óleo e gás. Nossa missão é acomodar as necessidades mundiais de energia de maneira responsável. Sediada na Noruega, a companhia atua em 37 países, onde emprega mais de 21 mil pessoas. A Statoil participa ativamente do ambiente de negócios brasileiro, atuando em diversas iniciativas para promover o
desenvolvimento e a sustentabilidade das comunidades locais. Temos 40 anos de experiência gerenciando projetos complexos na Plataforma Continental da Noruega, o que nos permitiu adquirir expertise em áreas como águas profundas e gerenciamento de reservatório, adicionando valor para nossos projetos no Brasil.
Fonte:http://www.qgdopetroleo.com/2012/10/young-talents-program-da-statoil-brasil.html
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
SEMINÁRIO DIA DO PETRÓLEO
Acontece no próximo dia 29 de setembro o seminário DIA DO PETRÓLEO - ASPECTOS TECNOLÓGICOS DA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NO AMAZONAS e tem o objetivo de levar a classe profissional e acadêmica as mais recentes informações deste setor, tão importante para a economia mundial e de fundamental importância para o Estado do Amazonas. Participe!
Edmilson Aguiar de souza
Organizador
Edmilson Aguiar de souza
Organizador
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
écnicos e tecnólogos são mais necessários para a indústria brasileira que engenheiros
O gerente executivo de Educação e Tecnologia do Senai, Rolando Vargas Vallejo, afirmou durante o 27º Congresso Brasileiro de Manutenção (Abraman), que não há uma necessidade tão grande de engenheiros no mercado como muitos afirmam.
“Técnicos e tecnólogos são os profissionais mais necessários na indústria brasileira atualmente”, disse Vargas em Mesa Redonda sobre os desafios na formação de mão de obra na área de manutenção. Para ele, as empresas têm atribuído a engenheiros funções que devem ser exercidas por profissionais com formações técnicas. “É necessário mostrar para as empresas que elas precisam de técnicos e tecnólogos”, afirmou.
Vargas disse ainda que o Senai construirá 53 novos centros de ensino, incluindo unidades móveis, caminhões e um barco, que oferecerão infraestrutura para aulas e avaliações. Também serão criados 23 institutos de inovação e 38 de tecnologia, em que os alunos terão o objetivo de solucionar problemas técnicos existentes atualmente na indústria.
Fonte: http://www.portalnaval.com.br/noticia/35057/tecnicos-e-tecnologos-sao-mais-necessarios-para-a-industria-brasileira-que-engenheiros
“Técnicos e tecnólogos são os profissionais mais necessários na indústria brasileira atualmente”, disse Vargas em Mesa Redonda sobre os desafios na formação de mão de obra na área de manutenção. Para ele, as empresas têm atribuído a engenheiros funções que devem ser exercidas por profissionais com formações técnicas. “É necessário mostrar para as empresas que elas precisam de técnicos e tecnólogos”, afirmou.
Vargas disse ainda que o Senai construirá 53 novos centros de ensino, incluindo unidades móveis, caminhões e um barco, que oferecerão infraestrutura para aulas e avaliações. Também serão criados 23 institutos de inovação e 38 de tecnologia, em que os alunos terão o objetivo de solucionar problemas técnicos existentes atualmente na indústria.
Fonte: http://www.portalnaval.com.br/noticia/35057/tecnicos-e-tecnologos-sao-mais-necessarios-para-a-industria-brasileira-que-engenheiros
HRT descobre gás em larga escala em Solimões (AM)
Segundo a empresa, o poço 1-HRT-9 indica potencial de 3 milhões de metros cúbicos por dia
Foto: divulgação
A HRT, petrolífera brasileira, anunciou nesta quarta-feira (12) a conclusão do teste de formação do poço 1-HRT-9. O poço confirmou grande potencial de gás em um dos blocos na bacia de Solimões, no Amazonas. Segundo estimativas da empresa, a descoberta indica um potencial de produção de até 3 milhões de metros cúbicos por dia nesta acumulação.
“Este poço confirma o alinhamento gaseífero ao sul e a leste do Campo de Juruá, demonstrando uma integração com as descobertas de gás dos poços 1-HRT-5-AM, 1-HRT-8-AM e 1-HRT-2-AM”, afirmou o diretor presidente da HRT O&G, Milton Franke.
A conclusão do poço levou ao aumento da produção da empresa, atingindo quantidade superior a 700 mil metros cúbicos de gás natural por dia, acima da capacidade operacional da planta de teste.
O prospecto testado é parte de uma estrutura geológica com cerca de 56 km2 de área, situada a sudoeste do Campo de Juruá, com capacidade para armazenar entre 10 e 32 bilhões de metros cúbicos (0,35 a 1,13 Tcf) de gás recuperáveis.
Segundo o presidente da HRT, Marcio Mello, o resultado demonstra que a bacia do Solimões possui um dos maiores potenciais gaseíferos entre todas as bacias brasileiras.
Maior poço produtor de gás
Em julho deste ano, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que o maior poço produtor de gás no Brasil foi o poço 7 PERZESS, no campo de Peroá, na bacia do Espírito Santo, que produziu 1,8 milhão de metros cúbicos diários. O poço capixaba pertence à Petrobras.
(Com informações da Exame e Folha de São Paulo)
Foto: divulgação
A HRT, petrolífera brasileira, anunciou nesta quarta-feira (12) a conclusão do teste de formação do poço 1-HRT-9. O poço confirmou grande potencial de gás em um dos blocos na bacia de Solimões, no Amazonas. Segundo estimativas da empresa, a descoberta indica um potencial de produção de até 3 milhões de metros cúbicos por dia nesta acumulação.
“Este poço confirma o alinhamento gaseífero ao sul e a leste do Campo de Juruá, demonstrando uma integração com as descobertas de gás dos poços 1-HRT-5-AM, 1-HRT-8-AM e 1-HRT-2-AM”, afirmou o diretor presidente da HRT O&G, Milton Franke.
A conclusão do poço levou ao aumento da produção da empresa, atingindo quantidade superior a 700 mil metros cúbicos de gás natural por dia, acima da capacidade operacional da planta de teste.
O prospecto testado é parte de uma estrutura geológica com cerca de 56 km2 de área, situada a sudoeste do Campo de Juruá, com capacidade para armazenar entre 10 e 32 bilhões de metros cúbicos (0,35 a 1,13 Tcf) de gás recuperáveis.
Segundo o presidente da HRT, Marcio Mello, o resultado demonstra que a bacia do Solimões possui um dos maiores potenciais gaseíferos entre todas as bacias brasileiras.
Maior poço produtor de gás
Em julho deste ano, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que o maior poço produtor de gás no Brasil foi o poço 7 PERZESS, no campo de Peroá, na bacia do Espírito Santo, que produziu 1,8 milhão de metros cúbicos diários. O poço capixaba pertence à Petrobras.
(Com informações da Exame e Folha de São Paulo)
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Mudança de Efetivos!
Sumario
A “A Grande Mudança do Efetivo” segue uma logica similar a do “Peak Oil”. Enquanto as pessoas se aposentam e os jovens estão, ainda, ganhando experiência e know-how, um espaço entre capacidades e habilidades tende a se abrir. Em algum ponto, tal espaço, torna-se tão serio que uma simples diminuição na carga de habilidades adquiridas lidera significantes restrições no crescimento. A realidade é, realmente, menos alarmante, dado a continua reciclagem de conhecimentos e tecnologia para fazer face aos emergentes desafios na indústria do petróleo.
Analise
Considere este cenário: Uma significante proporção dos engenheiros e técnicos empregados pelas principais companhias de petróleo (Exxon, Chevron, Shell, Total) estão se aproximando dos cinquentas anos. Pelo lado dos recrutadores, estes empresas tendem a crescer seus próprios preparativos para recrutamento de pessoas jovens (de faculdades e escolas técnicas e bons, idôneos e recomendados cursos livres), treina-los e mantê-los na empresa por, praticamente, toda a vida profissional e produtiva. Com mais pessoas se aposentando aos 55 anos, a fuga de talentos esta começando a ultrapassar a injeção de jovens talentos que podem ser considerados “prontos para o mercado”. A consequência parece ser clara – A falta de profissionais impedem as empresas de crescer e dimensionar novas oportunidades.
Os problemas de crescimento e capacitação estão, provavelmente, surgindo de outros lugares e não destas perdas naturais por aposentadoria. As “Grandes” parecem empregar falhas de estratégias semelhantes aos que bancos de investimento são acusados, quando ganhos diminuem por causa de baixos preços do óleo e do gas, eles reduzem suas forças de trabalho para aumentar o lucro. Infelizmente, os talentos que as companhias querem manter são provavelmente os primeiros a sair, visto que eles são mais “empregáveis” e valorosos para um competidor fora do plantel das “Grandes”.
No meio destas mudanças, a rotação de pessoal que ocorre, inclina-se para afetar o existente relacionamento empregador-empregados. Ironicamente, para alguns destes técnicos experientes a opção foi fazer seu caminho de volta como consultores independentes que são contratados pelas mesmas empresas que trabalhavam. Nesta nova modalidade de contratação os antigos empregados, agora consultores, recebem maiores valores que aqueles antigos de quando eram empregados, a flexibilidade de ter mão-de-obra contratada tem sua atração para as empresas, apesar do custo maior.
Como consequência “perda de talentos” estas estão sendo repostas pelas contratações de “consultores”. Com alguma sorte, alguns jovens terão como mentores os consultores e manterão o equilíbrio da demanda.
Entretanto, isto é uma espécie de paliativo. O que se faz necessário é uma forma de atração de talentos mais planejada. As “Grandes” sofrem de uma, relativamente, rígida hierarquia similar a militar. Talentos externos necessitam serem motivados para alcançar promoções e não tem que ser vistos como mão-de-obra inexperiente porque, eles, podem ter obtido alguma experiência fora da companhia. Para encaixar-se, novos contratados tem que revalidar suas qualificações e isto é um não-atrativo a eles.
