A redução da mistura de etanol anidro à gasolina de 25% para 20%, anunciada no último dia 29, em Brasília, pelo Ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, não altera a oferta de etanol no mercado doméstico na atual safra, na opinião da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). Isso porque, segundo a entidade, o setor vinha programando importações de etanol para garantir o abastecimento doméstico e a situação já estava equacionada.
“A decisão do governo apenas antecipou a redução da mistura, que já era esperada para 1º de novembro. No momento, temos importações de mais de 500 milhões de litros de anidro compromissadas, com desembarque previsto entre setembro e abril de 2012. Com a redução antecipada da mistura, é possível que parte dessa importação seja desnecessária,” explicou o presidente da Unica, Marcos Jank.
Dados da Unica mostram que a redução da mistura reduzirá a demanda mensal por etanol anidro no mercado doméstico em cerca de 150 milhões de litros, o que na prática deve aumentar a disponibilidade de etanol hidratado em igual volume. Para a entidade, meses foram investidos na discussão sobre a mistura, algo que não altera de maneira significativa a oferta de etanol, enquanto temas mais importantes, ligados ao crescimento da oferta e o futuro do setor, só começam a receber a devida atenção agora.
“É preciso definir claramente a participação do etanol hidratado na matriz de combustíveis do país. Paralelamente, medidas que valorizem a energia a partir da biomassa também são essenciais. Com isso, começaremos a ver condições para uma retomada de crescimento, nos moldes do que ocorreu entre 2004 e 2008, quando cerca de 120 novas usinas foram implantadas no país. O setor já mostrou que é capaz de desempenhar esse papel,” afirmou Jank.
Para a Unica, o curto prazo também exige medidas adicionais, que vêm sendo discutidas entre o setor e o governo nas últimas semanas. São decisões, por exemplo, envolvendo o financiamento da lavoura de cana e de estoques, que ajudariam na recuperação da produtividade agrícola e no início de novos plantios.
“Com isso, pelo menos parte da capacidade ociosa das usinas já em atividade, hoje superior a 150 milhões de toneladas, passaria gradativamente a ser utilizada. Seria um avanço, porém muito aquém da necessidade de ampliação da oferta de etanol, considerando-se a velocidade com que vem crescendo a demanda,” afirma Jank. Ele frisa que o atendimento pleno da demanda é possível apenas com a retomada dos investimentos em novas usinas no país.
“A decisão do governo apenas antecipou a redução da mistura, que já era esperada para 1º de novembro. No momento, temos importações de mais de 500 milhões de litros de anidro compromissadas, com desembarque previsto entre setembro e abril de 2012. Com a redução antecipada da mistura, é possível que parte dessa importação seja desnecessária,” explicou o presidente da Unica, Marcos Jank.
Dados da Unica mostram que a redução da mistura reduzirá a demanda mensal por etanol anidro no mercado doméstico em cerca de 150 milhões de litros, o que na prática deve aumentar a disponibilidade de etanol hidratado em igual volume. Para a entidade, meses foram investidos na discussão sobre a mistura, algo que não altera de maneira significativa a oferta de etanol, enquanto temas mais importantes, ligados ao crescimento da oferta e o futuro do setor, só começam a receber a devida atenção agora.
“É preciso definir claramente a participação do etanol hidratado na matriz de combustíveis do país. Paralelamente, medidas que valorizem a energia a partir da biomassa também são essenciais. Com isso, começaremos a ver condições para uma retomada de crescimento, nos moldes do que ocorreu entre 2004 e 2008, quando cerca de 120 novas usinas foram implantadas no país. O setor já mostrou que é capaz de desempenhar esse papel,” afirmou Jank.
Para a Unica, o curto prazo também exige medidas adicionais, que vêm sendo discutidas entre o setor e o governo nas últimas semanas. São decisões, por exemplo, envolvendo o financiamento da lavoura de cana e de estoques, que ajudariam na recuperação da produtividade agrícola e no início de novos plantios.
“Com isso, pelo menos parte da capacidade ociosa das usinas já em atividade, hoje superior a 150 milhões de toneladas, passaria gradativamente a ser utilizada. Seria um avanço, porém muito aquém da necessidade de ampliação da oferta de etanol, considerando-se a velocidade com que vem crescendo a demanda,” afirma Jank. Ele frisa que o atendimento pleno da demanda é possível apenas com a retomada dos investimentos em novas usinas no país.
Fonte: Revista Tn Petróleo
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