quinta-feira, 25 de julho de 2013

HRT descarta abandonar atividades na Bacia do Solimões

Petroleira vai retirar investimentos no Estado, mas nega que deixará operações locais de exploração Manaus - A HRT anunciou que o Plano Estratégico de Desinvestimento anunciado ao mercado e aos acionistas, é um conjunto de medidas para fortalecer o caixa da empresa, ao reiterar que não está saindo do Amazonas. Em comunicado de fato relevante à Bolsa de Valores, a petroleira informou, na segunda-feira, a venda da sua companhia aérea, de sondas e da empresa de pesquisas geoquímica para concentrar suas operações na atividade exploratória e no processo de transição e operação no campo de Polvo. Em nota, a empresa esclarece que manterá as atividades na Bacia do Solimões. “O Programa Estratégico de Desinvestimento da HRT, anunciado esta semana – e referido na reportagem -, é um conjunto de medidas para fortalecer o caixa da companhia. Não significa que a empresa está saindo do Estado do Amazonas”, diz o texto. “A campanha exploratória na região segue com as atividades sísmicas, imprescindíveis para análise e planejamento de futuras perfurações. Ainda em relação ao trabalho na Bacia Sedimentar do Solimões, onde a HRT tem participação de 55% em 21 blocos exploratórios, estão em andamento os estudos de monetização de gás em parceria com a Petrobras. Os resultados preliminares destes estudos devem sair ainda em agosto”, aponta o texto. “A revisão estratégica do plano de negócios, em curso, tem como objetivo melhorar a performance do Grupo HRT, comprometido com seus colaboradores, investidores e todas as comunidades ligadas ao entorno de suas atividades”, informa a empresa. Desinvestimento “Hoje, os ativos da companhia concentram-se no onshore do Amazonas e no offshore da Namíbia. Recentemente, a HRT também adquiriu o Campo de Polvo na Bacia de Campos (em processo de transição)”, completa o texto. No começo das operações no Amazonas, a companhia anunciou investimentos de R$ 3 bilhões, até 2014, nas atividades de pesquisa e exploração. No comunicado do fato relevante, a companhia admite a necessidade de fortalecer o caixa com o desinvestimento, para direcionar as atenções no campo de Polvo, na Bacia de Campos, a cem quilômetros do litoral do Rio de Janeiro. Em uma operação cohecida como ‘farm in’, a HRT comprou da BP Energy, em maio, 60% da participação de Polvo, no valor de US$ 135 milhões, negócio aprovado pela Agência Nacional de Petróleo e Biocombustíveis (ANP). Negócio semelhante foi realizado há dois anos, quando a HRT vendeu 45% dos blocos da Bacia do Solimões para a anglo-russa TNK PB, por US$ 1 bilhão. Fonte: Portal d24am.com

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