Esta “troca de cadeiras” apresentada acima me faz pensar o seguinte:
- Empregados mais experientes saem dos quadros efetivos das companhias e tornam-se consultores independentes sendo contratados por estas mesmas empresas e outras.
- Os jovens são contratados pelas empresas e trabalham junto a estes, agora consultores, ex-empregados e, assim, vão adquirindo experiência.
- Ao passo que estes consultores vão se retirando definitivamente devido a fatores como idade avançada e outros, por exemplo. Estes jovens, agora não mais tão jovens assim e já com muito mais experiência, vão assumindo postos como consultores independentes.
E, desta forma, o mercado se movimenta. Atentar para a forma de movimentação é o grande segredo.
Abraços e até a próxima.
Luiz Henrique
luizhenrique_99@yahoo.com
A “A Grande Mudança do Efetivo” segue uma logica similar a do “Peak Oil”. Enquanto as pessoas se aposentam e os jovens estão, ainda, ganhando experiência e know-how, um espaço entre capacidades e habilidades tende a se abrir. Em algum ponto, tal espaço, torna-se tão serio que uma simples diminuição na carga de habilidades adquiridas lidera significantes restrições no crescimento. A realidade é, realmente, menos alarmante, dado a continua reciclagem de conhecimentos e tecnologia para fazer face aos emergentes desafios na indústria do petróleo.
Analise
Considere este cenário: Uma significante proporção dos engenheiros e técnicos empregados pelas principais companhias de petróleo (Exxon, Chevron, Shell, Total) estão se aproximando dos cinquentas anos. Pelo lado dos recrutadores, estes empresas tendem a crescer seus próprios preparativos para recrutamento de pessoas jovens (de faculdades e escolas técnicas e bons, idôneos e recomendados cursos livres), treina-los e mantê-los na empresa por, praticamente, toda a vida profissional e produtiva. Com mais pessoas se aposentando aos 55 anos, a fuga de talentos esta começando a ultrapassar a injeção de jovens talentos que podem ser considerados “prontos para o mercado”. A consequência parece ser clara – A falta de profissionais impedem as empresas de crescer e dimensionar novas oportunidades.
Os problemas de crescimento e capacitação estão, provavelmente, surgindo de outros lugares e não destas perdas naturais por aposentadoria. As “Grandes” parecem empregar falhas de estratégias semelhantes aos que bancos de investimento são acusados, quando ganhos diminuem por causa de baixos preços do óleo e do gas, eles reduzem suas forças de trabalho para aumentar o lucro. Infelizmente, os talentos que as companhias querem manter são provavelmente os primeiros a sair, visto que eles são mais “empregáveis” e valorosos para um competidor fora do plantel das “Grandes”.
No meio destas mudanças, a rotação de pessoal que ocorre, inclina-se para afetar o existente relacionamento empregador-empregados. Ironicamente, para alguns destes técnicos experientes a opção foi fazer seu caminho de volta como consultores independentes que são contratados pelas mesmas empresas que trabalhavam. Nesta nova modalidade de contratação os antigos empregados, agora consultores, recebem maiores valores que aqueles antigos de quando eram empregados, a flexibilidade de ter mão-de-obra contratada tem sua atração para as empresas, apesar do custo maior.
Como consequência “perda de talentos” estas estão sendo repostas pelas contratações de “consultores”. Com alguma sorte, alguns jovens terão como mentores os consultores e manterão o equilíbrio da demanda.
Entretanto, isto é uma espécie de paliativo. O que se faz necessário é uma forma de atração de talentos mais planejada. As “Grandes” sofrem de uma, relativamente, rígida hierarquia similar a militar. Talentos externos necessitam serem motivados para alcançar promoções e não tem que ser vistos como mão-de-obra inexperiente porque, eles, podem ter obtido alguma experiência fora da companhia. Para encaixar-se, novos contratados tem que revalidar suas qualificações e isto é um não-atrativo a eles.
Esta “troca de cadeiras” apresentada acima me faz pensar o seguinte:
- Empregados mais experientes saem dos quadros efetivos das companhias e tornam-se consultores independentes sendo contratados por estas mesmas empresas e outras.
- Os jovens são contratados pelas empresas e trabalham junto a estes, agora consultores, ex-empregados e, assim, vão adquirindo experiência.
- Ao passo que estes consultores vão se retirando definitivamente devido a fatores como idade avançada e outros, por exemplo. Estes jovens, agora não mais tão jovens assim e já com muito mais experiência, vão assumindo postos como consultores independentes.
E, desta forma, o mercado se movimenta. Atentar para a forma de movimentação é o grande segredo.
Abraços e até a próxima.
Luiz Henrique
luizhenrique_99@yahoo.com
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Vagas de Estágio na Petrobras Distribuidora
Petrobras Distribuidora oferece várias oportunidades para estudantes de níveis médio e superior, em diversas localidades do país.
Estão abertas até 16 de outubro as inscrições para a nova edição do Programa de Estágio da Petrobras Distribuidora, com oportunidades para estudantes de níveis superior e médio profissionalizante, em diversas localidades do país.
Veja:
Concurso do IBAMA oferece 300 vagas
Os estudantes devem estar cursando os dois últimos anos ou os quatro últimos semestres. Para os estudantes de nível médio que já concluíram o curso, é possível realizar o estágio na Companhia desde que a instituição de ensino informe, por meio de declaração, que o estágio é condição indispensável para a obtenção de certificado ou diploma. Os candidatos que se cadastraram anteriormente no programa não precisam renovar a inscrição.
Experiência - O objetivo do Programa de Estágio BR é proporcionar aos estudantes uma bem sucedida experiência de aprendizagem profissional. Além de capacitação técnica, a prática durante o estágio possibilita o desenvolvimento sociocultural e das relações de trabalho, fundamental para a atuação dos futuros profissionais.
SELEÇÃO DE ESTAGIÁRIOS
Os candidatos são convocados para uma entrevista de seleção, na medida em que surgem vagas para o curso em questão. Podem também ser solicitadas a realização de pequenas tarefas para avaliação de determinadas habilidades.
Os candidatos aprovados na seleção deverão apresentar toda a documentação solicitada (declaração escolar, cópia e original do documento de identidade, do CPF e do comprovante de residência, CTPS, Certificado de Reservista (candidatos do sexo masculino maiores de 18 anos) Titulo de Eleitor, atestado médico; 2 fotos 3x4, cópia do documento de identidade e do CPF do responsável (se for menor de 18 anos).
Os candidatos que não forem selecionados nas entrevistas permanecem cadastrados e poderão ser convocados em uma nova oportunidade. Os inscritos de nível médio (técnico) permanecem no cadastro até 6 meses após a data de término do curso informada no ato da inscrição, desde que haja necessidade de cumprimento de carga horária de estágio. Já os candidatos de nível superior permanecem no cadastro até a conclusão do curso.
BENEFÍCIOS
Os estagiários de nível médio têm direito aos seguintes benefícios (referente a 4 horas diárias de estágio):
- Bolsa de Complementação Educacional: R$ 583,43
- Seguro de acidentes pessoais
Os estagiários de nível superior têm direito aos seguintes benefícios (referente a 4 horas diárias de estágio):
- Bolsa de Complementação Educacional: R$ 696,07
- Seguro de acidentes pessoais
Os estagiários de nível superior têm direito aos seguintes benefícios (referente a 6 horas diárias de estágio*):
- Bolsa de Complementação Educacional: R$ 865,02
- Seguro de acidentes pessoais
* Apenas no caso dos estudantes de Direito a serem selecionados como estagiários da Gerência Jurídica.
HORÁRIO E DURAÇÃO
- Horário de Estágio
De segunda a sexta-feira, das 8h às 12h ou das 13h às 17h, totalizando 4 (quatro) horas diárias de estágio.
Para os estudantes do curso de Direito (Gerência Jurídica), a carga horária de estágio poderá ser de 6 (seis) horas diárias, sendo das 8h às 14h ou das 12h às 18h.
Pode haver pequenas alterações no horário do estágio de acordo com as características regionais.
- Duração do Estágio
O estágio possui duração de 12 meses improrrogáveis, com exceção dos estágios de Direito que poderão ser prorrogados por mais 12 meses.
Confira os Cargos / Localidades de Estágio
INSCRIÇÃO E REQUISITOS
As inscrições dos candidatos de nível médio (técnico) permanecem no Cadastro de Candidatos a Estágio até 6 meses após a data de término do curso informada no ato da inscrição, desde que haja necessidade de cumprimento de carga horária de estágio.
Quanto aos candidatos de nível superior, suas inscrições permanecem no Cadastro até a conclusão do curso.
Os candidatos que têm cadastro devem atualizar seus dados realizando uma nova inscrição (como se ainda não estivessem cadastrados).
Para se candidatar a uma vaga de estágio na Petrobras Distribuidora é preciso:
a) ser maior de 16 (dezesseis) anos ou 18 (dezoito) anos no caso de estágios em áreas consideradas como sendo de risco
b) para estudantes de nível superior (bacharelados), estar cursando os 02 (dois) últimos anos ou 04 (quatro) últimos semestres.
c) para estudantes de nível médio (técnico), estar cursando os 02 (dois) últimos anos ou 04 (quatro) últimos semestres. Para aqueles que concluíram o curso é possível realizar o estágio na Companhia, desde que a Instituição de Ensino informe (por meio de declaração) que o estágio é condição indispensável para obtenção de certificado ou diploma;
d) estar matriculado em um dos cursos em que a Cia. oferece estágio.
e) estudantes do sexo masculino maiores de 18 anos, estar em dia com as obrigações militares.
