O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, e o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, assinaram nesta quarta-feira (3) de agosto, um acordo que prevê a instalação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Com gestão privada, a nova empresa fará parcerias e credenciará instituições de pesquisa e tecnologia. Esses centros ajudarão as empresas a desenvolver projetos inovadores.
Os recursos da Embrapii serão formados por aportes do governo, dos centros de pesquisa e das empresas. “Vamos expandir o sistema de inovação e atender principalmente as médias e pequenas empresas”, disse Mercadante, ao anunciar a criação da Embrapii, na abertura no 4º Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria, realizado pela CNI no Centro de Convenções do Sheraton WTC, em São Paulo.
Conforme Mercadante, a nova empresa funcionará nos moldes do Instituto Fraunhofer, da Alemanha, que mantém parcerias com mais de 60 instituições de pesquisa tecnológica, formando uma das maiores redes de inovação do mundo.
O memorando de entendimento entre o MCT e a CNI estabelece a formação de um grupo de trabalho que definirá o projeto piloto da Embrapii. A princípio, adiantou o ministro, a nova empresa firmará parceria com três instituições de tecnologia: o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial da Bahia (Senai-Cimatec), o Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT) e o Instituto Nacional de Tecnologia (INT). A proposta é ampliar essa rede para 30 instituições.
Diálogo
De acordo com o presidente da CNI, a criação da Embrapii é resultado do diálogo entre a indústria e o governo, fortalecido com a implementação da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), movimento coordenado pela CNI que pretende colocar a inovação no centro da estratégia das empresas brasileiras.
Na abertura do Congresso, Robson Andrade lembrou que a indústria é o setor da economia brasileira que mais precisa de inovação para continuar crescendo e enfrentar a crescente concorrência nos mercados interno e externo. “Não há outro caminho para a indústria senão inovar”, disse o presidente da CNI.
Destacou, no entanto, que apesar dos avanços, os empresários enfrentam vários obstáculos para inovar e ganhar competitividade. E enumerou as dificuldades: “Infraestrutura precária, impostos demasiados e cumulativos, créditos tributários não recebidos, uma burocracia exasperante, taxas de juros altíssimas e, agora, o câmbio demasiadamente valorizado.”
Para Andrade, a superação desses gargalos e os avanços na inovação dependem da estreita colaboração entre governo e o setor privado. Ele sugeriu ao governo medidas para reduzir os riscos da inovação, ajustes nos instrumentos de estímulo à pesquisa e desenvolvimento tecnológico, a maior articulação das universidades com as empresas e o aumento da qualidade da educação.
Os recursos da Embrapii serão formados por aportes do governo, dos centros de pesquisa e das empresas. “Vamos expandir o sistema de inovação e atender principalmente as médias e pequenas empresas”, disse Mercadante, ao anunciar a criação da Embrapii, na abertura no 4º Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria, realizado pela CNI no Centro de Convenções do Sheraton WTC, em São Paulo.
Conforme Mercadante, a nova empresa funcionará nos moldes do Instituto Fraunhofer, da Alemanha, que mantém parcerias com mais de 60 instituições de pesquisa tecnológica, formando uma das maiores redes de inovação do mundo.
O memorando de entendimento entre o MCT e a CNI estabelece a formação de um grupo de trabalho que definirá o projeto piloto da Embrapii. A princípio, adiantou o ministro, a nova empresa firmará parceria com três instituições de tecnologia: o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial da Bahia (Senai-Cimatec), o Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT) e o Instituto Nacional de Tecnologia (INT). A proposta é ampliar essa rede para 30 instituições.
Diálogo
De acordo com o presidente da CNI, a criação da Embrapii é resultado do diálogo entre a indústria e o governo, fortalecido com a implementação da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), movimento coordenado pela CNI que pretende colocar a inovação no centro da estratégia das empresas brasileiras.
Na abertura do Congresso, Robson Andrade lembrou que a indústria é o setor da economia brasileira que mais precisa de inovação para continuar crescendo e enfrentar a crescente concorrência nos mercados interno e externo. “Não há outro caminho para a indústria senão inovar”, disse o presidente da CNI.
Destacou, no entanto, que apesar dos avanços, os empresários enfrentam vários obstáculos para inovar e ganhar competitividade. E enumerou as dificuldades: “Infraestrutura precária, impostos demasiados e cumulativos, créditos tributários não recebidos, uma burocracia exasperante, taxas de juros altíssimas e, agora, o câmbio demasiadamente valorizado.”
Para Andrade, a superação desses gargalos e os avanços na inovação dependem da estreita colaboração entre governo e o setor privado. Ele sugeriu ao governo medidas para reduzir os riscos da inovação, ajustes nos instrumentos de estímulo à pesquisa e desenvolvimento tecnológico, a maior articulação das universidades com as empresas e o aumento da qualidade da educação.
Fonte: Revista Tn Petróleo
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