quinta-feira, 30 de junho de 2011

Mais uma Oportunidade de aumento do conhecimento.

CONTABILIDADE DE PETRÓLEO E GÁS
Adriano Rodrigues e Carlos Eduardo Silva 




Este livro apresenta conteúdo relevante e estratégico para todos os interessados em estudar e compreender a indústria de petróleo e gás e a dinâmica das empresas que operam nesse setor. Em geral, as informações contábeis são divulgadas por essas empresas por meio de relatórios financeiros trimestrais e anuais, representando o principal canal de comunicação entre elas e os seus stakeholders, como investidores, credores, funcionários, colaboradores, governo e sociedade em geral.Trata-se de um livro inédito no Brasil e bastante oportuno em virtude do atual momento de mudanças vivido tanto no mercado nacional de petróleo e gás, com destaque para o novo marco regulatório do setor e as expectativas em torno da exploração do pré-sal, quanto na contabilidade brasileira, que está em pleno processo de conciliação com as normas internacionais de contabilidade. Nesse contexto, o livro aborda primeiramente o padrão contábil norte-americano, ou USGAAP (United States - Generally Accepted Accounting Principles), que é normatizado pelo FASB (Financial Accounting Standards Board), e, posteriormente, é abordado o padrão contábil internacional, ou IFRS (International Financial Reporting Standards), que é normatizado pelo IASB (International Accounting Standards Board). Por fim, apresenta-se ao leitor um estudo de caso da Petrobras.

Segue o link para melhor visualização:
http://www.cengage.com.br/detalheLivro.do?id=107587

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Relatório do Acidente com Plataforma da BP em 2010


O relatório da Transocean conclui que o acidente em Macondo foi resultado do de uma sucessão decisões inter-relacionadas de projeto poço, construção e abandono temporário que comprometeram a integridade do poço e combinaram o risco de suas falhas.

“As decisões, muitas feitas pelo operador, BP, nas duas semanas que levaram ao acidente, foram direcionadas pelo saber da BP que a janela geológica para a segurança da perfuração estava tornando-se, progressivamente, reduzida. Especificamente, a BP estava preocupada que a pressão na coluna – se empregar a lama de perfuração pesada para manter o controle do poço ou bombear cimento para selar o poço – excederia o gradiente de fraturamento e resultaria em perdas na formação.”

Descobertas Chaves na Investigação da Transocean

Sumarizando as descobertas da equipe de investigação baseado em suas abrangentes revisões de informações disponíveis a respeito do acidente de Macondo. Como operador do poço, a BP dirigiu todos os aspectos de seu desenvolvimento. Escolheu a locação e projetou o programa de perfuração que incluía todos os procedimentos operacionais, fixou a profundidade do poço e criou os parâmetros para a segurança do abandono antes da partida da sonda de perfuração.

Enquanto a profundidade de perfuração aumentava, a janela para perfuração segura entre a gradiente de fraturamento e a gradiente da pressão de poro tornava-se menor. Manter a densidade equivalente apropriada (ECD, em inglês) tornava-se difícil e a BP experimentava muitos kicks e perdas de fluido da formação. O conhecimento da BP, de redução de janela de segurança das operações guiaram as decisões nos passos finais das operações.

As mudanças feitas pela BP, no plano original da fase final do poço, incluíam:

• Redução da profundidade alvo do poço.
• Mudanças consideráveis na coluna do poço.
• Uso de uma razão mais baixa de circulação do que os parâmetros especificados para trocar o colar de flutuação.
• Reduzir a densidade da cimentação com espuma de nitrogênio.
• Usar uma quantidade menor de cimento do que aquelas especificadas em procedimentos da própria BP.
• Decidir não desempenhar completos bottoms-up (do topo ao fundo) de circulação antes da cimentação.

Ainda que direcionado a proteção da formação e permitir as operações para continuar em direção a completação do poço, estas decisões preparam o terreno o acidente de controle do poço.

Funcionando a Coluna de Produção

BP escolheu um projeto de linha de produção (long string) que requeria o desenvolvimento de um mínimo e tecnicamente complexo programa de cimentação para evitar avarias na formação durante a cimentação, deixando pouca margem para erro dentro da normal precisão de campo. BP e Halliburton, então, aumentaram o risco quando falharam em testar, adequadamente, o programa de cimentação.