FAÇA SUA INSCRIÇÃO
Faça aqui http://brcadestagio.br-petrobras.com.br:8080/CadastroEst/Cadastramento.jsp a sua inscrição para o Programa de Estágio da Pertrobras Distribuidora.
As inscrições estão abertas entre os dias 14 de agosto e 16 de outubro de 2012.
Em caso de dúvidas, entre em contato pelo SAC 0800-789001.
Mais informações no site www.br.com.br.
Estão abertas até 16 de outubro as inscrições para a nova edição do Programa de Estágio da Petrobras Distribuidora, com oportunidades para estudantes de níveis superior e médio profissionalizante, em diversas localidades do país.
Veja:
Concurso do IBAMA oferece 300 vagas
Os estudantes devem estar cursando os dois últimos anos ou os quatro últimos semestres. Para os estudantes de nível médio que já concluíram o curso, é possível realizar o estágio na Companhia desde que a instituição de ensino informe, por meio de declaração, que o estágio é condição indispensável para a obtenção de certificado ou diploma. Os candidatos que se cadastraram anteriormente no programa não precisam renovar a inscrição.
Experiência - O objetivo do Programa de Estágio BR é proporcionar aos estudantes uma bem sucedida experiência de aprendizagem profissional. Além de capacitação técnica, a prática durante o estágio possibilita o desenvolvimento sociocultural e das relações de trabalho, fundamental para a atuação dos futuros profissionais.
SELEÇÃO DE ESTAGIÁRIOS
Os candidatos são convocados para uma entrevista de seleção, na medida em que surgem vagas para o curso em questão. Podem também ser solicitadas a realização de pequenas tarefas para avaliação de determinadas habilidades.
Os candidatos aprovados na seleção deverão apresentar toda a documentação solicitada (declaração escolar, cópia e original do documento de identidade, do CPF e do comprovante de residência, CTPS, Certificado de Reservista (candidatos do sexo masculino maiores de 18 anos) Titulo de Eleitor, atestado médico; 2 fotos 3x4, cópia do documento de identidade e do CPF do responsável (se for menor de 18 anos).
Os candidatos que não forem selecionados nas entrevistas permanecem cadastrados e poderão ser convocados em uma nova oportunidade. Os inscritos de nível médio (técnico) permanecem no cadastro até 6 meses após a data de término do curso informada no ato da inscrição, desde que haja necessidade de cumprimento de carga horária de estágio. Já os candidatos de nível superior permanecem no cadastro até a conclusão do curso.
BENEFÍCIOS
Os estagiários de nível médio têm direito aos seguintes benefícios (referente a 4 horas diárias de estágio):
- Bolsa de Complementação Educacional: R$ 583,43
- Seguro de acidentes pessoais
Os estagiários de nível superior têm direito aos seguintes benefícios (referente a 4 horas diárias de estágio):
- Bolsa de Complementação Educacional: R$ 696,07
- Seguro de acidentes pessoais
Os estagiários de nível superior têm direito aos seguintes benefícios (referente a 6 horas diárias de estágio*):
- Bolsa de Complementação Educacional: R$ 865,02
- Seguro de acidentes pessoais
* Apenas no caso dos estudantes de Direito a serem selecionados como estagiários da Gerência Jurídica.
HORÁRIO E DURAÇÃO
- Horário de Estágio
De segunda a sexta-feira, das 8h às 12h ou das 13h às 17h, totalizando 4 (quatro) horas diárias de estágio.
Para os estudantes do curso de Direito (Gerência Jurídica), a carga horária de estágio poderá ser de 6 (seis) horas diárias, sendo das 8h às 14h ou das 12h às 18h.
Pode haver pequenas alterações no horário do estágio de acordo com as características regionais.
- Duração do Estágio
O estágio possui duração de 12 meses improrrogáveis, com exceção dos estágios de Direito que poderão ser prorrogados por mais 12 meses.
Confira os Cargos / Localidades de Estágio
INSCRIÇÃO E REQUISITOS
As inscrições dos candidatos de nível médio (técnico) permanecem no Cadastro de Candidatos a Estágio até 6 meses após a data de término do curso informada no ato da inscrição, desde que haja necessidade de cumprimento de carga horária de estágio.
Quanto aos candidatos de nível superior, suas inscrições permanecem no Cadastro até a conclusão do curso.
Os candidatos que têm cadastro devem atualizar seus dados realizando uma nova inscrição (como se ainda não estivessem cadastrados).
Para se candidatar a uma vaga de estágio na Petrobras Distribuidora é preciso:
a) ser maior de 16 (dezesseis) anos ou 18 (dezoito) anos no caso de estágios em áreas consideradas como sendo de risco
b) para estudantes de nível superior (bacharelados), estar cursando os 02 (dois) últimos anos ou 04 (quatro) últimos semestres.
c) para estudantes de nível médio (técnico), estar cursando os 02 (dois) últimos anos ou 04 (quatro) últimos semestres. Para aqueles que concluíram o curso é possível realizar o estágio na Companhia, desde que a Instituição de Ensino informe (por meio de declaração) que o estágio é condição indispensável para obtenção de certificado ou diploma;
d) estar matriculado em um dos cursos em que a Cia. oferece estágio.
e) estudantes do sexo masculino maiores de 18 anos, estar em dia com as obrigações militares.
FAÇA SUA INSCRIÇÃO
Faça aqui http://brcadestagio.br-petrobras.com.br:8080/CadastroEst/Cadastramento.jsp a sua inscrição para o Programa de Estágio da Pertrobras Distribuidora.
As inscrições estão abertas entre os dias 14 de agosto e 16 de outubro de 2012.
Em caso de dúvidas, entre em contato pelo SAC 0800-789001.
Mais informações no site www.br.com.br.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Licenças de mineração estão suspensas até o novo código
O governo está decidido a reter a maior parte dos pedidos para exploração e produção em novas jazidas até a entrada em vigor do novo Código de Mineração. Até o início do mês, havia no Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM) mais de 5 mil alvarás de pesquisa e 55 portarias de lavra pendentes de liberação. As empresas criticam a atitude do governo, ameaçam recorrer à Justiça e afirmam que a paralisação terá reflexos na economia e nas exportações.
O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, reconheceu, em entrevista ao Valor, que o governo decidiu reter a liberação de licenças. A exceção ocorre apenas para águas minerais e "agregados minerais" - produtos como areia, brita e cascalho, insumos básicos para a construção civil. O resto está praticamente parado. "Estamos, sim, segurando as autorizações. Já há um número excessivo de concessões de pesquisa e de lavra circulando por aí", disse Lobão.
Assuntos relacionados
Suspensão de licença mineral dura até novo código, diz Lobão
A retenção das autorizações tem um propósito claro. Pelo novo código, o governo passará a leiloar o direito de exploração mineral, incentivando a concorrência entre as empresas. No modelo atual não existe disputa e o direito de exploração é concedido à empresa que primeiro apresentar o pedido.
Segundo Lobão, o novo código estabelecerá um prazo para a concessão do direito de exploração, algo que hoje não existe. "O prazo de concessão será de 30 anos, podendo ser renovado por mais 20 anos, e isso valerá para todos os minérios", afirmou.
A União também fixará um limite para o início da produção. As mineradoras receberão uma licença de pesquisa com prazo de sete anos, mas não poderão renová-lo, como ocorre hoje. "A empresa terá esse prazo máximo para começar a lavra. Não poderá mais ficar empurrando isso com a barriga pelo resto da vida", disse o ministro.
Lobão confirmou que os royalties cobrados às mineradoras terão o teto da alíquota elevado para até 6%. Hoje, ele varia de 0,2% a 3%. Na média, o recolhimento fica em torno de 2%, faixa que é aplicada para minério de ferro, fertilizantes e carvão. A média deve dobrar para 4%, adiantou o ministro.
A aprovação do Código de Mineração está atrasada em relação ao cronograma original. Lobão disse que ele entrará na pauta, como prioridade, logo após ser dada uma solução para as concessões do setor elétrico. O texto deve seguir ao Congresso até dezembro, prevê.
Fonte: Valor Econômico
O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, reconheceu, em entrevista ao Valor, que o governo decidiu reter a liberação de licenças. A exceção ocorre apenas para águas minerais e "agregados minerais" - produtos como areia, brita e cascalho, insumos básicos para a construção civil. O resto está praticamente parado. "Estamos, sim, segurando as autorizações. Já há um número excessivo de concessões de pesquisa e de lavra circulando por aí", disse Lobão.
Assuntos relacionados
Suspensão de licença mineral dura até novo código, diz Lobão
A retenção das autorizações tem um propósito claro. Pelo novo código, o governo passará a leiloar o direito de exploração mineral, incentivando a concorrência entre as empresas. No modelo atual não existe disputa e o direito de exploração é concedido à empresa que primeiro apresentar o pedido.
Segundo Lobão, o novo código estabelecerá um prazo para a concessão do direito de exploração, algo que hoje não existe. "O prazo de concessão será de 30 anos, podendo ser renovado por mais 20 anos, e isso valerá para todos os minérios", afirmou.
A União também fixará um limite para o início da produção. As mineradoras receberão uma licença de pesquisa com prazo de sete anos, mas não poderão renová-lo, como ocorre hoje. "A empresa terá esse prazo máximo para começar a lavra. Não poderá mais ficar empurrando isso com a barriga pelo resto da vida", disse o ministro.
Lobão confirmou que os royalties cobrados às mineradoras terão o teto da alíquota elevado para até 6%. Hoje, ele varia de 0,2% a 3%. Na média, o recolhimento fica em torno de 2%, faixa que é aplicada para minério de ferro, fertilizantes e carvão. A média deve dobrar para 4%, adiantou o ministro.
