domingo, 6 de março de 2011

EDUCAÇÃO

Ensino técnico

Ao menos 160.000 alunos fazem curso tecnológico ruim

Em seis anos, as matrículas em cursos tecnológicos cresceram 324%, mas a qualidade desses cursos só começou a ser avaliada nos últimos três anos

Entre 2003 e 2009, as matrículas em cursos tecnológicos no Brasil cresceram 324%. A qualidade desses cursos, no entanto, só começou a ser avaliada nos últimos três anos. E o retrato levantado não é bom: cerca de 160.000 estudantes estão hoje em um curso superior de qualidade ruim. Mais que isso: até agora, apenas 38% deles passaram por algum tipo de avaliação do Ministério da Educação (MEC).

O avanço dos cursos tecnológicos no Brasil foi vertiginoso. Em 2000 havia apenas 364 cursos registrados. Em 2009, o Censo da Educação Superior registrava 4.449 cursos, um crescimento de 1.122%. De todos esses cursos, no entanto, apenas 1.723 já passaram por uma avaliação do MEC. Só 1.216 receberam conceitos. Os demais não tiveram graduandos suficientes para fazer o Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade).

Nos poucos cursos que já foram avaliados, a situação não é boa. Na média dos três anos de Enade, 33% tiveram conceitos de curso inferiores a 1,95 ponto e terão de passar por um processo de supervisão. Em 2008 e 2007, o resultado da avaliação foi ainda pior: mais de 40% dos cursos tiveram os piores conceitos. Em 2009, esse porcentual caiu para 27%. Mas 2009 também foi o ano em que mais cursos ficaram sem avaliação completa, porque eles não ainda possuíam turmas de formandos.

Nos mesmos três anos de avaliação, outros 40% ficaram com conceitos entre 1,95 e 2,95 pontos - o que significa que têm nota 3 para o MEC e são considerados "regulares", mas não que sejam realmente cursos de qualidade. Vinte e nove cursos ficaram com notas abaixo de 1.
(Com Agência Estado)

Caros Amigos, por mas que uma Instituição ofereça um curso Excelente, se não houver interesse da parte do estudante, este não terá bom rendimento, o inverso também é verdadeiro e, no momentos que estamos, cabe ao próprio estudante incrementar sua formação,se diferenciar é aumentar as chances de empregabilidade, o mercado de trabalho exige isso!
Edmilson Aguiar

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