quarta-feira, 24 de julho de 2013

Petroleira sai do Amazonas e Estado perde investimento de R$ 3 bilhões

Manaus - A petroleira HRT anunciou, nesta terça-feira, seu plano de ‘desinvestimento’, que reduzirá as operações na Bacia do Solimões, em troca da exploração no campo de Polvo, ao sul da Bacia de Campos, a 100 quilômetros da costa do Rio de Janeiro. A companhia, que tinha planos de investir R$ 3 bilhões no Amazonas até 2014, não informou quantos empregos serão afetados no Estado. A HRT chegou a perfurar sete poços na Bacia do Solimões, com resultados positivos de gás e condensados em cinco deles. Há dois anos, vendeu por us$ 1 bilhão (R$ 2,2 bilhões), 45% da participação dos 21 blocos no Solimões para tornar-se sócia da anglo-russa TNK PB na região. Em outubro de 2012, a petroleira firmou acordo com a Petrobras para avaliar a viabilidade de comercialização de 3 milhões de metros cúbicos de gás natural encontrados no campo de Juruá. Sondas O plano de ‘desinvestimento’ inclui a venda da Air Amazônia e seis de seus helicópteros, o laboratório IPEXco, que prestava serviços geoquímicos, além de quatro sondas de perfuração, avaliadas em US$ 50 milhões, cada. “Este processo estratégico de desinvestimento é focado em concentrar esforços em nossa atividade exploratória e no processo de transição e operação do campo de Polvo, bem como recuperar recursos financeiros importantes para fortalecer a posição de caixa da HRT. Essas são alternativas potenciais no sentido de maximizar o valor para os acionistas da HRT”, destacou o diretor-presidente da HRT, Milton Franke. Os papéis da empresa na Bolsa de Valores amargam uma queda acumulada de 63% em 2013. A crise forçou a troca do então presidente e fundador Márcio Melo, este ano. A Air Amazônia visava dar apoio logístico à empresa no Solimões. O objetivo era era abrir linhas de vôos entre Coari, Tefé, Carauari e Manaus. O ativo será comprado pela Erickson Air Crane e substitui o Termo de Compromisso. Em maio, a HRT comprou da BP Energy 60% da participação no campo de Polvo no valor de US$ 135 milhões. O campo produz, aproximadamente, 13 mil barris/dia de petróleo atualmente. Fonte: http://www.d24am.com

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