A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) está em busca de novas parcerias com empresas para ampliar a oferta de vagas de estágios para os alunos do curso de Engenharia Química. Reconhecido com um dos melhores do país, o curso segue a metodologia da Educação Cooperativa, na qual as atividades acadêmicas são alternadas com estágios. As empresas parceiras têm a vantagem de poder contratar estagiários em tempo integral, com disponibilidade para atuar em qualquer parte do Brasil ou do exterior, e com competências claramente definidas.
Diferentemente do sistema tradicional, no qual o aluno precisa conciliar os estudos com o estágio, no curso cooperativo ele pode se dedicar integralmente às atividades da empresa. “Na prática, o aluno frequenta os dois primeiros anos da graduação em regime semestral e, a partir do terceiro, ingressa no regime quadrimestral, quando alterna atividades acadêmicas com estágios. No total, são 16 meses de estágios em tempo integral, divididos em quatro módulos”, explica o engenheiro Caio Gonçalves Reginato, coordenador de Estágios do curso de Engenharia Química.
Vantagens
Desde o primeiro módulo de estágio os estudantes já têm competências claramente definidas, o que facilita o processo de seleção. “Fornecemos às empresas uma lista das tarefas e das funções que os alunos, de cada módulo, estão aptos a desempenhar”, diz Reginato.
Além de a empresa dispor em tempo integral de um aluno de graduação em escola de primeira linha, outra grande vantagem é a mobilidade. “Como ele não tem atividades acadêmicas durante o módulo de estágio, a empresa pode contar com o estagiário nos diversos polos petroquímicos e industriais do Brasil e no exterior. Ele pode acompanhar projetos de engenharia ou consultoria, por exemplo, em locais mais distantes, de acordo com as necessidades de quem o contrata”, acrescenta.
Atualmente, a Poli mantém parceria com cerca de 30 empresas, tais como Ambev, Air Liquide, Ajinomoto, Carbocloro, DuPont, Petrobras, Procter&Gamble e Rhodia, dentre outras. Antes do início de cada quadrimestre, que ocorre nos meses de janeiro, maio e setembro, as ofertas de estágio são divulgadas entre os alunos e as empresas recrutam os interessados seguindo seus próprios critérios de seleção. Anualmente, são necessárias 240 vagas de estágio para suprir a demanda do curso.
O curso cooperativo de Engenharia Química já formou cerca de 450 alunos nos últimos oito anos, sendo que a maioria foi contratada pelas empresas onde eles estagiaram. “Por esse sistema, as empresas testam os estagiários no ambiente real do trabalho, uma vez que os estagiários podem assumir compromissos e envolver-se em projetos com responsabilidades. Esse é um dos motivos do alto índice de contratação”, finaliza Reginato.
Fonte: Revista Tn Petróleo
Senhores, porque lá as escolas e universidades vão em busca de oportunidades para seus alunos e por aqui ainda há o velho discurso que a responsabilidade é de formar o profissional e não a colocação deste no mercado de trabalho, tem alguma coisa errada aí, precisamos nos unirmos para juntos, sermos mais fortes e fazer maiores exigencias, além de cursos de qualidade com laboratórios para treinamento, um programa de estágio não seria uma má idéia.
Edmilson Aguiar de Souza - Tecnólogo em Petróleo e Gás.
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