quarta-feira, 29 de junho de 2011

Relatório do Acidente com Plataforma da BP em 2010


O relatório da Transocean conclui que o acidente em Macondo foi resultado do de uma sucessão decisões inter-relacionadas de projeto poço, construção e abandono temporário que comprometeram a integridade do poço e combinaram o risco de suas falhas.

“As decisões, muitas feitas pelo operador, BP, nas duas semanas que levaram ao acidente, foram direcionadas pelo saber da BP que a janela geológica para a segurança da perfuração estava tornando-se, progressivamente, reduzida. Especificamente, a BP estava preocupada que a pressão na coluna – se empregar a lama de perfuração pesada para manter o controle do poço ou bombear cimento para selar o poço – excederia o gradiente de fraturamento e resultaria em perdas na formação.”

Descobertas Chaves na Investigação da Transocean

Sumarizando as descobertas da equipe de investigação baseado em suas abrangentes revisões de informações disponíveis a respeito do acidente de Macondo. Como operador do poço, a BP dirigiu todos os aspectos de seu desenvolvimento. Escolheu a locação e projetou o programa de perfuração que incluía todos os procedimentos operacionais, fixou a profundidade do poço e criou os parâmetros para a segurança do abandono antes da partida da sonda de perfuração.

Enquanto a profundidade de perfuração aumentava, a janela para perfuração segura entre a gradiente de fraturamento e a gradiente da pressão de poro tornava-se menor. Manter a densidade equivalente apropriada (ECD, em inglês) tornava-se difícil e a BP experimentava muitos kicks e perdas de fluido da formação. O conhecimento da BP, de redução de janela de segurança das operações guiaram as decisões nos passos finais das operações.

As mudanças feitas pela BP, no plano original da fase final do poço, incluíam:

• Redução da profundidade alvo do poço.
• Mudanças consideráveis na coluna do poço.
• Uso de uma razão mais baixa de circulação do que os parâmetros especificados para trocar o colar de flutuação.
• Reduzir a densidade da cimentação com espuma de nitrogênio.
• Usar uma quantidade menor de cimento do que aquelas especificadas em procedimentos da própria BP.
• Decidir não desempenhar completos bottoms-up (do topo ao fundo) de circulação antes da cimentação.

Ainda que direcionado a proteção da formação e permitir as operações para continuar em direção a completação do poço, estas decisões preparam o terreno o acidente de controle do poço.

Funcionando a Coluna de Produção

BP escolheu um projeto de linha de produção (long string) que requeria o desenvolvimento de um mínimo e tecnicamente complexo programa de cimentação para evitar avarias na formação durante a cimentação, deixando pouca margem para erro dentro da normal precisão de campo. BP e Halliburton, então, aumentaram o risco quando falharam em testar, adequadamente, o programa de cimentação.

A investigação confirmou que o projeto de coluna de perfuração (long string) do operador era adequado condições de carga que foram experimentadas anteriormente e durante o acidente. O uso deste projeto, entretanto, direcionou a outros planos de partida que, ultimamente, aumentaram o risco e contribuíram para o acidente. Primariamente, cimentar a coluna requeria programa de pequeno volume de cimento espumante, mas, complexo para prevenir sobre pressão na formação. O plano permitia pouco espaço para margem de erro normal de campo. Requeria cálculos exatos de volume de anular e precisa execução a fim de uma barreira efetiva aos reservatórios.

O operador tinha alternativas para abandono. BP poderia ter instalado um dos dois, um liner e tie-back ou atrasado a instalação da coluna até que a futura operação de completação começasse. Qualquer uma das escolhas teria colocado barreiras adicionais e/ou diferentes no poço antes do teste de pressão negativa e deslocamento. Um adiamento na instalação ate a completação futura, teria permitido tempo adicional para detalhamento do planejamento e verificação do projeto.

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