A investigação confirmou que o projeto de coluna de perfuração (long string) do operador era adequado condições de carga que foram experimentadas anteriormente e durante o acidente. O uso deste projeto, entretanto, direcionou a outros planos de partida que, ultimamente, aumentaram o risco e contribuíram para o acidente. Primariamente, cimentar a coluna requeria programa de pequeno volume de cimento espumante, mas, complexo para prevenir sobre pressão na formação. O plano permitia pouco espaço para margem de erro normal de campo. Requeria cálculos exatos de volume de anular e precisa execução a fim de uma barreira efetiva aos reservatórios.

O operador tinha alternativas para abandono. BP poderia ter instalado um dos dois, um liner e tie-back ou atrasado a instalação da coluna até que a futura operação de completação começasse. Qualquer uma das escolhas teria colocado barreiras adicionais e/ou diferentes no poço antes do teste de pressão negativa e deslocamento. Um adiamento na instalação ate a completação futura, teria permitido tempo adicional para detalhamento do planejamento e verificação do projeto.

Fonte: 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Royalties: ainda existe possibilidade de um acordo

Fonte: Redação
Data: 27/06/2011 11:29


A discussão acerca dos royalties provenientes da exploração de petróleo da camada pré-sal ainda está polarizada entre aqueles que defendem a distribuição de tudo para todos os Estados e a manutenção dos royalties somente para os estados produtores. Segundo informações divulgadas hoje a definição sobre a divisão pode acabar na Justiça.


Todavia, segundo o advogado, especialista em pré-sal, professor *Cláudio Araújo Pinho, autor do livro “Pré-Sal: História Doutrina e comentários às leis”, ainda há possibilidade para um acordo intermediário pelo fato de que, historicamente a parcela dos royalties desde a criação da Petrobras até a criação da ANP em 1997, sempre foi de 5%. Após a criação da ANP passaram a ser de 10%, sendo 5% obrigatórios e os outros 5% a critério da ANP, ou seja, continuaram a ser de 5%.


No marco regulatório do pré-sal os royalties passaram a ser de 10% obrigatórios “Quem defende a distribuição total, defende os 10%. Assim, o atendimento ao princípio da compensação, constante no texto constitucional, estaria limitado aos 5%. Caso a lei retornasse ao texto que estava quando o projeto saiu da Câmara, 15%, seria possível atender tanto aos produtores, que continuariam com seus históricos 5% - sem perda de receita - quanto para toda a nação que distribuiria em partes iguais os 10%”, explica o especialista que complementa que esse novo valor, “15%, ficaria na média internacional - nos EUA os royalties são de 18,75%”.
 


O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que, se os governadores não chegarem a um acordo sobre como repartir os recursos arrecadados com a cobrança da compensação financeira e o Congresso insistir em manter a sistemática de rateio vetada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a decisão acabará nas mãos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
 


A data prevista para a definição de uma proposta consensual sobre a distribuição dos royalties é 13 de julho.