A aprovação do Código de Mineração está atrasada em relação ao cronograma original. Lobão disse que ele entrará na pauta, como prioridade, logo após ser dada uma solução para as concessões do setor elétrico. O texto deve seguir ao Congresso até dezembro, prevê.
Fonte: Valor Econômico
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Diretor da ANP espera licitações ainda neste semestre
O diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) Helder Queiroz disse na terça-feira (28) que espera que o governo federal marque ainda neste semestre a data da 11ª rodada de licitações de blocos exploratórios.
Segundo Queiroz, a ANP não tem mais tempo útil para realizar o leilão neste ano, mas se a data for definida logo há como organizá-lo para o primeiro semestre de 2013.
Em aula no Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o diretor da ANP afirmou acreditar que o leilão ainda não foi marcado pelo governo por causa da indefinição quanto à nova Lei dos Royalties, em apreciação no Congresso. Antes da votação, disse ele, o leilão não será marcado, como forma de não suscitar questionamentos judiciais.
Ansiada pelas empresas de petróleo, a 11ª rodada leiloará 174 blocos exploratórios na chamada Margem Equatorial, nas regiões Norte e Nordeste. Serão 87 blocos offshore e 87 em bacias terrestres.
Fonte: Agência Estado
Segundo Queiroz, a ANP não tem mais tempo útil para realizar o leilão neste ano, mas se a data for definida logo há como organizá-lo para o primeiro semestre de 2013.
Em aula no Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o diretor da ANP afirmou acreditar que o leilão ainda não foi marcado pelo governo por causa da indefinição quanto à nova Lei dos Royalties, em apreciação no Congresso. Antes da votação, disse ele, o leilão não será marcado, como forma de não suscitar questionamentos judiciais.
Ansiada pelas empresas de petróleo, a 11ª rodada leiloará 174 blocos exploratórios na chamada Margem Equatorial, nas regiões Norte e Nordeste. Serão 87 blocos offshore e 87 em bacias terrestres.
Fonte: Agência Estado
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Seminário Dia do Petróleo - 29 de setembro de 2012
Senhores, estamos preparando um belíssimo evento, esclarecedor e com novidades do setor de Petróleo, Gás e Mineração do Amazonas. Teremos palestras com profissionais e empresas ligadas diretamente ao setor no Amazonas. Expectativas e novidades, teremos uma feira junto ao evento, com máquinas e equipamentos e também as tecnologias utilizadas no setor.
Venha e traga seus amigos.
Em breve as informações com local e toda a programação.!!!!
Edmilson Aguiar de Souza
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Curso de Mineração será reativado em 2012
O Instituto Federal do Amazonas vai retomar o curso Técnico em Mineração, que havia sido desativado nos anos 1990. A previsão é que o processo de seleção seja realizado ainda este ano. A retomada do curso faz parte de uma parceria com a Secretaria de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos (SEMGRH). Leia mais.
De acordo com o titular da SEMGRH, Daniel Nava, a retomada do curso vai atender à procura pelas áreas de mineração e petrolíferas.
Segundo o secretário, atualmente, os profissionais contratados no Amazonas estão sendo importados do Rio Grande do Norte, onde o próprio governo federal mantém um curso nesta área.
A proposta é implantar o curso no município de Presidente Figueiredo onde o grupo Minsur/Mineração Taboca atua na exploração de cassiterita, minério de onde é extraído o estanho, na Mina do Pitinga.
Projetos
Segundo o reitor do Ifam, João Dias, o Instituto já está elaborando processos seletivos para oferecer também cursos técnicos nas áreas de eletrônica e mecânica para atender à solicitação da mineradora e acredita que não haverá dificuldades em formatar o curso proposto pela SEMGRH.
O reitor informou que o acordo de cooperação com a Secretaria de Mineração deverá ser executado com a participação da Fundação de Apoio ao Ensino e Pesquisa no Interior (Faepi).
Mais três outros projetos foram propostos ao Ifam pela SEMGRH, um para monitoramento da qualidade da água nos municípios da Região do Alto Solimões, como parte das ações do Plano Estadual de Recursos Hídricos; outro na formação profissional na área de óleo e gás, no município de Coari; e o terceiro relacionado à utilização de insumos agrominerais.
Neste caso, a ideia, segundo Daniel Nava, é aproveitar a experiência dos professores da antiga Escola Agrotécnica de Manaus na elaboração de um Plano Diretor para disciplinar a exploração e uso dos insumos agrominerais, como calcário e potássio (silvinita), na produção agrícola e também na atividade de pecuária.
Insumos minerais
A secretaria também firmou parceria com a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológia (Fucapi) com o objetivo de identificar junto às empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) a demanda por insumos minerais, óleo e gás, em seus processos produtivos.
“A exemplo do estanho, que é utilizado na forma de solda por algumas indústrias, todo minério é beneficiado em São Paulo, a partir da mina do Pitinga. Nossa ideia é mudar essa relação. A partir do trabalho que será feito pela Fucapi, justificaremos novos investimentos na indústria de transformação mineral, aqui no Estado, de modo que os recursos minerais existentes possam atender aos processos produtivos industriais”, explica Daniel Nava.
Fonte e imagem: Portal A Crítica
De acordo com o titular da SEMGRH, Daniel Nava, a retomada do curso vai atender à procura pelas áreas de mineração e petrolíferas.
Segundo o secretário, atualmente, os profissionais contratados no Amazonas estão sendo importados do Rio Grande do Norte, onde o próprio governo federal mantém um curso nesta área.
A proposta é implantar o curso no município de Presidente Figueiredo onde o grupo Minsur/Mineração Taboca atua na exploração de cassiterita, minério de onde é extraído o estanho, na Mina do Pitinga.
Projetos
Segundo o reitor do Ifam, João Dias, o Instituto já está elaborando processos seletivos para oferecer também cursos técnicos nas áreas de eletrônica e mecânica para atender à solicitação da mineradora e acredita que não haverá dificuldades em formatar o curso proposto pela SEMGRH.
O reitor informou que o acordo de cooperação com a Secretaria de Mineração deverá ser executado com a participação da Fundação de Apoio ao Ensino e Pesquisa no Interior (Faepi).
Mais três outros projetos foram propostos ao Ifam pela SEMGRH, um para monitoramento da qualidade da água nos municípios da Região do Alto Solimões, como parte das ações do Plano Estadual de Recursos Hídricos; outro na formação profissional na área de óleo e gás, no município de Coari; e o terceiro relacionado à utilização de insumos agrominerais.
Neste caso, a ideia, segundo Daniel Nava, é aproveitar a experiência dos professores da antiga Escola Agrotécnica de Manaus na elaboração de um Plano Diretor para disciplinar a exploração e uso dos insumos agrominerais, como calcário e potássio (silvinita), na produção agrícola e também na atividade de pecuária.
Insumos minerais
A secretaria também firmou parceria com a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológia (Fucapi) com o objetivo de identificar junto às empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) a demanda por insumos minerais, óleo e gás, em seus processos produtivos.
“A exemplo do estanho, que é utilizado na forma de solda por algumas indústrias, todo minério é beneficiado em São Paulo, a partir da mina do Pitinga. Nossa ideia é mudar essa relação. A partir do trabalho que será feito pela Fucapi, justificaremos novos investimentos na indústria de transformação mineral, aqui no Estado, de modo que os recursos minerais existentes possam atender aos processos produtivos industriais”, explica Daniel Nava.
Fonte e imagem: Portal A Crítica
Curso de Mineração será reativado em 2012
O Instituto Federal do Amazonas vai retomar o curso Técnico em Mineração, que havia sido desativado nos anos 1990. A previsão é que o processo de seleção seja realizado ainda este ano. A retomada do curso faz parte de uma parceria com a Secretaria de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos (SEMGRH). Leia mais.
De acordo com o titular da SEMGRH, Daniel Nava, a retomada do curso vai atender à procura pelas áreas de mineração e petrolíferas.
Segundo o secretário, atualmente, os profissionais contratados no Amazonas estão sendo importados do Rio Grande do Norte, onde o próprio governo federal mantém um curso nesta área.
A proposta é implantar o curso no município de Presidente Figueiredo onde o grupo Minsur/Mineração Taboca atua na exploração de cassiterita, minério de onde é extraído o estanho, na Mina do Pitinga.
Projetos
Segundo o reitor do Ifam, João Dias, o Instituto já está elaborando processos seletivos para oferecer também cursos técnicos nas áreas de eletrônica e mecânica para atender à solicitação da mineradora e acredita que não haverá dificuldades em formatar o curso proposto pela SEMGRH.
O reitor informou que o acordo de cooperação com a Secretaria de Mineração deverá ser executado com a participação da Fundação de Apoio ao Ensino e Pesquisa no Interior (Faepi).
Mais três outros projetos foram propostos ao Ifam pela SEMGRH, um para monitoramento da qualidade da água nos municípios da Região do Alto Solimões, como parte das ações do Plano Estadual de Recursos Hídricos; outro na formação profissional na área de óleo e gás, no município de Coari; e o terceiro relacionado à utilização de insumos agrominerais.
Neste caso, a ideia, segundo Daniel Nava, é aproveitar a experiência dos professores da antiga Escola Agrotécnica de Manaus na elaboração de um Plano Diretor para disciplinar a exploração e uso dos insumos agrominerais, como calcário e potássio (silvinita), na produção agrícola e também na atividade de pecuária.
Insumos minerais
A secretaria também firmou parceria com a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológia (Fucapi) com o objetivo de identificar junto às empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) a demanda por insumos minerais, óleo e gás, em seus processos produtivos.
“A exemplo do estanho, que é utilizado na forma de solda por algumas indústrias, todo minério é beneficiado em São Paulo, a partir da mina do Pitinga. Nossa ideia é mudar essa relação. A partir do trabalho que será feito pela Fucapi, justificaremos novos investimentos na indústria de transformação mineral, aqui no Estado, de modo que os recursos minerais existentes possam atender aos processos produtivos industriais”, explica Daniel Nava.
