Estudo da Universidade de São Paulo (USP), encomendado pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) aponta para a economia de 25% no uso dos aquecedores a gás frente ao chuveiro elétrico. A declaração foi dada a pouco por Aurélio Antonio Ferreira, diretor de desenvolvimento do Sindigás, durante o 2º ENAGÁS, que terminou hoje em Brasília.
Segundo Ferreira o objetivo do Sindigás foi o desejo de compartilhar a visão de que o GLP pode contribuir mais na matriz energética. "Hoje no Brasil o GLP tem uma atuação muito restrita e no mundo inteiro ele é usado de uma forma bem mais ampla. Aqui temos um viés muito grande para utilização de energia elétrica, por isso quisemos demostrar o quanto o GLP pode ser mutio mais eficiente do que a energia elétrica, em termos de consumo de energia e em termos ambientais também ao país", explica.
De acordo com o executivo o estudo foi encomendado há cerca de 2 anos atrás e é um comparativo da infraestrutura e do uso do energético (eletricidade & gás LP) para aquecimento de água em uma edificação residencial.
"Atuamos junto ao Ministério de Minas e Energia (MME) para considerar a participação dos gases dentro da norma de eficiência enegética que iria ser publicada para edificações - a norma foi publicada em outubro de 2010. Conseguimos fazendo esta revisão, provando ao governo que o GLP é muito eficiente e benéfico ao país até para o balanceamento da eficiência energética", indica Ferreira.
De acordo com o diretor do Sindigás, hoje para uma edificação receber a certificação A em eficiência energética tem que ter um aquecimento de água à Gás LP não somente no fogão. "Com isso imagimos que as novas construções comecem a usar mais intensamente o Gás LP, pois antes ele estava sendo subutilizado apenas para o fogão", conclui.
Conclusões do estudo:
- Custo da infraestrutura de Gás LP é menor em todo os casos reais (a partir de 4,4 KW de potencia).
- Custo da infraestrutura de Gás LP é fixa para potências elevadas permitindo a expansão para novos usos sem necessidade de ampliação de investimentos.
- Apartamentos de alto padrão (mais banheiros, ar condicionado, churrasqueira, etc) tendem a aumentar a diferença de custo entre a infra elétrica e a gás.
Fonte: Revista Tn Petóleo
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