Fonte: Revista Tn Petróleo

domingo, 26 de junho de 2011

Visita à Mineração Taboca em Pitinga - Presidente Figueiredo



Nesta sexta feira dia 17 de Junho, uma comissão, formada pelo Dep. Sinésio Campos, Presidente da Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas Gás e Energia - CGRHMGE/ALE-AM, o Geólogo Jorge Garces, Coordenador da CGRHMGE, o Tecnólogo Edmilson Aguiar, Presidente da Associação dos Tecnólogos e Acadêmicos de Petróleo, Gás e Mineração, o Vereador Miguel Leopoldo, Presidente da Comissão de Meio Ambiente na Câmara Municipal de Preside Figueiredo, o Vereador Gerre, residente na Vila de Pitinga, entre Jornalistas e Representantes da Secretaria de Geodiversidade, Gás e Mineração do Estado do Amazonas, estiveram em visita à Mineração Taboca, Vila do Pitinga a 280 km de Manaus, no Município de Presidente Figueiredo – AM.
A Mineradora atua no Estado há mais de 20 anos e já foi uma das líderes da produção de estanho no Brasil e tem um potencial gigantesco na produção deste e outros minérios. Em 2008, o grupo peruano MINSUR adquiriu para dar continuidade à produção de estanho, tântalo que é utilizado na siderurgia e indústria eletroeletrônico, na verdade existe uma gama de minérios presentes na Mina, porém por falta de Tecnologia, Energia ou AUTORIZAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL, não estão sendo processados ainda, segundo o Coordenador de Geologia Maurício Dutra, muitos minérios tem valor comercial altíssimo, é o caso das Terras Raras, utilizados na indústria eletroeletrônicos de ponta, é o caso dos TABLETS e que, segundo ele, a China deixou de exportar recentemente devido a grande necessidade em sua indústria.
 Segundo o Gerente de Sustentabilidade e Gestão da empresa, Waldemir Queiroz, desde que foi adquirida em 2008 pelo Grupo Minsur, já foram investidos mais de R$1,2 Bilhão em tecnologia, modernização e segundo ele, em 2012 a empresa entrará novamente em produção, chegando perto da sua capacidade. “Neste momento, a empresa está investindo em Sustentabilidade, construindo uma ‘grande piscina’ onde estará sendo depositado todo o material retirado da Rocha Sã e que depois de processado não será descartado no Meio Ambiente”. É a substituição do processo de Aluvião, que segundo ele é mais danoso ao Meio Ambiente pela produção na Rocha Primária.
O objetivo da visita foi conhecer as atividades da Mineradora e potencial de inclusão da mão de obra especializada dos Tecnólogos de Petróleo e Gás para a atividade de mineração, formação de uma possível parceria para aumentar a oportunidade de empregabilidade do Tecnólogo, o que foi aceito pelo Gerente de Recursos Humanos João Paulo, também foi colocada em pauta a possibilidade de visitação por grupos de estudantes na mineradora para aumentar a base de conhecimentos na disciplina de Geologia e houve o entendimento pelo gerente que o profissional Tecnólogo de Petróleo e Gás pode sim ser aproveitado para o trabalho na área de mineração.
Acredito que o Objetivo da visita tenha sido alcançado e o mais importante, levamos o nosso portifólio de profissionais a mais uma empresa de atividade de exploração mineral e esperamos que tenhamos sucesso nesta mais nova empreitada.

Algumas fotos da visita:

Figura 1. Mirante, ao fundo área de Terras Raras.

Figura 2. Comissão de Visitantes no Mirante

 
Figura 3. Processadora de Rocha

sexta-feira, 24 de junho de 2011

OPORTUNIDADE PARA VISITAÇÃO


Fiz, nesta segunda-feira, dia 20, uma visita ao campo citado acima, atendendo gentil convite da Petrotécnica, empresa gestora do ativo de produção.

A princípio deixe-me falar que é o “parque de diversões” dos estudantes de engenharia e tecnologia de petróleo e gas! Se você se interessar por reservatórios pode fazer as pesquisas de campo lá, eles tem mais 4 campos a desenvolver. Se o interesse é pela produção, esbalde-se! Tem todos os equipamentos para isto, desde BM e poço surgente até compressão do gas a alta pressão. Tem, mesmo, um operador a disposição dos estudantes. E, eles, ainda comercializam a produção com a Petrobras (óleo) e empresas privadas (gas). 

Os estudantes veem e fazem toda a cadeia produtiva desde a geologia primaria, passando pela exploração e chegando a produção, além de saberem como esta produção é comercializada. Mas, para ter isto tudo à disposição você precisa ser um sortudo estudante da Escola de Minas e Petróleo da UFBA.

Os 5 campos-escola estão situados numa região produtora, onde existem diversas empresas de petróleo, Petrobras, PetroReconcavo, ENGEPET, W. Washington, Panergy e outras, garantindo, assim, a possibilidade de estágios e empregos na região em que põem em pratica os ensinamentos. Ora! Que empresa não gostaria de ter um recém-formado que eles veem atuando, e já é experiente, em um campo da região em que opera.
A estação, única ate agora, como também os campos-escola, foram disponibilizados por um pool de órgãos governamentais, estatais e iniciativa privada, tal como, ANP, Petrobras, FAPEX, UFBA e empresas que cederam equipamentos, instrumentos e materiais diversos.

Na visita, eu externei meu pensamento de que se poderia treinar não somente os futuros engenheiros de petróleo, como também, os de engenharias mecânica, elétrica/instrumentação, civil e química.

E, como não poderia deixar de, fiz algumas recomendações e conselhos visando à melhoria operacional da estação.