Fonte e imagem: Portal A Crítica
De acordo com o titular da SEMGRH, Daniel Nava, a retomada do curso vai atender à procura pelas áreas de mineração e petrolíferas.
Segundo o secretário, atualmente, os profissionais contratados no Amazonas estão sendo importados do Rio Grande do Norte, onde o próprio governo federal mantém um curso nesta área.
A proposta é implantar o curso no município de Presidente Figueiredo onde o grupo Minsur/Mineração Taboca atua na exploração de cassiterita, minério de onde é extraído o estanho, na Mina do Pitinga.
Projetos
Segundo o reitor do Ifam, João Dias, o Instituto já está elaborando processos seletivos para oferecer também cursos técnicos nas áreas de eletrônica e mecânica para atender à solicitação da mineradora e acredita que não haverá dificuldades em formatar o curso proposto pela SEMGRH.
O reitor informou que o acordo de cooperação com a Secretaria de Mineração deverá ser executado com a participação da Fundação de Apoio ao Ensino e Pesquisa no Interior (Faepi).
Mais três outros projetos foram propostos ao Ifam pela SEMGRH, um para monitoramento da qualidade da água nos municípios da Região do Alto Solimões, como parte das ações do Plano Estadual de Recursos Hídricos; outro na formação profissional na área de óleo e gás, no município de Coari; e o terceiro relacionado à utilização de insumos agrominerais.
Neste caso, a ideia, segundo Daniel Nava, é aproveitar a experiência dos professores da antiga Escola Agrotécnica de Manaus na elaboração de um Plano Diretor para disciplinar a exploração e uso dos insumos agrominerais, como calcário e potássio (silvinita), na produção agrícola e também na atividade de pecuária.
Insumos minerais
A secretaria também firmou parceria com a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológia (Fucapi) com o objetivo de identificar junto às empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) a demanda por insumos minerais, óleo e gás, em seus processos produtivos.
“A exemplo do estanho, que é utilizado na forma de solda por algumas indústrias, todo minério é beneficiado em São Paulo, a partir da mina do Pitinga. Nossa ideia é mudar essa relação. A partir do trabalho que será feito pela Fucapi, justificaremos novos investimentos na indústria de transformação mineral, aqui no Estado, de modo que os recursos minerais existentes possam atender aos processos produtivos industriais”, explica Daniel Nava.
Fonte e imagem: Portal A Crítica
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Potencialidades Econômicas do AM levantadas até o fim de 2012
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), espera dar por concluído até outubro deste ano o levantamento de dados a respeito das potencialidades econômicas amazonenses, quando então passará a elaborar efetivamente seu plano estratégico de desenvolvimento até 2030.
O objetivo é reduzir em parte a dependência das atividades fabris das empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM), sujeitas aos humores da economia mundial, e elevar o grau de aproveitamento dos recursos econômicos regionais, até aqui subaproveitados.
De acordo com o coordenador do grupo de trabalho responsável pela elaboração do planejamento, Luiz Almir Menezes Fonseca, em dois meses e meio, no máximo, a Seplan deve ter um quadro definido a respeito das potencialidades econômicas de cada um dos municípios amazonenses. No caso de Iranduba, por exemplo, isso implica em saber tudo sobre o polo oleiro e cerâmico. Em São Gabriel da Cachoeira, há produtos minerais.
Cidade-estado
Efeitos da crise econômica de 2008/09, prolongados com os reveses na economia europeia, estão sendo sentidos no PIM, que tem amargado queda na produtividade, ao mesmo tempo em que eleva o número de demissões. Dados do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas mostram que até o início de agosto foram realizados 14,4 mil desligamentos pelas empresas do PIM, o equivalente a 95% do acumulado nos 12 meses de 2011 (15,21 mil).
Como apenas Manaus, no Amazonas, possui um polo industrial e por seus efeitos passou a ser considerada uma cidade-Estado, Fonseca disse que uma das estratégicas é apontar programas prioritários para “desafogar” a capital e realizar a ocupação no interior.
O coordenador apontou, ainda, que recentemente outras duas tentativas de planejamento também foram elaboradas: uma em 1994 (no governo Gilberto Mestrinho), e outra em 2006, com o então governador Eduardo Braga. Mesmo não tendo sido implementados, alguns pontos desses dois planejamentos serão aproveitados no novo.
A Seplan não quer repetir o erro de elaborar um planejamento que não saia do papel, por isso tem conversado com vários órgãos que impulsionam a economia e a inovação tecnológica do Estado, como a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi) e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
Comércio exterior
O planejamento que será elaborado pela Seplan terá como um de seus eixos a preocupação com o comércio exterior, considerando as possibilidades de mercado que produtos com a marca amazônica possuem. Nesse ponto, a discussão será centrada em formas de incentivos às exportações, financiamento e garantias, bem como promoção comercial.
Dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) mostram que até julho o déficit da balança comercial amazonense era de US$ 7,33 bilhões. Em 2011, foi de US$ 11,8 bilhões. Naquele ano as nossas exportações somaram apenas US$ 914,07 milhões.
Fonte: http://acritica.uol.com.br
O objetivo é reduzir em parte a dependência das atividades fabris das empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM), sujeitas aos humores da economia mundial, e elevar o grau de aproveitamento dos recursos econômicos regionais, até aqui subaproveitados.
De acordo com o coordenador do grupo de trabalho responsável pela elaboração do planejamento, Luiz Almir Menezes Fonseca, em dois meses e meio, no máximo, a Seplan deve ter um quadro definido a respeito das potencialidades econômicas de cada um dos municípios amazonenses. No caso de Iranduba, por exemplo, isso implica em saber tudo sobre o polo oleiro e cerâmico. Em São Gabriel da Cachoeira, há produtos minerais.
Cidade-estado
Efeitos da crise econômica de 2008/09, prolongados com os reveses na economia europeia, estão sendo sentidos no PIM, que tem amargado queda na produtividade, ao mesmo tempo em que eleva o número de demissões. Dados do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas mostram que até o início de agosto foram realizados 14,4 mil desligamentos pelas empresas do PIM, o equivalente a 95% do acumulado nos 12 meses de 2011 (15,21 mil).
Como apenas Manaus, no Amazonas, possui um polo industrial e por seus efeitos passou a ser considerada uma cidade-Estado, Fonseca disse que uma das estratégicas é apontar programas prioritários para “desafogar” a capital e realizar a ocupação no interior.
O coordenador apontou, ainda, que recentemente outras duas tentativas de planejamento também foram elaboradas: uma em 1994 (no governo Gilberto Mestrinho), e outra em 2006, com o então governador Eduardo Braga. Mesmo não tendo sido implementados, alguns pontos desses dois planejamentos serão aproveitados no novo.
A Seplan não quer repetir o erro de elaborar um planejamento que não saia do papel, por isso tem conversado com vários órgãos que impulsionam a economia e a inovação tecnológica do Estado, como a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi) e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
Comércio exterior
O planejamento que será elaborado pela Seplan terá como um de seus eixos a preocupação com o comércio exterior, considerando as possibilidades de mercado que produtos com a marca amazônica possuem. Nesse ponto, a discussão será centrada em formas de incentivos às exportações, financiamento e garantias, bem como promoção comercial.
Dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) mostram que até julho o déficit da balança comercial amazonense era de US$ 7,33 bilhões. Em 2011, foi de US$ 11,8 bilhões. Naquele ano as nossas exportações somaram apenas US$ 914,07 milhões.
Fonte: http://acritica.uol.com.br
HRT descobre novamente gás em Solimões (AM)
A HRT, petrolífera brasileira, divulgou ontem (16) que fez uma descoberta de gás no campo de Juruá, na bacia do Solimões, no Amazonas. A conclusão do teste de formação foi desenvolvida no poço 1-HRT-8-AM, no município de Tefé – cerca de 575 quilômetros distante da capital Manaus. Recentemente, a petroleira descobriu gás em outros dois poços no mesmo campo (1-HRT-5-AM e 1-HRT-2-AM).
"Esta descoberta constitui mais um passo importante na avaliação do potencial gaseífero do pólo de Tefé, na bacia do Solimões", comentou o diretor presidente da HRT O&G, Milton Franke, em nota.
Conforme os dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a bacia do Solimões possui a segunda maior reserva de gás do país. Em relação à produção brasileira de óleo e gás, a mesma detém a quarta maior produção, com aproximadamente 109 mil barris de petróleo equivalente por dia (bpd).
Segundo a petrolífera, o armazenamento diagnosticado no prospecto do campo de Juruá estabeleceu capacidade entre 4,9 bilhões e 8,2 bilhões de metros cúbicos de gás recuperáveis. O potencial de vazão registrado é de até 1,5 milhão de metros cúbicos (53 milhões de pés cúbicos) de gás natural diários quando atingir sua fase de desenvolvimento.
Recuperação econômica
Na última segunda-feira (13), o presidente da HRT, Márcio Mello, afirmou, em teleconferência para acionistas, que reduzirá em 40% os custos e metas dos investimentos da empresa.
Todavia, a alta das ações da empresa detectada ontem na bolsa de valores, após a descoberta de gás em Solimões, encheu de esperança os executivos da empresa. Às 14h05 os papéis da petroleira subiam 6%, enquanto o Ibovespa operava em alta de 1,2% - a HRT não integra o índice.
Fonte: Reuters
"Esta descoberta constitui mais um passo importante na avaliação do potencial gaseífero do pólo de Tefé, na bacia do Solimões", comentou o diretor presidente da HRT O&G, Milton Franke, em nota.
Conforme os dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a bacia do Solimões possui a segunda maior reserva de gás do país. Em relação à produção brasileira de óleo e gás, a mesma detém a quarta maior produção, com aproximadamente 109 mil barris de petróleo equivalente por dia (bpd).
