quarta-feira, 9 de março de 2011

COLUNA ENG. LUIZ HENRIQUE SOUZA



Um novo relatório mostra que salários na indústria de óleo&gás estão aumentando. De acordo com o Guia de Salários da Óleo&Gás (2011 Oil & Gas Global Salary Guide), Apenas metade dos entrevistados (e eu estou incluído) receberam um aumento de pagamento no último ano e 75% dos empregados esperam que os salários aumentem nos próximos 12 meses.

Produzido por recrutadores experientes da Hays Oil & Gas em parceria com especialistas do site de empregos Oil and Gas Job Search, o relatório é baseado nas respostas de, quase, 11.000 profissionais no mundo todo de 20 disciplinas diferentes.

Esta é uma boa noticia para uma indústria que foi afetada pela recessão global. A cicatriz, ainda, esta muito clara e salários em muitos países, ainda, estão longe de aumentar.

O salario médio permanece em US$ 75.000/ano. Apesar da figura é a mesma do último ano os salários não estão “engessados”.

Os números foram coletados durante setembro e outubro do último ano e refletem onde, por país, estavam no circulo de recuperação da indústria. A média citada acima aumentou significantemente na Noruega, Brasil e Qatar quando comparados com o que foi relatado no guia em 2010. Enquanto eles caíram no Reino Unido, Omã e Índia.

As médias das diárias, também, aumentaram para pouco mais de US$ 100,00/dia.

Este é um bom indicador do estado do mercado de trabalho, devido a este ser mais reativo a mudanças de curto tempo na demanda por especialistas. Por ter um aumento deste nível, mostra que a indústria de Óleo&Gás está numa forte curva de recuperação desde os tempos duros de 2008.

Já para os benefícios que a indústria oferece, no relatório temos: 37% dos entrevistados disseram ter recebido bônus de alguma espécie, 16% receberam para alimentação, 12% para treinamento e 18% que tiveram horas-extras pagas.

Bônus dominam a lista de benefícios de todos os tipos de empresas seguidos por planos de saúde. Diz o relatório que aqueles que trabalham no Oriente Médio receberam a maioria dos benefícios, enquanto, aqueles na Austrália receberam menos. O Oriente Médio é o maior importador de especialistas, 90%, e a América Latina tem o maior aumento de mão-de-obra local.

O relatório, também, declara que os participantes estavam confiantes sobre o futuro próximo da indústria de Óleo&Gás com, somente, 10% dizendo que eles esperam um declínio de contratações no próximo ano.

Com um aumento no número de ofertas de trabalho, e de aplicações para estas, no site Oilandgasjobsearch.com, nos últimos 12 meses, demostram o nível de confiança. Todos estão otimistas.

Entretanto, o relatório enfatiza que a indústria deve focar em contratações de recém-graduados e indivíduos talentosos para garantir que o crescimento nas próximas décadas não seja atrasado pela diminuição de especialistas experimentados. Houve uma queda de recém-chegados a indústria, reduzindo aqueles com menos de 4 anos para 20% da força de trabalho.

Visite http://www.hays.com.au/oilgas/salaries/ para receber uma cópia grátis do relatório.

Luiz Henrique "Bull" Souza

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