O melhor de tudo exposto acima é que os campos e estações da Escola de Minas e Petróleo da UFBA estão abertos a estudantes de todo o Brasil! Se alguma instituição, ou grupo de alunos, quiser fazer visitas, me mande um email que faço o intermédio desta excelente oportunidade de treinamento junto a PETROTÉCNICA.
Na sede da Escola de Minas e Petróleo existe uma unidade de BM e uma coluna de produção para estudos de levantamento artificial que vão ser aplicados, fisicamente, nos campos.
Poço com Vaso Separador, Compressor e Tanque de Armazenamento ao fundo.
Campo de Produção de Quiambina, também, da Escola de Minas e Petróleo da UFBA

Abraços e até a próxima!
Luiz Henrique Souza
Consultor de ÓLEO&GÁS
luizhenrique_99@yahoo.com

QG do Petróleo Engenheiros de petróleo ganham R$ 15 mil

 veja o ranking dos maiores salários:

A carreira com maior crescimento salarial com relação a 2010 foi engenharia agrícola

Uma pesquisa com mais de 30 carreiras aponta que os maiores salários do Brasil são pagos para os profissionais em engenharia do petróleo e do gás.

Os gerentes na área chegam a ganhar R$ 15,3 mil por mês, enquanto os trabalhadores plenos ganham R$ 7.807.
 
Na outra ponta do ranking, os estagiários de engenharia de meio ambiente ganham apenas R$ 834, apesar de a profissão pagar bem para funcionários de cargo júnior: R$ 4.302.

Chamado de Pesquisa Salarial e de Benefícios, o levantamento foi realizado pela Catho Online e aponta também o crescimento salarial no último ano.

A carreira que mais cresceu em termos salariais foi engenharia agrícola - aumento de 38,2% com relação ao ano passado.

Já quem trabalha com fotografia, seja fazendo imagens ou como editor, teve crescimento de 25,4% no salário.

Apesar disso, o pagamento é muito baixo perto de outras carreiras. Assistentes ganham R$ 1.346; fotógrafos ganham R$ 1.702; e editores ganham R$ 2.590, em média.

Cargos que mais cresceram 
A melhoria no salário foi maior entre os cargos de engenharia - sete entre os dez com maior crescimento são da área, afirma o diretor de pesquisa salarial da Catho, Marco Soraggi, em nota.

- Esta alta ocorreu em grande parte devido ao crescimento da economia e ao aquecimento dos setores de infraestrutura, como construção civil, mineração e setores ligados à extração de petróleo e gás, que demandam profissionais voltados para a área de engenharia.

O fato de que o Brasil vai ser sede da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas em 2016 também reflete um crescimento maior na busca por engenheiros, afirma Soraggi.

Veja o ranking dos maiores salários
Sete das dez profissões que tiveram maior aumento são de engenharia
 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Gasolina e álcool caros favorecem GNV

Rio de Janeiro (Folhapress) - Gasolina e álcool mais caros abrem cada vez mais espaço para o GNV (Gás Natural Veicular). Dados do IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo) mostram que, após três anos em queda, o número de conversões vem aumentando desde o início do ano. 
Em janeiro, 2.191 veículos foram adaptados para poderem ter o GNV como combustível. Em abril, foram 3.856. Baseado em consultas com fabricantes de cilindros que armazenam o gás natural nos carros, a expectativa é que o número de conversões tenha passado de 4.000 em maio, diz o presidente da Associação Latinoamericana de GNV, Rosalino Fernandes. "A procura voltou a aumentar, e estimamos que a demanda permaneça alta no curto e médio prazos." 
A retomada do GNV está ligada ao bolso do consumidor. A procura pelo combustível aumentou à medida que álcool e gasolina foram ficando cada vez mais caros. O metro cúbico do GNV custa, em média, R$ 1,633, segundo levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo) feito em postos de 15 unidades da federação. O metro cúbico dá autonomia de 13 a 14 km. 
Com um litro de álcool, que custa R$ 1,981 médios, um carro roda de 7 a 8 km. Em abril, o álcool chegou a custar, em média, R$ 2,345 nos postos do país. Com um litro de gasolina, em média R$ 2,813, a autonomia é de 12 km. 
Deve-se levar em conta que, com o GNV, o desempenho do carro é inferior, com perda de potência do motor. 
Fonte:http://www.ilustrado.com.br/2011/ExibeNoticia.aspx?Not=Gasolina%20e%20%C3%A1lcool%20caros%20favorecem%20GNV%20&NotID=4539