Segundo a petrolífera, o armazenamento diagnosticado no prospecto do campo de Juruá estabeleceu capacidade entre 4,9 bilhões e 8,2 bilhões de metros cúbicos de gás recuperáveis. O potencial de vazão registrado é de até 1,5 milhão de metros cúbicos (53 milhões de pés cúbicos) de gás natural diários quando atingir sua fase de desenvolvimento.
Recuperação econômica
Na última segunda-feira (13), o presidente da HRT, Márcio Mello, afirmou, em teleconferência para acionistas, que reduzirá em 40% os custos e metas dos investimentos da empresa.
Todavia, a alta das ações da empresa detectada ontem na bolsa de valores, após a descoberta de gás em Solimões, encheu de esperança os executivos da empresa. Às 14h05 os papéis da petroleira subiam 6%, enquanto o Ibovespa operava em alta de 1,2% - a HRT não integra o índice.
Fonte: Reuters
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
FINEP e BNDES lançam Programa de R$ 3 bilhões na área de Petróleo e Gás
Luciano Coutinho (presidente do BNDES), Maria das Graças Foster (presidente da Petrobras) e Glauco Arbix (presidente da FINEP)
O presidente Glauco Arbix anunciou que está previsto para setembro o primeiro edital de seleção de empresas interessadas em participar do Inova Petro. Lançado na segunda (13/08), o programa – parceria da FINEP com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) –, vai destinar R$ 3 bilhões para desenvolver a cadeia de fornecedores para a indústria de petróleo e gás e, com isso, melhorar o conteúdo local da indústria.
Durante o lançamento, ocorrido na sede da Petrobrás na segunda (13), Arbix destacou o diferencial da iniciativa: “o programa, que conta com todo o suporte técnico da Petrobras, representa a primeira vez que a FINEP vai combinar diferentes instrumentos de financiamento, como o crédito, Subvenção Econômica e cooperativo entre Instituições Científicas Tecnológicas (ICTs) e empresas.” Já o BNDES vai aplicar seus recursos nas formas de crédito, participação acionária e FUNTEC.
O Inova Petro tem duração prevista até o ano de 2016, oferecendo recursos para o desenvolvimento de tecnologias relacionadas às seguintes linhas temáticas: processamento de superfície – tecnologias aplicáveis no processamento que acontece em plataformas e embarcações; Instalações submarinas – tecnologias aplicáveis aos diversos equipamentos e dutos que ficam abaixo da lâmina d’água; Instalações de poços – tecnologias aplicáveis ao poço no fundo do mar.
Participaram da cerimônia de lançamento os ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do estado do Rio de Janeiro, Julio Bueno e o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Mauro Borges Lemos, dentre outras autoridades. Na ocasião, também foi assinado um memorando de entendimentos que estabelece a ação conjunta do MDIC, Petrobras e ABDI para desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais (APLs).
“O Inova Petro é uma ação que visa aprimorar o conhecimento tecnológico em um segmento onde temos vocação natural para liderança”, disse Raupp. Segundo Maria das Graças Foster, o aumento do índice de conteúdo local é hoje uma questão central para a Petrobras. “Hoje, nossa média de conteúdo local chega perto de 65%. Em refinarias, é próximo a 92%, e em gás e energia chega com folga a 90%”, afirmou.
Poderão participar do processo de seleção do Inova Petro empresas brasileiras e/ou grupos econômicos brasileiros com Receita Operacional Bruta (ROB) superior a R$ 16 milhões, individualmente ou em associação. Projetos de empresas com ROB inferior a esse limite são elegíveis somente se desenvolvidos em conjunto com outra empresa e/ou grupo econômico com ROB superior a este valor.
No caso de associação entre empresa proponente de capital de controle nacional com outra empresa estrangeira e/ou controlada por matriz no exterior, poderá ser concedido o apoio a projetos que impliquem em efetiva transferência e absorção de competências e tecnologias pela primeira.
O ministro Fernando Pimentel destacou que a atuação coletiva dos três ministérios – MCTI, MDIC e Ministério de Minas e Energia (MME) em torno do Inova Petro acontece em um momento em que o país “apresenta índices favoráveis”. Para ele, “a cadeia de Petróleo e Gás, notadamente, a ligada ao Pré-sal, está para o Brasil como a corrida espacial já esteve para os Estados Unidos no século passado”.
Ao todo, foram oito meses de preparação, com cerca de 50 especialistas dedicados à elaboração do programa. A FINEP entrará com R$ 1,5 bi e o BNDES com a outra metade. “O Inova Petro é um esforço concentrado para a busca de desenvolvimento em novos sistemas para viabilizar a produção eficiente no pré-sal, que requer avanços significativos. A prospecção em águas profundas e a distancia maior se reveste de muitos desafios técnicos e operacionais”, afirmou o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
Paulo Sérgio Rodrigues Alonso, assessor da Petrobras para Conteúdo Local, explicou que o programa não visa apenas à área de exploração e produção de petróleo, mas também está aberto ao setor de abastecimento e de gás e energia. “Esta é a primeira vez que, numa relação de cooperação, buscamos as empresas, ou seja, os fornecedores, antes das Universidades e ICTs. É um teste de inversão consciente, as companhias irão atrás dos centros de pesquisa a partir de suas necessidades”. Segundo o vice-presidente do BNDES, João Carlos Ferraz, o programa pretende ir em busca dos desafios do setor, e não apenas enfrentá-los.
“Estamos organizando ações para identificar desafios no processamento de superfície, processamento submarino, e tecnologias de poços que não são conhecidas e podem afetar a eficiência da exploração”, destacou. Os projetos devem ser desenvolvidos integralmente no território nacional. Não são passíveis de apoio propostas de tropicalização e/ou internalização de tecnologias já desenvolvidas no exterior pelas matrizes e/ou controladoras de empresas proponentes instaladas no Brasil. O processo de seleção contará com um Comitê de Avaliação FINEP-BNDES-Petrobras, que julgará as propostas enviadas.
Detalhamento dos diferenciais do programa:
O INOVA PETRO possui algumas características que pretendem potencializar o desenvolvimento de inovações na cadeia de petróleo e gás brasileira. Destacam-se os seguintes aspectos:
* Combinação de instrumentos: a combinação de recursos não reembolsáveis com reembolsáveis irá ampliar a gama de instrumentos disponíveis para o desenvolvimento de projetos de inovação no setor de petróleo e gás, sendo portanto uma alternativa mais competitiva e vantajosa do que a operação de crédito concedida de forma habitual;
* Parceria FINEP-BNDES: embora a FINEP e BNDES apresentem instrumentos comuns (crédito e não reembolsável), as duas instituições se complementam, já que a Financiadora oferecerá a Subvenção Econômica e o BNDES os instrumentos de renda variável;
* Definição estratégica dos temas a cargo da Petrobras: diante da enorme possibilidade de temas e desafios nesse setor, a Petrobras contribuirá com a seleção dos principais temas que apresentam desafios tecnológicos e que têm um maior potencial de desenvolvimento nacional;
* Comitê de Avaliação Técnica: o Comitê de Avaliação será multidisciplinar. A Petrobras contribuirá com a análise técnica dos projetos, avaliando se a proponente terá condições de seguir com o desenvolvimento. A FINEP e o BNDES irão avaliar a consistência dos planos de negócio, bem como realizarão as análises jurídicas, de crédito e de garantias;
* Aquisições estratégicas: a Petrobras analisará os planos de negócios apresentados pelas empresas proponentes podendo garantir demanda futura para os equipamentos e serviços desenvolvidos.
* Cooperação técnica da Petrobras: um aspecto importante para o sucesso dos projetos é a etapa de acompanhamento. Para isso, a Petrobras dará apoio técnico no acompanhamento do desenvolvimento dos projetos, no sentido de mitigar os riscos técnicos do desenvolvimento;
* Chamadas múltiplas: possibilidade de existências de diversas chamadas públicas, permitindo que novos temas, considerados estratégicos do ponto de vista de inovação e de conteúdo local, entrem no programa.
Fonte: http://www.finep.gov.br/imprensa/noticia.asp?cod_noticia=2964
INSCRIÇÕES PRORROGADAS ATÉ 31/08/2012!
Os interessados em concorrer ao Prêmio Celso Furtado de Desenvolvimento Regional terão mais tempo para se inscrever. As inscrições foram prorrogadas até 31/08/2012 e os candidatos concorrerão a um total de prêmios de mais de R$200 mil reais, distribuídos em 3 categorias: “Produção do Conhecimento Acadêmico", "Práticas Exitosas de Produção e Gestão Institucional” e “Projetos Inovadores para Implantação no Território".
Criado pelo Ministério da Integração Nacional por meio de sua Secretaria de Desenvolvimento Regional, neste ano, o prêmio homenageia o professor e economista baiano Rômulo de Almeida, por sua importante contribuição para o desenvolvimento socioeconômico, regional do Brasil.
Participe e inscreva-se!
Mais informações pelo: www.integracao.gov.br/premio
Criado pelo Ministério da Integração Nacional por meio de sua Secretaria de Desenvolvimento Regional, neste ano, o prêmio homenageia o professor e economista baiano Rômulo de Almeida, por sua importante contribuição para o desenvolvimento socioeconômico, regional do Brasil.
Participe e inscreva-se!
Mais informações pelo: www.integracao.gov.br/premio
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Amazônia terá exploração de petróleo e gás reduzida para controlar gastos
Atualizada em 10/08/2012 - 11:17h
Foto: Divulgação
A região detém a segunda maior reserva de gás do Brasil e a quarta maior produção brasileira de óleo e gás, com cerca de 109 mil BOE por dia.
A Bacia do Solimões, no Amazonas, terá aumentada a análise de dados sísmicos para conhecimento das informações e geologia da região. A HRT Participações em Petróleo S.A. é uma companhia brasileira independente de exploração e produção de petróleo e gás, que anunciou a redução das atividades de perfuração para reduzir custos com atividades exploratórias. As informações são do Valor Online.
Nesta manhã, o diretor de engenharia, perfuração e produção da HRT, Milton Frankie, afirmou que serão mantidas apenas duas sondas operacionais, focadas em poços exploratórios. Com isso, a empresa espera controlar os investimentos aplicados para o final de 2012 e para o ano de 2013. De acordo com o executivo, a empresa conta com 13 poços perfurados na região. “Jamais teremos uma campanha tão bem conhecida como tivemos lá”, explicou.
Ao longo dos últimos dois meses, a HRT e seu parceiro na bacia do Solimões, TNK-Brasil, reavaliaram a bacia e em conjunto decidiram que a campanha exploratória deve ser racionalizada. Será dada prioridade aos levantamentos sísmicos, reduzindo temporariamente a atividade de perfuração. A companhia decidiu diminuir temporariamente o número de sondas em atividade no Solimões, mantendo apenas duas sondas focadas na campanha exploratória.
A Bacia do Solimões está localizada na região Amazônica do Brasil e os blocos em concessão para o consórcio HRT e TNK-Brasil ocupam uma área de 48.507 km². Segundo o executivo, a companhia ainda vai apresentar um plano de avaliação da região à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A meta da empresa é ter definida uma estratégia par a monetização do gás natural da Bacia do Solimões até o fim de 2013. A HRT O&G é detentora de 55% de 21 blocos exploratórios na Bacia do Solimões.
De acordo com dados oficiais da ANP, a região detém a segunda maior reserva de gás do Brasil e a quarta maior produção brasileira de óleo e gás, com cerca de 109 mil BOE por dia. O óleo produzido na Bacia do Solimões é de excelente qualidade, com densidade especifi ca entre 41º e 47º API, e tem importância estratégica para o mercado brasileiro.
O poço 1-HRT-6-AM, concluído em 21 de maio de 2012, atingiu a profundidade fi nal de 3.384 metros e registrou durante a perfuração indícios de óleo e gás em dois intervalos, com espessura líquida de 4 e 8 metros, em reservatórios de idade Devoniana. Testes foram feitos nos dois intervalos, com produção de fi ltrado da lama de perfuração e óleo em um dos intervalos em quantidade não comercial. O óleo recuperado no teste foi analisado e apresentou 41o API, com características geoquímicas semelhantes ao óleo produzido no Campo de Urucu. Os dois testes revelaram intervalos de baixa permeabilidade, confi rmando, no entanto, o potencial para óleo leve no Bloco SOL-T-170.
No dia 16 de junho de 2012 foi iniciada a perfuração do poço 1-HRT-9-AM. A locação visa testar a presença de hidrocarbonetos em uma estrutura anticlinal de cerca de 20 km² de área localizada a sul do Campo de Juruá em uma possível extensão do alinhamento gaseifi co recentemente confi rmado pelo poço 1-HRT-5-AM (descoberta de gás no prospecto Sândalo). No passado, este alinhamento foi testado com sucesso por outros três poços perfurados pela Petrobras.
Fonte: Portal Amazônia
Foto: Divulgação
A região detém a segunda maior reserva de gás do Brasil e a quarta maior produção brasileira de óleo e gás, com cerca de 109 mil BOE por dia.
A Bacia do Solimões, no Amazonas, terá aumentada a análise de dados sísmicos para conhecimento das informações e geologia da região. A HRT Participações em Petróleo S.A. é uma companhia brasileira independente de exploração e produção de petróleo e gás, que anunciou a redução das atividades de perfuração para reduzir custos com atividades exploratórias. As informações são do Valor Online.
Nesta manhã, o diretor de engenharia, perfuração e produção da HRT, Milton Frankie, afirmou que serão mantidas apenas duas sondas operacionais, focadas em poços exploratórios. Com isso, a empresa espera controlar os investimentos aplicados para o final de 2012 e para o ano de 2013. De acordo com o executivo, a empresa conta com 13 poços perfurados na região. “Jamais teremos uma campanha tão bem conhecida como tivemos lá”, explicou.
Ao longo dos últimos dois meses, a HRT e seu parceiro na bacia do Solimões, TNK-Brasil, reavaliaram a bacia e em conjunto decidiram que a campanha exploratória deve ser racionalizada. Será dada prioridade aos levantamentos sísmicos, reduzindo temporariamente a atividade de perfuração. A companhia decidiu diminuir temporariamente o número de sondas em atividade no Solimões, mantendo apenas duas sondas focadas na campanha exploratória.
A Bacia do Solimões está localizada na região Amazônica do Brasil e os blocos em concessão para o consórcio HRT e TNK-Brasil ocupam uma área de 48.507 km². Segundo o executivo, a companhia ainda vai apresentar um plano de avaliação da região à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A meta da empresa é ter definida uma estratégia par a monetização do gás natural da Bacia do Solimões até o fim de 2013. A HRT O&G é detentora de 55% de 21 blocos exploratórios na Bacia do Solimões.
De acordo com dados oficiais da ANP, a região detém a segunda maior reserva de gás do Brasil e a quarta maior produção brasileira de óleo e gás, com cerca de 109 mil BOE por dia. O óleo produzido na Bacia do Solimões é de excelente qualidade, com densidade especifi ca entre 41º e 47º API, e tem importância estratégica para o mercado brasileiro.
O poço 1-HRT-6-AM, concluído em 21 de maio de 2012, atingiu a profundidade fi nal de 3.384 metros e registrou durante a perfuração indícios de óleo e gás em dois intervalos, com espessura líquida de 4 e 8 metros, em reservatórios de idade Devoniana. Testes foram feitos nos dois intervalos, com produção de fi ltrado da lama de perfuração e óleo em um dos intervalos em quantidade não comercial. O óleo recuperado no teste foi analisado e apresentou 41o API, com características geoquímicas semelhantes ao óleo produzido no Campo de Urucu. Os dois testes revelaram intervalos de baixa permeabilidade, confi rmando, no entanto, o potencial para óleo leve no Bloco SOL-T-170.
No dia 16 de junho de 2012 foi iniciada a perfuração do poço 1-HRT-9-AM. A locação visa testar a presença de hidrocarbonetos em uma estrutura anticlinal de cerca de 20 km² de área localizada a sul do Campo de Juruá em uma possível extensão do alinhamento gaseifi co recentemente confi rmado pelo poço 1-HRT-5-AM (descoberta de gás no prospecto Sândalo). No passado, este alinhamento foi testado com sucesso por outros três poços perfurados pela Petrobras.
Fonte: Portal Amazônia
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Caros Tecnólogos
Tenho caminhado sempre na busca por melhorias, temos buscado muito e também temos conquistado muitas coisas boas. Esta semana vim ao Rio de Janeiro, coração e cérebro do setor Petróleo e Gás. Conheci uma figura maravilhosa, que é de Conhecimento de muitos, diria até que todo tecnólogo que se prese já o conhece. O Victor Alves, do Blog Tecnopeg.
Pois bem, vim para o Rio para uma série de Visitas, todas relacionadas ao tema petróleo e gás e conhecer o Victor sem duvidas foi a melhor de todas as visitas. Sei que muita luta ainda há de haver mais estamos fazendo nossa parte, contribuindo para a valorização dessa mão de obra, tão importante e que o Brasil tanto carece.Quero fazer muito mais, mais é no individual que vamos conquistar nosso espaço.
Seja uma pessoa mais focada em sua formação, busque o tempo todo a melhoria. Temos um Tecnólogo que nos deixa orgulhoso, mais vamos mais longe, pare de reclamar que o curso não tem perspectiva de emprego e vamos procurar uma formação continuada. O nosso maior exemplo nós já temos e ele faz por merecer, se esforça, se renova a cada dia. O sucesso dele é fruto de muita dedicação e competência. Meus parabéns Victor Alves!
Edmilson Aguiar
Pois bem, vim para o Rio para uma série de Visitas, todas relacionadas ao tema petróleo e gás e conhecer o Victor sem duvidas foi a melhor de todas as visitas. Sei que muita luta ainda há de haver mais estamos fazendo nossa parte, contribuindo para a valorização dessa mão de obra, tão importante e que o Brasil tanto carece.Quero fazer muito mais, mais é no individual que vamos conquistar nosso espaço.
Seja uma pessoa mais focada em sua formação, busque o tempo todo a melhoria. Temos um Tecnólogo que nos deixa orgulhoso, mais vamos mais longe, pare de reclamar que o curso não tem perspectiva de emprego e vamos procurar uma formação continuada. O nosso maior exemplo nós já temos e ele faz por merecer, se esforça, se renova a cada dia. O sucesso dele é fruto de muita dedicação e competência. Meus parabéns Victor Alves!
Edmilson Aguiar
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Programa de estágio para complementação de Carga horária
Olá amados tecnólogos e Acadêmicos, está preste a sair do papel o maior programa de estágio da história de um curso no Amazonas, quero contar com o apoio de todos. Para isso, gostaria de reunir com as turmas de 6° período, que já estão formando, posteriormente, estenderemos a todos os demais períodos, serão estágios de 40 a 80 horas, tenho certeza que ajudará muita gente!!!
Edmilson Aguiar de Souza Presidente ATAPGMA
Tel: 92 9134-8483
92 8131-1298
Eu estou querendo ir ao Rio entre os dias 2 e 8/08, tão logo tenha resolvido estas questões darei maiores detalhes.... obrigado!!!