Campanha incentiva o uso do Gás Natural Veicular (GNV)


ncentivar e ampliar o uso do Gás Natural para Veículos (GNV) em Alagoas é o objetivo de campanha coordenada pela Algás, em parceria com a Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), a Agência de Fomento de Alagoas (Afal), o Sindcombustíveis, e a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom). A viabilização do projeto, que será lançado no segundo semestre deste ano, foi tema de reunião realizada nessa quarta-feira (15), na Seplande.
A economia de 63% em relação ao combustível líquido e a redução na emissão de gases poluentes são algumas das vantagens da utilização do GNV que serão destacadas através da campanha. Como forma de atrair novos consumidores, com foco naqueles que utilizam o veículo como instrumento de trabalho, a Afal irá ofertar o financiamento para a aquisição de kits de GNV e a Algás irá prover o primeiro abastecimento gratuito de 300 m³ para os novos clientes.
Para o secretario do Planejamento e do Desenvolvimento, Luiz Otavio Gomes, a campanha demonstra a integração entre o Governo e o setor privado. “O Governo do Estado articula e apoia essa campanha, que traz benefícios para todos os envolvidos; tanto para o consumidor, que passará a ter uma economia mensal considerável, como para o desenvolvimento de Alagoas”, destacou o secretário Luiz Otavio Gomes.
Segundo o presidente da Algás, Geoberto Espírito Santo, o gás representa uma grande opção de energia alternativa e passa por uma excelente fase no âmbito mundial. “A exemplo disso, vai ocorrer um leilão com 582 térmicas a gás natural. Temos que aproveitar esse momento e impulsionar a venda do GNV, aumentando a frota de carros que utilizam o combustível em Alagoas”, acrescentou.
O financiamento para a aquisição dos kits a GNV, que custam cerca de R$ 3 mil, será ofertado pela Afal para clientes formais ou informais, desde que não tenham restrição de crédito. O pagamento poderá ser efetuado em um prazo de 18 ou 24 meses, com R$ 30 de desconto nas duas últimas parcelas, desde que haja a adimplência de 100%.
“A nossa proposta de financiamento já está fechada e foi discutida durante reunião com a Algás. A nossa linha de crédito será disponibilizada para os taxistas, que devem ser cooperados, sindicalizados ou pertencer a uma empresa, que vai atuar como avalista”, explicou o presidente da Afal, Antônio Carlos Quintiliano.
O financiamento será realizado em nome do taxista e cabe à cooperativa realizar o cadastramento dos interessados e encaminhar à Afal. Segundo o diretor da Agência, Fábio Leão, a cooperativa não terá responsabilidade pela inadimplência do crédito, mas deve notificar aqueles que descumprirem o determinado.
A Algás irá coordenar toda a campanha e gerenciar o fornecimento de 300m³ de combustível gratuitamente para o abastecimento do cliente que adquirir o kit ou comprar o carro já com GNV de fábrica. Caberá aos postos realizar a promoção e o incentivo ao uso do Gás Natural.
Segundo o diretor de marketing da Algás, Felipe Chaves, a campanha também visa esclarecer os mitos a respeito da conversão de veículos para o uso do Gás Natural. “Já começamos este projeto em alguns postos do interior, e observamos que à medida que eles passam a ter novos clientes, ocorre um processo de fidelização e, consequentemente, o aumento dos lucros do negócio”, detalhou.
O Governo do Estado irá arcar com os custos de criação das peças publicitárias e irá promover a divulgação da campanha, através da Secom. O secretário adjunto Mário Lima participou da reunião e garantiu que os esforços da Secretaria estarão voltados para a concretização do projeto.
Projeto piloto – Durante a reunião dessa terça, ainda foi levantada a possibilidade de se realizar um projeto para a adaptação da frota de veículos do Estado para o Gás Natural Veicular, e assim reduzir os custos do Governo. Inicialmente, seriam escolhidos os 10 carros de maior consumo de combustível, e posteriormente, seriam convertidos os carros de autoridades, como uma estratégia de marketing.
Assessoria Seplande/AL

É caros amigos, enquanto uns dizem que não há como o Estado do Amazonas fazer a distribuição do Gás, o que é juridicamente correto, outros Estados assumem o compromisso de efetivar e incentivar o consumo, é sabido que existem vantagens de se abastecer com gás natural e isto não representaria perdas de receitas pois seria impossível 100%  da população migrar para o Gás Natural. Sabemos das vantagens para o bolso do consumidor com relação ao Etanol e a gasolina e gostaríamos que o Governo pudesse incentivar o consumo para melhorar a qualidade do ar atmosférico, que já anda meio mal das pernas pelas Terras Tupiniquins. É esperar para ver quem vai ter coragem de assumir a criança.
Edmilson Aguiar de Souza - Tecnólogo de Petróleo e Gás

HRT inicia perfuração de segundo poço

Fonte: Redação
Data: 22/06/2011 11:31


A HRT informou que sua subsidiária HRT O&G deu início ontem (21), à perfuração do seu segundo poço exploratório na locação 1-HRT-2-AM. Este poço está sendo perfurado na estrutura do recurso contingente chamado Jatobá (JOB), situada na porção nordeste do Bloco SOL-T-169, na Bacia Sedimentar do Solimões, visando testar o prolongamento oeste do alto estrutural já testado no passado pelo poço 1-JOB-01-AM, que acusou a presença de gás na Formação Juruá.
 
 
Tomando por base os resultados de poços anteriores, a HRT espera que neste poço ocorram pelo menos dois intervalos com hidrocarbonetos: (1) os arenitos da Formação Juruá Inferior (Carbonífero) e; (2) os arenitos da Formação Uerê (Devoniano), sendo mais provável a ocorrência de gás nos reservatórios do Carbonífero e de óleo no Devoniano.
 

Este segundo poço está localizado no Município de Tefé, Estado do Amazonas e está sendo perfurado pela sonda QGVIII, da Queiroz Galvão, com previsão de atingir a profundidade final em torno de 3.500 metros.
 
 
A HRT possui 55% de participação em 21 blocos exploratórios na Bacia Sedimentar do Solimões, ocupando uma área de aproximadamente 48,5 mil km2 onde foram mapeados e certificados 52 prospectos e 11 descobertas classificadas como recursos contingentes.
 

Ainda no mês de junho, está previsto o inicio da perfuração do poço, 1-HRT-168/01-AM. Este poço será perfurado na estrutura mapeada e classificada como recurso contingente denominado Gavião (GAV), situado no município de Carauari.

Inscrições para o Programa Jovens Engenheiros da Mineração Usiminas terminam dia 30

Fonte: Redação
Data: 22/06/2011 13:46



A Mineração Usiminas recebe até o fim deste mês inscrições para o Programa Jovens Engenheiros, para o qual podem se candidatar engenheiros formados entre julho de 2008 e julho de 2011. O programa oferece 30 vagas nas áreas de engenharia de minas, mecânica, mecatrônica, geológica (ou geologia), metalúrgica, civil ou ambiental.


Os selecionados serão admitidos como empregados da empresa em setembro de 2011 e passarão por ações de desenvolvimento técnico e humano por 36 meses, evoluindo nas diversas carreiras da empresa. O salário inicial é de R$ 4.633, evoluindo conforme o desempenho do profissional. Além disso, os jovens engenheiros também terão participação nos lucros e resultados (PLR), previdência privada, assistência médica e odontológica, seguro de vida e transporte fretado pela empresa para as cidades de Belo Horizonte e Itaúna.


O processo seletivo é composto por quatro etapas: testes online, dinâmicas de grupo, painéis e entrevistas e teste psicológico. Para participar, é necessário que o candidato se inscreva até o dia 30 de junho pela página www.mineracaousiminas.com/programajovensengenheiros.
  
Fonte: Revista Tn Petróleo

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Grande Mudança de Efetivos – Um duro olhar na realidade.



Sumário
A “A Grande Mudança do Efetivo” segue uma logica similar a do “Peak Oil”. Enquanto as pessoas se aposentam e os jovens estão, ainda, ganhando experiência e know-how, um espaço entre capacidades e habilidades tende a se abrir. Em algum ponto, tal espaço, torna-se tão serio que uma simples diminuição na carga de habilidades adquiridas lidera significantes restrições no crescimento. A realidade é, realmente, menos alarmante, dado a continua reciclagem de conhecimentos e tecnologia para fazer face aos emergentes desafios na indústria do petróleo.