Edmilson Aguiar de Souza Presidente ATAPGMA
Tel: 92 9134-8483
92 8131-1298
Eu estou querendo ir ao Rio entre os dias 2 e 8/08, tão logo tenha resolvido estas questões darei maiores detalhes.... obrigado!!!
sábado, 28 de julho de 2012
Energia de lixo atrai investimento
Uma nova onda de investimentos contagia grandes empresas de saneamento. Apesar de os projetos ainda não terem saído do papel, aportes expressivos estão sendo direcionados para uma área que poderá mudar o setor, com a transformação de resíduos em energia, seja em aterros já existentes ou novos. As vantagens econômicas estão implícitas, com o maior aproveitamento do lixo tratado, porém os custos elevados e a falta de incentivo estatal ainda despertam insegurança com relação à viabilidade dos projetos.
O grupo Estre, do empresário Wilson Quintella Filho, iniciou uma operação experimental em 2011 que, atualmente, passa por um processo de licenciamento com os órgãos ambientais. Instalada em Paulínia, interior de São Paulo, onde a Estre tem seu maior Centro de Gerenciamento de Resíduos (CGR), a unidade é capaz de produzir combustível a partir dos resíduos sólidos do lixo urbano para utilização no processo produtivo (caldeiras e fornos). A usina tem capacidade para processar mil toneladas de lixo por dia, o que corresponde à geração de 500 toneladas ao dia de unidade de valorização de resíduos (UVR).
A Estre investiu cerca de R$ 50 milhões no projeto, entre equipamentos, terrenos e obras. Sem precisar uma data, o diretor de desenvolvimento organizacional do grupo, Alexandre Alvim, destaca que a expectativa é migrar de operação piloto para comercial ainda neste ano. "Estamos explorando diversas frentes, como as cimenteiras, tradicionais usuárias de combustíveis fósseis, e outras empresas que de alguma forma se baseiam em processo térmicos para geração de vapor ou energia", diz.
Além de Paulínia, a Estre avalia implantar o projeto em outras unidades no Estado de São Paulo, na região Nordeste e na cidade de Curitiba (PR).
A empresa cearense Marquise busca há seis anos uma tecnologia para fazer o tratamento dos resíduos sólidos, mas considera o custo elevado ainda um entrave ao desenvolvimento do projeto.
"As fábricas têm um valor muito alto e, na Europa, os preços que os municípios pagam pelo tratamento não têm referencia com o das cidades brasileiras. A conta não fecha. Os valores que serão gerados para tratar e vender energia não são suficientes para remunerar o dia a dia da fábrica, nem o investimento feito", afirma o diretor operacional da Marquise, Hugo Nery.
De toda forma, ele avalia que os projetos estão sendo barateados. "Antes, uma unidade com capacidade para queima de 900 toneladas de lixo por dia e geração de cerca de 20 megawatts (MW) de energia custava € 400 milhões. Hoje, o valor está em torno de € 210 milhões", aponta.
Nesse contexto, a Marquise se associou à Foxx em um projeto no município de Osasco (SP), em que fornecerá os resíduos coletados para geração de energia via tratamento térmico, a ser realizado pela empresa paulista.
Novata no setor de saneamento, a Foxx já anunciou a intenção de investir R$ 3,2 bilhões em cinco anos para implantar 16 Usinas de Recuperação de Energia (UREs) com capacidade para receber 825 toneladas de resíduo ao dia cada.
Uma das maiores do setor, a Foz do Brasil, controlada pela Odebrecht, também pretende entrar nessa área por meio de projetos de tratamento térmico de resíduos. Ela entrou em três PMIs (Procedimentos de Manifestação de Interesse) nas cidades de Mauá (SP), Porto Alegre (RS) e Camaçari (BA) e avalia que, a partir de 2015, terá condições de operar essas unidades.
Já a Essencis, joint venture formada pelos grupos Solví e Estre, está de olho nas oportunidades em biogás no aterro de Caieiras (SP), que recebe 8 mil toneladas de lixo ao dia. A empresa negocia a construção de uma termelétrica e também projeta a operação efetiva até 2015. "A ideia é pegar o metano e utilizá-lo para geração de energia através de motores a combustão", diz o coordenador de biogás da Essencis Soluções Ambientais, Fernando Freitas.
Na prática, o aterro tem sua vida útil encerrada em 2030, mas pode gerar energia até 2045. A usina teria capacidade para abastecer uma cidade de 500 mil pessoas, com produção entre 25 e 30 megawatts hora (MWh). No pico, em 2030, o volume pode alcançar 40 MWh, atendendo 650 mil pessoas.
Lúcia Coraça, diretora de química e energia da Pöyry, empresa finlandesa especializada na implantação de usinas térmicas a partir de lixo, chama atenção para a saturação dos aterros brasileiros e destaca que a melhor solução para as novas unidades está no processo de incineração.
"O tratamento térmico é o caminho mais adequado técnico e ambientalmente. Mas o que vai estimular esse tipo de investimento é a necessidade, já que ele não tem um retorno tão convidativo", diz.
O gerente do setor de projetos especiais da paulista Cetesb, Milton Norio Sagabe, destaca o maior potencial de aproveitamento da energia gerada em projetos de tratamento térmico, quando comparado aos de biogás, e chama atenção para seu menor impacto sobre o meio ambiente. "Nos aterros, num bom processo de geração de energia, se aproveita no máximo 70% do gás gerado", observa.
Fonte: Revista Tn Petróleo
O grupo Estre, do empresário Wilson Quintella Filho, iniciou uma operação experimental em 2011 que, atualmente, passa por um processo de licenciamento com os órgãos ambientais. Instalada em Paulínia, interior de São Paulo, onde a Estre tem seu maior Centro de Gerenciamento de Resíduos (CGR), a unidade é capaz de produzir combustível a partir dos resíduos sólidos do lixo urbano para utilização no processo produtivo (caldeiras e fornos). A usina tem capacidade para processar mil toneladas de lixo por dia, o que corresponde à geração de 500 toneladas ao dia de unidade de valorização de resíduos (UVR).
A Estre investiu cerca de R$ 50 milhões no projeto, entre equipamentos, terrenos e obras. Sem precisar uma data, o diretor de desenvolvimento organizacional do grupo, Alexandre Alvim, destaca que a expectativa é migrar de operação piloto para comercial ainda neste ano. "Estamos explorando diversas frentes, como as cimenteiras, tradicionais usuárias de combustíveis fósseis, e outras empresas que de alguma forma se baseiam em processo térmicos para geração de vapor ou energia", diz.
Além de Paulínia, a Estre avalia implantar o projeto em outras unidades no Estado de São Paulo, na região Nordeste e na cidade de Curitiba (PR).
A empresa cearense Marquise busca há seis anos uma tecnologia para fazer o tratamento dos resíduos sólidos, mas considera o custo elevado ainda um entrave ao desenvolvimento do projeto.
"As fábricas têm um valor muito alto e, na Europa, os preços que os municípios pagam pelo tratamento não têm referencia com o das cidades brasileiras. A conta não fecha. Os valores que serão gerados para tratar e vender energia não são suficientes para remunerar o dia a dia da fábrica, nem o investimento feito", afirma o diretor operacional da Marquise, Hugo Nery.
De toda forma, ele avalia que os projetos estão sendo barateados. "Antes, uma unidade com capacidade para queima de 900 toneladas de lixo por dia e geração de cerca de 20 megawatts (MW) de energia custava € 400 milhões. Hoje, o valor está em torno de € 210 milhões", aponta.
Nesse contexto, a Marquise se associou à Foxx em um projeto no município de Osasco (SP), em que fornecerá os resíduos coletados para geração de energia via tratamento térmico, a ser realizado pela empresa paulista.
Novata no setor de saneamento, a Foxx já anunciou a intenção de investir R$ 3,2 bilhões em cinco anos para implantar 16 Usinas de Recuperação de Energia (UREs) com capacidade para receber 825 toneladas de resíduo ao dia cada.
Uma das maiores do setor, a Foz do Brasil, controlada pela Odebrecht, também pretende entrar nessa área por meio de projetos de tratamento térmico de resíduos. Ela entrou em três PMIs (Procedimentos de Manifestação de Interesse) nas cidades de Mauá (SP), Porto Alegre (RS) e Camaçari (BA) e avalia que, a partir de 2015, terá condições de operar essas unidades.
Já a Essencis, joint venture formada pelos grupos Solví e Estre, está de olho nas oportunidades em biogás no aterro de Caieiras (SP), que recebe 8 mil toneladas de lixo ao dia. A empresa negocia a construção de uma termelétrica e também projeta a operação efetiva até 2015. "A ideia é pegar o metano e utilizá-lo para geração de energia através de motores a combustão", diz o coordenador de biogás da Essencis Soluções Ambientais, Fernando Freitas.
Na prática, o aterro tem sua vida útil encerrada em 2030, mas pode gerar energia até 2045. A usina teria capacidade para abastecer uma cidade de 500 mil pessoas, com produção entre 25 e 30 megawatts hora (MWh). No pico, em 2030, o volume pode alcançar 40 MWh, atendendo 650 mil pessoas.
Lúcia Coraça, diretora de química e energia da Pöyry, empresa finlandesa especializada na implantação de usinas térmicas a partir de lixo, chama atenção para a saturação dos aterros brasileiros e destaca que a melhor solução para as novas unidades está no processo de incineração.
"O tratamento térmico é o caminho mais adequado técnico e ambientalmente. Mas o que vai estimular esse tipo de investimento é a necessidade, já que ele não tem um retorno tão convidativo", diz.
O gerente do setor de projetos especiais da paulista Cetesb, Milton Norio Sagabe, destaca o maior potencial de aproveitamento da energia gerada em projetos de tratamento térmico, quando comparado aos de biogás, e chama atenção para seu menor impacto sobre o meio ambiente. "Nos aterros, num bom processo de geração de energia, se aproveita no máximo 70% do gás gerado", observa.
Fonte: Revista Tn Petróleo
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