Analise
Considere este cenário: Uma significante proporção dos engenheiros e técnicos empregados pelas principais companhias de petróleo (Exxon, Chevron, Shell, Total) estão se aproximando dos cinquentas anos. Pelo lado dos recrutadores, estes empresas tendem a crescer seus próprios preparativos para recrutamento de pessoas jovens (de faculdades e escolas técnicas e bons, idôneos e recomendados cursos livres), treina-los e mantê-los na empresa por, praticamente, toda a vida profissional e produtiva. Com mais pessoas se aposentando aos 55 anos, a fuga de talentos esta começando a ultrapassar a injeção de jovens talentos que podem ser considerados “prontos para o mercado”. A consequência parece ser clara – A falta de profissionais impedem as empresas de crescer e dimensionar novas oportunidades.

Os problemas de crescimento e capacitação estão, provavelmente, surgindo de outros lugares e não destas perdas naturais por aposentadoria. As “Grandes” parecem empregar falhas de estratégias semelhantes aos que bancos de investimento são acusados, quando ganhos diminuem por causa de baixos preços do óleo e do gas, eles reduzem suas forças de trabalho para aumentar o lucro. Infelizmente, os talentos que as companhias querem manter são provavelmente os primeiros a sair, visto que eles são mais “empregáveis” e valorosos para um competidor fora do plantel das “Grandes”.

No meio destas mudanças, a rotação de pessoal que ocorre, inclina-se para afetar o existente relacionamento empregador-empregados. Ironicamente, para alguns destes técnicos experientes a opção foi fazer seu caminho de volta como consultores independentes que são contratados pelas mesmas empresas que trabalhavam. Nesta nova modalidade de contratação os antigos empregados, agora consultores, recebem maiores valores que aqueles antigos de quando eram empregados, a flexibilidade de ter mão-de-obra contratada tem sua atração para as empresas, apesar do custo maior.

Como consequência “perda de talentos” estas estão sendo repostas pelas contratações de “consultores”. Com alguma sorte, alguns jovens terão como mentores os consultores e manterão o equilíbrio da demanda.

Entretanto, isto é uma espécie de paliativo. O que se faz necessário é uma forma de atração de talentos mais planejada. As “Grandes” sofrem de uma, relativamente, rígida hierarquia similar a militar. Talentos externos necessitam serem motivados para alcançar promoções e não tem que ser visto como mão-de-obra inexperiente porque, eles, podem ter obtido alguma experiência fora da companhia. Para encaixar-se, novos contratados tem que revalidar suas qualificações e isto é um não-atrativo a eles.

Esta “troca de cadeiras” apresentada acima me faz pensar o seguinte:
- Empregados mais experientes saem dos quadros efetivos das companhias e tornam-se consultores independentes sendo contratados por estas mesmas empresas e outras.

- Os jovens são contratados pelas empresas e trabalham junto a estes, agora consultores, ex-empregados e, assim, vão adquirindo experiência.

- Ao passo que estes consultores vão se retirando definitivamente devido a fatores como idade avançada e outros, por exemplo. Estes jovens, agora não mais tão jovens assim e já com muito mais experiência, vão assumindo postos como consultores independentes.

E, desta forma, o mercado se movimenta. Atentar para a forma de movimentação é o grande segredo.

Abraços e até a próxima.

Luiz Henrique
Consultor Oil&Gas
luizhenrique_99@yahoo.com
http://www.luizhenriqueoilegas.blogspot.com/

Fonte: Tecnopeg

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Georadar inicia prospecção de petróleo e gás no Amazonas

Fonte: Redação Revista Tn Petróleo 
Data: 08/06/2011 14:43


A Georadar Levantamentos Geofísicos venceu licitação e foi contratada pelo consórcio Petrobras e Petrogal (Portugal) para realizar trabalhos de investigação sísmica nos municípios de Itacoatiara, Silves, Urucará, São Sebastião do Uatumã, Nhamundá e Itapiranga, no Amazonas. As operações terão início no final de junho e vão durar 17 meses. 

 

A prospecção sísmica consiste em um método indireto e não invasivo de pesquisar a potencial existência de bens minerais, petróleo ou gás em determinadas localidades. “Faremos o imageamento do subsolo, que vai identificar as estruturas no interior da bacia sedimentar potencialmente portadoras de petróleo ou gás. Se forem encontradas estruturas favoráveis, serão feitas perfurações de poços”, afirma o diretor de operação sísmica da Georadar, José Fagundes Neto.

 

No total, 1500 funcionários, sendo pelo menos 70% provenientes da região amazônica, trabalharão nas operações. A empresa já presta serviço para a Petrobras no próprio estado do Amazonas e para outras empresas e agência, tais como OGX e ANP.

terça-feira, 7 de junho de 2011

HRT amplia atuação na Bacia do Solimões e fecha parceria com a FAS

Por Maria Fernanda Romero
Fonte: Redação
Data: 06/06/2011 14:14


A petroleira brasileira HRT informou hoje, em Manaus, o projeto Barril Verde em parceria com a Fundação Amazonas Sustentável (FAS). A cada barril produzido pela empresa na Bacia do Solimões (AM), a HRT doará R$ 1 para a conservação da floresta e a melhoria da qualidade de vida de seus moradores. Até 2015, a HRT estará produzindo 50 mil barris por dia na região e ainda pretende instalar um parque tecnológico em Manaus em 2013.


A parceria entre a HRT e a FAS está dividida em dois componentes. Primeiro, a HRT investirá R$ 4 milhões na RDS Uacari (município de Carauari), em dois aportes de 50% (2011 e 2012). Estes recursos serão investidos no Programa Bolsa Floresta e nos seus Programas de Apoio, voltados especialmente para a produção sustentável, educação e saúde das populações extrativistas da RDS do Uacari.Como parte do segundo componente dessa parceria, a HRT integralizará uma cota de R$ 20 milhões, em parcelas, até 2013. Os recursos desta contribuição da HRT serão investidos no Fundo Permanente da FAS. A importância  possibilitará o crescimento do Programa Bolsa Floresta para próximo de 8 mil famílias.
 
 
"Todas as companhias de petróleo daqui para frente vão ter que se unir e mostrar que se tiram o petróleo de uma região tem que repôr com uma política de desenvolvimento sustentável", disse o presidente da HRT, Marcio Mello.


Serão perfurados pela empresa 9 poços na Bacia do Solimões até o final do ano. As sondas de perfuração estão sendo transportadas por helicópteros para os locais e depois o óleo será transportado por vias fluvias (em balsas) e pipelines. Até o momento, a HRT está utilizando 4 sondas e já adquiriu 3 equipamentos de Teste de Longa Duração (TLD). "Uma sonda já está perfurando e as outras três estão sendo transportadas. As quatro operarão juntas em mais ou menos 15 dias. Perfuraremos com 3 a 4 sondas cada poços. A expectativa é fazer TLD na maioria dos poços descobertos, já compramos 3 plantas de TLD da Halliburton e iremos comprar mais uma", explica o gerente do projeto Solimões da HRT, Eduardo Freitas.
 
"Começamos a produzir óleo em agosto deste ano e em 2012 começamos o desenvolvimentos dos poços", ressalta.
 
 
Sobre o gás da região, ele explica que a HRT  fez uma parceria com uma empresa de consultoria para saber como monetizar o gás na região amazônica e ainda está avaliando a melhor utilização do gás amazônico.


"Um poço no pré-sal é muito mais caro do que um poço em terra, não dá para comparar os custos com as operações na Amazônia, mas em comparação com outras perfurações nossas em terra, operar na Amazônia é muito mais caro", acrescenta Freitas.


Freitas conta que o grande desafio de trabalhar na região amazônica é a logística, pois a Amazônia tem grande sazonalidade dos rios e períodos muito fortes de chuva que dificultam as operações. "O trabalho logístico na região é cirúrgico. Operar na Amazônia é como se estiver operando num offshore verde. A mesma dificuldade que temos em offshore, temos na Amazônia. Temos que operar tudo remotamente e com condições especiais, com controle por satélie e sistema de isolamento", afirma.


O presidente da HRT informou que a empresa pretende instalar um parque tecnológico em Manaus em 2013. "Vamos fazer o vale da tecnologia sustentável como o Vale do Silício. Vamos trazer para a região amazônica mais desenvolvimento sustentável e mais tecnologia. Quero a Petrobras junto neste projeto", pontua. Marcio informou ainda que até 2014 a HRT investirá cerca de US$3 bilhões na Amazônia.
 
Com relação ao bloco SOL-T-170, na Bacia do Solimões, Mello informou que já recebeu a linha flexível encomendada para escoar a produção do seu primeiro TLD, que será iniciado em agosto deste ano ainda.
 
Com apenas um ano de atuação no Amazonas, a HRT já promoveu 3.000 empregos diretos e indiretos. Segundo Mello, o sonho da empresa é produzir 1 milhão de barris por dia na Amazônia até 2020.

domingo, 5 de junho de 2011